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Pai: O que você está achando destes diálogos?
Filho: Eu estou gostando destes textos de "fique são (ficção)". Um material escrito nos dá tempo de organizarmos as idéias e pensar melhor no que vamos comunicar.
Pai: Eu também fico imensamente feliz com sua pré-disposição ao diálogo, mesmo que escrito e pautado por intervalos de ponderação. Proponho que periodicamente seja escrito um diálogo como este. Aí surgirão questões, conversamos pessoalmente e escrevemos um novo diálogo. Desta forma perfeccionaremos nossa comunicação e o triângulo ARC da nossa relação se fortificará.
Filho: Triângulo ARC! Você deve estar falando do conceito de Afinidade, Realidade e Comunicação. Os três fatores presentes em todas as relações humanas genuínas.
Pai: Exatamente. Todas as relações entre as pessoas são baseadas no amor ou Afinidade, no conhecimento mútuo ou Realidade, e no diálogo ou Comunicação. O originador da dianética e da cientologia concebeu estes três pilares nas relações humanas. Chamou este conceito de triângulo ARC. Com A de Afinidade, R de Realidade e C de Comunicação.
Primeiro precisamos de um mínimo de Afinidade para que estejamos juntos e nos associemos. Com este contato mínimo podemos iniciar uma Comunicação. Nos comunicando e dialogando cada vez mais iremos nos conhecer e nos compreender mutuamente. Assim aos poucos iremos compartilhar a Realidade de nossas pessoas um com o outro. Sabendo disso, eu fico muito feliz quando nos encontramos, dialogamos e nos conhecemos melhor.
Filho: Eu também fico feliz quando estamos bem. Só depende de nós. Lembro de uma passagem do livro que ganhei de presente no meu aniversário. Esta passagem fala sobre como amamos mais as pessoas quando às conhecemos de verdade:
"Livro de Urantia", parágrafo 100.4_5: ... Se apenas pudésseis penetrar os motivos dos vossos semelhantes, quão melhor os entenderíeis! Se vós pudésseis apenas conhecer os vossos semelhantes, iríeis finalmente encher-vos de amor por eles.
Pai: Observe, que nos conhecendo iremos nos amar, nos amando iremos dialogar, e ao dialogar nos conheceremos ainda melhor. Visualizo em nosso futuro uma espiral crescente de amor, diálogo e conhecimento, nas palavras de L. Ron Hubbard17: afinidade, comunicação e realidade pessoal conhecida.
Filho: Eu entendi a importância do diálogo. Vamos aproveitar as oportunidades nas quais estamos nos comunicando. Eu te pergunto: o que você considera mais importante de compartilharmos?
Pai: O auto conhecimento é muito importante. Muita sabedoria advém quando buscamos compreender a origem, natureza e destino da pessoa humana. A verdade eterna e absoluta do nosso espírito divino vindo do seio de Deus, se revela quanto mais amamos e conhecemos Ele, que é O Pai Universal, a Primeira Fonte e Centro de todas as coisas e todos os seres. O mais importante é o espírito do Pai Universal que vive dentro da nossa própria mente. Este espírito imortal pré-pessoal se tornará uma parte de nossa pessoalidade eterna quando nossa alma se religar, se unir, se fusionar com este espírito divino em nós. De acordo com a revelação:
"Livro de Urantia", parágrafo 0.5_9: ... O espírito divino que reside na mente do homem - o Ajustador do Pensamento. Este espírito imortal é pré-pessoal - não é uma pessoalidade, se bem que esteja destinado a transformar-se em uma parte da pessoalidade da criatura mortal, quando da sua sobrevivência.
Filho: O que você está chamando de pessoalidade?
Pai: A pessoalidade é um dom de Deus que unifica todos os quatro fatores da nossa individualidade: corpo, mente, espírito e alma. Na introdução do livro de urantia é revelado que:
"Livro de Urantia", parágrafo 0.5_11: ... A pessoalidade do homem mortal não é corpo, nem mente, nem espírito; e também não é a alma. A pessoalidade é a única realidade invariável em meio a uma experiência constantemente mutável da criatura; e ela unifica todos os outros fatores associados da individualidade. A pessoalidade é o único dom que o Pai Universal confere às energias vivas e associadas de matéria, mente e espírito, e que sobrevive junto com a sobrevivência da alma moroncial.
Filho: Será que você chama de pessoalidade o que eu chamo de personalidade?
Pai: Personalidade e pessoalidade são sinônimos em português. Contudo a palavra pessoalidade contêm a palavra pessoa.
Filho: Eu havia aprendido que a palavra personalidade deriva-se da palavra persona. Estou agora aprendendo que a palavra pessoalidade deriva-se da palavra pessoa. Mas qual a diferença entre as palavras persona e pessoa?
Pai: No meu entendimento do "livro de urantia", a palavra pessoa se refere à totalidade do nosso ser, o dom unificador de nosso espírito, alma, mente e corpo. É revelado que o Criador Divino e a criatura humana podem coexistir em uma pessoalidade unificada. Em nossa pessoalidade, manifestada e centrada em Deus, podem coexistir a alma e o espírito divino unificados com a mente e o corpo humano.
Pai: Certa vez eu li que a palavra persona vem do grego. Nesta língua sona significa som, per-sona é por onde passa o som. É uma referência ao instrumento dos antigos atores gregos por onde passava o som dos personagens que eles representavam.
Filho: Qual a relação deste significado de persona e personalidade com as realidades da pessoalidade reveladas no livro de urantia?
Pai: Tenho uma interpretação pessoal sobre este assunto. Assim como o "sona", o "som" da fala dos atores passava pela "persona", o "instrumento" que eles usavam no rosto enquanto representavam no teatro, também o "som", a fala do nosso ser passa através de nosso corpo vivo. Nosso corpo é como uma roupagem, um veículo, um "instrumento", é a camada exterior da "persona" por onde passa o som de nossa fala, e as expressões de nosso ser, quando nos relacionamos com outras pessoas humanas.
Filho: Você está associando a palavra persona com o interior do corpo vivo através do qual se expressa nossas pessoas?
Pai: De certa forma sim. Vejo o corpo como uma roupa da mente. Percebo a mente como um ventre da alma. Busco a alma envolvendo o espírito. Assim o logos divino do espírito flui através da alma. A alma é engrandecida na mente receptiva. E o som das palavras e expressões da mente passam pelo corpo. O corpo, a mente, a alma e o espírito são como envoltórias concêntricas de nossa pessoalidade unificada. As energias associadas, de natureza material, mental e espiritual, constituem o veículo do organismo para a manifestação da pessoalidade.
Filho: Evitemos divagações. Sábios aconselharam: "conheça primeiro a ti mesmo". Por isto estou interessado em saber quem sou eu. Busco conhecer a origem, natureza e destino de minha própria pessoa. Este é o motivo de lhe fazer perguntas sobre o significado das palavras pessoa e persona, e das palavras derivadas pessoalidade e personalidade. Por favor, de forma sintética, qual o significado destas palavras de acordo com sua interpretação?
Pai: Creio que a palavra pessoalidade diz respeito à um ponto de vista mais espiritual de nossas pessoas, à uma consciência do lado interno da experiência humana, à uma introvisão do espírito no centro da alma, no centro da mente, envolvida pelo corpo. Por sua vez a palavra personalidade pode ser usada em um exame do lado de fora das criaturas humanas, em um ponto de vista do corpo envolvendo a mente, envolvendo a alma, envolvendo o espírito e todos unificados pela nossa pessoalidade integradora.
No meu entendimento, ser uma pessoa significa também reconhecer e se associar com outras pessoas. Assim, podemos falar em pessoalidade quando quisermos nos referir à nossa associação com as pessoas supra-humanas e divinas da nossa família universal pela graça de Deus. E talvez, possamos utilizar a palavra personalidade para nos referir à nossa associação com outras pessoas humanas.
Ao buscar o auto-conhecimento, buscamos conhecer o nosso eu, pessoalidade e personalidade. Li que na antiga grécia, "persona" era um instrumento de comunicação por onde passava o "sona", o "som" da fala dos atores humanos. Ser uma pessoa implica na potencialidade de auto-expressão e comunicação com outras pessoas. Uma característica importante das pessoas são as relações que ela cultiva com outras pessoas. Isso me faz lembrar de um ditado popular: "me diga com quem andas e eu te direi quem você é". O Pai Universal é o único eu auto-existente em si. Assim, todas as criaturas pessoais existem pela graça deste Pai do Céu. Por isso, antes mesmo de ser um "eu", somos uma "pessoa" aos olhos de Deus. Concluo com uma citação da revelação de que:
"Livro de Urantia", parágrafo 5.6_4: A outorga da pessoalidade é função exclusiva do Pai Universal, é a pessoalização dos sistemas vivos de energia, aos quais Ele dota com os atributos de relativa consciência criadora e com o correspondente controle de livre-arbítrio. Não há pessoalidade fora de Deus, o Pai, e nenhuma pessoalidade existe senão para Deus, o Pai. Os atributos fundamentais do eu humano, bem como o núcleo absoluto do Ajustador da pessoalidade humana, são outorgas feitas pelo Pai Universal, atuando em Seu domínio exclusivamente pessoal de ministração cósmica.
Filho: Então, os atributos fundamentais do eu humano, bem como o núcleo absoluto do Ajustador da pessoalidade humana, são outorgas feitas pelo Pai Universal! Talvez, isto signifique que o auto-conhecimento genuíno necessita de uma autoconsciência da identidade da pessoa que somos pela graça do Pai de todos.
Pai: Sim. Para nos conhecer totalmente, precisamos compreender a pessoa que somos para Deus. O Pai divino nos outorga a pessoalidade. Quando alguém é uma pessoa para a Primeira Pessoa da Deidade, este alguém é uma pessoa na família universal. Foi revelado que nossa pessoalidade possui uma potencialidade de sete dimensões de auto-expressão, sendo que uma delas permite uma penetração subinfinita do absoluto. Esta dimensão é a da totalidade, e é experienciável como fato da pessolidade. Acredito que o núcleo absoluto do Ajustador da pessoalidade humana é uma porta aberta de comunhão com o Pai infinito e eterno. Creio que o auto-conhecimento pleno implica no contato com este centro totalizador da pessoa que somos, e através do qual podemos amar e ser amados, conhecer e ser conhecidos pela Primeira Fonte e Centro.
É importante lembrar que as coisas humanas devem ser conhecidas, para serem amadas, mas as coisas divinas devem ser amadas, para que sejam conhecidas. Talvez, conhecer pelo amor signifique se unir pelo amor, e através da união de mente e espírito, poder saber quem o outro é. As realidades espirituais antecedem a mente, mas o espírito Ajustador do Pensamento, que vive em nós, têm alguma forma de pré-mente, ele conhece, e é conhecido e desfruta de um equivalente do pensamento humano. A comunicação é importante para que os seres possam se conhecer. Podemos nos comunicar com seres espirituais unindo, pelo fé e amor, as nossas mentes e espíritos. Existe um grande abismo cósmico entre a matéria e o pensamento, e esse abismo é incomensuravelmente maior entre a mente material e o amor espiritual. O conhecimento das realidades espirituais pelo amor transcende os símbolos de comunicação. Assim, o auto-conhecimento pleno significa também amar, se unir e conhecer diretamente o espírito Ajustador pré-pessoal, o pai da nossa alma. Esta vivência de boa fé e amor é coroada com os frutos do espírito em nossa vida. Assim, o espírito Ajustador que vive em nossa mente se regozija, quando pode descartar os símbolos e outros métodos indiretos, e passa a poder comunicar as suas mensagens diretamente ao nosso intelecto!
Filho: Eu estudo psicologia, e o enfoque que tenho aprendido dentro do meu curso praticamente não menciona nem a alma nem o espírito.
Pai: Eu também percebo isso e entendo o motivo. O Espírito de Deus é infinito. Ele não cabe na nossa mente material finita, muito menos nas palavras de nossa linguagem humana limitada. Assim, o mais alto que conseguimos ir é na nossa boa fé de que o universo é amigável e que o Criador de todas as coisas é também o Pai de todas as criaturas. É um paradoxo o fato experienciável de que um fragmento espiritual absoluto da Pessoa Infinita de Deus possa residir na alma e na mente da criatura humana finita. Nas palavras da revelação:
"Livro de Urantia", parágrafo 5.5_6: A experiência do ato religioso, sendo essencialmente espiritual, não pode nunca ser entendida completamente pela mente material; daí a função da teologia, a psicologia da religião. A doutrina essencial da compreensão humana, de Deus, cria um paradoxo no entendimento finito. É quase impossível, para a lógica humana e a razão finita, harmonizar o conceito da imanência divina, um Deus no interior e como uma parte de cada indivíduo, com a idéia da transcendência de Deus, a dominação divina do universo dos universos. Esses dois conceitos essenciais de Deidade devem ser unificados, no entendimento-fé do conceito da transcendência de um Deus pessoal e na compreensão da presença residente do fragmento desse Deus, para justificar a adoração inteligente e para validar a esperança de sobrevivência da pessoalidade. As dificuldades e os paradoxos da religião são inerentes ao fato de as realidades da religião estarem extremamente além da capacidade da compreensão intelectual dos mortais.
Filho: Concordo. As realidades da religião, da religação com o espírito divino, estão extremamente além da nossa capacidade de compreensão intelectual. Como O Criador Infinito poderia ser compreendido pela criatura finita? Mas isso não é falado nos cursos de psicologia, embora a psicologia seja definida como o estudo da psique, e psique seja sinônimo de alma. Como eu concilio a experiência interior da minha própria mente, alma e espírito com inúmeras criaturas humanas imaturas e por isso centradas no seu própria ego carnal? Como eu faço se no próprio curso de psicologia a alma e o espírito são constantemente negligenciados?
Pai: Nem todos os estudantes da mente são materialistas imaturos que ainda não vivenciaram a experiência interior com o espírito divino no centro de sua própria alma. Três exemplos são o psiquiatra William Sadler, o psicólogo Carl Jung e o pensador L. Ron Hubbard. Mas antes de falar sobre eles, é importante uma atitude prática para conviver harmonicamente com as pessoas espiritualmente imaturas.
É importante enfatizar que a experiência espiritual é interior. Podemos experimentar uma comunhão com o espírito divino no centro da nossa própria alma e mente. E devemos ser pacientes e tolerantes com aqueles que ainda não vivenciaram o suficiente dessa experiência com o Pai Universal que se revela em espírito e verdade a partir da fonte e centro de nossa própria pessoalidade. Mas também não devemos diminuir nosso amor e fé em Deus devido as dúvidas dos indivíduos materialistas. Note o seguinte parágrafo do livro de urantia no item sobre Filosofia e Religião no capítulo intitulado A Realidade da Experiência Religiosa:
"Livro de Urantia", parágrafo 103.8_5: A certeza que tem o religioso conhecedor de Deus não deveria ser perturbada pela incerteza do materialista que duvida; antes, a fé profunda e a certeza inabalável nas experiências do crente é que deveriam lançar um profundo desafio à incerteza dos descrentes.
Filho: Eu sei que o livro de urantia revela que a mente é a mediadora entre o espírito e o corpo material. Contudo, antes de dialogarmos sobre isso, gostaria de saber mais sobre William Sadler, Carl Jung e L. Ron Hubbard.
Pai: O.K. Vamos começar com William S. Sadler, organizador do "Fórum" em Chicago e o principal dentre seis membros da comissão de contato com os reveladores do "Livro de Urantia". Eis uma nota no "Who's Who" sobre este proeminente psiquiatra:
"História dos Documentos de Urantia", Item 2.3: Nota do Who's Who sobre William Samuel Sadler Psiquiatra, nascido em Spencer, Indiana, EUA, a 14 de junho de 1875, filho de Samuel Calvin e Sarah Isabel (Wilson) Sadler. Casou com Lena C. Kellogg, M.D. de Paris, Illinois, a 3 de dezembro de 1897. Teve dois filhos, Willus Kellogg (falecido) e William Samuel Sadler, Jr. Conferencista sobre psiquiatria e outros assuntos. Consultório particular: 533 Diversey Parkway, Chicago, Illinois, EUA.
- Battle Creek (MI) College: Cooper Medical College (Colégio de Medicina Cooper)
- University of Chicago (Universidade de Chicago), M.D.
- American Medical Missionary College (Colégio Missionário Médico da América)
- University of Illinois (Universidade de Illinois), 1906
- Estudou na Europa com Freud, 1911
- Praticou medicina em Chicago desde 1906. Primeiramente Professor Pós-Graduado, Medical School of Chicago (Escola Médica de Chicago).
- Professor conferencista, psicologia pastoral, Presbyterian Theological Seminary (Seminário Teológico Presbiteriano).
- Diretor e presidente do Psychiatrist Chicago Institute of Researdh and Diagnosis (Instituto Psiquiátrico de Chicago de Pesquisa e Diagnóstico), 1906
- Atendimento psiquiátrico, Columbus Hospital North Side Rest Home
- Consultor Psiquiátrico da W. K. Kellogg Foundation (Fundação Kellogg), Battle Creek, MI.
- Associado ou Membro:
- American College of Surgeons (Colégio Americano de Cirurgiões)
- A.M.A., A.A.A.S., American Psychiatric Association (Associação de Psiquiatria Americana)
- American Psychopathological Association (Associação de Psicopatologia Americana)
- Illinois State Medical Society (Sociedade Médica do Estado de Illinois)
- Chicago Medical Society of Mental Hygiene (Sociedade Médica de Chicago de Higiene Mental)
- Chicago Society for Personal Study (Sociedade de Chicago de Estudo Pessoal)
- The Psycology of Faith and Fear (Psicologia da Fé e do Medo), 1912, 9a Edição, 1925
- Worry and Nervousness (Preocupação e Nervosismo), 1913
- Quest for Happiness (A Busca da Felicidade), 1926
- The Truth About Heredity (A Verdade Sobre a Hereditariedade), 1927
- The Truth About Mind Cure (A Verdade Sobre a Cura da Mente), 1928
- The Mind at Mischief (Mente em Erro), 1929
- Piloting Modern Youth (Orientando a Juventude Moderna), escrito com a esposa, 1931
- Theory and Practice of Psychology (Teoria e Prática de Psicologia), 1936
- Psychiatric Nursing (Cuidados Psiquiátricos), escrito com a esposa, 1937
- Living a Sane Sex Life (Vivendo uma Vida Sexual Sadia), escrito com a esposa, 1938
- Problems with the Pre-School Child (Problemas com Crianças Pré-Escolares), escrito com a esposa, 1940
- 15 outros livros sobre psicologia e higiene mental
- além de artigos sobre saúde em revistas e artigos sobre higiene mental e psiquiatria
Filho: Legal! Me parece que ao estudar a biografia de William Sadler aprenderemos muito sobre a espiritualidade revelada no livro de urantia e também sobre a mente humana e psicologia. Percebi que ele estudou com Freud, considerado o pai da psicanálise. Nos meus estudos de psicologia compreendi que muitas coisas que fazemos tem origem no que Freud chamou de inconsciente. Ou seja, muitas vezes fazemos coisas devido a motivos pouco elevados que estão escondidos no nosso próprio inconsciente. Aonde está o espírito divino nestas teorias psicológicas?
Pai: Esta é uma pergunta importante. Lembre-se que inconsciente não significa necessariamente inferior. Inconsciente significa não consciente. O elaborador da psicossíntese, Roberto Assagioli, em sua "cartografia" do ser humano, especifica o inconsciente inferior, médio e superior. Viktor Frankl, que escreveu "Em Busca de Sentido", afirmou que toda pessoa tem um inconsciente espiritual18. Podemos discernir distintas origens dos eventos psicológicos não conscientes. Chama-se ao inconsciente inferior de subconsciente, e o inconsciente superior é chamado de supraconsciente. William Sadler concebeu o termo consciência central para se referir ao centro de nossa consciência, em contra-distinção ao que ele chamou de consciência marginal [dual nature of mind]. Freud chamou de superego a parte de nosso eu mais social e altruísta. O livro de urantia revela que todos os desejos altruístas têm a sua origem nos guiamentos espirituais do Ajustador do Pensamento, e esse Ajustador é um fragmento de Deus. Carl Jung chamou este inconsciente superior, altruísta e social de inconsciente coletivo. Ron Hubbard chamou de Thetan ao "eu espiritual" que reside na mente humana, e, chamou de Thetan Operante aos seres humanos que são guiados por este espírito. Assim o espírito divino, que co-cria a alma com a mente humana, está implícito nos conceitos de supraconsciente, consciência central, superego, inconsciente coletivo, Thetan, inconsciente superior e inconsciente espiritual. O conceito de supraconsciente aparece no livro de urantia. Os conceitos de consciência central, superego, inconsciente coletivo, Thetan, inconsciente superior e inconsciente espiritual foram elaborados por Sadler, Freud, Jung, Hubbard, Assagioli e Frankl respectivamente.
Filho: O livro de urantia fala no supraconsciente como sendo o inconsciente superior?
Pai: Exatamente. Veja que o seguinte parágrafo da revelação. Observe como ele é bem vindo para os cientistas-religiosos da mente que já experimentaram a grandeza do espírito divino no centro da alma no coração vivo da própria mente iluminada:
"Livro de Urantia", parágrafo 100.1_9: A natureza inconsciente do crescimento religioso não significa, contudo, que seja uma atividade a operar nos domínios supostos do subconsciente do intelecto humano; significa, antes, atividades criativas nos níveis supraconscientes da mente mortal. A experiência da compreensão da realidade inconsciente do crescimento religioso é a comprovação mais positiva da existência funcional da supraconsciência.
Filho: Puxa vida, estas idéias de um eu espiritual superior no supraconsciente são o antídoto para muitas teorias psicológicas que "olham" para o ser humano como uma espécie de animal falante inteligente, uma espécie de máquina robótica super complexa.
Pai: Eu concordo contigo, mas também não podemos ir para o outro extremo. Lembre-se que o universo não é nem meramente mecânico, nem mágico. Lembre-se do conceito filosófico de que a mente posiciona-se entre os fatos materiais mecânicos estudados pela ciência e as potencialidades infinitas do espírito divino adorado na religião. Devemos manter uma filosofia de vida ponderada e uma mente equilibrada entre os extremos do materialismo e do espiritualismo. Eu mesmo muitas vezes confundi influências inferiores subconscientes com as muito almejadas influências superiores supraconscientes. Hoje em dia, graças a revelação supra-humana no livro de urantia, cada vez mais meu caráter e pessoalidade é lapidado pela aplicação de ensinamentos como o seguinte:
"Livro de Urantia", parágrafo 91.7_3: O êxtase religioso é permissível quando resulta de antecedentes sadios, mas essa experiência é, mais frequentemente, o produto de influências mais puramente emocionais do que de uma manifestação de caráter espiritual profundo. As pessoas religiosas não devem considerar todos os pressentimentos psicológicos vívidos, nem todas as experiências emocionais intensas, como revelações divinas nem como comunicações espirituais. O êxtase espiritual genuíno vem associado, em geral, a uma grande calma externa e a um controle emocional quase perfeito. E a verdadeira visão profética é um pressentimento supra psicológico. Essas graças não são pseudo-alucinações, nem êxtases em forma de transe.
A mente humana pode atuar em resposta à chamada inspiração, quando é sensível, seja às exaltações do subconsciente, seja aos estímulos do supraconsciente. Nos dois casos, parece ao indivíduo que tais ampliações do conteúdo do consciente são mais ou menos alheias ao próprio controle. O entusiasmo místico incontido e o êxtase religioso desenfreado não são as credenciais de nenhuma inspiração, nem credenciais supostamente divinas.
Filho: Você me convenceu. Busquemos um desenvolvimento do nosso eu total: material, intelectual e espiritual. Vamos evitar os extremos. Provavelmente o psiquiatra William S. Sadler ponderou bastante sobre a questão da mente e a espiritualidade. Fale mais sobre ele.
Pai: Sadler era conhecido por ser um desmistificador de fenômenos psíquicos. Ele escreveu um livro, que estamos traduzindo, chamado "The Mind at Mischief (Mente em Desordem)". Basicamente ele verificou, em muitos casos, que alguns fenômenos psicológicos, ditos espirituais, possuem na verdade uma origem no que ele denominou de consciência marginal. Menciona neste livro também uma exceção à esta regra. Trata-se do sujeito adormecido: uma pessoa anônima que foi um contato entre os seres humanos do Fórum em Chicago e as pessoalidades supra-humanas reveladoras do livro de urantia. Parte desta história pode ser vista na seguinte citação da:
"História dos Documentos de Urantia", Item 1.1: Livro intitulado "A Mente em Desordem" Dentre todos os seus volumosos escritos principais, o Dr. Sadler menciona o processo que eventualmente levaria à materialização dos Documentos de Urantia em apenas um livro simples, com um ano de publicação. Ao tempo em que escreveu "A Mente em Desordem", o Dr. Sadler era conhecido por ser um influente desmistificador de fenômenos psíquicos. O próprio livro é uma poderosa refutação de todos os processos conhecidos envolvendo consciência humana marginal que produz "Mensagens" do "mundo dos espíritos". ...
Este livro intitulado "História dos Documentos de Urantia" conta como durante 50 anos, entre 1906 e 1955, foram revelados os documentos do livro de urantia. Cerca de 486 pessoas participaram em algum momento do Fórum organizado por Sadler.
Filho: Espera aí. Deixe-me ver se entendi. Existe o livro de urantia, e um outro que conta a história sobre como os documentos do livro de urantia foram revelados. E o psiquiatra William Sadler foi uma pessoa chave nesta revelação.
Filho: Mas também na citação acima se menciona um livro sobre a mente escrito pelo Dr. Sadler.
Filho: Bom. Por hora estou mais interessado em psicologia. Você citou um conceito novo para mim: consciência marginal. O que significa?
Pai: Falamos da origem dual do inconsciente, qual seja, o subconsciente e o supraconsciente. O Dr. Sadler fala ainda da consciência marginal como sendo o estado em que estamos agindo a partir de áreas periféricas subconscientes da mente. Em suas palavras:
"The Mind at Mischief (Mente em Desordem)", Item 2.3 The Dual Nature of Mind (A Natureza Dual da Mente) In the mind, when the consciousness becomes diffused to a certain point, when the concentration of the mental powers becomes scattered to a certain degree, when we get so far out from the center of thinking that we fail properly to hold the various elements and factors of thought in the eye of the attention, or when we are merely acting from force of habit, we find that our actions arise largely from impulses originating in the unconscious areas of the mind. At such a time, one may be said to be acting in obedience to the voice of memory or instinct speaking through the subconscious or unconscious mind - the marginal consciousness, in contradistinction to the central consciousness.
Na mente, quando a consciência se torna difusa até certo ponto, quando a concentração dos poderes mentais se tornam espalhados até certo grau, quando nós chegamos tão distantes do centro de nosso pensamento que falhamos em apropriadamente manter os vários elementos e fatores do pensamento no olho da atenção, ou quando estamos meramente agindo a partir da força do hábito, nós descobrimos que nossas ações vem largamente de impulsos originados de áreas inconscientes da mente. Neste momento, pode-se dizer que o indivíduo está agindo em obediência a voz da memória ou instinto falando através da mente subconsciente ou inconsciente - a consciência marginal, em contra-distinção da consciência central.
Filho: Eu não vou ter tempo de estudar todas estas coisas. Seja mais preciso em discernir consciência marginal e subconsciente. O que esta distinção pode ajudar na prática da psico-terapia?
Pai: Não sou psicólogo, mas concluo de meus estudos que existe uma distinção entre uma vivência traumática sufocada no subconsciente, e o estado desatento no qual agimos à partir da periferia da mente, à margem da consciência.
Em termos práticos quando você estiver atuando como psicólogo diante de uma pessoa sofrida com vivências traumáticas passadas, talvez seja o momento de auxiliar o paciente que confia na sua ajuda à analisar e clarear estas memórias subconscientes de dor. A técnica da livre associação concebida por Freud, e a audição na dianética praticada por Hubbard, são algumas alternativas de análise e clareamento que podem ajudar seus pacientes à analisar e iluminar essas memórias subconscientes de traumas passados.
Por outro lado, a consciência marginal é o estado típico das crianças. Algumas pessoas imaturos que ainda não vivenciaram uma centralização no próprio Ser, o seu Self19, agem à margem do centro do seu próprio eu, não necessariamente devido à traumas mas por uma imaturidade do indivíduo que ainda não se centralizou no centro de sua própria pessoa, espírito, alma e mente.
Assim no processo de auto-realização as pessoas mais sofridas primeiro clareiam os núcleos subconscientes de dor, e depois à medida que amadurecem cada vez mais se centralizam no seu próprio espírito divino, da margem para o centro cada vez mais experimentamos o que Jesus chamou de a consciência da consciência.
Filho: Consciência da consciência?
Pai: Sim. Um animal possui uma mente material capaz de processar informações do mundo objetivo. Contudo é necessário conceber um centro supra-consciente, com capacidade informacional capaz de abranger toda consciência, para podermos falar de consciência da consciência. Exatamente esta é a amplidão do espírito divino em cada um de nós. O espírito de Deus no ser humano é de passado e futuro eterno. Ele é o centro espiritual da totalidade de nossa pessoa, ser e consciência. Na medida que amadurecemos vamos discernindo este centro espiritual primordial como sendo a fonte da qual emana a esfera da nossa própria mente. Na imaturidade, anterior à um certo grau de experiência espiritual, vivemos como que na consciência marginal da nossa mente carnal de origem animal. Então na medida do nosso amor e fé em Deus, cada vez mais nossa mente humana permite o engrandecimento de nossa própria alma pelo espírito divino que vive em nós. Este espírito pré-pessoal é o pai espiritual de nossa pessoa eterna. Com ele vamos nos religando pela religião pessoal do espírito. Ele é a fonte da consciência da consciência, ele antecede a mente e procede do seio de Deus, o Pai Universal.
Na ciência dos fatos materiais provamos o conhecimento. Na filosofia dos significados intelectuais adquirimos a sabedoria. Na religião dos valores espirituais experimentamos a verdade. Adorando em espírito e verdade o Pai Espiritual de nossa família universal, cada vez mais experimentamos uma unidade com Ele, que abarca a totalidade de nossa pessoa, vida, mente e consciência. Unidos ao espírito divino somos conscientes de nossa consciência e uma sabedoria unificadora flui unificando toda nossa experiência humana de vida.
Perdoe se estou sendo muito complicado. Tento imitar o Mestre Jesus quando ele explica sobre a realidade para o indiano Ganid:
"Livro de Urantia", parágrafo 130.4_9: Apenas em grau o homem possui mente acima do nível animal, à parte as ministrações mais elevadas e quase espirituais de intelecto. Portanto os animais (não sabendo adorar nem possuindo sabedoria) não podem experimentar a supraconsciência, ou a consciência da consciência. A mente animal é consciente apenas do universo objetivo.
O conhecimento é a esfera da mente material, ou discernidora dos fatos. A verdade é o domínio do intelecto espiritualmente dotado, que é cônscio de poder conhecer a Deus. O conhecimento é demonstrável; a verdade é experimentável. O conhecimento é uma posse da mente; a verdade uma experiência da alma, o eu em progresso. O conhecimento é uma função de nível não-espiritual; a verdade é uma fase do nível da mente-espírito dos universos. O olho da mente material percebe um mundo de conhecimento factual; o olho do intelecto espiritualizado discerne um mundo de valores verdadeiros. Esses dois pontos de vista, sincronizados e harmonizados, revelam o mundo da realidade, no qual a sabedoria interpreta os fenômenos do universo, nos termos da experiência pessoal progressiva.
Filho: Se entendi bem o espírito divino em nós é consciente da totalidade de nossa pessoa, vida e consciência. O espírito pré-pessoal de Deus no ser humano é a realidade supra-material com a qual nos fusionaremos e que é anterior à nossa própria mente. Esta realidade absoluta da Deidade no ser humano nos permite acessar uma sabedoria unificadora da mente, da vida e da pessoa humana que transcende a mera consciência animal dos objetos materiais.
Pai: Sim. Por isso uma mente centrada e unificada está centralizada no seu próprio Self, na sua própria alma e espírito. Talvez este seja o motivo de L. Ron Hubbard chamar a psique-terapia que ele elaborou de Dianética.
Filho: O que significa literalmente Dianética?
Pai: Dianética significa através da alma. Se a mente sã é uma mente centrada na própria alma e espírito, o que realmente cura definitivamente uma pessoa traumatizada com muitas memórias doloridas subconscientes é a sua própria alma e espírito. Por isso, antes da experiência genuína, com O "Doador do Alento", com "O Grande Espírito", somos ainda imaturos. Ainda não experimentamos o processo que Carl Jung chamou de individuação, de união com nosso próprio Self, nosso Ser. Podemos estar vivendo na periferia do nosso ser essencial. Nossa consciência marginal nos coloca à margem de nosso centro unificador: o espírito divino em nós. Concluo que para nossa sanidade mental, devemos buscar um estado e desenvolvimento do nosso eu total: material, intelectual, espiritual e moroncial. Nossa pessoalidade deve unificar a totalidade de nosso corpo, mente, espírito e alma.
É muito perigosa a visão materialista do ser humano que nega a psique, a alma e o espírito. Por achar que o ser humano é somente material muitos procuram soluções materiais para todos os problemas humanos. A mais aterrorizante das soluções materiais para nossos problemas são as drogas psiquiátricas.
Filho: Agora entendo, é por isso que você frequentemente enfatiza a importância de informar as pessoas sobre a verdade a respeito da saúde do corpo e da integridade da mente?
Pai: Sim. A mente, o corpo humano, a alma e o espírito divino devem ser unificados na nossa pessoalidade. Todas as soluções reais e eternas para as vicissitudes humanas devem proceder do espírito eterno e da alma imortal que vive na mente do ser humano. Contudo é a mente que realiza a intermediação entre o espírito e o corpo. Ao destruir a mente com drogas psiquiátricas iatrogênicas, os seres humanos materialistas, ego-frênicos e ignorantes estão destruindo a possibilidade da experiência espiritual. Este problema é gravíssimo. Recentemente uma professora e amiga comentou que quase 5 crianças em cada turma da escola aonde leciona estão tomando Ritalina para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Sabendo disso, considere o seguinte parágrafo do livro, que traduzimos, escrito pelo psiquiatra Peter Breggin:
"A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema", Item 0.6.1.7 Novas descobertas da FDA sobre drogas estimulantes para tratamento de TDAH em crianças A primeira edição de "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema" também enfatizou os perigos associados com as drogas estimulantes usadas para tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Como Brian Kean (2005 e 200620) tem amplamente documentado, uma campanha de marketing em todo o mundo continua a aumentar o número de crianças cujos direitos humanos básicos estão sendo pisoteados por diagnósticos não científicos e tratamentos tóxicos. Enquanto isso, a FDA admitiu que estes medicamentos são muito mais perigosos do que anteriormente admitido. As inocentes bulas aprovadas pela FDA para drogas estimulantes como Adderall, Dexedrine, Ritalina e Concerta têm iludido os médicos e o público no sentido de subestimar seus perigos. Poucos profissionais ou consumidores percebem o quão viciante estas drogas podem ser e menos ainda percebem que elas frequentemente causam graves efeitos colaterais psiquiátricos, tais como psicose, mania, agressividade e suicídio.
Filho: Nossa, isto é grave. Como posso ajudar?
Pai: Por hora, peço sua ajuda para estudar, disseminar e aplicar os conhecimentos do livro "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema". Esta informação é vital. Preocupo-me que existam profissionais que saibam orientar as pessoas que queiram parar de consumir medicamentos psiquiátricos de forma segura, evitando o "efeito rebote".
Filho: O que é o "efeito rebote"?
Pai: "Efeito rebote" é um nome genérico dado a crise de abstinência das drogas psiquiátricas. Toda droga que altera o funcionamento normal do cérebro provoca um desequilíbrio bioquímico. O cérebro se ajusta à substância não-orgânica de drogaria de forma que quando a droga é retirada ocorre uma crise de abstinência. Por exemplo, uma droga antidepressiva geralmente provoca um estímulo artificial do cérebro. Quando a droga é retirada, o cérebro que se desequilibrou para compensar a excitação excessiva do antidepressivo, leva a pessoa a ficar em um estado mais depressivo do que antes de consumir a droga. Isto é chamado efeito rebote. É como o bote de uma cobra venenosa que vem em resposta a droga iatrogênica que afetou o organismo. A depressão pode vir maior que antes, durante a crise de abstinência da droga antidepressiva. Por isso, é necessário psicólogos, psiquiatras e profissionais que ajudem a planejar bem a redução da droga psiquiátrica.
Filho: Isto é muito importante. Conheço casos de pessoas que ao tomarem conhecimento dos malefícios das drogas psiquiátricas pararam abruptamente de consumi-las e sofreram crises violentas. É preciso que os profissionais e terapeutas estejam informados dos perigos de parar abruptamente qualquer medicação deste tipo.
Pai: Vamos então trabalhar nisto. Depois, quando entrarmos na fase educacional do GAIA, ficarei muito feliz se você e seu avô ajudarem na finalização dos textos sobre a mente humana.
Filho: Combinado. Luz, Amor e Vida21 (Gesto da mão direita levantada indicando o número três com os dedos).
Na maioria dos casos esta lista de livros está em ordem alfabética com exceção do livro de urantia, o qual fizemos questão de colocar em primeiro lugar com muita gratidão aos reveladores, à Cristo Michael e à Deus, o Pai Universal.