Livro de Urantia

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Princípios da Fraternidade Humana
Fundamentada na Paternidade de Deus

inspirado no Livro de Urantia

Sumário

A paternidade de Deus e a fraternidade humana
    1.1  Propósito pessoal e coletivo da fraternidade de Urantia
    1.2  As épocas planetárias da humanidade
    1.3  As eras planetárias em Urantia (Terra)
    1.4  A era depois da auto-outorga de Cristo em Urantia
A fraternidade humana e o ideal Urantia-Gaia
    2.1  Amor a Deus, vida no espírito e repercussões sociais
    2.2  Família, matrimônio ideal e fraternidade
    2.3  AMaProFiliA, família e a fraternidade de urantia
Fraternidade e paz
    3.1  Jesus ensina sobre a paz religiosa
Fraternidade e lingugem comum
    4.1  Linguagem e religião única, livro de urantia bilíngue
    4.2  Linguagem esperanto-urantiana

1  A paternidade de Deus e a fraternidade humana

     O princípio da fraternidade humana é a paternidade de Deus. Frater significa irmão. A irmandade dos humanos é fundada na paternidade de Deus. Este ensinamento é a essência do evangelho de Jesus. O relacionamento criatura-Criador foi reposicionado na base da relação filho-pai. Assim, nós amamos e adoramos ao Pai divino e nos sentimos parte da família universal. Ampliando esse amor, abrangendo a família como um todo, amamos as outras pessoas como um irmão, uma irmã na eternidade pela graça de Deus. Então, nos transformamos nos que amam o Senhor sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós próprios. Por isso, enfatizamos o ...

Princípio da Fraternidade Humana:

     1 - A finalidade maior desta fraternidade é vivenciar o evangelho da paternidade de Deus e da irmandade dos seres humanos pois:

     "Livro de Urantia", parágrafos 147.4_3 e 7:  ...  Jesus continuou falando:  ...  "No nível do amor fraterno. Ainda mais elevado descobrimos ser o nível da devoção não-egoísta ao bem-estar do nosso semelhante. Nesse plano mais elevado, do serviço social sincero, que nasce da consciência da paternidade de Deus e do reconhecimento consequente da irmandade entre os seres humanos, é descoberta uma interpretação nova e muito mais bela dessa regra básica para viver."

1.1  Propósito pessoal e coletivo da fraternidade de Urantia

     Nosso propósito pessoal, a meta última do progresso humano, é o reconhecimento reverente da paternidade de Deus, e a materialização amorosa da irmandade dos humanos. Assim, inspirados pela vida e os ensinamentos de Jesus, convidamos todos a vivenciar o evangelho do amor e da fé espiritual, e, sabendo que o divino e o humano podem coexistir em uma pessoalidade unificada, adentrar os sete círculos psíquicos, chegar ao status de fusão da alma imortal com o Ajustador residente, então, pedir para permanecer temporariamente isento do translado aos mundos celestes, servindo neste planeta até quando for da vontade de Deus e quiçá até a segunda vinda do Mestre.

     Coletivamente almejamos contribuir para conduzir esta esfera planetária à uma era de luz e vida. Para um mundo do tempo e do espaço a idade de luz e vida é a realização evolucionária final. Desde os tempos iniciais do homem primitivo, um mundo habitado haverá passado pelas idades planetárias sucessivas - as idades anteriores e posteriores à época do Príncipe Planetário, a idade pós-Adâmica, a idade pós-Filho Magisterial e a idade pós-Filho auto-outorgado. E, então, um tal mundo torna-se pronto para alcançar o ponto evolucionário culminante, como um mundo estabelecido em luz e vida, por meio do ministério das sucessivas missões planetárias dos Filhos Instrutores da Trindade, com as suas revelações, sempre em avanço, sobre a verdade divina e a sabedoria cósmica.

1.2  As épocas planetárias da humanidade

     A era de luz e vida é a sétima dentre as épocas de vida humana em um planeta. Como revelado no:

"Livro de Urantia", Documento 52:
As Épocas Planetárias dos Mortais

     Desde o início da vida, em um planeta evolucionário, até a época do seu florescimento final na era de luz e vida surgem, no cenário da ação do mundo, ao menos sete épocas de vida humana. Essas sucessivas épocas são determinadas pelas missões planetárias dos Filhos divinos e, em um mundo habitado comum, tais eras aparecem na seguinte seqüência:

  1. Homem antes do Príncipe Planetário.
  2. Homem pós-Príncipe Planetário.
  3. Homem pós-Adâmico.
  4. Homem pós-Filho Magisterial.
  5. Homem pós-Filho Auto-outorgado.
  6. Homem pós-Filho Instrutor.
  7. A Era de Luz e Vida.

1.3  As eras planetárias em Urantia (Terra)

     Urantia é o nome da terra no grande universo. Os primeiros seres humanos em nosso planeta nasceram há cerca de 1 milhão de anos. Esta foi a época do homem primitivo que durou até o advento do príncipe planetário, há quinhentos mil anos. Infelizmente, o príncipe planetário que veio para terra aderiu a rebelião de Lúcifer há 200 mil anos. Felizmente, Van, um dos membros leais do corpo de assessores planetários, unido a Amadon, o herói humano da rebelião, permaneceram em Urantia até o tempo de Adão.

     Há mais de 37 mil anos, Adão e Eva chegaram em nosso planeta. Isto foi o início da época pós-Adâmica. Contudo, o casal Edênico desviou-se devido a insídia, as propostas insinuantes e a conspiração de Caligástia, o príncipe planetário rebelde. Adão e Eva mantinham o status de imortais. Desafortunadamente este status foi perdido com a falta Adâmica. Uma das conseqüências desta falta foi o status mortal, seguido da dissolução do corpo físico. Adão e Eva sobreviveram e atualmente são, por decreto de Cristo Michael, dois dos vinte e quatro membros do conselho consultor de Urantia (Terra).

     Apesar de estarmos duplamente privados de ajuda, nosso mundo foi escolhido dentre milhões para sétima auto-outorga do Filho Criador deste universo local. Ele esteve entre nós na forma humana de Jesus e tornara-se o Príncipe Planetário de Urantia. Para preparar nosso planeta para sua auto-outorga, há cerca de 4000 anos, esteve conosco Maquiventa Melquisedeque. Ele foi recentemente, elevado à posição de embaixador pessoal do Filho Criador em Jerusém, com o título de Príncipe Planetário Vice-Regente de Urantia.

     Este é um resumo da história das quatro revelações epocais anteriores a revelação do livro de Urantia. A humanidade do planeta terra vive na era pós-Filho auto-outorgado. Nosso mundo está em quarentena mas fomos abençoados pela auto-outorga de Cristo Michael, o Filho Criador deste Universo Local.

1.4  A era depois da auto-outorga de Cristo em Urantia

     Transcrevemos a seguir um item do livro de urantia sobre as transformações pessoais e os ajustamentos planetários necessários para alcançarmos a almejada irmandade mundial dos humanos.

"Livro de Urantia", parágrafos 52.6_2-7:
A era depois da auto-outorga em Urantia

     Mesmo em mundos evolucionários normais, a realização da irmandade mundial dos humanos não é fácil. Num planeta desordenado e confuso, como Urantia, uma realização como essa necessita de um tempo muito mais longo e requer um esforço maior. Uma evolução social sem ajuda exterior dificilmente pode alcançar resultados felizes, em uma esfera espiritualmente isolada. A revelação religiosa é essencial à realização da irmandade em Urantia. Ainda que Jesus haja mostrado o caminho para a edificação imediata da irmandade espiritual, a efetivação da irmandade social no vosso mundo em muito depende da realização das transformações pessoais e de ajustamentos planetários, como a seguir:

  1. A fraternidade social. A multiplicação dos contatos sociais e associações fraternais internacionais e inter-raciais por meio de viagens, comércio e jogos competitivos. O desenvolvimento de uma linguagem comum e a multiplicação de indivíduos multilíngües. O intercâmbio racial e nacional de estudantes, professores, industriais e filósofos religiosos.
  2. A fertilização intelectual cruzada. A irmandade torna-se impossível em um mundo cujos habitantes são tão primitivos que não conseguem reconhecer a loucura do egoísmo não mitigado. Deve ocorrer uma troca entre as literaturas nacionais e raciais. Cada raça deve tornar-se conhecedora do pensamento das outras raças; cada nação deve conhecer os sentimentos de todas as nações. A ignorância gera a suspeita, e a suspeita é incompatível com a atitude essencial de compaixão e amor.
  3. O despertar ético. Apenas a consciência ética pode desmascarar a imoralidade da intolerância humana e o pecado das lutas fratricidas. Apenas uma consciência moral pode condenar os males da inveja nacional e do ciúme racial. Apenas seres morais buscarão o discernimento espiritual que é essencial à vivência da regra de ouro [fazer aos outros o que desejais que seja feito a ti].
  4. A sabedoria política. A maturidade emocional é essencial ao autocontrole. Apenas a maturidade emocional assegurará a substituição da arbitrariedade bárbara que é a guerra, pelas técnicas internacionais do julgamento civilizado. Estadistas sábios, algum dia, trabalharão para o bem-estar da humanidade, mesmo enquanto ainda lutam para promover o interesse dos seus grupos nacionais ou raciais. A sagacidade política egoísta, em última análise, é suicida - destruidora de todas aquelas qualidades duradouras que asseguram a sobrevivência grupal no planeta.
  5. O discernimento espiritual. A irmandade dos humanos é, afinal, baseada no reconhecimento da paternidade de Deus. O modo mais rápido de se alcançar a irmandade dos humanos em Urantia é efetuar a transformação espiritual da humanidade nos dias presentes. A única técnica para acelerar a tendência natural de evolução social seria aplicar a pressão espiritual vinda de cima, elevando, assim, o discernimento moral e, ao mesmo tempo, aumentando a capacidade da alma de cada mortal de compreender e amar a todos os outros mortais. O entendimento mútuo e o amor fraterno são fatores civilizadores transcendentes e poderosos na realização mundial da irmandade dos homens.

2  A fraternidade humana e o ideal Urantia-Gaia

     Existem muitas ações ministradoras que podem contribuir para realização da fraternidade entre os humanos, a irmandade espiritual, social e mundial da humanidade. É esclarecedor perceber que estes ideaias de irmandade, paz e vida são também motivados pelas oito dinâmicas de sobrevivência. Os seres vivos buscam sobreviver e o ser humano busca também a vida eterna. Somos motivados a trabalhar pela vida e bem-estar de nossa pessoa individual, família, grupo e humanidade de maneira geral. A revelação urantiana nos lembra que o ser humano primeiro vive e depois pensa sobre o seu viver. Este livro iluminador enfatiza também que a lei é a vida em si mesma e não as regras para conduzi-la. Acreditamos que este ideal de luz e vida, expresso no nome Urantia-Gaia, pode ser aproximado com a seguinde proposta:

"Diálogos Baseados no Livro de Urantia", Item 6.1.2:
Integridade, família e educação

     R: Esta é uma proposta de estímulo à formação de pessoas íntegras, no seio de famílias unidas pelo amor. E de edificação de uma sociedade baseada nas famílias mantidas em integridade. Dentre as 7 finalidades práticos do GAIA, as 4 primeiras visam o desenvolvimento da pessoa humana integral: corpo, mente, alma e espírito. A 5a e a 6a finalidade são explicitamente a educação integral e a união da família. Finalmente, baseado na verdadeira família, almejamos estimular uma sociedade fraterna e uma economia motivada pelo serviço ao próximo.

2.1  Amor a Deus, vida no espírito e repercussões sociais

     Individualmente buscamos estimular a experiência de amor espiritual entre cada pessoa humana e a pessoa eterna e infinita de Deus. O Pai Universal trabalha por dentro, no centro e fonte de cada pessoa criada. E nós, como o ventre protetor de uma mãe, buscamos proteger a manifestação do espírito, a edificação da alma, a sanidade da mente e a saúde do corpo. Estes fatores associados e unificados constituem o veículo do organismo para a manifestação da pessoalidade. Entendemos que em uma pessoalidade unificada a alma e o espírito divino estão unidos à mente e ao corpo humano. A pessoa humana vive em paz quando busca, ama, conhece e se guia de acordo com seu próprio eu espiritual mais elevado. Antes desta experiência de amor espiritual frequentemente nos identificamos com nosso corpo mortal. Ficamos ansiosos diante da possibilidade da morte do corpo físico. Por outro lado, a identificação com o espírito constitui o segredo da sobrevivência pessoal. Nossa felicidade depende muito da nossa disposição de sermos conduzidos e dirigidos pelo espírito do Pai, residente dentro de cada um de nós. E assim, Jesus ensina que "um bom homem tirará a satisfação de dentro de si". Para um crente do Reino, que conhece Deus, que importa se todas as coisas terrenas entrarem em colapso? Afinal, ao entregarmos a guarda da nossa alma ao espírito residente do Deus eterno, nos mantemos na certeza de que há um bastião interior, a cidadela do espírito, que permanece absolutamente inatingível em face as torrentes da adversidade humana. Confiamos em Cristo e buscamos primeiro o Reino de Deus em nossa própria mente e coração, e, acreditamos que as outras coisas essenciais para a sobrevivência eterna nos serão asseguradas, por acréscimo.

     Pela graça de Deus, estamos determinados a vencer a morte. Sabemos que isso acontecerá definitivamente com a fusão da alma e o espírito Ajustador residente. Em geral isto acontece após a ressurreição de nossa alma nos mundos celestes das mansões. Porém, é possível chegarmos ao status de fusionamento com o espírito divino antes do falecimento de nosso corpo material. Se fusionarmos com o espírito eterno, ainda na terra, nós seremos eximidos da morte natural e transladados diretamente da vida na carne para a existência moroncial nos mundos celestes, como ocorreu com Enoch e Elias. Estes são objetivos individuais já que a vivência de amor com a Pessoa divina é pessoal e espiritual. Porém, o Reino do espírito em nosso próprio interior é acompanhado de repercussões políticas e econômicas espantosas. Como revelado no:

     "Livro de Urantia", parágrafo 99.3_2: O Reino do céu não é nem de ordem social nem de ordem econômica; é uma fraternidade exclusivamente espiritual, de indivíduos sabedores de Deus. Bem verdade é que tal fraternidade, em si própria, seja um fenômeno social novo e surpreendente, acompanhado de repercussões políticas e econômicas espantosas.

2.2  Família, matrimônio ideal e fraternidade

     Embora, as 4 primeiras finalidades práticas dos informativos do GAIA sejam realizações individuais, as 3 últimas correspondem aos fins sociais de educação integral, união da família e fraternidade humana. A instituição da família é o cerne da educação integral e da fraternidade humana que almejamos. Jesus ensina que:

     "O matrimônio é honorável e deve ser desejado por todos os humanos. ... o Pai ordenou a criação do ser masculino e do ser feminino, e o desejo divino é o de que todos os homens e mulheres devam buscar servir da forma mais elevada, na conseqüente alegria do estabelecimento de lares para receber os filhos e educá-los. E, nessa criação, os pais tornam-se co-participantes com os Criadores do céu e da Terra".

     Eu pessoalmente me identifico com as palavras de Rodam de Alexandria sobre a arte de viver e a relação humana do matrimônio. Concordo que o matrimônio ideal deve fundamentar-se em algo mais estável do que as flutuações do sentimento e do que o mero capricho da atração sexual; deve ser baseado em devoção pessoal genuína e recíproca. Esperançosamente transcrevo o:

     "Livro de Urantia", parágrafo 160.2_10: E repito: Uma associação tão inspiradora e enobrecedora encontra as suas possibilidades ideais na relação humana do matrimônio. É bem verdade que muito se realiza fora do matrimônio; e que muitos e muitos casamentos posteriormente fracassam em produzir esses frutos morais e espirituais. Em um número grande de vezes o matrimônio é adotado por aqueles que procuram outros valores, que são menos elevados que aquelas características que acompanham a maturidade humana. O matrimônio ideal deve fundamentar-se em algo mais estável do que as flutuações do sentimento e do que o mero capricho da atração sexual; deve ser baseado em devoção pessoal genuína e recíproca. E assim, se vós podeis construir essas pequenas unidades eficientes e plenas de confiabilidade de ligação humana, quando estas forem agrupadas no todo, o mundo irá contemplar uma estrutura social grande e glorificada, a civilização da maturidade mortal. Tal raça poderia começar a realizar algo do ideal do vosso Mestre, de "Paz na Terra aos homens de boa vontade". Ainda que tal sociedade não seja perfeita, nem inteiramente livre do mal, ao menos aproximar-se-ia da estabilização da maturidade.

2.3  AMaProFiliA, família e a fraternidade de urantia

     Assim, para motivar, proteger e colaborar com as pessoas de boa fé e as famílias consagradas à criação dos filhos, nós idealizamos três organizações fundamentadas na instituição básica do lar:

  1. AMaProFiliA - Avós, Mães, Pais, Professores, Filhos, Filhas e Aprendizes. A AMaProFiliA é uma associação dos avós, mães e pais que se responsabilizam pela educação integral dos filhos da família, no seio do lar, até a idade de sete anos, cerca de um ano depois da outorga do espírito Ajustador, a unção crística1 do Pai Universal para o ser humano.
  2. Fraternidade de Urantia. Os reveladores da verdade estimularam os pioneiros deste evangelho urantiano2 no estabelecimento de duas instituições: a Fundação Urantia e a Fraternidade de Urantia. Em uma introvisão espiritualizada da Fundação Urantia, percebemos também que Urantia de Luz e Vida se fundamenta na divindade unificadora da deidade de todos os espíritos Ajustadores outorgados pelo Pai Universal às pessoas humanas nascidas no planeta Urantia (Terra). Assim, fundamentados no Pai dos espíritos Ajustadores, buscamos congregar em unidade espiritual, a fraternidade humana das pessoas de boa fé que caminham para vida eterna e amam ao próximo com o amor de um irmão no seio da família universal.
  3. FELU - Fraternidade dos Estudantes do Livro de Urantia. As considerações essenciais deste trabalho foram inspiradas no Livro da Verdade [Truth Book - Urantia Book]. Idealizamos que as pessoas e famílias, que estudam e praticam os ensinamentos revelados no livro de urantia, possam estar organizadas em grupos de estudo fraternos nos lares dos urantianos que adotam o livro revelado como carta de autoridade espiritual. Creio nos benefícios advindos se aqueles, que reconhecem a autoria espiritual e supra-humana da revelação, buscarem orientar suas vidas e decisões de acordo com sua melhor interpretação da verdade revelada no LU3. Nosso livro foi publicado originalmente em inglês e já existem diversas traduções. Acreditamos que as versões bilíngues possam estimular simultaneamente o estudo do livro de urantia e das línguas de outros povos. Isto irá potencializar a multiplicação de indivíduos multilíngües estimulando a fraternidade de estudantes, de famílias, e dos seres humanos do planeta.

     Nós trabalhamos para que nossa comunidade humana esteja organizada de forma que a experiência da vida nos torne cada vez mais sábios, fraternos e amorosos. Idealizamos que a AMaProFiliA, uma associação familiar, seja motivada pelo natural amor e altruísmo dos pais e mães de família. Observamos que o altruísmo, exceto no instinto paternal, não é de todo natural. Contudo, um indivíduo consciente de Deus pode amar uma outra pessoa, como ama a si próprio. Quando um ser moral escolhe não ser egoísta, ao deparar com o impulso de ser egoísta, esta é a experiência religiosa primitiva. Nenhum animal pode fazer essa escolha; tal decisão não só é humana, como é religiosa. A devoção religiosa aos valores supremos é mostrada na relação da mãe, supostamente irreligiosa, para com o seu filho. A vida baseada no amor de um lar sábio e na devoção leal da verdadeira religião exercem uma profunda influência mútua e recíproca. A vida em um lar assim intensifica a religião, e a religião genuína sempre glorifica o lar. A família é a unidade fundamental da fraternidade. Por tudo isso, este é um ideal de amor que busca organizar os lares na missão de educação personalizada na família visando o desenvolvimento integral da personalidade e caráter de nossas crianças, filhos e filhas. As pessoas que exercem a profissão de pai e mãe de família são os sustentadores e criadores da instituição mais útil e sublime da civilização: o lar. Então, edificação do lar deve ser o centro e a essência de todo esforço educacional.

     O ser humano está capacitado a transformar em realidade, o fato-fé da filiação a Deus. Somos filhos da promessa espiritual, filhos da fé. Ver Deus - por meio da fé - significa adquirir o verdadeiro discernimento espiritual. E o discernimento espiritual intensifica o guiamento do Ajustador, e tudo isso, no fim, aumenta a consciência de Deus. Apenas um indivíduo consciente de Deus pode amar uma outra pessoa, como ama a si próprio. Assim, almejamos estar servindo a fraternidade de urantia juntos com pessoas que desenvolveram uma fé espiritual genuína.

     Amando aos filhos, amando ao próximo como um irmão na eternidade, dedicados ao serviço da família universal, nós estaremos sendo indivíduos verdadeiramente religiosos. Se além dessas vivências de amor e serviço nós chegarmos a conhecer, entender e praticar os ensinamentos da mais recente apresentação da verdade para nosso mundo, estaremos vivenciando à genuína fraternidade de urantia e este é o objetivo idealístico da FELU4.

     Esta sequência de realizações pessoais também se reflete na qualidade do lar que edificamos para receber nossos filhos. Um casal que permanece unido no amor proporciona um ambiente emocional feliz para as crianças da família. Se este casal ler, compreender e ensinar os ensinamentos urantianos para seus filhos, eles estarão formentando uma formação intelectual íntegra e coerente. Se além do berço emocional e intelectual, este pai e mãe chegar a vivenciar a sintonia e unidade com o espírito divino residente em suas mentes, então seus filhos crescerão em um lar espiritualizado e serão criados em uma família ideal no aspecto emocional, intelectual e espiritual. Lembramos que em certo sentido os ideais são como as estrelas, nós não alcançamos as estrelas mas elas nos guiam. Sigamos guiados por este ideal de luz e vida.

3  Fraternidade e paz

     Os seres humanos e as nações buscam a paz. O amor fraterno engendra a paz. Os humanos espiritualmente maduros vivem a experiência de filiação ao Pai Universal. Esta vivência, dos filhos da fé na paternidade de Deus, motiva o sentimento de irmandade na relação com todas as pessoas. Se na eternidade Deus é o Pai de todos então somos irmãos no seio da família universal. Esta vivência espiritual de filiação promove o amor fraterno entre os seres humanos e a paz e felicidade surgem naturalmente.

     A fraternidade inspira a paz e os pacificadores são irmãos na família de Deus. Em seu memorável sermão da montanha Jesus disse: "Felizes são os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus." Em face das provações e das perseguições, ele disse: "A minha paz eu a deixo convosco". "Que o vosso coração não seja perturbado, e que não padeça de temores." Esta é a paz que evita conflitos danosos. A paz pessoal integra a personalidade. A paz social afasta o medo, a cobiça e a raiva. A paz política impede os antagonismos raciais, as suspeitas nacionais e a guerra. Buscar a paz é a cura para a desconfiança e a suspeita.

3.1  Jesus ensina sobre a paz religiosa

     O serviço grande e imediato, da verdadeira religião, é o estabelecimento de uma unidade duradoura, na experiência humana, de uma paz perdurável e de uma segurança profunda. O livro de urantia revela que na época de Jesus, na velha cidade persa da Úrmia, estava localizado um grande prédio - um anfiteatro para conferências - dedicado ao "espírito da religião". Essa estrutura era realmente um templo da filosofia das religiões. Jesus fez palestras nesse templo da religião sobre a irmandade dos homens, sobre o "Reino de Deus" e os "reinos dos homens". Nestes ensinamentos Jesus explica como os humanos podem alcançar a paz religiosa na vivência da irmandade dos homens que é fundada na paternidade de Deus.

"Livro de Urantia", Item 134.4, parágrafos 134.4_1-5:
Soberania Divina e Soberania Humana

     A irmandade dos homens é fundada na paternidade de Deus. A família de Deus deriva-se do amor de Deus - Deus é amor. Deus, o Pai, ama divinamente os Seus filhos, a todos eles.

     O Reino do céu, o governo divino, é fundado no fato da soberania divina - Deus é espírito. E já que Deus é espírito, este Reino é espiritual. O Reino do céu não é nem material nem meramente intelectual; é uma relação espiritual entre Deus e o homem.

     Se as religiões diferentes reconhecem a soberania espiritual de Deus, o Pai, então todas essas religiões permanecerão em paz. Apenas quando uma religião assume que de um certo modo é superior a todas as outras, e que possui autoridade exclusiva sobre outras religiões, é que essa religião ousará ser intolerante com as outras religiões ou atrever-se-á a perseguir outros crentes religiosos.

     A paz religiosa - a irmandade - não pode nunca existir, a menos que todas as religiões estejam dispostas a despojar-se completamente de toda autoridade eclesiástica e a abandonar todo conceito de soberania espiritual. Apenas Deus é soberano em espírito.

     Vós não podeis ter igualdade entre as religiões (liberdade religiosa) sem ter guerras religiosas, a menos que todas as religiões consintam em transferir toda a soberania a algum nível supra-humano, ao próprio Deus.

     Na continuação destes ensinamentos, Jesus explica que Deus é espírito e Deus dá um fragmento do seu eu espiritual para residir no coração de cada ser humano. Por isso, espiritualmente, todos os humanos são iguais. Nós somos todos irmãos. Logo, quando Deus, o Pai, tornar-Se supremo, os humanos tornar-se-ão irmãos religiosos e viverão juntos em paz religiosa na Terra.

     "Livro de Urantia", parágrafos 134.4_6-10: O Reino do céu nos corações dos homens criará a unidade religiosa (não necessariamente a uniformidade), porque todo e qualquer grupo religioso composto de tais crentes religiosos será livre de todas as noções de autoridade eclesiástica - a soberania religiosa.

     Deus é espírito e Deus dá um fragmento do seu eu espiritual para residir no coração do homem. Espiritualmente, todos os homens são iguais. O Reino do céu é livre de castas, de classes, de níveis sociais e de grupos econômicos. Vós sois todos irmãos.

     Entretanto, no momento em que vós perdeis de vista a soberania do espírito de Deus, o Pai, alguma religião começará a afirmar a sua superioridade sobre outras religiões; e então, em vez de paz na Terra e boa vontade entre os homens, as desavenças e as recriminações começarão, e também as guerras religiosas ou, ao menos, a guerra entre os religiosos.

     Os seres de livre-arbítrio que se consideram iguais, a menos que mutuamente se entendam como sujeitos a alguma supra-soberania, ou alguma autoridade sobre e acima deles próprios, mais cedo ou mais tarde serão tentados a experimentar a sua capacidade de ganhar poder e autoridade sobre as outras pessoas e grupos. O conceito de igualdade nunca traz a paz, exceto no caso do reconhecimento mútuo de alguma influência supracontroladora da supra-soberania.

     Os religiosos da Úrmia viveram juntos, em relativa paz e tranqüilidade, porque eles haviam abandonado completamente todas as suas noções de soberania religiosa. Espiritualmente, todos eles acreditavam em um Deus soberano; socialmente, a autoridade plena e incontestável recaía sobre o presidente deles - Cimboitom. E eles bem sabiam o que aconteceria a qualquer instrutor que ousasse impor-se aos seus companheiros instrutores. Não poderá haver nenhuma paz religiosa duradoura em Urantia, até que todos os grupos religiosos abandonem livremente todas as suas noções de favoritismo divino, de povo escolhido e de soberania religiosa. Apenas quando Deus, o Pai, tornar-Se supremo, os homens tornar-se-ão irmãos religiosos e viverão juntos em paz religiosa na Terra.

4  Fraternidade e lingugem comum

     Uma idéia estimuladora do ideal da fraternidade social e espiritual de Urantia, consiste no desenvolvimento de uma linguagem comum e na multiplicação de indivíduos multilíngues. É tecnicamente possível gerar edições bilíngues dos capítulos do livro de urantia e disseminar na Internet os arquivos de impressão deste trabalho. O próximo passo seria estimular as pessoas e famílias urantianas a estudar nosso livro revelado concomitantemente com uma língua de sua escolha. Este duplo estudo, da revelação divina e dos idiomas humanas, irá permitir o perfeccionamento das traduções e a apresentação de conceitos ampliados e da verdade avançada sem a limitação do uso de apenas um idioma. Conhecer outras linguagens possibilita a fertilização intelectual cruzada, uma troca entre as literaturas nacionais, e também que cada nação conheça os sentimentos de outras nações.

     Acreditamos que a ausência de uma linguagem comum tem impedido o crescimento de grupos de paz. A paz é duradoura quando existe amor, conhecimento mútuo e diálogo. A Afinidade, Realidade e Comunicação compõe o triângulo ARC da compreensão concebida na cientologia. Uma linguagem global irá estimular a comunicação, o diálogo e a paz entre as nações. Inspiramo-nos na revelação do:

     "Livro de Urantia", parágrafo 134.6_11: Sob um governo de todo o globo, os grupos nacionais terão uma oportunidade real de realizar e de desfrutar das liberdades pessoais genuínas da democracia. E isso porá fim à falácia da autodeterminação. Com a regulamentação para todo o planeta, do dinheiro e do comércio, virá uma nova era de paz mundial. Logo, uma linguagem global poderá vir a evoluir, e haverá pelo menos alguma esperança de que algum dia surja uma religião única global - ou religiões com um ponto de vista planetário global único.

4.1  Linguagem e religião única, livro de urantia bilíngue

     Uma longa jornada começa com um primeiro passo. Caminhamos para fusão da nossa alma com o espírito residente. Neste caminho pessoal e individual almejamos ajudar humildemente para que nossa esfera planetária alcance uma idade de luz e vida. É revelado que, durante a idade de ouro, os mundos progridem sob a impulsão viva de uma única língua, religião única e, nas esferas normais, uma única raça. Observamos que o novo mundo, as américas, constituem-se de nações com diversificadas misturas raciais. Se além disso buscarmos uma linguagem comum, e um ponto de vista religioso único, creio que iremos contribuir muito para união e paz no mundo. Inicialmente podemos combinar, em edições bilíngues do livro de urantia, o inglês, espanhol, português, francês e alemão. Combinando estas cinco línguas duas a duas iremos obter dez livros de urantia bilíngues. Se as pessoas e famílias urantianas estudarem a revelação, e estes idiomas, iremos caminhar em direção a uma religião e linguagem comum nos países, nações e estados unidos das américas do norte, do sul e central.

     Vamos trabalhar para gerar estes livros bilíngues. Os que usufruirem deste trabalho podem eleger uma língua diferente da sua língua natal e aprender este novo idioma simultaneamente ao estudo da revelação urantiana. Pondere a possibilidade de conhecer a literatura dos povos falantes desta língua que você elegeu aprender. Considere a alegria de receber e enviar os jovens filhos de nossas famílias em intercâmbio cultural para as nações nas quais predomina o idioma que você está estudando. Fazendo assim estimularemos a fecundação intelectual cruzada, a fraternidade social internacional, e as amizades genuínas entre famílias e urantianos de todo mundo.

4.2  Linguagem esperanto-urantiana

     Eu entendo poucos idiomas humanos mas ouvi dizer que o esperanto foi elaborado com regras gramaticais simples e com radicais semânticos de diversas línguas. Na busca do ideal de unidade espiritual, de paz mundial, e de comunicação entre as pessoas, eu fico imaginando se seria viável elaborar idiomas como esperanto-inglês, esperanto-português, esperanto-urantiano. Por exemplo, o esperanto-português seria uma língua com as regras gramaticais e a fonética do esperanto pautando os radicais semânticos originados na língua portuguesa. Acredito que todos que compreendem o português dominariam rapidamente o esperanto-português com regras gramaticais sem exceções. Este pode ser um passo para formentar uma linguagem urantiana com a gramática e a fonética do esperanto e os radicais semânticos dos diversos idiomas de Urantia (Terra).

     Na busca de uma linguagem urantiana comum dos povos da terra, observo na página 749 do "Bhagavad-Gita Como Ele É", que Swami Prabhupada lista 15 vogais, 5x5=25 consoantes guturais, palatais, cerebrais, dentais e labiais, 4 semivogais, 3 consoantes sibilantes e 1 aspirada totalizando (15+25+4+3+1=48) quarenta e oito símbolos básicos do alfabeto sânscrito. O que isto tem a ver com a futura língua urantiana que iremos elaborar? Uma parte da resposta é revelada no:

     "Livro de Urantia", parágrafo 44.4_4: A capacidade de traduzir o pensamento em linguagem, nas esferas da morôncia e do espírito, está além da compreensão mortal. A nossa velocidade de reduzir o pensamento a um registro permanente pode ser tão aumentada pelos gravadores especializados, que o equivalente a mais de meio milhão de palavras, ou símbolos de pensamentos, pode ser registrado em um minuto do tempo de Urantia. Essas línguas do universo são muito mais ricas do que a fala dos mundos em evolução. Os símbolos dos conceitos em Uversa abrangem mais de um bilhão de caracteres, se bem que o alfabeto básico contenha apenas setenta símbolos. A língua de Nébadon não é assim tão elaborada, pois todos os símbolos básicos do alfabeto são em número de quarenta e oito.

     Agora conclamo os detetives da história espiritual planetária a lembrar que Van e seus seguidores se retiraram para os planaltos do oeste da Índia, próximo a região aonde surgiu o sânscrito. Além disso ele, junto com Amadon, viveram durante mais de cento e cinqüenta mil anos em nosso planeta. Aprendemos também que Van foi um dos cem membros do corpo de assessores do Príncipe Planetário os quais foram selecionados dentre cidadãos ascendentes de Jerusém, a capital do sistema de mundos habitados do qual faz parte nosso planeta. Van dirigia a corte suprema de coordenação tribal e de cooperação racial, um corpo seleto que foi aprovado pelos Pais da Constelação de Edêntia. Talvez Van, em um cargo tão auspicioso, soubesse um pouco da língua de Nébadon e este conhecimento ficou registrado em parte na língua sânscrita com o mesmo número de 48 símbolos básicos em seu alfabeto. Perdoe a ousadia de expressar estas intuições sem o devido estudo, mas acredito que talvez seja pertinente elaborar o alfabeto fonético da futura língua esperanto-urantiano mantendo a correspondência, de um para um, com os fonemas representados nos 48 símbolos do alfabeto sânscrito. Faço esta sugestão considerando a hipótese de que os fonemas da língua sânscrita tenham uma relação com a língua deste universo local de Nébadon no qual se localiza nosso planeta Urantia (Terra).

     Prossigo falando tudo que acredito poder ajudar na elaboração de uma língua urantiana comum. Além dos radicais semânticos das diversas línguas do planeta, das regras gramaticais do esperanto, dos 48 símbolos fonéticos pareados com o alfabeto sânscrito, concebo também o uso de técnicas ideográficas facilitadas pelo advento dos computadores. Através da computação é possível por exemplo, transformar as palavras que representam "casa" nos diversos idiomas de Urantia, em um ideograma de compreensão universal, um desenho gráfico que represente a idéia de uma "casa". O uso de símbolos, para palavras e idéias, em alguns idiomas orientais, pode inspirar os programas de computadores que desenharão os ideogramas desta nascente língua urantiana.

     Concluímos lançando um desafio aos engenhosos projetistas do hardware e software dos computadores, celulares e da Internet. Vamos criar uma distribuição urantiana de software livre concebida para facilitar a comunicação entre as pessoas do planeta e a elaboração de uma linguagem comum de todas as pessoas humanas. Tradução automática, reconhecimento de fala e escrita, conversores de palavras e idéias em ideogramas, e programas de utilização fácil que permitam a todos os humanos, pais, mães e famílias, registrar o que for possível de sua experiência de vida e engrandecer com sua sabedoria vivencial aos amigos presentes e às gerações futuras da humanidade.


Notas de Rodapé:

1 Cristo é o ungido do Senhor. Estamos conjecturando que a unção crística corresponde à vinda do espírito divino, enviado do Paraíso para viver na mente do ser humano e para assisti-lo na evolução da sua alma imortal e na sobrevivência eterna. Talvez possamos dizer que ocorre uma unção crística no momento da vinda deste espírito Ajustador, um fragmento real do Deus vivo que reside no intelecto de cada ser humano de mente normal e com uma consciência moral. Os Ajustadores chegam aos seus sujeitos humanos em Urantia, comumente, um pouco antes do sexto aniversário deles. Na geração atual, transcorrem cinco anos, dez meses e quatro dias; isto significa o dia 2 134 da sua vida terrestre. Isto aconteceu um pouco mais cedo no caso do precoce menino Jesus, quando ele chegou à idade da sua primeira decisão moral pessoal sincera, e um Ajustador do Pensamento veio residir nele, uma dádiva divina do Pai do Paraíso. Tal fato revelado pode responder a seguinte pergunta: Se estamos no início do terceiro milênio depois de Cristo, porque o livro de urantia revela que Jesus nasceu no dia 21 de agosto do ano 7 antes de Cristo? Resposta: Talvez porque a vinda do Ajustador de Pensamentos, a unção crística outorgado pelo Pai Universal para o menino Jesus, estava prevista para acontecer em meados do ano 1 antes de Cristo, de forma que em meados do ano 1 depois de Cristo contaria-se um ano que o espírito Ajustador residia no menino Jesus cristicamente ungido.
2 Evangelho significa boa nova. Cada revelação supra-humana da verdade é sucedida por evangelizadores que disseminam os ensinamentos, a boa nova, o evangelho iluminador da mente e salvador da alma humana. Houveram cinco revelações epocais para o planeta terra (urantia). Estas cinco revelações supra-humanas de significação para toda uma época foram: 1. Os ensinamentos Dalamatianos; 2. Os ensinamentos Edênicos; 3. Melquisedeque de Salém; 4. Jesus de Nazaré; e 5. Os Documentos de Urantia. A quinta dádiva da revelação culminou em 1955, na publicação do Livro de Urantia, dando início a uma nova era para humanidade deste planeta. Os que estudam e praticam os ensinamentos deste livro, podem ser chamados de evangélicos da "Bíblia da Terra" (Urantia). Podemos ser denominados de evangelizadores dos ensinamentos de Cristo Michael, já que a vida de Jesus Cristo, ensinada no livro de urantia, revela um ser maior, mais elevado e mais poderoso que a união de Cristo e Arcanjo Miguel da religião institucionalizada.
3 LU é a abrevição de Livro de Urantia.
4 FELU - Fraternidade dos Estudantes do Livro de Urantia.