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Capítulo 0
Preliminares


A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema
Como e Por Que Parar de Tomar
Medicamentos Psiquiátricos
Edição revista e atualizada, 2007

Peter R. Breggin, M.D.
David Cohen, Ph.D.

Veja este livro em português
Preliminares
    0.1  Capa
        0.1.1  Contra capa
    0.2  Aclamação antecipada do livro
        0.2.1  Candace Pert, Ph.D.
        0.2.2  Loren Mosher, M.D.
        0.2.3  Bertram P. Karon , Ph.D.
        0.2.4  Steven Rose, Ph.D.
        0.2.5  John Horgan
        0.2.6  Thomas J. Moore
        0.2.7  Kate Millett
        0.2.8  Tony Stanton, M.D.
        0.2.9  Alberto Fergusson, M.D.
        0.2.10  Milton F. Shore, Ph.D.
        0.2.11  Fred Bemak, Ph.D.
        0.2.12  Douglas C. Smith, M.D.
        0.2.13  Clemmont E. Vontress, Ph.D.
        0.2.14  Wolf Wolfensberger, Ph.D.
        0.2.15  Rhoda L. Fisher, Ph.D.
        0.2.16  Steven Baldwin, Ph.D.
        0.2.17  Thomas Greening, Ph.D.
        0.2.18  Thomas J. Scheff, Ph.D.
        0.2.19  David H. Jacobs, Ph.D.
        0.2.20  Al Siebert, Ph.D.
        0.2.21  Jay Haley
        0.2.22  Paula J. Caplan, Ph.D.
        0.2.23  William Glasser, M.D.
    0.3  Gratidão e dedicatória às esposas
    0.4  Aviso sobre drogas psiquiátricas
    0.5  Notas dos tradutores
    0.6  Introduções à nova edição
        0.6.1  Introdução de Peter Breggin
            0.6.1.1  A FDA finalmente reconhece o suicídio induzido por antidepressivo
            0.6.1.2  Confirmando a sobre-estimulação
            0.6.1.3  Suicídios em adultos induzido por antidepressivo
            0.6.1.4  A FDA resiste aos fatos
            0.6.1.5  Reconhecimento da crise de abstinência dos antidepressivos
            0.6.1.6  Os antidepressivos têm algum efeito positivo?
            0.6.1.7  Novas descobertas da FDA sobre drogas estimulantes para tratamento da DHDA em crianças
            0.6.1.8  Um novo conceito: dopagem provocada por drogas psiquiátricas
        0.6.2  Introdução por David Cohen
            0.6.2.1  Informação sobre drogas psiquiátricas na Internet
            0.6.2.2  A indústria farmacêutica exposta e re-exposta
            0.6.2.3  Drogas para esquizofrenia, depressão e desordem bipolar - uma farsa
            0.6.2.4  Medicamentos e prescrições fora de controle
            0.6.2.5  Conclusão
    0.7  Introdução: qual é o seu último recurso?
        0.7.1  Nosso recurso final
        0.7.2  Recurso das drogas
        0.7.3  Buscando alívio
        0.7.4  O que o sofrimento nos diz
        0.7.5  O novo recurso final
        0.7.6  O que nós realmente sabemos sobre como nosso cérebro funciona?
        0.7.7  A ciência por trás das drogas psiquiátricas
        0.7.8  Existem desequilíbrios bioquímicos?
        0.7.9  O que realmente sabemos sobre as drogas psiquiátricas e o cérebro?
        0.7.10  O que aconteceria se tratássemos nossos computadores da maneira como tratamos o cérebro?
        0.7.11  O que esse ponto de vista nos faz
        0.7.12  Ervas e remédios "naturais"

Preliminary

0.1  Capa

Front-Page
(*)
Your Drug May Be Your Problem
"A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema"
(*)
How and Why to Stop
Como e Por Que Parar de
(*)
Taking Psychiatric Medications
Tomar Medicamentos Psiquiátricos
(*)
Peter R. Breggin, M.D. and
Peter R. Breggin, M.D. e
(*)
David Cohen, Ph.D.
David Cohen, Ph.D.
(*)

0.1.1  Contra capa

Back Page
(*)

     "In non-technical, easy-to-understand language, [the authors] bring an incredibly important and hardly ever recognized message to people who need to understand the dark side of psychiatric drugs and how to stop taking them. I heartily recommend [this book]." - Candace Pert, Ph.D., author of "Molecules of the Mind"

"Em uma linguagem não-técnica, de fácil entendimento, [os autores] trazem uma mensagem incrivelmente importante e dificilmente reconhecida para pessoas que precisam entender o lado negro das drogas psiquiátricas e como parar de tomá-las. Recomendo de coração [este livro]." - Candace Pert, Ph.D., autor de "Molecules of the Mind [Moléculas da Mente]"
(*)

     "This is a courageous, compassionate book, and a much-needed antidote to the pro-drug bias of modern psychiatry and psychology." - John Horgan, author of "The End of Science" and "The Undiscovered Mind"

"Este é um livro corajoso, compassivo, e um antídoto muito necessário para o viés pró-droga da moderna psiquiatria e psicologia." - John Horgan, autor de "The Mind Undiscovered [A Mente Não-Descoberta]".
(*)

     "I wish I'd had this book when I was trying to come off psychiatric drugs." - Kate Millett, author of "The Loony Bin Trip"

"Eu desejaria ter tido esse livro quando eu estava tentando sair das drogas psiquiátricas." - Kate Millett, autora de "The Trip Loony Bin"
(*)

     "This book is long overdue. Drs. Breggin and Cohen make possible the practice of psychiatry with a conscience." - Bertram P. Karon, Ph.D., Professor of Clinical Psychology, Michigan State University

"Este livro há muito tempo é esperado. Drs. Breggin e Cohen tornam possível a prática de psiquiatria com consciência." - Bertram Karon P., Ph.D., Professor de Psicologia Clínica, Universidade Estadual de Michigan
(*)
COVERS ALL PSYCHIATRIC DRUGS, INCLUDING:
Cobre todas as drogas psiquiátricas, incluindo:
(*)
Celexa • Lexapro • Prozac • Paxil • Zoloft • Cymbalta
Celexa • Lexapro • Prozac • Paxil • Zoloft • Cymbalta
(*)
Effexor • Remeron • Wellbutrin • Adderall • Dexedrine
Effexor • Remeron • Wellbutrin • Adderall • Dexedrine
(*)
Focalin • Ritalina • Concerta • Strattera • Ativan • Klonopin
Focalin • Ritalina • Concerta • Strattera • Ativan • Klonopin
(*)
Xanax • Valium • Dalmane • Halcion • Restoril
Xanax • Valium • Dalmane • Halcion • Restoril
(*)
Ambien • Lunesta • Abilify • Geodon • Invega • Risperdal
Ambien • Lunesta • Abilify • Geodon • Invega • Risperdal
(*)
Seroquel • Clozaril • Haldol • Prolixin • Thorazine
Seroquel • Leponex • Haldol • Permitil • Thorazine
(*)
Trilafon • Compazine • Reglan • Depakote • Equetro
Trilafon • Compazine • Reglan • Depakote • Equetro
(*)
Lamictal • lithium • Catapres • Neurontin
Lamictal • lítio • Catapres • Neurontin
(*)
Tegretol • Tenex • Topamax • Trileptal
Tegretol • Tenex • Topamax • Trileptal
(*)

     ISBN-10: 0-7382-1098-6

ISBN-10: 0-7382-1098-6
(*)

     ISBN-13: 978-0-7382-1098-8

ISBN-13: 978-0-7382-1098-8
(*)

0.2  Aclamação antecipada de "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema"

Advance Praise for Your Drug May Be Your Problem
(*)

0.2.1  Candace Pert, Ph.D.

Candace Pert, Ph.D.
(*)
Research Professor of Physiology and Biophysics
Professor Pesquisador de Fisiologia e Biofísica
(*)
Georgetown University Medical Center
Georgetown University Medical Center
(*)
Author of Molecules of the Mind
Autor de Molecules of the Mind [Moléculas da Mente]
(*)
Washington, D.C.
Washington, D.C.
(*)

     "In non-technical, easy to understand language, Peter Breggin and David Cohen bring an incredibly important and hardly ever recognized message to people who need to understand the dark side of psychiatric drugs and how to stop taking them. I heartily recommend it."

"Em linguagem não-técnica e fácil de entender, Peter Breggin e David Cohen trazem uma mensagem incrivelmente importante e dificilmente reconhecida para pessoas que precisam entender o lado escuro das drogas psiquiátricas e como parar de tomá-las. Eu recomendo de coração."
(*)

0.2.2  Loren Mosher, M.D.

Loren Mosher, M.D.
(*)
Soteria Associates,
Soteria Associates [Associados Soteria],
(*)
Former Chief of the Center for Studies of Schizophrenia,
Ex-chefe do Center for Studies of Schizophrenia
[Centro de Estudos de Esquizofrenia]
,
(*)
National Institute of Mental Health
National Institute of Mental Health
[Instituto Nacional de Saúde Mental]
(*)
San Diego, California
San Diego, California
(*)

     "Confronting current psychiatric drug prescribing practice head-on is a daunting task - we owe Breggin and Cohen a vote of thanks for openly speaking the truth. Despite what the pharmaceutical companies would have us believe, we don't need `a better life through chemistry?' This book will help debunk this myth and provide practical advice on how to avoid psychiatric drugs and get off them."

"Confrontar de frente a atual prática de prescrição de drogas psiquiátricas é uma tarefa difícil - nós devemos à Breggin e Cohen um voto de agradecimento por falar a verdade abertamente. Apesar do que as empresas farmacêuticas nos querem fazer crer, nós não precisamos de `uma vida melhor através da química?' Este livro vai ajudar a derrubar esse mito e prover conselhos práticos sobre como evitar as drogas psiquiátricas e sair fora delas."
(*)

0.2.3  Bertram P. Karon , Ph.D.

Bertram P. Karon, Ph.D.
(*)
Professor of Clinical Psychology
Professor de Psicologia Clínica
(*)
Michigan State University
Michigan State University [Universidade Estadual de Michigan]
(*)
East Lansing, Michigan
East Lansing, Michigan
(*)

     "This book is long overdue. Drs. Breggin and Cohen make possible the practice of psychiatry with a conscience."

"Este livro é esperado há muito tempo. Drs. Breggin e Cohen tornam possível a prática da psiquiatria com consciência."
(*)

0.2.4  Steven Rose, Ph.D.

Steven Rose, Ph.D.
(*)
Professor of Biology and Director,
Professor de Biologia e Diretor,
(*)
Brain and Behavior Research Group,
Brain and Behavior Research Group
[Grupo de Pesquisa do Cérebro e do Comportamento],
(*)
Open University
Universidade Aberta
(*)
Milton Keynes, England
Milton Keynes, Inglaterra
(*)

     "The modern medical approach to almost any human problem is to find a drug - a sort of magic bullet - to fix it. But many drugs do more harm than good, and some even cause the problems they are supposed to fix. And once on a drug, coming off may also be dangerous. In this clear and important book, Peter Breggin and David Cohen outline the problems and provide a step-by-step account of how to come off the drug which may be harming you."

"A abordagem médica moderna para qualquer problema humano é encontrar uma droga - uma espécie de bala mágica - para corrigi-lo. Mas muitas drogas fazem mais mal do que bem, e algumas até mesmo causam os problemas que elas supostamente deveriam corrigir. E uma vez na droga, sair fora também pode ser perigoso. Neste livro claro e importante, Peter Breggin e David Cohen delinearam os problemas e forneceram uma explicação passo-a-passo de como sair fora da droga que pode estar prejudicando você".
(*)

0.2.5  John Horgan

John Horgan
(*)
Author of The End of Science and The Undiscovered Mind
Autor de The Undiscovered Mind [A Mente Desconhecida]
(*)
Garrison, New York
Garrison, Nova York
(*)

     "This is a courageous, compassionate book, and a much needed antidote to the pro-drug bias of modern psychiatry and psychology"

"Este é um livro corajoso, compassivo, e um antídoto muito necessário para o viés pró-droga da moderna psiquiatria e psicologia"
(*)

0.2.6  Thomas J. Moore

Thomas J. Moore
(*)
Author of "Prescription for Disaster: The Hidden Dangers in Your Medicine Cabinet"
Autor de "Prescription for Disaster:
The Hidden Dangers in Your Medicine Cabinet"
["Receita para o Desastre:
Os Perigos Ocultos em seu Armário de Remédios"]
(*)
Washington, D.C.
Washington, D.C.
(*)

     "Your Drug May Be Your Problem is a clear, accurate, and thorough look at the dangers of psychiatric drugs, and a prudent outline of what steps to take for those who want to stop taking them."

"`A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema' é uma visão clara, precisa e completa dos perigos das drogas psiquiátricas, e um delineamento prudente dos passos que devem ser dados por aqueles que querem parar de tomá-las."
(*)

0.2.7  Kate Millett

Kate Millett
(*)
Author of "Sexual Politics" and
Autora de "Sexual Politics [Política Sexual]" e
(*)
"The Loony Bin Trip"
"The Loony Bin Trip [A Viagem Loony Bin]"
(*)
New York, New York
New York, New York
(*)

     "I wish I had this book when I was trying to come off psychiatric drugs. How wonderful that you have provided this guide."

"Eu gostaria de ter tido esse livro quando eu estava tentando sair das drogas psiquiátricas. Que maravilhoso que você tenha providenciado este guia."
(*)

0.2.8  Tony Stanton, M.D.

Tony Stanton, M.D.
(*)
Psychiatric Consultant
Consultor Psiquiátrico
(*)
Bremerton, Washington
Bremerton, Washington
(*)

     "Working as a consultant, I am constantly looking for ways to help clients achieve a more educated view regarding psychotropic medication. Breggin and Cohen have assembled a gold mine of information to assist in this process. I can think of no other book that has done such a superb job of making such information accessible at any point of decision regarding taking or discontinuing psychotropic medication."

"Trabalhando como consultor, eu estou constantemente procurando maneiras de ajudar os clientes a alcançar uma visão mais educada sobre a medicação psicotrópica. Breggin e Cohen reuniram uma mina de ouro de informações para auxiliar neste processo. Não imagino nenhum outro livro que tenha feito um trabalho tão superbo de tornar tais informações acessíveis em qualquer ponto da decisão de tomar ou interromper a medicação psicotrópica."
(*)

0.2.9  Alberto Fergusson, M.D.

Alberto Fergusson, M.D.
(*)
Psychiatrist, Psychoanalyst, and Institute Director
Psiquiatra, Psicanalista e Diretor de Instituto
(*)
Bogota, Colombia
Bogotá, Colômbia
(*)

     "This book is one of the most important things that has happened to psychiatry and especially to so-called `psychiatric patients' during this century. Having worked for more than 20 years with so-called schizophrenics - the main victims of the abuse by prescribed psychiatric drugs - I can say that Peter Breggin and David Cohen must be praised for the courage they have had to unmask many pseudo-scientific conclusions frequently present in supposedly scientific literature."

"Este livro é uma das coisas mais importantes que aconteceu à psiquiatria e especialmente aos chamados `pacientes psiquiátricos' durante este século. Tendo trabalhado por mais de 20 anos com os chamados esquizofrênicos - as principais vítimas do o abuso de drogas psiquiátricas prescritas - eu posso dizer que Peter Breggin e David Cohen devem ser elogiados pela coragem que tiveram de desmascarar muitas conclusões pseudo-científicas frequentemente presentes na literatura supostamente científica".
(*)

0.2.10  Milton F. Shore, Ph.D.

Milton F. Shore, Ph.D.
(*)
Former President, American Orthopsychiatry Association
Ex-presidente, American Orthopsychiatry Association
[Associação Americana de Ortopsiquiatria]
(*)
Recipient of the American Psychological Association Award
Recebedor do Prêmio da American Psychological Association
[Associação Psicológica Americana]
(*)
for Outstanding Professional Contributions (1998)
por Contribuições Professionais Significativas (1998)
(*)
Silver Spring, Maryland
Silver Spring, Maryland
(*)

     "It has taken great courage for Drs. Breggin and Cohen to write this very significant book ...  As advocates for non-pharmacological approaches ...  the authors have outlined a careful and highly responsible program for withdrawal from psychiatric medications."

"Foi necessário muita coragem para que os Doutores Breggin e Cohen escrevessem este livro tão significativo ...  Como defensores dos enfoques não-farmacológicos ...  os autores delinearam um programa cuidadoso e altamente responsável para a retirada dos medicamentos psiquiátricos."
(*)

0.2.11  Fred Bemak, Ph.D.

Fred Bemak, Ph.D.
(*)
Professor of Counselor Education and
Professor de Aconselhamento Educacional e
(*)
Section Head for Wellness and Human Services College of Education,
Chefe da Seção do
Wellness and Human Services College of Education
[Colégio de Educação de Serviços Humanos e Bem-Estar],
(*)
The Ohio State University, Columbus, Ohio.
Universidade Estadual de Ohio, Columbus, Ohio.
(*)

     "This book leads the way in explaining and redefining the growing pathology of the culture of psychiatric medications. It is a reminder of where we are and a non-medical prescription of where we can go."

"Este livro lidera o caminho para explicar e redefinir a crescente patologia da cultura de drogas psiquiátricas. É uma lembrança de onde estamos e de psicoterapias sem prescrição destas drogas, onde podemos ir."
(*)

0.2.12  Douglas C. Smith, M.D.

Douglas C. Smith, M.D.
(*)
Psychiatrist, Juneau, Alaska
Psiquiatra, Juneau, Alaska
(*)

     "One hundred years from now, people will read current psychiatric textbooks with the same incredulity we have about blood-letting and snake oil. Your Drug May Be Your Problem will be remembered as the turning point and as the beacon that showed the way out of these dark days of widespread psychiatric drugging. Breggin and Cohen, like trusted friends, provide us with critical information we need to know in order to make informed decisions about psychiatric drugs, including when and how to stop taking them. They present it all within a coherent philosophy of life and health that makes the routine use of psychiatric drugs obsolete. If you have reached that inevitable point of being disillusioned with your psychiatric drug, this book will be your best friend and guide."

"Cem anos a partir de agora, as pessoas vão ler os atuais livros de psiquiatria com a mesma incredulidade que temos agora acerca do derramamento de sangue e óleo de cobra. `A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema' será lembrado como o ponto da virada, e como o farol que mostrou o caminho para sair desses dias sombrios de utilização generalizada destas drogas. Breggin e Cohen, como amigos de confiança, nos fornecem informações críticas que precisamos saber, a fim de estarmos bem informados e tomarmos decisões sobre as drogas psiquiátricas, incluindo quando e como parar de tomá-las. Eles apresentam tudo isso dentro de uma filosofia coerente de vida e de saúde que torna obsoleto o uso rotineiro de drogas psiquiátricas. Se você chegou a esse ponto inevitável de estar desiludido com a sua droga psiquiátrica, este livro vai ser seu melhor amigo e guia."
(*)

0.2.13  Clemmont E. Vontress, Ph.D.

Clemmont E. Vontress, Ph.D.
(*)
Professor Emeritus of Counseling
Professor e Conselheiro Emérito
(*)
George Washington University
George Washington University
(*)
Recipient of the Counselor Educator of the Year Award (1995)
Ganhador do Prêmio Anual de Conselheiro Educacional (1995)
(*)
from the American Mental Health Counselors Association.
da American Mental Health Counselors Association
[Associação Americana de Conselheiros de Saúde Mental].
(*)
Washington, D.C.
Washington, D.C.
(*)

     "This innovative, informative, and easy-to-read book is a godsend for non-medical people such as parents, teachers, counselors, social workers, and psychologists who need to know the potential dangers of referring their children, students, or clients to physicians for psychiatric medication."

"Este livro inovador, informativo e fácil de ler é uma dádiva de Deus para as pessoas leigas como os pais, professores, conselheiros, assistentes sociais e psicólogos que precisam conhecer os perigos potenciais de se buscar para os filhos, estudantes ou clientes, médicos que prescrevam medicação psiquiátrica."
(*)

0.2.14  Wolf Wolfensberger, Ph.D.

Wolf Wolfensberger, Ph.D.
(*)
Research Professor of Education
Professor Pesquisador de Educação
(*)
Syracuse University
Syracuse University
(*)
Director, Training Institute for Human Service Planning,
Diretor, do Training Institute for Human Service Planning
[Instituto de Treinamento de Planejamento de Serviços Humanos],
(*)
Leadership and Change Agentry
Líder e Agente de Mudança
(*)
Syracuse, New York
Syracuse, New York
(*)

     "Your Drug May Be Your Problem provides much useful and very practical information, and it is much needed considering that there is such massive propaganda by the pharmaceutical and medical industries about such drugs. This propaganda must be combated, and this book contributes to that effort."

"`A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema', fornece muita informação útil e prática, e é muito necessário considerando que existe tal propaganda maciça das indústrias farmacêutica e médica sobre tais drogas. Esta propaganda deve ser combatida, e este livro contribui para esse esforço."
(*)

0.2.15  Rhoda L. Fisher, Ph.D.

Rhoda L. Fisher, Ph.D.
(*)
Clinical Psychologist
Psicólogo Clínico
(*)
Syracuse, New York
Syracuse, New York
(*)

     "Your Drug May Be Your Problem is an honest and straightforward attempt to present a clear picture of drug effects, why we turn to drugs, their role in society, and more. It fills a real need in our current drug culture and in our current complete trust in the drug dispenser himself. The book's main import will be to serve as a counter-balance to the myth of a `miracle' drug cure. It's a must on everyones bookshelf!"

"`A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema' é uma tentativa honesta e direta para apresentar uma imagem clara do efeito destas drogas, por que utilizamos drogas psiquiátricas, o seu papel na sociedade, e muito mais. Este livro preenche uma necessidade real em nossa atual cultura de drogas e em nossa corriqueira confiança completa no prescritor de drogas em si mesmo. A principal importância do livro será a de servir como um contrapeso para o mito de uma cura `milagrosa' com droga. Este livro deve obrigatoriamente estar na estante de todos!"
(*)

0.2.16  Steven Baldwin, Ph.D.

Steven Baldwin, Ph.D.
(*)
Senior Editor, Ethical Human Sciences and Services
Editor Sênior, Ethical Human Sciences and Services
[Serviços e Ciências Humanas Éticas]
(*)
Foundation Professor of Psychology
Professor de Psicologia Fundador
(*)
School of Social Sciences, University of Teesside, Teesside, U.K.
Faculdade de Ciências Sociais, Universidade de Teesside,
Teesside, no Reino Unido (UK)
(*)

     "I recommend Your Drug May Be Your Problem as the number one self-help guide to coming off psychiatric drugs."

"Eu recomendo `A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema' como o guia número um de auto-ajuda para sair das drogas psiquiátricas."
(*)

0.2.17  Thomas Greening, Ph.D.

Thomas Greening, Ph.D.
(*)
Professor of Psychology, Saybrook Graduate School
Professor de Psicologia, Escola de Graduação de Saybrook
[Saybrook Graduate School]
(*)
Editor, Journal of Humanistic Psychology
Editor, Journal of Humanistic Psychology
[Jornal de Psicologia Humanista]
(*)
Los Angeles, California
Los Angeles, California
(*)

     "Anyone considering saying `yes' to psychiatric drugs, or wanting to `just say no,' should first say `YES' to buying and reading this essential, informative book. Breggin and Cohen's goal is empowerment of troubled people seeking help, not propaganda, pressure, or profit. This book questions, informs, warns, and leaves the reader far better able to choose wisely."

"Qualquer um que esteja considerando dizer `sim' para as drogas psiquiátricas, ou querendo `apenas dizer não', primeiro deve dizer `SIM' para compra e leitura deste livro essencial e informativo. O objetivo de Breggin e Cohen é o empoderamento das pessoas problemáticas que procuram ajuda, eles não objetivam propaganda, pressão ou lucro. Este livro questiona, informa, adverte, e deixa o leitor muito mais capaz de escolher sabiamente."
(*)

0.2.18  Thomas J. Scheff, Ph.D.

Thomas J. Scheff, Ph.D.
(*)
Professor Emeritus of Sociology
Professor Emérito de Sociologia
(*)
University of California, Santa Barbara
Universidade da Califórnia, Santa Barbara
(*)

     "I highly recommend this book to persons on psychiatric drugs, and to the physicians who prescribe them. These drugs are very powerful, either for good or for harm. Since the actions for almost all of them are still unknown, the people who use them are being experimented on, mostly without their knowledge. Drs. Breggin and Cohen are experts on the negative effects of drugs. Their views should be just as widely known as the misleadingly positive advocations of the drug companies."

"Eu recomendo muito este livro para as pessoas que tomam drogas psiquiátricas e para os médicos que prescrevem-nas. Essas drogas são muito poderosas, tanto para o bem quanto para o mal. Como as consequências de quase todas elas ainda são desconhecidas, as pessoas que as usam estão servindo de cobaias, na maioria das vezes sem seu próprio conhecimento. Os doutores Breggin e Cohen são especialistas nos efeitos negativos das drogas. Seus pontos de vista devem ser tão amplamente conhecidos como as promoções positivas enganosas das empresas fabricantes de drogas psiquiátricas."
(*)

0.2.19  David H. Jacobs, Ph.D.

David H. Jacobs, Ph.D.
(*)
Clinical Psychologist, Resident Faculty
Psicólogo Clínico, Faculdade de Residência
(*)
California Institute of Human Science
Instituto da Califórnia de Ciência Humana
(*)
San Diego, California
San Diego, Califórnia
(*)

     "This groundbreaking book provides a comprehensive and honest source of information about adverse and withdrawal effects of commonly-used psychiatric drugs. It should be in the office of all medical and non-medical 'mental health' workers. It should also be read by anyone considering the use of psychiatric drugs and all those who want to stop."

"Este livro inovador fornece uma fonte compreensiva e honesta de informação sobre os efeitos adversos e de abstinência das drogas psiquiátricas comumente usadas. Ele deve estar no consultório de todos os trabalhadores de `saúde mental' médicos e não médicos. Deve também ser lido por qualquer um que que esteja considerando o uso de drogas psiquiátricas e todos aqueles que querem parar de tomá-las."
(*)

0.2.20  Al Siebert, Ph.D.

Al Siebert, Ph.D.
(*)
Author of The Survivor Personality
Autor de "The Survivor Personality"
["A Personalidade Sobrevivente"]
(*)
Portland, Oregon
Portland, Oregon
(*)

     "Emotional maturity, self-confidence, and life competence come from struggling with stresses, fears, and adversities. When young people become addicted to drugs they remain emotionally immature until they quit and start learning to cope. Breggin and Cohen point out that the same is true of chronic users of psychiatric medications. It is not until they withdraw from the chemical dependency urged on them by psychiatry that they can develop inner strengths for coping with life's difficulties."

"A maturidade emocional, auto-confiança e a competência de viver vêm da luta com os estresses, medos e adversidades. Quando os jovens se tornam viciados em drogas permanecem emocionalmente imaturos até que eles parem de tomar as drogas e começem à aprender a lidar com os problemas. Breggin e Cohen salientam que o mesmo é válido para usuários crônicos de medicamentos psiquiátricos. Somente quando eles pararem com a dependência química imposta à eles pela psiquiatria que poderão desenvolver a força interior para lidar com as dificuldades da vida."
(*)

0.2.21  Jay Haley

Jay Haley
(*)
United States International University
Universidade Internacional dos Estados Unidos
(*)
Author of "Leaving Home" and
Autor de "Leaving Home [Saindo de Casa]" e
(*)
Learning and Teaching Therapy
"Learning and Teaching Therapy
[Aprendendo e Ensinando Terapia]"
(*)
La Jolla, California
La Jolla, Califórnia
(*)

     "Doctors Peter Breggin and David Cohen take the reader through the risky pathways of psychiatric medication with accurate information as a guide. Dr. Breggin was a voice in the night calling for responsibility with psychiatric medication. Now he leads an orchestra of protest."

"Os médicos Peter Breggin e David Cohen levam o leitor através das vias arriscadas da medicação psiquiátrica com informações precisas como guia. Dr. Breggin foi uma voz no meio da noite clamando pela responsabilidade com a medicação psiquiátrica. Agora, ele lidera uma orquestra de protesto."
(*)

0.2.22  Paula J. Caplan, Ph.D.

Paula J. Caplan, Ph.D.
(*)
Author of "They Say You're Crazy" [82] and
Autora de "They Say You're Crazy"
["Eles Dizem que Você é Louco"]
[82] e
(*)
"The Myths of Women's Masochism"
"The Myths of Women's Masochism"
["Os Mitos do Masoquismo da Mulher"]
(*)
Visiting Scholar, Pembroke Center
Professor Visitante, Centro de Pembroke
(*)
Brown University
Universidade de Brown
(*)
Providence, Rhode Island
Província, Rhode Island
(*)

     "Breggin has been a brave pioneer in not only pointing out but also meticulously documenting the ways that the `Emperor' of traditional mental health treatment is naked. His relentless raising of questions and documentation of false advertising and cover-ups by drug companies and various forms of abuse of patients by a variety of therapists is invaluable and irreplaceable."

"Breggin tem sido um pioneiro corajoso, não só em apontar mas também em meticulosamente documentar as maneiras pelas quais o `Imperador' do tratamento de saúde mental tradicional está nu. Seu incessante levantamento de questões e documentação da publicidade falsa e acobertamentos das empresas de drogas psiquiátricas e das várias formas de abuso de pacientes por uma variedade de terapeutas é inestimável e insubstituível."
(*)

0.2.23  William Glasser, M.D.

William Glasser, M.D.
(*)
Psychiatrist, author of Reality Therapy and
Psiquiatra, autor de "Reality Therapy [Terapia da Realidade]" e
(*)
the forthcoming Reality Therapy in Action
a vindoura "Reality Therapy in Action"
["Terapia da Realidade em Ação"]
(*)
Chatsworth, California
Chatsworth, Califórnia
(*)

     "Nowhere does the false medical thinking, that there is a drug cure for almost all common diseases, do more harm than in the modern psychiatric argument that mental illness is easily diagnosed and then cured by a side-effect-free drug. Nowhere is the correct psychiatric thinking more evident than in the books by Peter Breggin. In them he explains clearly that patients with mental illnesses are in almost all instances suffering from their inability to connect with important people in their lives and need help in making these vital connections. He supports safe, drug-free counseling as a more effective way to help people, and I enthusiastically agree with this premised."

"Atualmente o pensamento médico falso, que há uma droga curadora para quase todas as doenças comuns, faz mais mal dentro do argumento psiquiátrico moderno que a doença mental é facilmente diagnosticada e curada por uma droga livre de efeitos colaterais. Atualmente o pensamento psiquiátricos correto é mais evidente nos livros de Peter Breggin. Neles, ele explica claramente que os pacientes com doenças mentais estão em quase todas as instâncias sofrendo de sua incapacidade de se conectar com as pessoas importantes em suas vidas e precisam de ajuda para fazer essas conexões vitais. Ele sustenta que as consultas seguras e livres de drogas são um caminho mais efetivo para ajudar as pessoas, e eu concordo entusiasticamente com esta premissa."
(*)

0.3  Gratidão e dedicatória às esposas

Gratitude and Dedication to Wives
(*)
To Our wives
Para nossas esposas
(*)
Ginger and Carole
Ginger e Carole
(*)
Who inspire us
Que nos inspiram
(*)
With their Love, brilliance, and courage
Com seu amor, brilho e coragem
(*)

0.4  Um aviso quanto ao uso de drogas psiquiátricas

A Warning Concerning the Use of Psychiatric Drugs
(*)

     Psychiatric drugs are much more dangerous than many consumers and even physicians realize. All of these drugs produce numerous serious and potentially fatal adverse reactions, and most are capable of causing withdrawal problems that are emotionally and physically distressing. Some produce powerful physical dependence and can cause life-threatening withdrawal problems.

Drogas psiquiátricas são muito mais perigosas do que muitos consumidores e até mesmo os médicos percebem. Todas estas drogas produzem numerosas reações adversas sérias e potencialmente fatais, e a maioria são capazes de causar problemas de abstinência que são emocionalmente e fisicamente estressantes. Algumas produzem dependência física poderosa e podem causar problemas de abstinência com risco de vida.
(*)

     Although this is the first book to describe in detail why and how to stop taking psychiatric drugs, it is not intended as a substitute for professional help. Especially when psychiatric drugs have been taken in large doses for prolonged periods of time, experienced clinical supervision may be useful and even necessary during the withdrawal process.

Embora este seja o primeiro livro a descrever em detalhes como e por que parar de tomar drogas psiquiátricas, não se pretende que ele seja um substituto da ajuda profissional. Especialmente quando as drogas psiquiátricas têm sido tomadas em grandes doses por períodos prolongados de tempo, supervisão clínica experiente pode ser útil e mesmo necessário durante o processo de retirada.
(*)

     This book is intended for anyone who is thinking about starting or stopping psychiatric drugs. It may also be useful to people who are taking psychiatric medications without any immediate intention of stopping. In addition, it is meant for anyone who has friends or loved ones who are taking these drugs.

Este livro intenciona ajudar qualquer um que esteja pensando em começar ou parar de tomar drogas psiquiátricas. Ele também pode ser útil para pessoas que estão tomando medicamentos psiquiátricos sem qualquer intenção imediata de parar. Além disso, ele se destina à qualquer um que tem amigos ou entes queridos que estão tomando estas drogas.
(*)

     Many professionals who are involved with the prescription or monitoring of medication may also find this book useful. The chapters that follow contain basic information about drug hazards and drug withdrawal of which many medical doctors may be unaware - including even those physicians who frequently prescribe psychiatric drugs.

Muitos profissionais, que estão envolvidos com a prescrição ou acompanhamento deste tipo de medicação, também podem achar este livro útil. Os capítulos que se seguem contêm informações básicas sobre os perigos e reações de abstinência destas drogas psiquiátricas, perigos os quais muitos médicos podem não ter consciência - incluindo até mesmo os médicos que prescrevem frequentemente drogas psiquiátricas.
(*)

0.5  Notas dos tradutores sobre drogas psiquiátricas, abstinência e psiquiatria materialista

Notas dos tradutores sobre drogas psiquiátricas, abstinência e psiquiatria materialista
(*)

     Conforme o contexto, traduzimos a palavra "drug" por "droga psiquiátrica", "droga de drogaria", "droga farmacêutica", "droga comercial", "droga psico-comercial", ou "droga psíquica". Traduzir "drug" por "droga" poderia confundir as drogas ilícitas com as drogas lícitas. Contudo, lembramos que, muitas das "drogas ilícitas" foram e são muitas vezes usadas como medicamentos, drogas psiquiátricas, drogas de drogaria também chamadas mais genericamente de drogas farmacêuticas. Pelos mesmos motivos traduzimos "drug company" por "empresa de droga farmacêutica", ou "empresa farmacêutica". Constatando que nesta área o comércio e o lucro sobrepujam algumas vezes a própria vida, frequentemente traduzimos "to take drugs" por "consumir drogas psiquiátricas".

Conforme o contexto, traduzimos a palavra "drug" por "droga psiquiátrica", "droga de drogaria", "droga farmacêutica", "droga comercial", "droga psico-comercial", ou "droga psíquica". Traduzir "drug" por "droga" poderia confundir as drogas ilícitas com as drogas lícitas. Contudo, lembramos que, muitas das "drogas ilícitas" foram e são muitas vezes usadas como medicamentos, drogas psiquiátricas, drogas de drogaria também chamadas mais genericamente de drogas farmacêuticas. Pelos mesmos motivos traduzimos "drug company" por "empresa de droga farmacêutica", ou "empresa farmacêutica". Constatando que nesta área o comércio e o lucro sobrepujam algumas vezes a própria vida, frequentemente traduzimos "to take drugs" por "consumir drogas psiquiátricas".
(*)

     Traduzimos a palavra "withdrawal" como "abstinência", "retirada" ou "redução". Traduzimos "disorder" como "desordem" e algumas vezes como transtorno. Buscamos, na edição bilingue, manter o texto original em inglês para permitir ao leitor uma tradução e interpretação mais pessoal dos originais. Lembramos que este é um trabalho conjunto, e também, receptivo à melhorias e correções.

Traduzimos a palavra "withdrawal" como "abstinência", "retirada" ou "redução". Traduzimos "disorder" como "desordem" e algumas vezes como transtorno. Buscamos, na edição bilingue, manter o texto original em inglês para permitir ao leitor uma tradução e interpretação mais pessoal dos originais. Lembramos que este é um trabalho conjunto, e também, receptivo à melhorias e correções.
(*)

     Ousamos traduzir "biological psychiatric" por "psiquiatria materialista", traduzir "biopsiquiatric" por "psico-materialista", pelos seguintes motivos:

Ousamos traduzir "biological psychiatric" por "psiquiatria materialista", traduzir "biopsiquiatric" por "psico-materialista", pelos seguintes motivos:
(*)

     As pseudo-teorias que justificam a prescrição de drogas psiquiátricas para seres humanos se embasam em conceitos doentiamente materialistas a respeito das pessoas. Na verdade é a pessoalidade humana que unifica todos os fatores associados de individualidade: o corpo, a mente, a alma e o espírito. As teorias psiquiátricas materialistas não reconhecem nem fazem um discernimento dos valores do espírito, dos significados da mente e dos fatos do corpo material que são unificados pela pessoalidade humana. São os ciclos de vida de expansão-contração, entre a semente e o ventre do todo, que movimentam as energias interiores e exteriores. A vida anima as energias - material, mental e espiritual - dos seres vivos. Por isso, as teorias psiquiátricas materialistas não merecem nem ao menos serem chamadas de biológicas ou vitais, pois prejudicam a vitalidade criativa natural dos seres humanos e não reconhecem a essência espiritual da vida.

As pseudo-teorias que justificam a prescrição de drogas psiquiátricas para seres humanos se embasam em conceitos doentiamente materialistas a respeito das pessoas. Na verdade é a pessoalidade humana que unifica todos os fatores associados de individualidade: o corpo, a mente, a alma e o espírito. As teorias psiquiátricas materialistas não reconhecem nem fazem um discernimento dos valores do espírito, dos significados da mente e dos fatos do corpo material que são unificados pela pessoalidade humana. São os ciclos de vida de expansão-contração, entre a semente e o ventre do todo, que movimentam as energias interiores e exteriores. A vida anima as energias - material, mental e espiritual - dos seres vivos. Por isso, as teorias psiquiátricas materialistas não merecem nem ao menos serem chamadas de biológicas ou vitais, pois prejudicam a vitalidade criativa natural dos seres humanos e não reconhecem a essência espiritual da vida.
(*)

0.6  Introduções à nova edição: confirmações científicas da primeira edição

Introduction to the new edition
(*)

0.6.1  Introdução de Peter Breggin

Introduction by Peter Breggin
(*)

     When Your Drug May Be Your Problem was originally published in l999 it was the first of its kind-the only book to examine the adverse effects of every class of psychiatric drug and how to safely withdraw from them. With this second edition, our book remains unique in its emphasis but in many ways it has become less controversial. In the past eight years, scientific research and the Food and Drug Administration (FDA) have further confirmed many of the concerns voiced in the first edition, including our emphasis on how antidepressants and stimulants cause harmful mental effects and dangerously abnormal behavior such as psychosis, violence, and suicide.

Em 1999, quando foi originalmente publicado o livro "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema", ele foi o primeiro deste tipo - o único à examinar os efeitos adversos de todas as classes de drogas psiquiátricas e como parar de tomá-las com segurança. Nesta segunda edição, o nosso livro continua a ser único em sua ênfase, mas em muitos aspectos, tornou-se menos controverso. Nos últimos oito anos, a pesquisa científica e a "Food and Drug Administration (FDA) [Administração de Drogas e Alimentos]" tem confirmado muitas das preocupações manifestadas na primeira edição, incluindo a nossa ênfase em como os antidepressivos e estimulantes causam efeitos mentais danosos e comportamento perigosamente anormal, tais como psicose, violência e suicídio.
(*)

     We have both been very active in scientific research in the intervening years since the first edition of Your Drug May Be Your Problem. I have published more than a dozen scientific articles and books that further develop and demonstrate many of the observations and concepts described in the first edition of this book1. In recent years, my testimony has been accepted in many additional criminal, malpractice and product liability cases involving the adverse effects of these medications

Ambos de nós temos sido muito ativos na pesquisa científica nos anos entre a primeira e esta segunda edição do livro "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema". Eu publiquei mais de uma dúzia de artigos científicos e livros que continuam a desenvolver e demonstrar muitas das observações e conceitos descritos na primeira edição deste livro2. Nos últimos anos, o meu testemunho foi aceito em muitos casos adicionais criminais, de má conduta e de responsabilidade iatrogênica de produtos envolvendo os efeitos adversos desses medicamentos.
(*)

0.6.1.1  A FDA finalmente reconhece o suicídio induzido por antidepressivo

The FDA Finally Recognizes Antidepressant-Induced Suicidality
(*)

     The FDA has at long last confirmed the first edition's observations that antidepressants produce dangerous degrees of stimulation with aggressive behavior and that they also produce suicidality in children and adults.

A FDA finalmente tem confirmado as observações da primeira edição deste livro, de que os antidepressivos produzem graus perigosos de estimulação com comportamentos agressivos e que eles também produzem suicídio em crianças e adultos.
(*)

     At public hearings in 2004 the FDA presented re-evaluations of antidepressant clinical trials for children and youth under age eighteen documenting that the suicide risk was doubled in children taking antidepressants compared to similar individuals taking a sugar pill. The agency also reported that only one-fifth of controlled clinical trials demonstrated any usefulness for antidepressants in children and youth under age eighteen3. Antidepressants were not only proven ineffective in children and teenagers, they were proven to cause suicide.

Nas audiências públicas de 2004, a FDA apresentou re-avaliações dos testes clínicos com antidepressivos para crianças e jovens menores de dezoito anos, documentando que o risco de suicídio foi o dobro em crianças que tomam antidepressivos, em comparação com indivíduos semelhantes tomando pílulas de açúcar. A agência também informou que apenas um quinto dos testes clínicos controlados demonstraram alguma utilidade para os antidepressivos em crianças e jovens com idade inferior a dezoito anos4. Os antidepressivos não só foram ineficazes em crianças e adolescentes, como também se comprovou que eles provocam suicídio.
(*)

     The FDA applied its conclusions to all of the newer antidepressants including bupropion (Wellbutrin), citalopram (Celexa), fluoxetine (Prozac, Sarafem), fluvoxamine (Luvox), mirtazapine (Remeron), nefazodone (Serzone), paroxetine (Paxil), sertraline (Zoloft), escitalopram (Lexapro), and venlafaxine (Effexor). A more recent antidepressant, duloxetine (Cymbalta), shares similar risks.

A FDA aplicou as suas conclusões a todos os antidepressivos mais recentes, incluindo a bupropiona (Wellbutrin), citalopram (Celexa), fluoxetina (Prozac, Sarafem), fluvoxamina (Luvox), mirtazapina (Remeron), nefazodona (Serzone), a paroxetina (Paxil), sertralina (Zoloft), o escitalopram (Lexapro) e venlafaxina (Effexor). Um antidepressivo mais recente, a duloxetina (Cymbalta), apresenta riscos semelhantes.
(*)

     In summarizing the hearings, panel chairman Wayne K. Goodman, M.D. confirmed an emerging "pattern" of "behavioral toxicity" and specifically referred to "activation" or over-stimulation as a root problem. He suggested that symptoms or signs of over-stimulation "may represent a precursor to the symptom we most fear, that of suicide intent". Dr. Goodman reminded the hearing that only 20 percent of the clinical trials showed any effectiveness and warned, "So, in addition to adverse effects that were of concern, we had questions about the overall benefit of this class of agents, raising then naturally questions about benefit/risk ratio" (FDA, 2004b [158]).

Ao resumir as audiências, o presidente do painel Wayne K. Goodman, M.D., confirmou o surgimento de um "padrão" de "toxicidade comportamental" e, especificamente, se referiu a "ativação" ou estimulação excessiva como um problema fundamental. Ele sugeriu que os sintomas ou sinais de sobre-estimulação "podem representar um precursor para o sintoma que mais tememos, o de intenção de suicídio". Dr. Goodman lembrou a audiência que apenas 20 por cento dos testes clínicos mostrou qualquer eficácia e advertiu: "Assim, além dos efeitos adversos que foram motivos de preocupação, nós questionamos a respeito do benefício global destes antidepressivos, elevando então naturalmente perguntas sobre relação benefício/risco" (FDA, 2004b [158]).
(*)

     On March 22, 2004, the FDA issued a press release along with a public Health Advisory on "Cautions for the Use of Antidepressants in Adults and Children". The agency's press release stated that it is "known" that antidepressants are associated with "anxiety, agitation, panic attacks, insomnia, irritability, hostility impulsivity akathisia (severe restlessness), hypomania, and mania" (FDA, 2004a [157]). Without using the terms stimulation or activation, the FDA for the first time confirmed that antidepressants cause a dangerous pattern of these effects along a continuum from anxiety and agitation through mania.

Em 22 de março de 2004, a FDA emitiu um comunicado de imprensa, juntamente com um Aviso de Saúde público sobre os "Cuidados que se deve ter ao Usar Antidepressivos em Adultos e Crianças". O comunicado da FDA à imprensa declarou que é "conhecido" a associação dos antidepressivos com a "ansiedade, agitação, ataques de pânico, insônia, irritabilidade, impulsividade hostilidade akatisia (inquietação severa), hipomania e mania" (FDA, 2004a [157]). Sem usar os termos estimulação ou a ativação, a FDA, pela primeira vez confirmou que os antidepressivos causam um padrão perigoso destes efeitos ao longo de um continum de ansiedade e agitação por meio da mania.
(*)

     The FDA published a new required label for all antidepressants on January 26, 2005 including a black box headlined "Suicidality in Children and Adolescents". The warning begins "Antidepressants increased the risk of suicidal thinking and behavior (suicidality) in short-term studies in children and adolescents with Major Depressive Disorder (MDD) and other psychiatric disorders" (FDA, 2005a [159]).

A FDA publicou uma nova regra para os rótulos e bulas exigidos de todos os antidepressivos em 26 de janeiro de 2005, incluindo caixas com uma targa preta intitulada "Suicídio em Crianças e Adolescentes". O aviso começa "os antidepressivos aumentam o risco de pensamento e comportamento suicida (ideação suicida) em estudos de curto prazo em crianças e adolescentes com Desordem Depressiva Maior (DDM) e outras desordens psiquiátricas" (FDA, 2005a [159]).
(*)

     The FDA also added to the label a section entitled "WARNINGS - Clinical Worsening and Suicide Risky" for children and adults. In doing so, the federal agency confirmed my longstanding concern that antidepressants actually worsen the condition of many patients. Antidepressant labels must now warn that adults "should be observed similarly for clinical worsening and suicidality especially during the initial few months of a course of drug therapy or at times of dose changes, either increases or decreases".

A FDA também adicionou ao rótulo uma seção intitulada "AVISOS - Piora clínica e risco de suicídio" para crianças e adultos. Ao fazer isso, a agência federal confirmou a minha preocupação de longa data que os antidepressivos pioram a condição de muitos pacientes. Rótulos dos antidepressivos devem agora avisar que nos adultos "devem ser observados o agravamento da situação clínica e a tendência ao suicídio, especialmente durante os primeiros meses do curso de terapia com drogas ou em tempos de mudanças de dose, seja o aumento ou a diminuição desta dose".
(*)

0.6.1.2  Confirmando a sobre-estimulação

Confirming Over-Stimulation
(*)

     The media and the psychiatric profession have focused almost exclusively on the new suicide warnings in antidepressant labels, while the FDA's more far-reaching warnings about over-stimulation have been largely ignored. Every antidepressant label must now warn in detail about over-stimulation or activation. This critical new addition to all antidepressant labels applies to children and adults alike and is found in the section entitled, "WARNINGS-Clinical Worsening and Suicide Risk". Embellishing slightly on the initial FDA press release, the label states that antidepressants are associated with the production of "anxiety agitation, panic attacks, insomnia, irritability, hostility; aggressiveness, impulsivity akathisia (psychomotor restlessness), hypomania, and mania".

A mídia e a profissão psiquiátrica têm-se focalizado quase que exclusivamente nos novos avisos sobre suicídio nas bulas dos antidepressivos, enquanto os avisos de maior alcance da FDA, sobre o excesso de estimulação, têm sido largamente ignorados. Todas as bulas de antidepressivos devem agora avisar em detalhes sobre o excesso de estimulação ou ativação. Esta nova adição crucial à todos os rótulos de antidepressivos, se aplica à crianças e adultos e é encontrada na seção intitulada "ADVERTÊNCIAS - Piora Clínica e Risco de Suicídio". De uma forma um pouco embelezada, a nota de imprensa inicial da FDA, apresenta uma bula de drogas psiquiátricas que associa os antidepressivos com a produção de "ansiedade agitada, ataques de pânico, insônia, irritabilidade, hostilidade; agressividade, akathisia impulsiva (agitação psicomotora), hipomania e mania".
(*)

     Another section of the new label informs doctors what information should be given to patients and their families. It points to "clinical worsening and suicide" and repeats the description of over-stimulating, adding "and other unusual changes in behavior, worsening of depression, and suicidal ideation".

Outra seção da nova bula orienta os médicos sobre quais informações devem ser dadas aos pacientes e suas famílias. A nova bula alerta sobre a "piora clínica e suicídio" e repete a descrição da super-estimulação, acrescentando "e outras mudanças incomuns no comportamento, piora da depressão e idéias de suicídio".
(*)

     The FDA also published a special booklet to be included in the labels and to be given to the parents of children placed on antidepressants (FDA, 2005b [160]). In a heading entitled "What to Watch Out For in Children or Teens Taking Antidepressants", the booklet lists twelve psychiatric items with bullets. Almost all of them confirm antidepressant over-stimulation and several specifically mention manifestations of violence and suicidality. Here they are in their entirety:

A FDA também publicou um livreto especial para ser incluído nas bulas e para ser dada aos pais de crianças que tomam antidepressivos (FDA, 2005b [160]). Em um item intitulado "O Que Devemos Esperar em Crianças ou Adolescentes que Tomam Antidepressivos", o livreto lista doze itens psiquiátricos com ênfase e asteriscos. Quase todos estes itens confirmam a super-estimulação causada por antidepressivos e vários mencionam especificamente as manifestações de violência e suicídio. Aqui estes alertas estão em sua totalidade:
(*)
(*)

     Immediately after the list, the booklet additionally warns about withdrawal:

Imediatamente após a lista, o livreto, adicionalmente, adverte sobre a retirada:
(*)

     Never let your child stop taking antidepressants without first talking to his or her healthcare provider. Stopping an antidepressant suddenly can cause other symptoms.

Nunca deixe a sua criança parar de tomar antidepressivos sem primeiro falar com o médico dele ou dela. Parar de tomar antidepressivos de repente pode causar outros sintomas.
(*)

0.6.1.3  Suicídios em adultos induzido por antidepressivo

Antidepressant-Induced Suicidality in Adults
(*)

     After establishing that antidepressants cause suicide in individuals under the age of eighteen, in 2005-2006 the FDA required the drug companies to re-evaluate their data on adult suicidality. As a result, in May 2006 GlaxoSmithKline sent a mass mailing to "Dear Healthcare Professional" [178] warning that Paxil increases the risk of suicidal behavior for adults of all ages who suffer from Major Depressive Disorder as well as for younger adults who suffer from lesser depressive disorders and anxiety disorders (GlaxoSmithKline, 2006 [178]).

Depois de comprovar que os antidepressivos causam suicídio em indivíduos com idade inferior a dezoito anos, em 2005-2006, a FDA exigiu que as empresas de drogas farmacêuticas reavaliassem os dados sobre suicídio de adultos. Como resultado, em maio de 2006, GlaxoSmithKline enviou uma correspondência em massa enderaçada: "Caro Profissional de Cuidados de Saúde" [178], alertando que Paxil aumenta o risco de comportamento suicida em adultos de todas as idades que sofrem de Desordem Depressiva Maior, bem como para jovens adultos que sofrem de desordens depressivas menores e desordens de ansiedade (GlaxoSmithKline, 2006 [178]).
(*)

     On December 13, 2006 the FDA's advisory committee5 met to discuss the overall results of the re-evaluation of adult suicidality data. The FDA concluded that antidepressants cause increased rates of suicidality in people age eighteen to twenty-four taking antidepressants compared to those taking placebo.

Em 13 de dezembro de 2006 o comitê consultivo da FDA6 se reuniu para discutir os resultados globais da re-avaliação dos dados sobre suicídio de adultos. A FDA concluiu que os antidepressivos causaram um aumento das taxas de suicídio em pessoas com idade entre 18 e 24 anos, que estavam tomando antidepressivos, em comparação com aqueles que estavam tomando placebo.
(*)

     The FDA seemingly would like to believe that at age twenty-five people change biologically or psychologically in some fashion so that the antidepressant suicidality warning need not apply to them; but common sense and clinical experience tell us that the risk is increased for all ages. Younger patients may be more likely to have these horrendous adverse drug reactions, but they occur as well in older people. Clinical trials are not meant to detect suicidality and due to their relative insensitivity to the problem, they only identified the greater vulnerability found in younger patients.

A FDA aparentemente gostaria de acreditar que com a idade de 25 anos as pessoas mudam biologicamente ou psicologicamente de alguma forma tal que o aviso sobre suicídios induzidos por antidepressivos, não se aplicam à eles; mas o bom senso e a experiência clínica nos dizem que o risco aumentou para todas as idades. Pacientes mais jovens podem ser mais propensas a ter essas horrendas reações adversas à drogas psiquiátricas, mas elas ocorrem também em pessoas mais idosas. Ensaios clínicos não foram feitos para detectar tendências suicidas e devido a sua insensibilidade em relação ao problema, eles só identificaram a maior vulnerabilidade encontrada em pacientes mais jovens.
(*)

0.6.1.4  A FDA resiste aos fatos

The FDA Resists the Facts
(*)

     All of these "new" FDA observations and conclusions were already available in the first edition of Your Drug May Be Your Problem. The psychiatric community and the FDA have been slow to catch up with observations that I have been making for decades and that were summarized in the first edition of the book. In 1991 in Toxic Psychiatry I first described how Prozac can cause "murderous and suicidal behavior" by means of over-stimulation:

Todas essas "novas" observações e conclusões da FDA já estavam disponíveis na primeira edição deste livro: "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema". A comunidade psiquiátrica e a FDA têm sido lentas para captar as observações que venho fazendo há décadas e que foram resumidas na primeira edição deste livro. Em 1991, no livro: "Toxic Psychiatry" ("Psiquiatria Tóxica") [49], eu descrevi pela primeira vez como Prozac pode causar "comportamento assassino e suicida" por meio de super-estimulação:
(*)

     Prozac often affects individuals as if they were taking stimulants, such as amphetamine, cocaine, or PCP. ...  Like amphetamine or cocaine, Prozac can produce the whole array of stimulant effects, such as sleeplessness, increased energy, jumpiness, anxiety, artificial highs, and mania. Some patients taking Prozac do indeed look "hyper" or "tense", and even aggressive, without even realizing it ..., Indeed, the FDAs internal review of Prozac side effects by psychiatrist Richard Kapit twice mentions the drug's "stimulant" effects, but these important observations were not included in the final labeling requirements7.

Prozac frequentemente afeta os indivíduos como se eles estivessem tomando estimulantes, tais como anfetaminas, cocaína, ou PCP ...  Tal como as anfetaminas ou cocaína, Prozac pode produzir todo um conjunto de efeitos estimulantes, tais como insônia, aumento da energia, nervosismo, ansiedade, euforia artificial e mania. Alguns pacientes que estão tomando Prozac, realmente parecem "hiper" ou "tensos", e até mesmo agressivos, mesmo sem perceber isto ...  De fato, a revisão interna da FDA dos efeitos colaterais do Prozac, feita pelo psiquiatra Richard Kapit, menciona duas vezes estes efeitos "estimulantes", mas estas observações importantes não foram incluídas nos requisitos finais da bula desta droga psiquiátrica8.
(*)

     In many books after 1991, I continued to warn about antidepressant overstimulation, violence, and suicide, drawing upon additional clinical and research studies in Talking Back to Prozac (1994), Brain-Disabling Treatment in Psychiatry (1997), and finally The Antidepressant Fact Book (2002). I also published scientific papers culminating in 2003 with the most detailed scientific review of the entire subject entitled "Suicidality, violence and mania caused by selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs)".

Em muitos livros depois de 1991, eu continuei a avisar sobre a superestimulação, violência e suicídio induzidos por antidepressivos. Estes alertas estão baseados em estudos clínicos adicionais e em pesquisas apresentadas nos livros "Talking Back to Prozac" (1994) [75], "Brain-Disabling Treatment in Psychiatry" (1997) [55], e finalmente, "The Antidepressant Fact Book" (2002) [66]. Eu também publiquei artigos científicos culminando em 2003 com a revisão científica mais detalhada sobre todo o assunto, intitulada "Suicidality, Violence and Mania caused by Selective Serotonin Reuptake Inhibitors" (IsRSS [SSRIs]) [69].
(*)

     Meanwhile, in 1997 psychiatrist David Healy [198] joined in with a critique of antidepressants, The Antidepressant Era, further describing the risk of suicidality; and in 2000 psychiatrist Joe Glenmullen [179] wrote Prozac Backlash [Reação ao Prozac], extensively documenting the role of antidepressant-induced akathisia (psychomotor agitation) in causing violence and suicide.

Enquanto isso, em 1997, o psiquiatra David Healy [198] uniu-se a nós com uma crítica dos antidepressivos, "The Antidepressant Era" ("A Era dos Antidepressivos"), descrevendo ainda mais o risco de suicídio; e em 2000 o psiquiatra Joe Glenmullen [179] escreveu "Prozac Backlash [Reação ao Prozac]" [179], documentando extensivamente o papel da akatisia, (agitação psicomotora) induzida por antidepressivos, na promoção de violência e suicídio.
(*)

     The new language required by the FDA in antidepressant labels closely follows the thrust of my observations in my 2003 paper that was distributed to the FDA committee before it drew its conclusions. In that paper I described and documented how the antidepressants cause akathisia and a stimulant syndrome that begins with "insomnia, nervousness, anxiety, hyperactivity, and irritability and then progresses toward more severe agitation, aggression, and varying degrees of mania". Notice the similarity in the concept and language in the new FDA-approved label when it describes antidepressant-induced "anxiety, agitation, panic attacks, insomnia, irritability, hostility, aggressiveness, impulsivity, akathisia (psychomotor restlessness), hypomania, and mania".

A nova linguagem exigida pela FDA, nas bulas dos antidepressivos, segue de perto a pressão das minhas observações em meu artigo de 2003, que foi distribuído para o comitê da FDA antes que ele tira-se as suas conclusões. Nesse artigo, eu descrevi e documentei como os antidepressivos causam akatisia e a síndrome de estimulação que começam com "insônia, nervosismo, ansiedade, hiperatividade e irritabilidade e, em seguida, avança em direção à agitação mais severa, agressividade e diferentes graus de mania". Observe a semelhança entre o conceito e a linguagem na nova bula aprovada pela FDA quando ele descreve a indução por antidepressivos de "ansiedade, agitação, ataques de pânico, insônia, irritabilidade, hostilidade, agressividade, impulsividade, akatisia (agitação psicomotora), hipomania e mania".
(*)

     It was of course gratifying to witness this outcome after years and years of work, often in the face of professional outrage, judicial hostility and media disbelief; but for untold millions of patients and their families, the warnings came much too late.

Foi naturalmente gratificante testemunhar este resultado depois de anos e anos de trabalho, muitas vezes face a face com a exclusão profissional, hostilidade judicial e descrença da mídia; mas para incontáveis milhões de pacientes e suas famílias, os avisos vieram muito tarde.
(*)

     How are we to account for such a long lag in the FDA's recognition of antidepressant-induced over-stimulation, as well as hostility aggression, and suicidality? Most obviously the drug companies and the FDA want to protect themselves from being criticized for denying problems that some of us have been warning about since the early 1990s. More insidiously, as I have recently documented on my Web site and in Ethical Human Psychology and Psychiatry concerning Paxil and GlaxoSmithKline, drug companies make extreme efforts to hide incriminating data about their drugs from the FDA, the health professions, and the public9.

Como vamos dar conta de um lapso tão longo da FDA, em reconhecer que os antidepressivos induzem super-estimulação, bem como agressão hostil e tendências suicidas? Muito obviamente, as empresas de drogas farmacêuticas e a FDA querem se proteger de serem criticadas por negar os problemas que alguns de nós têm alertado desde o início de 1990. Mais insidiosamente, como eu tenho documentado recentemente sobre Paxil e GlaxoSmithKline, no meu site e em "Ethical Human Psychology and Psychiatry" ["Psiquiatria e Psicologia Humana Ética"], as empresas farmacêuticas fazem esforços extremos para ocultar dados incriminadores sobre suas drogas psiquiátricas, da FDA, das profissões de saúde e do público10.
(*)

0.6.1.5  Reconhecimento da crise de abstinência dos antidepressivos

Antidepressant Withdrawal Acknowledged
(*)

     As we emphasized in the first edition of this book, all antidepressants can cause emotionally and physically distressing and dangerous withdrawal reactions. Because of a wide variety of symptoms from severe shock-like headaches to overwhelming depression, many patients feel they cannot stop taking them11.

Como destacamos na primeira edição deste livro, todos os antidepressivos podem causar reações de abstinência emocionalmente e fisicamente estressantes e perigosas. Muitos pacientes sentem que não podem parar de tomá-los, devido à uma grande variedade de sintomas, desde dores de cabeça severas do "tipo-choque" até depressões esmagadoras12.
(*)

     Paxil produces some of the worst withdrawal reactions but GlaxoSmithKline, the manufacturer of the antidepressant, has fought recognizing the severity of these problems. A few years ago I was a consultant in a California suit to force the manufacturer of Paxil to increase its warnings concerning withdrawal. Attorney Don Farber of San Rafael reported to me that the company "resolved the case" satisfactorily a pharmaceutical industry euphemism for settled without admitting guilt.. Simultaneously under pressure from the FDA, the company upgraded the warning with a bold black heading, "Discontinuation of Treatment with PAXIL". The label now summarizes reports that it has received concerning withdrawal reactions13:

Paxil produz algumas das piores reações de abstinência, mas GlaxoSmithKline, o fabricante do antidepressivo, tem lutado contra o reconhecimento da gravidade desses problemas. Há alguns anos, eu era um consultor em um processo na Califórnia para forçar o fabricante do Paxil a aumentar suas advertências referentes as reações de abstinência desta droga psiquiátrica. O advogado Don Farber de San Rafael relatou-me que a empresa "resolveu o caso" de forma satisfatória, o que é um eufemismo da indústria farmacêutica sobre um acordo legal sem que esta admita culpa ...  Simultaneamente, sob pressão da FDA, a empresa atualizou a advertência na bula do antidepressivo sob o título em negrito, a "descontinuação do tratamento com Paxil". A bula agora resume os relatórios que recebeu sobre as reações de abstinência14:
(*)

     Dysphoria [painful] mood, irritability agitation, dizziness, sensory disturbances (eg., parethesias such as electric shock sensations), anxiety confusion, headache, lethargy, emotional lability, insomnia, and hypomania. While these events are generally self-limiting, there have been reports of serious discontinuation symptoms.

Disforia [dolorosa] de humor, agitação por irritação, tonturas, distúrbios sensoriais (por exemplo, parestesias tais como sensações de choque elétrico), confusão ansiosa, dor de cabeça, letargia, labilidade emocional, insônia e hipomania. Embora esses eventos sejam geralmente auto-limitantes, têm havido relatórios de sintomas de descontinuação sérios.
(*)

     The new antidepressant label notes that the withdrawal symptoms can become "intolerable". Consistent with our earlier suggestions in the first edition of this book, GlaxoSmithKline now recommends slow withdrawal with resumption of the previous dose if the suffering becomes intolerable.

As bulas dos novos antidepressivos notificam que os sintomas de abstinência podem tornar-se "intoleráveis". Consistente com nossas sugestões no início da primeira edição deste livro, GlaxoSmithKline agora recomenda a retirada lenta com a retomada da dose anterior, se o sofrimento se torna insuportável.
(*)

0.6.1.6  Os antidepressivos têm algum efeito positivo?

Do Antidepressants Have Any Positive Effects?
(*)

     In Toxic Psychiatry in 1991 and again in more detail in Talking Back to Prozac in 1994, I documented that antidepressants are so ineffective that even drug company-rigged studies have difficulty showing any positive effects. I pointed out that the drugs are little better than sugar pills and that the slightly better performance of the antidepressants in short-term clinical trials is due to many extraneous factors including investigator bias and the manipulation of data. Recent research has confirmed these observations.

Em "Toxic Psychiatry", em 1991 [49], e novamente em mais detalhes no livro "Talking Back to Prozac", em 1994 [75], eu documentei que os antidepressivos são tão ineficazes que até mesmo os estudos rigorosos de empresas de drogas farmacêuticas têm dificuldade em demonstrar qualquer efeito positivo. Salientei que as drogas psiquiátricas são pouco melhores do que pílulas de açúcar e que o desempenho um pouco melhor dos antidepressivos no curto prazo em testes clínicos é devido a muitos fatores externos incluindo influência do pesquisador e a manipulação de dados. Pesquisas recentes confirmaram essas observações.
(*)

     In 2002 a team led by psychologist Irving Kirsch [231] at the University of Connecticut published an analysis of efficacy data submitted to the FDA between 1987-1999 for Prozac, Paxil, Zoloft, Effexor, Serzone, and Celexa (Kirsch et al., 2002 [231]; Also see Kirsch and Sapirstein, 1998 [230]). In order to approve a drug, the FDA requires only two positive studies, but drug companies invariably have to conduct many clinical trials before they can come up with a couple of positive clinical trials. Kirsch and his colleagues looked at all the studies conducted by the companies-not merely those used to get approval by the FDA. After analyzing the entire group of antidepressant clinical trials conducted by the drug companies, Kirsch and his colleagues concluded that there was little or no evidence that the drugs worked. Their research demonstrated that any beneficial or positive effects in comparison to placebo were "negligible".

Em 2002 uma equipe liderada pelo psicólogo Irving Kirsch [231], da Universidade de Connecticut, publicou uma análise dos dados de eficácia, submetidos à FDA entre 1987-1999, para o Prozac, Paxil, Zoloft, Effexor, Serzone e Celexa (Kirsch et al, 2002 [231]; Veja também Kirsch e Sapirstein, 1998 [230]). Para aprovar uma droga, a FDA exige apenas dois estudos positivos, mas as empresas de drogas farmacêuticas, invariavelmente, têm de realizar vários testes clínicos antes que eles possam obter um par de testes clínicos positivos. Kirsch e seus colegas examinaram todos os estudos realizados pelas empresas, não apenas aqueles usados para obter a aprovação pela FDA. Depois de analisar todo o grupo de testes clínicos com antidepressivos realizados pelas empresas farmacêuticas, Kirsch e seus colegas concluíram que houve pouca ou nenhuma evidência de que a droga psiquiátrica funcionou. Sua pesquisa demonstrou que os efeitos benéficos ou positivo em comparação com placebo foram "insignificantes".
(*)

     In 2006 Joanna Moncrieff [283] and Kirsch published another review and analysis of antidepressant efficacy in the BMJ (British Medical Journal) focusing on SSRIs such as Prozac, Zoloft, and Paxil. They concluded that these drugs "do not have a clinically meaningful advantage over placebo".

Em 2006 Joanna Moncrieff [283] e Kirsch publicaram outra revisão e análise de eficácia de antidepressivos no "BMJ" ("British Medical Journal", "Jornal Médico Britânico"), focadas nos IsRSS [SSRIs] como Prozac, Zoloft, Paxil. Eles concluíram que esses medicamentos "não têm uma vantagem clinicamente significativa em relação ao placebo".
(*)

0.6.1.7  Novas descobertas da FDA sobre drogas estimulantes para tratamento da DHDA em crianças

New FDA Disclosures about Stimulant Drugs for Treating ADHD in Children
(*)

     The first edition of Your Drug May Be Your Problem also emphasized the dangers associated with the stimulant drugs used to treat Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). As Brian Kean (2005 and 2006 [222]) has amply documented, a worldwide marketing campaign continues to expand the number of children whose basic human rights are being trampled by unscientific diagnoses and toxic treatments. Meanwhile, the FDA has admitted that these medications are far more dangerous than previously admitted. The relatively benign FDA-approved labels for stimulant drugs such as Adderall, Dexedrine, Ritalina, and Concerta have misled physicians and the public into underestimating their hazards. Few professionals or consumers realize how addictive the drugs can be and even fewer realize that they frequently cause serious psychiatric side effects such as psychosis, mania, aggression, and suicide.

A primeira edição de "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema" também enfatizou os perigos associados com as drogas estimulantes usadas para tratar a Desordem de Hiperatividade e Déficit de Atenção (DHDA (TDAH)). Como Brian Kean (2005 e 2006 [222]) tem amplamente documentado, uma campanha de marketing em todo o mundo continua a aumentar o número de crianças cujos direitos humanos básicos estão sendo pisoteados por diagnósticos não científicos e tratamentos tóxicos. Enquanto isso, a FDA admitiu que estes medicamentos são muito mais perigosos do que anteriormente admitido. As inocentes bulas aprovadas pela FDA para drogas estimulantes como Adderall, Dexedrine, Ritalina e Concerta têm iludido os médicos e o público no sentido de subestimar seus perigos. Poucos profissionais ou consumidores percebem o quão viciante estas drogas podem ser e menos ainda percebem que elas frequentemente causam sérios efeitos colaterais psiquiátricos, tais como psicose, mania, agressividade e suicídio.
(*)

     In 2005 the FDA finally acknowledged that it was receiving numerous reports of stimulant-induced harmful psychiatric effects such as psychosis, visual hallucinations, suicidal ideation, aggression, and violence (FDA, 2005d [162], 2006 [163]). Then in early in 2006 the FDA's Division of Drug Risk Evaluation issued an alarming report that declared15:

Em 2005, a FDA finalmente reconheceu que estava recebendo inúmeros relatos de efeitos psiquiátricos prejudiciais induzidos por estimulantes, tais como psicose, alucinações visuais, ideação suicida, agressão e violência (FDA, 2005d [162], 2006 [163]). Então, no início de 2006, a "Divisão de Avaliação de Risco das Drogas" da FDA emitiu um relatório alarmante que declarou16:
(*)

     The most important finding of this review is that signs and symptoms of psychosis or mania, particularly hallucinations, can occur in some patients with no identifiable risk factors, at usual doses of any of the drugs currently used to treated ADHD. Current labeling for drug treatments of ADHD does not clearly address the risk of drug-induced signs or symptoms of psychosis or mania (such as hallucinations) ...  A substantial proportion of psychosis related cases were reported to occur in children age ten years or less, a population in which hallucinations are not common.

O achado mais importante desta revisão é que os sinais e sintomas de psicose ou mania, principalmente alucinações, podem ocorrer em alguns pacientes sem fatores de risco identificáveis, em doses habituais de qualquer uma das drogas psiquiátricas atualmente usadas para o tratamento da DHDA (TDAH) (Desordem de Hiperatividade e Déficit de Atenção). As bulas atuais das drogas, para o tratamento da DHDA, não abordam claramente o risco de sinais ou sintomas de psicose ou mania (tais como alucinações), induzidos pelas drogas ...  Uma proporção substancial dos casos relatados de psicose foram reportados tendo ocorrido em crianças com idade de 10 anos ou menos, uma população na qual as alucinações não são comuns.
(*)

     Their data was derived from all the drugs involved in treating ADHD, including Strattera, amphetamine (Adderall and Dexedrine) and methylphenidate (Focalin, Concerta, Metadate, Methylin, Ritalin, and methylphenidate skin patches). It also included Provigil, a drug sometimes used as a stimulant. A complete list can be found in the Appendix.

Seus dados foram derivados de todas as drogas envolvidas no tratamento da DHDA (TDAH) (Desordem de Hiperatividade e Déficit de Atenção), incluindo Strattera, anfetamina (Adderall e Dexedrine) e metilfenidato (Focalin, Concerta, Metadate, Metilin, Ritalina, e manchas de pele devido ao metilfenidato). Os dados também incluem Provigil, uma droga usada às vezes como um estimulante. Uma lista completa pode ser encontrada no apêndice.
(*)

     The FDA's report also identified stimulant-induced aggression, including many cases that were "considered life-threatening or required hospital admission". It noted that the FDA had already placed a suicide warning in the Strattera label (FDA, 2005c [161]) and it warned with less conviction that the other stimulants showed signals of causing suicidality.

O relatório da FDA também identificou agressão induzida por estimulante, incluindo muitos casos que foram "considerados de risco de vida ou que foi necessário hospitalização". Ele observou que a FDA já tinha colocado um aviso de risco de suicídio na bula do Strattera (FDA, 2005c [161]) e ele alertou, com menos convicção, que os outros estimulantes também demonstraram sinais de induzirem suicídio.
(*)

     With these observations and warnings about stimulant drugs, the FDA began to catch up with warnings I had first issued in 1998 as the scientific presenter on adverse drug effects in children at the Consensus Development Conference on the Diagnosis and Treatment of Attention Deficit Hyperactivity Disorder, a highly publicized meeting sponsored by the National Institutes of Health (NIH)17. In my published report and my presentations to the conference I specifically warned about an unexpectedly high number of cases of stimulant-induced psychosis, aggression, and suicidality. Using an earlier version of the same data that the FDA recently relied upon-reports sent to it from various sources - by 1998 I had already found hundreds of psychiatric adverse drug reactions such as agitation, hostility, depression, psychotic depression, psychosis, hallucinations, emotional lability, and abnormal thinking. I also reported on finding many cases listed as overdose, intentional overdose, and suicide attempt. I enlarged upon this warning in "Psychostimulants in the treatment of children diagnosed with ADHD: Risks and mechanism of action" (1999) and in "Talking Back to Ritalin" (2001)18.

Com estas observações e advertências sobre drogas estimulantes, a FDA começou a prestar mais atenção aos avisos que eu tinha emitido, pela primeira vez em 1998, como o apresentador científico sobre os efeitos adversos de drogas psiquiátricas em crianças na "Consensus Development Conference" on the "Diagnosis and Treatment of Attention Deficit Hyperactivity Disorder" ("Conferência de Desenvolvimento Consensual" sobre o "Diagnóstico e Tratamento da Desordem de Hiperatividade e Déficit de Atenção"), uma reunião amplamente divulgada e patrocinada pelo National Institutes of Health (NIH - Institutos Nacionais de Saúde)19. No meu relatório publicado e em minhas apresentações para a conferência, especificamente alertei sobre o número inesperadamente elevado de casos de agressão, psicose e tendências suicídas induzidas por estimulantes. Usando uma versão anterior dos mesmos dados, que a FDA recentemente tinha publicado - relatórios enviados a ela de várias fontes - em 1998 eu já tinha encontrado centenas de reações adversas às drogas psiquiátricas, como hostilidade, agitação, depressão, depressão psicótica, psicose, alucinações, labilidade emocional e pensamento anormal. Eu também relatei descobertas de muitos casos listados como overdose (sobre-dosagem), overdose intencional e tentativa de suicídio. Eu ampliei esta advertência em "Psychostimulants in the treatment of children diagnosed with ADHD: Risks and mechanism of action" (1999)20, e em "Talking Back to Ritalin [Falando em Retrospectiva da Ritalina]" (2001)21.
(*)

     Why was I able to pick up the signal in 1998, while the drug companies never found it and the FDA only became aware in 2005? I was looking for potential problems from the drugs while the drug companies and the FDA were looking away from them.

Por que eu fui capaz de perceber esses sinais em 1998, enquanto as empresas de drogas psiquiátricas nunca os encontraram e a FDA só tomou conhecimento em 2005? Eu estava procurando por possíveis problemas com estas drogas, enquanto os fabricantes delas e a FDA estavam evitando olhar para estes problemas.
(*)

     Ultimately the FDA failed in its initial promises to seriously upgrade its warnings about the newly recognized adverse psychiatric effects of stimulants. In September 2006 the agency held hearings on the subject and decided not to "scare" parents by putting a black box warning in the label concerning either cardiovascular or psychiatric side effects. In February 2007 the FDA issued a news release announcing its intentions to warn about the risk of cardiovascular adverse events including sudden death in patients with underlying serious heart problems or defects and stroke and heart attack in adults with unspecified risk factors. It then went on to minimize findings of psychiatric adverse events, citing "a slight increased risk (about 1 per 1,000) for drug-related psychiatric adverse events, such as hearing voices, becoming suspicious for no reason, or becoming manic, even in patients who did not have previous psychiatric problems". The cited rate of one event per 1,000 is unconscionably small. One retrospective review of clinic records, for example, found that nearly 10 percent of children, or 100 per 1,000, developed signs of psychosis including cases of "paranoia", "visual hallucinations", and "auditory hallucinations; aggressive, agitated behavior" (Cherland and Fitzpatrick, 1999 [87]).

Em última análise, a FDA falhou em suas promessas iniciais de atualizar seriamente suas advertências sobre os recém-descobertos efeitos psiquiátricos adversos de estimulantes. Em setembro de 2006, a agência realizou audiências sobre o assunto e decidiu não "assustar" os pais, colocando uma tarja preta nas bulas sobre os efeitos colaterais de natureza cardiovascular ou psiquiátrica. Em fevereiro de 2007, a FDA emitiu um novo comunicado à imprensa anunciando sua intenção de avisar sobre o risco de eventos adversos cardiovasculares, incluindo morte súbita em pacientes com problemas cardíacos sérios subjacentes ou defeitos e ataque cardíaco em adultos com fatores de risco não especificados. Ela então passou a minimizar os achados de acontecimentos adversos psiquiátricos, citando "um risco ligeiro de leve aumento (cerca de 1 por 1000) para os eventos adversos relacionados com drogas psiquiátricas, tais como ouvir vozes, suspeitar por nenhuma razão, ou tornar-se maníaco, mesmo em pacientes que não tiveram problemas psiquiátricos anteriores". A taxa citada de 1 evento por 1000 é inescrupulosamente pequena. Uma revisão retrospectiva dos registros clínicos, por exemplo, revelou que quase 10 por cento das crianças, ou 100 por 1000, desenvolveram sinais de psicose, incluindo casos de "paranóia", "alucinações visuais" e "alucinações auditivas; agressividade e comportamento agitado" (Cherland e Fitzpatrick, 1999 [87]).
(*)

0.6.1.8  Um novo conceito: dopagem provocada por drogas psiquiátricas

A New Concept: Spellbound by Psychiatric Drugs
(*)

     Why do so many people take such harmful drugs? Why do they persist in taking them long after the drugs have begun to do more harm than good?

Por que tantas pessoas tomam tais drogas prejudiciais? Por que elas insistem em tomá-las muito depois de as drogas começarem a fazer mais mal do que bem?
(*)

     The persistent use of harmful drugs is not limited to psychiatric drugs. People frequently abuse non-prescription drugs such as alcohol and marijuana despite their obviously harmful mental and emotional effects. In the extreme, alcoholics ruin their lives and the lives of their families as they drink themselves to death. Alcohol, of course, causes dependence (the new name for addiction). But even in the absence of addiction, people often take drugs to their obvious personal detriment and frequently to the detriment of others as well.

O uso persistente de drogas nocivas não se limita às drogas psiquiátricas. As pessoas frequentemente abusam de drogas sem prescrição médica, tais como álcool e maconha, apesar de seus óbvios efeitos nocivos para a mente e emoções. Em casos extremos, alcoólatras arruinam suas vidas e as vidas de suas famílias, na medida que eles próprios bebem até a morte. Álcool, é claro, causa dependência (o novo nome para o vício). Mas, mesmo na ausência de vício, muitas vezes as pessoas tomam drogas em seu óbvio detrimento pessoal, e muitas vezes em detrimento de outros também.
(*)

     Over the years I have evaluated many dozens of clinical and legal cases in which individuals have endured severe and sometimes lasting mental impairment from taking psychiatric drugs. In many of these cases, the individuals committed horrendous acts that were wholly out of character for them. Recently when re-evaluating my extensive experience with these cases, I realized that all psychoactive drugs produce an effect that can be called medication spellbinding or, more technically intoxication anosognosia (Breggin, 2006e [74]). Anosognosia means the inability to recognize illness in oneself. Drugs that impair mental function at the same time impair the individual's ability to recognize that dysfunction.

Ao longo dos anos tenho avaliado dezenas de casos clínicos e legais em que os indivíduos têm sofrido severos e algumas vezes duráveis prejuízos mentais ao tomar drogas psiquiátricas. Em muitos desses casos, os indivíduos cometeram atos terríveis que estavam totalmente fora do caráter deles. Recentemente, quando re-avaliei a minha vasta experiência com esses casos, percebi que todas as drogas psicoativas produzem um efeito que pode ser chamado de dopagem medicamentosa ou, mais tecnicamente, anosognosia por intoxicação (Breggin, 2006e [74]). Anosognosia significa a incapacidade de reconhecer a doença em si mesmo. Drogas psiquiátricas que prejudicam a função mental, ao mesmo tempo prejudicam a capacidade do indivíduo de reconhecer aquela disfunção.
(*)

     All psychoactive drugs - that is, all drugs that affect the brain and mind - tend hide or to mask their harmful mental effects from the individuals who use them. Often these drugs make spellbound individuals feel that they are mentally improved when they are in reality mentally - impaired. In extreme drug spellbinding, they compel people toward thoughts and actions such as violence and suicide that they would ordinarily find appalling.

Todas as drogas psicoativas - isto é, todas as drogas que afetam o cérebro e a mente - tendem a esconder ou mascarar seus efeitos mentais prejudiciais dos indivíduos que as utilizam. Muitas vezes, essas drogas fazem os indivíduos dopados sentirem que estão mentalmente melhor quando eles estão na realidade mentalmente - deficiente. Na dopagem extrema provocada pelas drogas psiquiátricas, elas induzem as pessoas na direção de pensamentos e ações, tais como violência e suicídio, que normalmente elas achariam terríveis.
(*)

     Every class of psychiatric drugs-antidepressants, stimulants, tranquilizers, mood stabilizers, and antipsychotics - causes mental impairments that often go unrecognized by the victim, even when they are severe. (The drugs in these categories are listed in the Appendix). This misleads medicated patients into believing that they are doing better even when they are getting worse. As a result, people often feel they cannot live without psychiatric drugs when a careful history reveals that their lives have deteriorated during the time they have been exposed to them.

Todas as classes de drogas psiquiátricas - antidepressivos, estimulantes, tranquilizantes, estabilizadores de humor e antipsicóticos - provocam deficiências mentais que muitas vezes passam despercebidas pela vítima, até mesmo quando elas são severas. (As drogas nestas categorias estão listadas no Apêndice). Isto desorienta os pacientes medicados fazendo-os acreditar que eles estão agindo melhor, mesmo quando eles estão piorando. Como resultado, muitas vezes as pessoas sentem que não podem viver sem drogas psiquiátricas, quando uma história cuidadosa revela que suas vidas se deterioraram durante o tempo que elas foram expostas à elas.
(*)

     Antidepressants, stimulants and tranquilizers (especially Xanax) frequently cause unrecognized over-stimulation that can lead to acts of aggression or suicide. Mood stabilizers like lithium and antipsychotic drugs like Zyprexa, Risperdal, Seroquel, and Geodon often lead to a flattening of emotions that the patient and doctor alike overlook or mistake for clinical depression. The concept of medication spellbinding helps to explain how adverse reactions go unrecognized or unappreciated, and why so many people feel compelled to take so many drugs that cause them mental impairment. The concept of medication spellbinding clarifies the destructive compulsion to persist in taking harmful drugs. The subject of spellbinding will be expanded and documented with dozens of cases in my forthcoming book, Medication Madness: True Stories of Mayhem, Murder and Suicide Caused Psychiatric Drugs.

Antidepressivos, estimulantes e tranquilizantes (especialmente Xanax) frequentemente causam sobre-estimulação irreconhecida que podem levar a atos de agressão ou suicídio. Estabilizadores de humor como o lítio e drogas antipsicóticas como Zyprexa, Risperdal, Seroquel, Geodon muitas vezes levam a uma tal supressão das emoções que o paciente e o médico tendem a ignorar isto ou a diagnosticar erroneamente este efeito colateral como sendo uma depressão clínica. O conceito de dopagem medicamentosa ajuda a explicar como reações adversas passam despercebidas ou não apreciadas, e por que tantas pessoas se sentem compelidas a tomar tantas drogas que lhes causam prejuízos mentais. O conceito de dopagem medicamentosa esclarece a compulsão destrutiva de persistir em tomar drogas nocivas. O assunto da dopagem medicamentosa será ampliado e documentado com dezenas de casos no meu próximo livro, "Medication Madness: True Stories of Mayhem, Murder and Suicide Caused Psychiatric Drugs [Loucura Medicamentosa: Estórias Verdadeiras de Mutilação, Assassinato e Suicídio Causados por Drogas Psiquiátricas]".
(*)

     In conclusion, a great deal has happened in the past eight years that confirms our concerns and warnings expressed in first edition of this book. The reader can be reassured that the observations made in this book are based on sound scientific data, even if some of these observations remain ahead of their time.

Em conclusão, muita coisa aconteceu nos últimos oito anos, que confirmam as nossas preocupações e avisos expressos na primeira edição deste livro. O leitor pode estar certo de que as observações feitas neste livro são baseadas em dados científicos, mesmo que algumas destas observações permaneçam à frente do seu tempo.
(*)

     Peter R. Breggin, M.D.

Peter R. Breggin, M.D.
(*)

     Ithaca, New York

Ithaca, Nova York
(*)

     www.breggin.com

www.breggin.com
(*)

0.6.2  Introdução por David Cohen

Introduction by David Cohen
(*)

     The first edition of Your Drug May Be Your Problem appeared at the height of a period of "biopsychiatric hubris" - the excessive pride and arrogance linked to the view that people who suffer emotionally or misbehave have defective brains and genes and should take psychiatric drugs.

A primeira edição de "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema" apareceu no auge de um período de "euforia biopsiquiátrica" - o orgulho excessivo e arrogância ligada à visão de que as pessoas que sofrem emocionalmente ou portam-se mal têm cérebros e genes com defeito e devem tomar drogas psiquiátricas.
(*)

     It seemed to me then that this viewpoint resembled a cult. It was impervious to reason or evidence, hostile to counter-arguments, and locked its adherents in a strange chemical embrace. At the time, to argue that prolonged psychotropic drug use had no scientific justifications and was potentially very dangerous, and to suggest how to stop taking drugs, went so straight against conventional thinking and practice that it could have seemed foolhardy.

Pareceu-me então que este ponto de vista se assemelhava a um culto. Foi impermeável à razão ou evidência, hostil à contra-argumentos, e trancou seus adeptos num abraço químico estranho. Na época, argumentar que o uso prolongado de drogas psicotrópicas não tinha justificativa científica e era potencialmente muito perigoso, e sugerir como parar de tomar drogas psiquiátricas, iria tão diretamente contra o pensamento convencional e prático que poderia parecer imprudente.
(*)

     In the intervening eight years, however, the basic arguments set out in this book have been shown to be prescient, well founded, and useful to patients and clinicians alike. This may have occurred partly because of the following:

Contudo, nos oito anos entre as duas edições deste livro, os argumentos básicos estabelecidos na primeira edição se mostraram ser prescientes, bem fundamentados, e úteis para pacientes e médicos. Isto pode ter ocorrido em parte por causa do seguinte:
(*)
(*)

     Let me discuss briefly some of these changes and what they could mean for you as a consumer or potential consumer of psychiatric drugs, or as someone contemplating coming off psychiatric drugs.

Deixe-me discutir brevemente algumas dessas mudanças, e o que elas poderiam significar para você como um consumidor, atual ou potencial, de drogas psiquiátricas, ou como alguém que está considerando a possibilidade de parar de tomar estas drogas.
(*)

0.6.2.1  Informação sobre drogas psiquiátricas na Internet

The Internet and Drug Information
(*)

     When we drafted Your Drug May Be Your Problem back in 1998, the Internet helped us mostly to search for bibliographic sources and to peruse a few hundred postings from individuals discussing their withdrawal reactions online. However, when I typed "antidepressant withdrawal" on a popular Web search engine while writing this introduction in early 2007, the startling result was 1.2 million hits. The few listings I consulted offered general advice from professionals and laypersons on discontinuing drugs, how-to-taper strategies, users, daily withdrawal logs, summaries of published case reports, ways to cut pills or divide capsules, advertisements for antidepressants or for "herbal detoxification" products, legal briefs, online discussions between consumers, as well as other varied material including some extremely sophisticated analyses of drug effects from laypersons. Of course, just like information about drugs from experts, information on the Internet must be evaluated critically, and we offer in Capítulo 7 some guidelines to assess the quality of Web sites offering withdrawal-related advice.

Quando nós elaboramos "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema" em 1998, a Internet ajudou-nos principalmente na busca das fontes bibliográficas e no exame de algumas centenas de postagens de indivíduos, discutindo as reações de abstinência online. Contudo, quando eu digitei "retirada de antidepressivos", em um mecanismo popular de busca da Web, enquanto escrevia esta introdução no início de 2007, o resultado, surpreendente, foi de 1,2 milhões de "links". As poucas listagens que eu consultei ofereciam conselhos gerais dos profissionais e leigos sobre a descontinuação das drogas, as estratégias de parar, os usuários, a retirada diária, os resumos de relatos de casos publicados, maneiras de cortar os comprimidos ou dividir as cápsulas, propagandas sobre antidepressivos naturais ou "ervas desintoxicadoras", resumos jurídicos, discussões on-line entre os consumidores, bem como material variado, incluindo algumas análises extremamente sofisticadas de leigos sobre os efeitos destas drogas. É claro que, assim como informações sobre as drogas psiquiátricas oriundas de especialistas, as informações procedentes da Internet devem ser avaliadas criticamente, e nós oferecemos no Capítulo 7 algumas diretrizes para avaliar a qualidade dos sítios na Rede que oferecem conselhos para se parar de tomar estas drogas.
(*)

     To me, however, this content illustrates how the creation of knowledge about psychiatric drugs has moved and will continue to move far beyond the traditional confines set by credentialed experts. Withdrawal reactions and dependence on antidepressants did not emerge from observations by experts. Rather, experts could no longer ignore these problems when they were described without intermediary by tens of thousands of patients.

Para mim, contudo, este conteúdo ilustra como a criação de conhecimento sobre as drogas psiquiátricas mudou e continuará a mudar para muito além dos limites tradicionais estabelecidos pelos especialistas credenciados. Reações de abstinência e dependência de antidepressivos não surgiram a partir de observações feitas por especialistas. Em vez disso, os especialistas já não podem ignorar esses problemas quando eles foram descritos sem intermediários por dezenas de milhares de pacientes.
(*)

0.6.2.2  A indústria farmacêutica exposta e re-exposta

The Drug Industry Exposed and Re-Exposed
(*)

     How extensively the pharmaceutical industry shapes medical and psychiatric research and practice and how it thwarts drug regulation to the industry's advantage has now become a mainstream topic of study.

Atualmente, se tornou um assunto dominante de estudo a forma ampla que a indústria farmacêutica molda a pesquisa e prática da medicina e psiquiatria, e como isso impede a regulamentação das drogas psiquiátricas a favor da indústria.
(*)

     In its relentless pursuit of profits, the drug industry uses every means at its disposal to shape how people think about disease, health, and treatment. This means, notably, that it carefully orchestrates the production of infomercials that are passed off to policymakers, clinicians, and consumers as scientific studies, to the detriment of patients' health and of the integrity of scientific research.

Na sua busca incessante de lucros, a indústria de drogas farmacêuticas utiliza todos os meios ao seu dispor para moldar o modo como as pessoas pensam sobre doença, saúde e tratamento. Isto significa, notadamente, que ela cuidadosamente orquestra a produção de infomerciais22 que são passados para os decisores políticos, médicos e consumidores, como estudos científicos, em detrimento da saúde dos pacientes e da integridade da pesquisa científica.
(*)

     In 2004 and 2005 alone, the following titles, among others, documented this depressing reality in detail; "The Truth About the Drug Companies: How They Deceive Us and What to Do About It", by Marcia Angell [11], former editor-in-chief of the New England Journal of Medicine [Jornal de Medicina da Nova Inglaterra] and a professor at Harvard Medical School; "On the Take: How Medicine's Complicity with Big Business Can Endanger Your Health", by Jerome Kassirer [221], also a former editor-in-chief of the New England Journal of Medicine [Jornal de Medicina da Nova Inglaterra] and professor at the Tufts University School of Medicine; "Let Them Eat Prozac: The Unhealthy Relationship Between the Pharmaceutical Industry and Depression", by David Healy [199], psychopharmacologist and historian of psychiatry; "Selling Sickness: How the World's Biggest Pharmaceutical Companies Are Turning Us All Into Patients", by medical journalists Ray Moynihan and Alan Cassels; "Medicines Out of Control? Antidepressants and the Conspiracy of Goodwill", by Charles Medawar, founder of the U.K. organization "Social Audit", and Professor Anita Hardon; "Overdo$ed America: The Broken Promise of American Medicine", by John Abramson [1], clinical instructor at Harvard Medical School; "The $800 Million-Dollar Pill: The Truth About the Cost of New Drugs", by Merrill Goozner [183], journalist; and "Generation Rx: How Prescription Drugs are Altering American Lives, Minds, and Bodies", by Greg Critser [124], author and journalist.

Somente em 2004 e 2005, os seguintes títulos, dentre outros, documentam essa realidade deprimente em detalhe; "The Truth About the Drug Companies: How They Deceive Us and What to Do About It" ("A Verdade sobre as Companhias de Drogas Farmacêuticas: Como Elas Nos Enganam e O Que Fazer Sobre Isso"), por Marcia Angell [11], ex-editora-chefe do "New England Journal of Medicine [Jornal de Medicina da Nova Inglaterra]" e professora da "Escola Médica de Harvard"; "On the Take: How Medicine's Complicity with Big Business Can Endanger Your Health" ("Em Pauta: Como a Cumplicidade da Medicina com as Grandes Empresas Pode Colocar em Risco sua Saúde"), por Jerome Kassirer [221], também um ex-editor-in-chefe do "New England Journal of Medicine [Jornal de Medicina da Nova Inglaterra]" e professor da "Escola de Medicina da Universidade Tufts"; "Let Them Eat Prozac: The Unhealthy Relationship Between the Pharmaceutical Industry and Depression" ("Que Eles Comam Prozac: A Relação Doentia Entre a Indústria Farmacêutica e a Depressão"), por David Healy [199] psicofarmacologista e historiador da psiquiatria; "Selling Sickness: How the World's Biggest Pharmaceutical Companies Are Turning Us All Into Patients" ("Vendendo Doença: Como as Maiores Companhias Farmacêuticas do Mundo estão Transformando Todos Nós em Pacientes"), pelos jornalistas-médicos Ray Moynihan & Alan Cassels; "Medicines Out of Control? Antidepressants and the Conspiracy of Goodwill" ("Medicamentos fora de Controle? Antidepressivos e a Conspiração da Boa Vontade"), por Charles Medawar, fundador da organização "Social Audit (Auditoria Social)" do Reino Unido, e professora Anita Hardon; "Overdo$ed America: The Broken Promise of American Medicine" ("América sofrendo Overdo$e: A Promessa Quebrada de Medicina Americana"), por John Abramson [1], instrutor clínico da "Escola de Medicina de Harvard"; "The $800 Million-Dollar Pill: The Truth About the Cost of New Drugs" ("A Pílula de $800 Milhões de Dólares: A Verdade sobre o Custo das Novas Drogas Farmacêuticas"), por Merrill Goozner [183], jornalista; e Geração "Generation Rx: How Prescription Drugs are Altering American Lives, Minds, and Bodies" ("Geração Rx: Como as Drogas Médicas Prescritas estão Alterando as Vidas, Mentes e Corpos dos Americanos"), por Greg Critser [124] autor, e jornalista.
(*)

     If I had to choose one take-home message to extract from the sum of these compelling works, it's the following: The personal, individual choices that both you and your doctor make with respect to your treatment for emotional distress are, more often than not, simply the end result of well-organized marketing campaigns by the industry to sell its products.

Se eu tivesse que escolher uma mensagem crucial extraída da soma destas obras incitadoras, ela seria o seguinte: As escolhas pessoais e individuais que ambos, você e seu médico, fazem com relação ao seu tratamento para aflições emocionais são, muitas vezes, simplesmente o resultado final das campanhas de marketing organizadas pela indústria para vender seus produtos.
(*)

0.6.2.3  Drogas para esquizofrenia, depressão e desordem bipolar - uma farsa

Drugs for Schizophrenia, Depression, and Bipolar Disorder - A Bust
(*)

     Despite the decades-long barrage of reports of industry-funded clinical trials presumably demonstrating the superiority and safety of psychiatric drugs, the National Institute of Mental Health (NIMH) was prompted to support, at a combined cost of $100 million, three large studies to test the latest drug treatments for the major psychiatric disorders.

Apesar de durante décadas, ter havido uma enxurrada de relatórios de testes clínicos financiados pela indústria, presumivelmente demonstrando a superioridade e segurança das drogas psiquiátricas, o Instituto Nacional de Saúde Mental [National Institute of Mental Health (NIMH)] foi solicitado para apoiar, com um custo combinado de $100 milhões de dólares, três grandes estudos para testar as últimas drogas psíquicas que tratam dos distúrbios psiquiátricos mais importantes.
(*)

     The studies were unusual in that they enrolled several thousand patients, most of whom would have been excluded from most short-term clinical trials. Under more "real-world" treatment conditions and using more real-world outcomes than those from conventional clinical trials, many of these patients were followed for more than a year. Main findings from the studies began appearing in late 2005 and continue as of this writing.

Os estudos foram incomuns no aspecto deles envolverem milhares de pacientes, a maioria dos quais teriam sido excluídos de grande parte dos testes clínicos de curto prazo. Sob condições de tratamento mais realistas e usando os resultados mais reais do que nos testes clínicos convencionais, muitos desses pacientes foram acompanhados por mais de um ano. As principais conclusões dos estudos começaram a aparecer no final de 2005 e continuam surgindo no momento presente no qual este livro está sendo escrito.
(*)

     The Clinical Antipsychotic Trials of Intervention Effectiveness (CATIE) project recruited nearly 1,500 individuals diagnosed with schizophrenia and randomly assigned them to receive one of five different antipsychotic drugs (four newer "atypical" drugs, Zyprexa, Risperdal, Seroquel, Abilify, and one old antipsychotic rarely used today Trilafon). After eighteen months, across the five groups, between 64 percent and 82 percent of patients had quit their treatment because of "intolerable side effects or lack of efficacy or other reasons" (Lieberman et al., 2005 [256]). Most observers were taken by surprise, having accepted as scientific facts the drug industry's promotional messages that atypical antipsychotics were basically magic potions. I wasn't surprised, having shown earlier how studies of the atypical antipsychotics were so rigged with systematic biases and manipulations that few of their claims could stand critical scrutiny (Cohen, 2002 [99]).

O projeto sobre a Eficácia dos Ensaios Clínicos de Intervenção com Antipsicóticos (CATIE) recrutou cerca de 1.500 indivíduos diagnosticados com esquizofrenia e aleatoriamente consignou-os para receber uma dentre cinco drogas antipsicóticas diferentes (quatro das novas drogas "atípicas": Zyprexa, Risperdal, Seroquel, Abilify, e um antipsicótico antigo raramente usado hoje em dia: Trilafon). Após 18 meses, dentre os cinco grupos, entre 64 por cento e 82 por cento dos pacientes tinham parado o tratamento por causa de "efeitos colaterais intoleráveis ou falta de eficácia ou outras razões" (Lieberman et al., 2005 [256]). A maioria dos observadores foram tomados de surpresa, por terem aceitado como fatos científicos as mensagens promocionais, da indústria de drogas farmacêuticas, de que os antipsicóticos atípicos eram basicamente poções mágicas. Não fiquei surpreso, tendo demostrado anteriormente como os estudos dos antipsicóticos atípicos eram tão atrelados com desvios e manipulações sistemáticas, que poucos dos seus créditos poderiam se sustentar diante de um escrutínio crítico (Cohen, 2002 [99]).
(*)

     The Sequenced Treatment Alternatives to Relieve Depression
(STAR*D) project recruited nearly 2,900 patients diagnosed with nonpsychotic major depression and subjected them to what modern psychiatry considers to be the best treatment for depression. In the first sequence, all these patients were treated with the SSRI antidepressant Celexa. Their doctors could tailor doses individually based on patients' feedback and, on average, each patient was medicated for about twelve weeks. The result: less than 30 percent had a remission of symptoms during the entire study period (20 months) (Trivedi et al., 2006 [373]). The study continued, with different medication strategies - such as augmentation with other antidepressants or switching to other antidepressants - applied as the pool of subjects who did not drop out got smaller and smaller. In one particular sequence, among 727 people initially medicated with Celexa with no success and then agreeing to take either Wellbutrin, Zoloft, or Effexor for up to fourteen weeks, an average of only 21 percent experienced a remission - less than the percentage of those who dropped out because of intolerable side effects (23 percent). And more than half of all participants reported that they experienced moderate to severe side effects more than half of the time (Rush et al., 2006 [326]).

O projeto de Alternativas de Tratamento Sequenciados para Aliviar a Depressão (STAR*D) recrutou cerca de 2.900 pacientes diagnosticados com depressão majoritária não-psicótica e os submeteu ao que a psiquiatria moderna considera ser o melhor tratamento para a depressão. Na primeira sequência, todos esses pacientes foram tratados com o antidepressivo IRSS [SSRI] 23 Celexa. Os médicos poderiam adaptar individualmente as doses com base na resposta dos pacientes e, em média, cada paciente foi medicado por cerca de doze semanas. O resultado: menos de 30 por cento tiveram uma remissão dos sintomas durante o período de estudo total (20 meses) (Trivedi et al, 2006 [373]). O estudo continuou, com estratégias diferentes de medicação - tais como o acréscimo ou a mudança para outros antidepressivos - aplicados a medida que diminuia o conjunto de indivíduos que não desistiram. Em uma sequência particular, cerca de 727 pessoas inicialmente medicadas sem sucesso com Celexa e que depois concordaram em tomar outra droga psiquiátrica: Wellbutrin, Zoloft ou Effexor por até 14 semanas, uma média de apenas 21 por cento experienciaram uma remissão dos sintomas - menos do que o percentual daqueles que desistiram por causa dos efeitos colaterais intoleráveis (23 por cento). E mais da metade de todos os participantes relataram que experimentaram moderados à severos efeitos colaterais mais da metade do tempo (Rush et al., 2006 [326]).
(*)

     Finally results of the Systematic Treatment Enhancement Program for Bipolar Disorder (STEP-BD), described as the largest treatment study of bipolar disorder ever performed, also appeared recently. The study claimed to use a "best-treatment-available" approach (mostly anticonvulsants, antipsychotics, lithium, and benzodiazepines), and as in the other treatment studies just described, recruited a broadly representative sample of almost 1,500 patients from across the country who underwent a full two years of treatment. The results: only 28 percent of treated individuals achieved full remission and experienced no recurrence during the two years (Perlis et al., 2006 [304]).

Finalmente os resultados do Programa de Melhoramento do Tratamento Sistemática da Desordem Bipolar (STEP-BD), descrito como o maior estudo do tratamento da desordem bipolar já realizado, também apareceram recentemente. O estudo clamou ter usado a abordagem do "melhor tratamento disponível"(principalmente anticonvulsivos, antipsicóticos, lítio e benzodiazepinas), e como nos outros estudos de tratamentos psiquiátricos que acabamos de descrever, recrutou uma amostra representativa de quase 1500 pacientes, de todo o país, que passou por dois anos completos de tratamento. Os resultados: apenas 28 por cento dos indivíduos tratados atingiram a remissão completa e não sofreram nenhuma recorrência durante os dois anos (Perlis et al, 2006 [304]).
(*)

     Keep in mind that there were no placebo-treated groups in these three studies. Conservatively one could estimate that at least half of subjects who responded to the drugs would have responded to placebos - which would have revealed "net" desired drug effects as even less impressive. Keep in mind also that subjects in all studies might have received several medications. In the STAR*D study for example, in addition to Celexa, additional drugs to counteract sleep, anxiety, and agitation problems, as well as Celexa - induced sexual dysfunction, were given at physicians' discretion.

Tenha em mente que não havia grupos tratados com placebo nesses três estudos. Conservadoramente, pode-se estimar que pelo menos metade dos indivíduos que responderam às drogas psiquiátricas teriam respondido à placebos - o que teria revelado os efeitos desejados destas drogas, como sendo ainda menos impressionantes. Tenha em mente também que os sujeitos em todos os estudos podem ter recebido vários medicamentos. No estudo STAR*D, por exemplo, em adição ao Celexa, foram dadas ao critério do médico, drogas psiquiátricas adicionais para contrapor os problemas de sono, ansiedade, agitação, bem como disfunção sexual induzida pelo Celexa.
(*)

     It remains to be seen just how doctors seeking to obtain informed consent from their patients to receive psychiatric drugs for depression, psychosis, or bipolar disorder will discuss these latest findings with their patients. Commenting on the CATIE findings, the lead investigator candidly admitted that:

Resta ainda ser visto como os médicos que procuram obter o consentimento informado de seus pacientes para receber drogas psiquiátricas para a depressão, psicose ou desordem bipolar irão discutir estes últimos resultados com seus pacientes. Comentando os resultados do CATIE, o investigador principal docemente admitiu que:
(*)

     "The claims of superiority for the [newer antipsychotics] were greatly exaggerated. This may have been encouraged by an overly expectant community of clinicians and patients eager to believe in the power of new medications. At the same time, the aggressive marketing of these drugs may have contributed to this enhanced perception of their effectiveness in the absence of empirical information" (Lieberman, 2006 [255]).

"As reivindicações de superioridade dos [novos antipsicóticos] foram grandemente exageradas. Isto pode ter sido incentivado por uma expectativa excessiva da comunidade de médicos e pacientes ansiosos em acreditar no poder dos novos medicamentos. Ao mesmo tempo, o marketing agressivo dessas drogas pode ter contribuído para aumentar esta percepção de sua eficácia na ausência de informações empíricas" (Lieberman, 2006 [255]).
(*)

     Disseminating greatly exaggerated claims of superiority in the absence of empirical information - is this science, or propaganda?

Divulgar clamores muito exagerados, sobre a superioridade de novas drogas psiquiátricas, na ausência de informações empíricas - isto é ciência, ou propaganda?
(*)

0.6.2.4  Medicamentos e prescrições fora de controle

Medications and Prescribers Out of Control
(*)

     Many practitioners, recognizing that results from these major treatment studies directly challenge practice-as-usual, suggest that the best guideline still remains to "use medication wisely". But, as this book argues, this is not so simple as it might sound. It's difficult to find a doctor admitting that he or she does not prescribe medication wisely yet it's disconcertingly easy to identify harmful, scientifically unsupported, involuntarily imposed, or plainly excessive psychotropic drug prescription practices.

Muitos praticantes, reconhecendo que os resultados destes estudos sobre tratamentos desafiam diretamente a prática usual, sugerem que a melhor orientação ainda é "use medicamentos sabiamente". Mas, como argumenta este livro, isso não é tão simples quanto possa parecer. É difícil encontrar um médico que admita que ele ou ela não prescreva medicação com sabedoria apesar de ser desconcertantemente fácil de identificar práticas de prescrição de drogas psiquiátricas prejudiciais, sem suporte científico, involuntariamente imposta, ou claramente excessivas.
(*)

     In one recent case in which I reviewed medical records, a ten-year-old child in the middle of a custody dispute was receiving, from the same doctor, six psychotropic drugs simultaneously belonging to five different drug classes. Over the past few years, the child has been placed on and withdrawn from over fifteen different drugs. The case notes and discharge summaries were filled with descriptions of behaviors that might reasonably be attributed to the mental confusion and emotional and physical roller coaster to which this unbelievably irrational drug cocktail was probably subjecting the child. Yet neither the child's doctors, nor the judge overseeing the case, nor an experienced clinical psychologist appointed by the court to make recommendations, voiced that anything might be wrong with this picture.

Em um caso recente em que eu revisei os prontuários médicos, uma criança de dez anos de idade no meio de uma disputa da custódia estava recebendo, prescrições do mesmo médico, de seis drogas psicotrópicas, pertencentes a cinco diferentes classes de medicamentos. Ao longo dos últimos anos, a criança tomou e deixou de tomar mais de quinze diferentes drogas psiquiátricas. As notas de caso, e resumos de alta de tratamento, estavam cheios de descrições de comportamentos que podem ser razoavelmente atribuídos à confusão mental e a montanha russa emocional e física, ao qual este coquetel de drogas incrivelmente irracional, provavelmente, estava sujeitando a criança. No entanto, nem os médicos da criança, nem o juiz responsável pelo caso, nem um psicólogo clínico experiente nomeado pelo tribunal para fazer recomendações, expressou que qualquer coisa poderia estar errada com esse quadro.
(*)

     The bigger picture includes the following: The number of antipsychotic prescriptions to children two to eighteen years increased from under 500,000 in 1995-1996 to almost 2.5 million in 2001-2002 (Cooper et al., 2006 [121]). Most of these prescriptions were for indications for which antipsychotics have not been studied in children. Even more dramatic trends are being reported about the prescription of anticonvulsants to youths (Blader and Carlson, 2007 [39]). Yet the psychiatric journals reporting these findings merely call for more well-controlled studies of antipsychotics or anticonvulsants in children.

O cenário maior inclui o seguinte: O número de prescrições de antipsicóticos para crianças de dois a 18 anos aumentou de menos de 500.000 em 1995-1996 para quase 2,5 milhões em 2001-2002 (Cooper et al, 2006 [121]). A maioria destas prescrições foram para casos nos quais os antipsicóticos não foram estudados em crianças. Tendências ainda mais dramáticas estão sendo relatadas sobre a prescrição de anticonvulsivos para jovens (Blader e Carlson, 2007 [39]). No entanto, os periódicos de psiquiatria que relataram estes achados, meramente sugeriam que fossem feitos mais estudos controlados sobre antipsicóticos ou anticonvulsivos em crianças.
(*)

     Arguably, "better" evidence is not likely to slow this engine running out of control. The absence of evidence did not prevent doctors (not only psychiatrists but pediatricians, family medicine physicians, emergency department physicians, and other types of providers) from experimenting with antipsychotics and anticonvulsants. It is difficult to see how any self-corrective mechanisms might come into play to bring sanity back to caring for children in distress.

Indiscutivelmente, "melhores" evidências não vão provavelmente retardar esse motor funcionando fora de controle. A ausência de evidências não impediu os médicos (não só os psiquiatras, mas os pediatras, médicos de família e das unidades de emergência, e outros tipos de provedores) de fazer experiências com antipsicóticos e anticonvulsivos. É difícil ver como qualquer mecanismo auto-corretivo podem entrar em jogo para trazer de volta à sanidade no cuidado de crianças aflitas.
(*)

0.6.2.5  Conclusão

Conclusion
(*)

     In sum, now more than probably any time before, I believe that most people are able to avail themselves of better quality, unbiased information and critical perspectives to help them decide whether, when, and for how long to take psychiatric medications, and how to safely come off them.

Em suma, agora mais provavelmente do que em qualquer momento anterior, eu acredito que a maioria das pessoas são capazes de recorrer a informações imparciais e de melhor qualidade, e de perspectivas críticas para ajudá-las a decidir se, quando, e por quanto tempo devem tomar medicamentos psiquiátricos, e como parar de tomá-los de forma segura.
(*)

     However, the playing field remains quite uneven, with most consumers and even clinicians deeply in the dark about the common pitfalls of using psychiatric drugs, with increasing numbers of children subjected to the most powerful and harmful drugs, and with most sources of information on drugs still controlled by the drug industry and vested medical interests.

Contudo, a situação continua bastante ímpar, com a maioria dos consumidores e até mesmo os médicos profundamente imersos na escuridão, no que diz respeito as armadilhas comuns, do uso de drogas psiquiátricas, com um número crescente de crianças submetidas às drogas mais potentes e prejudiciais, e com a maioria das fontes de informação, sobre estas drogas, ainda controladas pela indústria farmacêutica e revestida de interesses médicos.
(*)

     We are gratified by the response from readers of the first edition of Your Drug May Be Your Problem, and we are hopeful that this second edition will continue to meet their needs and answer their questions.

Nós estamos gratificados com a resposta dos leitores da primeira edição de "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema", e estamos esperançosos de que esta segunda edição vai continuar a satisfazer as suas necessidades e responder às suas perguntas.
(*)

     David Cohen, Ph.D.

David Cohen, Ph.D.
(*)

     Miami Beach, Florida

Miami Beach, Florida
(*)

     see also:

veja também:
(*)

     www.criticalthinkrx.org

www.criticalthinkrx.org
(*)

0.7  Introdução: qual é o seu último recurso?

Introduction: What Is Your Ultimate Resource?
(*)

     This book is filled with technical and scientific information about psychiatric drugs (especially their dangers) and how to withdraw from them. However, it is also important to understand the underlying psychological, social, and ethical principles that may affect your decision to use or not use psychiatric drugs.

Este livro está repleto de informações técnicas e científicas sobre as drogas psiquiátricas (especialmente os seus perigos) e como parar de tomá-las. Contudo, também é importante compreender os princípios psicológicos, sociais e éticos, que podem afetar a sua decisão de usar ou não usar drogas psiquiátricas.
(*)

     We can learn a great deal about ourselves and how we view life by asking, "Where do we turn when we feel emotionally upset or despairing? Where do we go when life seems unendurable and we have little or no hope left? What are our ultimate resources in life - the places and persons to whom we turn for help, direction, and inspiration?"

Podemos aprender muito sobre nós mesmos e como vemos a vida, perguntando: "Para onde nos voltamos quando nos sentimos emocionalmente perturbados ou desesperados? Para onde vamos quando a vida parece insuportável e nós temos pouca ou nenhuma esperança? Quais são os nossos recursos finais na vida? - os lugares e pessoas à quem pedimos ajuda, direção e inspiração?"
(*)

0.7.1  Nosso recurso final

Our Final Resort
(*)

     All people seem to need faith, but the varieties of faith seem infinite. For many individuals, the ultimate resort or resource is religious or spiritual: God and prayer, or other beliefs and practices, and perhaps a trusted minister, priest, rabbi, or counselor. For others, the ultimate resort may be a loved one - a husband or wife, a parent, a friend. Still others may believe that they themselves are the ultimate resource. They may turn to creative work, nature, pets, hobbies, sports, or some other more seemingly individual or personal pursuit. Increasingly, people nowadays also turn to science to find answers about how to live life. Probably for most people, the final resort is a combination of these resources: God, nature, science, other people, and oneself. Ultimately, all human resources are related. Commitment to a loving, zestful, rational, principled life becomes the cornerstone of life and the final resource.

Todas as pessoas parecem precisar da fé, mas as variedades de fé parecem ser infinitas. Para muitas pessoas, o último recurso é religioso ou espiritual: Deus e a oração, ou outras crenças e práticas, e talvez um ministro confiável, padre, rabino, ou conselheiro. Para outros, o último recurso pode ser um ente querido - um marido ou esposa, um pai, um amigo. Outros ainda podem acreditar que eles próprios são o último recurso. Eles podem se voltar para o trabalho criativo, natureza, animais de estimação, hobbies, esportes, ou alguma outra busca aparentemente mais individual ou pessoal. Cada vez mais, as pessoas hoje em dia também se voltam para a ciência para encontrar respostas sobre como viver a vida. Provavelmente para a maioria das pessoas, o último recurso é uma combinação desses recursos: Deus, a natureza, a ciência, outras pessoas, e elas mesmas. Em última análise, todos os recursos humanos estão relacionados. Compromisso com uma vida de princípios, racional e com amor, torna-se a pedra angular da vida e o recurso final.
(*)

0.7.2  Recurso das drogas

Resort to Drugs
(*)

     Many people, however, rely on another, more limited resource when they face psychological or social crises. They turn to psychoactive or mind-altering substances. Although they may believe or hope that they are relying on seemingly objective science, in reality they are placing their faith in drug company marketing - and so are their doctors.

Muitas pessoas, contudo, dependem de um outro recurso mais limitado, quando elas enfrentam crises psicológicas ou sociais. Elas se voltam para substâncias psicoativas ou alteradoras da mente. Embora elas possam acreditar ou ter a esperança de que estão se apoiando em uma ciência aparentemente objetiva, na realidade, elas estão colocando sua fé no marketing da indústria de drogas farmacêuticas - e assim também fazem seus médicos.
(*)

     Consider the seemingly different situation with respect to recreational or illicit drugs. For untold millions throughout the world, the last resort is alcohol, tobacco, or substances such as marijuana and cocaine. Many turn to them whenever they feel on the verge of experiencing painful emotions. In the extreme, they become addicted to these substances and build their lives around them. When they eventually try to give up their addiction, they may discover that they have no Other resources left and nowhere else to turn. Their lives have been emptied by their reliance on drugs. They must rebuild from scratch their faith in God or other ethical convictions, their trust in other people, and their reliance on themselves and their love of creative work or nature.

Considere a situação aparentemente diferente com respeito às drogas ilícitas ou recreacionais. Para milhões de pessoas em todo o mundo, o último recurso é o tabaco, álcool, ou substâncias, como maconha e cocaína. Muitos se voltam para elas sempre que eles se sentem à beira de experimentar emoções dolorosas. Em casos extremos, eles se tornam viciados nestas substâncias e constroem suas vidas em torno delas. Quando eles, eventualmente, tentam largar seu vício, podem descobrir que não lhe restam outros recursos e nenhum outro agora-aqui para ir. Suas vidas foram esvaziadas pela sua dependência das drogas. Eles tem de reconstruir, a partir dos escombros, a sua fé em Deus ou outras convicções éticas, a sua confiança em outras pessoas, e sua confiança em si mesmas e seu amor pelo trabalho criativo ou pela natureza.
(*)

0.7.3  Buscando alívio

Seeking Relief
(*)

     If people do feel better when drinking alcohol or smoking marijuana, it is because they feel better when their brain is impaired. Psychiatric drugs are no different. The people who take such drugs may feel less of their emotional suffering. They may even reach a state of relative anesthesia. But to the degree that they feel better, it is because they are experiencing intoxication with the drugs.

Se as pessoas se sentem melhor quando bebem álcool ou fumam maconha, é porque elas se sentem melhor quando seu cérebro está prejudicado. Drogas psiquiátricas não são diferentes. As pessoas que tomam tais drogas podem sentir menos seu sofrimento emocional. Elas podem até chegar à um estado de anestesia relativa. Mas a medida que elas se sentem melhor, é porque elas estão experimentando uma intoxicação com as drogas psiquiátricas.
(*)

     Most of us can empathize with people who are willing to sacrifice brain function in return for a blunting of emotional suffering, but should therapists or doctors offer this alternative? Should we ourselves turn to this alternative in our own lives? Is the cost too great in terms of brain dysfunction and the failure to deal with the real issues in our lives?

A maioria de nós pode simpatizar com as pessoas que estão dispostos a sacrificar a função cerebral em troca de um embotamento do sofrimento emocional, mas será que os terapeutas ou médicos devem oferecer esta alternativa? Devemos nos voltar para essa alternativa em nossas próprias vidas? Será que o custo é muito grande em termos de disfunção cerebral e incapacidade de lidar com os problemas reais em nossas vidas?
(*)

     The resort to psychoactive substances, whether legal or illegal, recreational or psychiatric, involves a compulsive narrowing of focus in the search for solutions to life's problems. Almost always the emphasis is on obtaining relief from painful emotions, too often regardless of the potential cost.

O recurso de substâncias psicoativas, sejam lícitas ou ilícitas, recreativas ou psiquiátricas, envolve um estreitamento compulsivo de foco na busca de soluções para os problemas da vida. Quase sempre a ênfase é na obtenção de alívio de emoções dolorosas, muitas vezes, independentemente do custo potencial.
(*)

0.7.4  O que o sofrimento nos diz

What Suffering Tells Us
(*)

     Emotional suffering is inevitable in life. But it has a meaning - a purpose, Suffering is a signal that life matters. Specifically it is usually a signal that something in our lives that matters a great deal needs to be addressed. Depression, guilt, anxiety, shame, chronic anger, emotional numbing - all of these reactions signal that something is amiss and requires special attention, The depth of suffering is a sign of the soul's desire for a better, more creative, more principled life.

Sofrimento emocional é inevitável na vida. Mas isto tem um significado - um propósito, o sofrimento é um sinal de que a vida importa. Especificamente, é geralmente um sinal de que algo em nossas vidas que é muito importante precisa ser tratado. Depressão, culpa, ansiedade, vergonha, raiva crônica, entorpecimento emocional - todas estas reações sinalizam que algo está errado e requer atenção especial. A profundidade do sofrimento é um sinal do desejo da alma por uma vida melhor, mais criativa, com mais princípios.
(*)

     For example, when faced with a patient in deep depression, should we immediately focus on relief of the pain? On the contrary; we should respond by saying that the pain is a signal of the intensity of the person's spirit: "The strength and intensity of your suffering indicates the strength and intensity of your spirit. Your discomfort shows how alive you are. Now imagine if you could learn to turn all that self-destructive energy into creative energy and a love of life."

Por exemplo, quando nos confrontamos com um paciente em depressão profunda, devemos imediatamente nos focar em aliviar a dor? Pelo contrário, devemos responder dizendo que a dor é um sinal da intensidade do espírito da pessoa: "A força e a intensidade de seu sofrimento indica a força e a intensidade do seu espírito. Seu desconforto mostra o quão vivo você está. Agora imagine se você pudesse aprender a transformar toda esta energia auto-destrutiva em energia criativa e em amor pela vida."
(*)

0.7.5  O novo recurso final

The New Ultimate Resource
(*)

     The last ten to twenty years have seen a drastic change in viewpoint regarding the ultimate resource of moral and psychological guidance: Regardless of their religion or philosophy, many educated and informed people have come to believe that psychiatry and psychiatric drugs provide the best last resort for themselves when in psychological distress. Indeed, such drugs are increasingly the first resort. It appears that we have replaced reliance on God, other people, and ourselves with reliance on medical doctors and psychiatric drugs. The ultimate source of guidance and inspiration is no longer life itself with its infinite resources but biopsychiatry with its narrow view of human nature.

Os últimos dez a vinte anos testemunharam uma mudança drástica do ponto de vista sobre o último recurso de orientação moral e psicológica: Independentemente da sua religião ou filosofia, muitas pessoas educadas e informadas passaram a acreditar que a psiquiatria e as drogas psiquiátricas fornecem o melhor recurso para si próprias, quando estão em estresse psicológico. De fato, tais drogas são cada vez mais a primeira alternativa. Parece que substituimos a confiança em Deus, nas outras pessoas, e em nós mesmos, pela confiança em doutores médicos e drogas psiquiátricas. A fonte final de orientação e inspiração não é mais a própria vida em si com seus recursos infinitos, mas sim a psiquiatria materialista com sua visão estreita da natureza humana.
(*)

     This view of ourselves is a most astonishing one. It suggests that most if not all of our psychological, emotional, and spiritual problems are "psychiatric disorders" best treated by specialists who prescribe psychoactive drugs. Our emotional and spiritual problems are not only seen as psychiatric disorders, they are declared to be biological and genetic in origin.

Essa visão de nós mesmos é uma das mais espantosas. Ela sugere que a maioria, se não todos, os nossos problemas psicológicos, emocionais e espirituais são "desordens psiquiátricas" melhor tratados por especialistas que receitam drogas psicoativas. Nossos problemas emocionais e espirituais não apenas são vistos como desordens psiquiátricas, como também se declara que eles tem uma origem biológica e genética.
(*)

     The propaganda for this remarkable perspective is financed by drug companies and spread by the media, by organized psychiatry and individual doctors, by "consumer" lobbies, and even by government agencies such as the National Institute of Mental Health (NIMH). As a result, many educated Americans take for granted that "science" and "research" have shown that emotional upsets or "behavior problems" have biological and genetic causes and require psychiatric drugs. Indeed, they believe they are "informed" about scientific research. Few if any people realize that they are being subjected to one of the most successful public relations campaigns in history.

A propaganda, para esta perspectiva notificável, é financiada pelas empresas de drogas farmacêuticas e espalhada pela mídia, pela psiquiatria organizada, por médicos individuais, por lobbies de "consumo", e até mesmo por agências governamentais como o Instituto Nacional de Saúde Mental [National Institute of Mental Health (NIMH)]. Como resultado disto, muitos americanos educados tomam como garantido que a "ciência" e a "pesquisa" têm demonstrado que as depressões emocionais ou os "problemas de comportamento" tem causas biológicas e genéticas e necessitam de drogas psiquiátricas. De fato, eles acreditam que estão "informados" sobre a pesquisa científica. Poucas pessoas percebem que estão sendo submetidas a uma das mais bem sucedidas campanhas de relações públicas da história.
(*)

     These days, your doctor is likely to suggest medication for relatively mild degrees of emotional upset or distress: even a few weeks of moderate sadness or anxiety are apt to lead to a prescription. If your child has been difficult to deal with for a few weeks at home or in school, that, too, is likely to bring out the prescription pad. The problem may have lasted for only a short period, but the drug treatment may go on for years or even for a lifetime.

Nestes dias, o seu médico provavelmente sugere medicação para graus relativamente leves de crises e estresses emocionais: mesmo algumas semanas de tristeza moderada ou ansiedade são capazes de levar à uma receita médica. Se sua criança tem sido difícil de lidar por algumas semanas em casa ou na escola, isto, também, é susceptível de resultar em um receituário. O problema pode ter durado por apenas um período curto, mas o tratamento com drogas psiquiátricas pode durar por anos ou mesmo por uma vida toda.
(*)

     Psychiatric diagnosis has become so widespread that it is almost impossible to mention any kind of "feeling" to a medical doctor without being assigned a psychiatric label and prescribed the latest psychiatric drug. And this scenario is not limited to strong emotions or serious distress. Feeling fatigued? Take Prozac. Feeling as though you've lost your enthusiasm or direction? Take Paxil or Zoloft, especially if Prozac hasn't worked. Feeling trapped in an abusive relationship? Take Effexor, Luvox, or lithium. Feeling a little nervous? Take Xanax, Klonopin, or Ativan. Having trouble disciplining your child? Give the child Ritalina, or Dexedrine, or Adderall. Having trouble focusing on work that bores you? Try Ritalin for yourself. Haying ups and downs of any kind? Take any number of psychiatric drugs.

O diagnóstico psiquiátrico tornou-se tão difundido que é quase impossível mencionar qualquer tipo de "sentimento" à um médico sem se receber um rótulo de doença mental e uma receita com a mais recente droga psiquiátrica. E este cenário não se limita à emoções fortes ou aflições sérias. Sentindo-se fatigado? Tome Prozac. Sentindo-se como se tivesse perdido o seu entusiasmo ou direção? Tome Paxil ou Zoloft, especialmente se o Prozac não funcionou. Sentindo-se preso em uma relação abusiva? Tome Effexor, Luvox, ou lítio. Sentindo-se um pouco nervoso? Tome Xanax, Klonopin, ou Ativan. Tendo problemas para disciplinar a sua criança? Dê à criança Ritalina, ou Dexedrina ou Adderall. Tendo dificuldade para se concentrar no trabalho que você acha chato? Tente Ritalina para você mesmo. Tendo altos e baixos de qualquer tipo? Tome um número qualquer de drogas psiquiátricas.
(*)

0.7.6  O que nós realmente sabemos sobre como nosso cérebro funciona?

What Do We Really Know About How Our Brains Work?
(*)

     Do we know what we are doing to our brains and minds when we take psychiatric drugs? Do we know what we are doing to our children when we give them these substances?

Será que nós sabemos o que estamos fazendo com nossos cérebros e mentes quando tomamos drogas psiquiátricas? Sabemos o que estamos fazendo com nossas crianças quando lhes damos estas substâncias?
(*)

     Consider this extraordinary reality. The human brain has more individual cells (neurons) than there are stars in the sky Billions! And each neuron may have 10,000 or more connections (synapses) to other brain cells, creating a network with trillions of interconnections. In fact, the brain is considered to be the most complex organ in the entire universe. With its billions of neurons and trillions of synapses, it is more complex than the entire physical universe of planets, stars, and galaxies.

Considere esta realidade extraordinária. O cérebro humano tem mais células individuais (neurônios) do que há estrelas no céu: Bilhões! E cada neurônio pode ter 10.000 ou mais conexões (sinapses) para outras células do cérebro, criando uma rede com trilhões de interconexões. Na verdade, o cérebro é considerado o órgão mais complexo do universo inteiro. Com seus bilhões de neurônios e trilhões de sinapses, é mais complexo do que todo o universo físico de planetas, estrelas e galáxias.
(*)

     Scientists have well-developed ideas about how the physical universe works. They possess mathematical formula for describing the various forces that control the relationships among physical entities from black holes to subatomic particles. All these forces also affect the human brain. However, the living processes of the brain add complexities unknown in the physical universe. Those trillions of interconnections between brain cells, for example, are mediated by hundreds of chemical messengers (neurotransmitters), as well as by hormones, proteins, tiny ions such as sodium and potassium, and other substances. We have limited knowledge about how a few of these chemical messengers work but little or no idea as to how they combine to produce brain function.

Cientistas possuem idéias bem desenvolvidas sobre como o universo físico funciona. Eles possuem fórmulas matemáticas para descrever as várias forças que controlam as relações entre as entidades físicas desde buracos negros até partículas subatômicas. Todas essas forças também afetam o cérebro humano. Contudo, os processos vivos do cérebro adicionam complexidades desconhecidas ao universo físico. Estes trilhões de interconexões entre as células cerebrais, por exemplo, são mediados por centenas de mensageiros químicos (neurotransmissores), bem como por hormônios, proteínas, íons pequenos, como sódio e potássio, e outras substâncias. Temos conhecimento limitado sobre como alguns desses mensageiros químicos trabalham, mas pouca ou nenhuma idéia sobre como eles se combinam para produzir a função cerebral.
(*)

0.7.7  A ciência por trás das drogas psiquiátricas

The Science Behind Psychiatric Drugs
(*)

     The public is told that a great deal of science is involved in the prescription of psychiatric drugs, but this is not so - given that we know so little about how the brain works. The knowledge that we do have about the effects of psychiatric drugs on the brain is largely limited to test-tube studies of biochemical reactions utilizing ground-up pieces of animal brain. We simply do not understand the overall impact of drugs on the brain.

É dito ao público que uma grande quantidade de ciência está envolvida na prescrição de drogas psiquiátricas, mas isso não é correto - já que nós sabemos tão pouco sobre como o cérebro funciona. O conhecimento que temos sobre os efeitos das drogas psiquiátricas no cérebro é grandemente limitado à estudos de tubo de ensaio das reações bioquímicas que ocorrem em pedaços de cérebro animal. Nós simplesmente não entendemos o impacto global das drogas sobre o cérebro.
(*)

     Nor do we have a clear idea about the relationship between brain function and mental phenomena such as "moods" or "emotions" like depression or anxiety. We don't even know where to begin looking because we don't fully understand how the brain functions.

Nós também não temos uma idéia clara sobre a relação entre o funcionamento do cérebro e os fenômenos mentais, tais como "humores" ou "emoções", como depressão ou ansiedade. Nós nem ao menos sabemos por onde começar a procurar porque não entendemos completamente como o cérebro funciona.
(*)

     Some theoreticians would urge us to focus on the molecular level by looking for biochemical imbalances. But that's sheer speculation. Why would a biochemical imbalance be at the root of feeling very depressed any more than it would be at the root of feeling very happy? And if there were biochemical substrates for extreme sadness and extreme happiness, would that fact make them diseases? The idea of individual biochemical imbalances is wholly at odds with the complexity of the brain.

Alguns teóricos insistiriam que nos concentremos no nível molecular, procurando por desequilíbrios bioquímicos. Mas isso é pura especulação. Por que um desequilíbrio bioquímico estaria na raiz do sentimento de depressão, mais do que estaria na raiz do sentimento felicidade? E se houvessem substratos bioquímicos para extrema tristeza e felicidade, seria este fato suficiente para tornar as pessoas doentes? A idéia dos desequilíbrios bioquímicos individuais está totalmente em desacordo com a complexidade do cérebro.
(*)

     Besides, whose biochemical imbalance are we looking for? That of the child who is out of control or the caregiver who has difficulty disciplining? That of the child who isn't learning or the teacher who hasn't figured out how to reach this child? That of the individual who becomes anxious in dealing with people or the adult who abused the individual as a child? That of the person who is deeply depressed over a lost loved one or the doctor who recommends electroshock? That of the person who feels insecure or anxious or the doctor who thinks that the person's problems require drugs? In short, whose brain isn't working right?

Qual o desequilíbrio bioquímico que estamos procurando? O da criança que está fora de controle ou o do cuidador que tem dificuldades em discipliná-la? O da criança que não está aprendendo ou o do professor que não descobriu a forma de alcançar esta criança? O do indivíduo que se tornou ansioso ao lidar com as pessoas ou o do adulto que abusou do indivíduo quando ele era uma criança? O da pessoa que está profundamente deprimida com a perda de um ente querido ou o do médico que recomenda eletrochoque? O da pessoa que se sente insegura ou ansiosa ou o do médico que pensa que os problemas da pessoa precisam de drogas psiquiátricas? Em suma, de quem é o cérebro que não está funcionando direito?
(*)

0.7.8  Existem desequilíbrios bioquímicos?

Are There Biochemical Imbalances?
(*)

     As one of our colleagues recently said, "Biochemical imbalances are the only diseases spread by word of mouth", Individually we must all use our own intuitive understanding of life to determine the likelihood that our problems are caused by some as-yet-undetected brain dysfunction rather than by conflicts in the home, at work, or in society, painful life experiences, confused values, a lack of direction, or other aspects of human life.

Como um dos nossos colegas disse recentemente, "desequilíbrios bioquímicos são as únicas doenças que se espalham pela palavra da boca". Individualmente todos nós devemos usar a nossa própria compreensão intuitiva da vida para determinar a probabilidade de que nossos problemas são causados por algumas disfunções cerebrais ainda não detectadas e não por conflitos no lar, no trabalho ou na sociedade, experiências de vida dolorosas, valores confusos, uma falta de direção, ou outros aspectos da vida humana.
(*)

     Of course, our bodies can affect our emotional outlook. We all find it much easier to maintain a bright and enthusiastic attitude when physically healthy than when physically ill. And anything from lack of sleep to the common cold can affect our moods.

É claro, nossos corpos podem afetar nosso emoções extravasadas. Todos nós achamos muito mais fácil manter uma atitude brilhante e entusiasmada, quando fisicamente saudáveis, do que quando fisicamente doentes. E qualquer coisa desde a falta de sono até o resfriado comum pode afetar o nosso humor.
(*)

     However, doctors commonly give people psychiatric drugs without checking for obvious signs of serious physical disorder, such as hypothyroidism, estrogen deficiency or head injury from a car accident. Moreover, they seem particularly prone to overlooking the importance of physical symptoms in women. Some women with obvious signs of a hormonal disorder or heart condition are put on antidepressants and antianxiety drugs without first being required by their internists or psychiatrists to undergo a physical evaluation.

Contudo, os médicos comumente dão às pessoas drogas psiquiátricas sem verificar sinais óbvios de desordem física séria, tais como hipotireoidismo, deficiência de estrogênio, ou ferimento na cabeça devido à um acidente de carro. Além disso, eles parecem particularmente propensos a "olhar por cima" a importância dos sintomas físicos em mulheres. Algumas mulheres, com sinais evidentes de uma desordem hormonal ou condição cardíaca, são colocadas em antidepressivos e ansiolíticos sem primeiro ser exigido, por seus internadores ou psiquiatras, que se submetam a uma avaliação física.
(*)

     It is therefore theoretically possible that some anxious or depressed people may be afflicted with an as-yet-undetected physical dysfunction. But this speculation doesn't justify the unfounded conclusion that people in emotional distress are beset by specific biochemical imbalances or that such imbalances can be corrected with drugs.

Portanto, é teoricamente possível que algumas pessoas, ansiosas ou deprimidas, podem estar sendo aflingidas por uma disfunção física, até o momento não detectada. Mas essa especulação não justifica a conclusão infundada de que as pessoas, em aflição emocional, são afetadas por desequilíbrios bioquímicos específicos ou que tais desequilíbrios possam ser corrigidos com drogas psiquiátricas.
(*)

     In our own experience, most people with depression and anxiety have obvious reasons for how they feel. These reasons are often apparent in their everyday lives and may be complicated by past experiences in childhood or earlier adult life. But even if some people do turn out to have subtle, undetected biochemical imbalances, there is no reason to give them drugs like Prozac or Xanax that cause biochemical imbalances and disrupt brain function.

Em nossa própria experiência, a maioria das pessoas com depressão e ansiedade têm razões óbvias que explicam como se sentem. Estas razões são muitas vezes aparentes em suas vidas diárias e podem ser complicadas por experiências passadas na infância ou no início da sua vida adulta. Mas, mesmo se algumas pessoas de fato tenham desequilíbrios bioquímicos sutis e não detectados, não há razão para dar-lhes drogas tais como Prozac ou Xanax que causam desequilíbrios bioquímicos e prejudicam a função cerebral.
(*)

     Let us again consider the final resort. Is it defined by our values, our family and friends, and ourselves - or by a medical doctor with a prescription pad?

Vamos novamente considerar o recurso final. Ele é definido por nossos valores, nossa família e amigos, e por nós mesmos - ou por um doutor em medicina com uma prancheta de receitas?
(*)

0.7.9  O que realmente sabemos sobre as drogas psiquiátricas e o cérebro?

What Do We Really Know About Psychiatric Drugs and the Brain?
(*)

     Almost all psychiatric drug research is done on the normal brains of animals, usually rats. As noted earlier, much of this research involves grinding up brain tissues to investigate the gross effects of a drug on one or more limited biochemical reactions in the brain. More sophisticated research involves micro-instrumentation that injects small amounts of drugs into the living brain and measures the firing of brain cells. Yet even these more refined methods are gross compared to the actual molecular activity in the brain. For example, we have no techniques for measuring the actual levels of neurotransmitters in the synapses between the cells. Thus all the talk about biochemical imbalances is pure guesswork. More important, what's actually being studied is the disruption of normal processes by the intrusion of foreign substances.

Quase todas as pesquisas sobre drogas psiquiátricas é feita no cérebro normal de animais, geralmente ratos. Como observado anteriormente, grande parte desta pesquisa envolve triturar os tecidos cerebrais para investigar grosseiramente os efeitos em uma ou mais reações bioquímicas do cérebro. Pesquisas mais sofisticadas envolvem micro instrumentação que injeta pequenas quantidades de drogas no cérebro vivo e medem a atividade de células cerebrais. No entanto, mesmo estes métodos mais refinados são grosseiros em comparação com a atividade molecular real no cérebro. Por exemplo, nós não temos técnicas para medir os níveis reais de neurotransmissores nas sinapses entre as células. Assim, toda a conversa sobre desequilíbrios bioquímicos é pura adivinhação. Mais importante, o que está realmente sendo estudado é a interrupção dos processos normais pela intrusão de substâncias estranhas.
(*)

     This research in no way bolsters the idea that psychiatric drugs correct imbalances. Rather, it shows that psychiatric drugs create imbalances. In modern psychiatric treatment, we take the single most complicated known creation in the universe - the human brain - and pour drugs into it in the hope of "improving" its function when in reality we are disrupting its function.

Esta pesquisa, de modo algum reforça a idéia de que drogas psiquiátricas corrigem desequilíbrios. Em vez disso, ela mostra que as drogas psiquiátricas criam desequilíbrios. No tratamento psiquiátrico moderno, nós pegamos a criação singular conhecida mais complicada do universo - o cérebro humano - e derramamos sobre ele drogas, na esperança de "melhorar" a sua função quando, na realidade estamos atrapalhando a sua função.
(*)

     The notion that Prozac corrects biochemical imbalances is sheer speculation - propaganda from the biological psychiatric industry. But disruption of biochemical reactions in the brain, causing severe biochemical imbalances and abnormal rates of firing among brain cells, is a proven fact about Prozac that cannot honestly be disputed by anyone who knows the research.

A noção de que Prozac corrige desequilíbrios bioquímicos é pura especulação - propaganda da indústria psiquiátrica biológica. Mas a interrupção de reações bioquímicas no cérebro, causando severos desequilíbrios bioquímicos e taxas anormais de atividade entre as células cerebrais, é um fato comprovado sobre o Prozac, que não pode, honestamente, ser contestado por qualquer um que conhece a pesquisa.
(*)

     How does the brain react to the intrusion of psychiatric drugs such as Prozac, Ritalin, or Xanax?

Como o cérebro reage à invasão de drogas psiquiátricas, tais como Prozac, Ritalina, ou Xanax?
(*)

     The brain reacts as if it is being invaded by toxic substances: it tries to overcome, or compensate for, the harmful drug effects. In the process, the brain literally destroys its own capacity to respond to the drug. It numbs itself to the drug and, in so doing, actually kills some of its own functions. So when a doctor tells us that Prozac is putting our biochemicals into balance, we are being badly misled. In actuality Prozac is profoundly disrupting the function of the brain.

O cérebro reage como se ele estivesse sendo invadido por substâncias tóxicas: ele tenta superar, ou compensar, os efeitos nocivas das drogas. No processo, o cérebro literalmente destrói sua própria capacidade de responder às drogas psiquiátricas. Ele entorpece-se diante da droga e, ao fazê-lo, de fato mata algumas de suas próprias funções. Assim, quando um médico nos diz que o Prozac está colocando as nossas substâncias bioquímicas em equilíbrio, nós estamos sendo danosamente enganados. Na realidade o Prozac está perturbando profundamente a função do cérebro.
(*)

     Prozac, Ritalin, and Xanax, like most psychiatric drugs, overstimulate particular neurotransmitter systems either by increasing the output of a neurotransmitter or by preventing its removal from the synapses between nerve cells. Prozac, for example, overstimulates a chemical messenger called serotonin by blocking its removal from the synapse. The brain reacts initially by shutting down the release of serotonin and then by reducing the number of receptors that can respond to the serotonin.

Prozac, Ritalina, e Xanax, como a maioria das drogas psiquiátricas, super-estimula sistemas de neurotransmissores particulares, quer seja através do aumento da secreção de um neurotransmissor ou impedindo a sua remoção das sinapses entre as células nervosas. Prozac, por exemplo, super-estimula um mensageiro químico chamado serotonina, bloqueando sua retirada da sinapse. O cérebro reage inicialmente inibindo a liberação de serotonina e, em seguida, reduzindo o número de receptores que podem responder à serotonina.
(*)

     These self-destructive processes in the brain are relatively easy to research. They were demonstrated in the private laboratories of Eli Lilly - the manufacturer of Prozac - even before the drug was approved for marketing by the Food and Drug Administration (FDA). Long before the marketing of Prozac, the drug was known to routinely cause drastic biochemical imbalances rather than to correct them.

Estes processos auto-destrutivo no cérebro são relativamente fáceis de pesquisar. Eles foram demonstrados nos laboratórios privados da Eli Lilly - o fabricante do Prozac - mesmo antes da droga psiquiátrica ter sido aprovada para comercialização pela "Food and Drug Administration [Administração de Drogas e Alimentos]". Muito antes do marketing do Prozac, a droga era conhecida rotineiramente por causar drásticos desequilíbrios bioquímicos ao invés de corrigi-los.
(*)

     How long does it take the brain to recover from the imbalances caused by Prozac? We don't have an answer to this critical question. Why not? Because drug companies and the scientific community have never carried out the relatively simple and inexpensive research that would be required. Yet we should suspect that the brain does not always recover from Prozac or similar antidepressants such as Paxil and Zoloft.

Quanto tempo leva para o cérebro se recuperar dos desequilíbrios causados pelo Prozac? Nós não temos uma resposta para esta questão crítica. Por que não? Porque as empresas de drogas farmacêuticas e a comunidade científica nunca realizou a pesquisa relativamente simples e de baixo custo que seria necessária. No entanto, nós devemos suspeitar de que o cérebro nem sempre se recupera do Prozac ou antidepressivos semelhantes, tais como Paxil e Zoloft.
(*)

     We already know that the brain's recovery from exposure to many psychiatric drugs can be prolonged and that full recovery may never take place. Studies have demonstrated this outcome for stimulant drugs such as the amphetamines, including Dexedrine and Adderall, that are prescribed for children. Although the final verdict concerning Ritalin isn't in, its similarity to the other stimulants is such that we should be concerned about its capacity to cause irreversible changes. We also know that irreversible changes can occur in response to the drugs used to treat schizophrenia, such as Haldol, Prolixin, and Risperdal. These drugs can cause permanent, severe impairments of brain function, indeed, we should suspect that any psychoactive drug-any drug that affects mental function-tends to produce irreversible changes in some if not most people.

Nós já sabemos que a recuperação do cérebro, da exposição à muitas drogas psiquiátricas, pode ser prolongada e que a recuperação completa pode nunca acontecer. Estudos têm demonstrado este resultado para as drogas estimulantes tais como as anfetaminas, incluindo Dexedrina e Adderall, que são prescritas para as crianças. Embora o veredito final sobre a Ritalina não esteja concluído, sua semelhança com os outros estimulantes é tal, que devemos estar preocupados com sua capacidade de causar alterações irreversíveis. Sabemos também que mudanças irreversíveis podem ocorrer em resposta às drogas usadas no tratamento da esquizofrenia, tais como Haldol, Permitil e Risperdal. Estas drogas podem causar deficiências severas permanentes da função cerebral, de fato, nós devemos suspeitar que qualquer droga psicoativa - qualquer droga que afete a função mental - tenda a produzir mudanças irreversíveis em algumas, se não a maioria, das pessoas.
(*)

     What hope can we have that bathing the brain in a psychiatric drug will actually improve the overall function of this mysterious organ? Almost none. In fact, as already noted, most of what we know about the various neurotransmitters has been gathered by studying how psychiatric drugs disrupt or spoil their functioning.

Que esperança podemos ter de que, banhar o cérebro em uma droga psiquiátrica, vai realmente melhorar o funcionamento global deste órgão misterioso? Quase nenhuma. Na verdade, como já observado, a maioria do que sabemos sobre os vários neurotransmissores tem sido adquirido ao estudar como as drogas psiquiátricas perturbam ou estragam o seu funcionamento.
(*)

0.7.10  O que aconteceria se tratássemos nossos computadores da maneira como tratamos o cérebro?

What If We Treated Our Computers the Way We Treat the Brain?
(*)

     Imagine what would happen if we treated our much simpler computers in the same way as we treat the brain in psychiatry. Consider the case of a computer that is "crashing" too often. With considerable poetic license, we can compare this mechanical dysfunction to the human tendency to become "overwhelmed" or "overloaded" with depression, anxiety or obsessions and compulsions, and unable to function easily in everyday life.

Imagine o que aconteceria se tratássemos a nossos, muito mais simples, computadores da mesma forma como tratamos o cérebro em psiquiatria. Considere o caso de um computador que está "travando" com muita frequência. Com considerável licença poética, nós podemos comparar esta disfunção mecânica com a tendência humana de tornar-se "oprimido" ou "sobrecarregado" com depressão, ansiedade ou obsessões e compulsões, e incapaz de funcionar facilmente na vida cotidiana.
(*)

     Perhaps the computer is crashing for reasons having to do with its hardware. For example, the computer may need more memory or a new hard drive. Alternatively the problem may be traceable to its software - to one or more of the programs installed in the computer. Then again, the operator of the computer and its programs may be responsible. Or the source of the problem could lie outside the computer and even outside the office, as in the case of power surges.

Talvez o computador esteja falhando por razões que têm à ver com o seu hardware. Por exemplo, o computador pode precisar de mais memória ou um novo disco rígido. Alternativamente, o problema pode ser rastreável ao seu software - para um ou mais dos programas instalados no computador. Então, novamente, o operador do computador e seus programas podem ser responsáveis. Ou a fonte do problema pode estar fora do computador e até mesmo fora do escritório, como no caso de picos de energia.
(*)

     When troubleshooting such a problem, computer experts routinely take all of these factors into consideration - the computer, the program, the operator, and the power source. If the cause of the problem isn't immediately apparent, they may run experimental tests or programs in order to diagnose the problem.

Ao solucionar tal problema, especialistas em computadores rotineiramente levam todos esses fatores em consideração - o computador, o programa, o operador e a fonte de alimentação. Se a causa do problema não é imediatamente aparente, eles podem executar testes experimentais ou programas, a fim de diagnosticar o problema.
(*)

     The approach taken by psychiatrists and other medical doctors, by contrast, is both simple-minded and destructive. In contemporary psychiatry the doctor almost always assumes that the problem lies in the "hardware" of the brain (ie, in "biochemical imbalances"). In the words of one well-known psychiatrist, emotional and behavioral difficulties are caused by a "broken brain".

A abordagem utilizada por psiquiatras e outros médicos, em contraste, é de mentalidade simplória e destrutiva. Na psiquiatria contemporânea o médico quase sempre assume que o problema reside no "hardware" do cérebro (ie, em "desequilíbrio bioquímico"). Nas palavras de um psiquiatra bem conhecido, dificuldades emocionais e comportamentais são causados por um "cérebro quebrado".
(*)

     Modern psychiatrists seem to consider themselves brain consultants, but they have little knowledge with which to establish that expertise. Unlike computer consultants, psychiatrists have no way of identifying or locating the source of the problem in a patients brain. So the patient must take their "expert" assertions on faith.

Psiquiatras modernos parecem considerar-se consultores do cérebro, mas eles têm pouco conhecimento com o qual estabelecer esta perícia. Ao contrário dos consultores de computador, os psiquiatras não têm nenhuma maneira de identificar ou localizar a fonte do problema em um cérebro dos pacientes. Assim, o paciente deve receber as suas afirmações especializadas na base da fé.
(*)

     How would you react if your computer consultant treated your computer the way psychiatrists treat patients and their brains? Suppose your consultant invariably concluded that the problem must lie in the hardware of your machine rather than in the program, the operator, or some external factor such as the power source. Suppose your consultant always began by pouring toxic agents into your computer. Further suppose that your consultant never guaranteed you a good result while continuing to pour toxic agents into your machine without regard for the consequences - and, when pressed for an explanation, made vague references to "crossed wires" or "electrical imbalances" in your computer but never looked inside, conducted any tests, or provided a definitive physical diagnosis.

Como você reagiria se o seu consultor de computadores tratasse seu computador da forma como os psiquiatras tratam pacientes e seus cérebros? Suponha que, invariavelmente, seu consultor concluísse que o problema está no hardware da sua máquina, em vez de no programa, no operador, ou em algum fator externo, como a fonte de alimentação. Suponha que o seu consultor sempre comece colococando agentes tóxicos em seu computador. Suponha ainda que nunca o seu consultor garanta que conseguirá um bom resultado, enquanto continua a colocar agentes tóxicos em sua máquina sem levar em conta as consequências - e, quando pressionado a dar uma explicação, faça vagas referências à "fios cruzados" ou "desequilíbrios elétricos" em seu computador mas nunca olhe dentro, realize qualquer teste, ou providencie um diagnóstico física definitivo.
(*)

     How long would you put up with such nonsense from your computer consultant? Not very long. If computer consultants behaved like psychiatrists, we would fire them. Yet, tens of millions of people put up with even more slipshod, irrational treatments involving their far more complex and vulnerable brains and minds.

Quanto tempo você concordaria com tal absurdo de seu consultor de computador? Não muito tempo. Se os consultores de computador se comportassem como psiquiatras, nós iríamos demití-los. No entanto, dezenas de milhões de pessoas concordam com tratamentos ainda mais desleixados e irracionais envolvendo seus cérebros e mentes que são muito mais complexos e vulneráveis do que os computadores.
(*)

0.7.11  O que esse ponto de vista nos faz

What This Viewpoint Does to Us
(*)

     What happens when we start viewing a human being as an object? We lose our own capacity for rationality and for love. It is impossible to reduce a person's emotional suffering to biochemical aberrations without doing something psychologically and morally destructive to that person. We reduce the reality of that individuals life to a narrowly focused speculation about brain chemistry.

O que acontece quando começamos à ver um ser humano como um objeto? Nós perdemos a nossa própria capacidade de racionalidade e de amor. É impossível reduzir um sofrimento emocional de uma pessoa à aberrações bioquímicas sem fazer alguma coisa psicologica e moralmente destrutiva para essa pessoa. Nós reduzimos a realidade da vida deste indivíduo à uma especulação focada e estreita sobre a química do cérebro.
(*)

     In taking such a distorted view of the person, doctors also do harm to themselves. They suppress their natural tendency to be empathic toward other human beings. Thus, in their efforts to be "objective" and "scientific", biological psychiatrists and doctors end up doing very destructive things to people, including themselves.

Ao assumir tal visão distorcida da pessoa, os médicos também fazem mal a si mesmos. Eles suprimem sua tendência natural de ser empático para com outros seres humanos. Assim, em seus esforços para serem "objetivos" e "científicos", os psiquiatras biológicos e médicos, acabam fazendo coisas muito destrutivas para as pessoas, incluindo eles próprios.
(*)

0.7.12  Ervas e remédios "naturais"

Herbal and "Natural" Remedies
(*)

     Although this book is about psychiatric medications that are approved by the FDA, many readers may have questions about psychoactive herbal remedies that can be obtained over the counter (OTC). They may wonder if these more "natural" substances can be used instead of psychiatric drugs during the withdrawal process or as a general substitute. In brief, we do not recommend the use of psychoactive herbs for these purposes.

Embora este livro seja sobre as medicações psiquiátricas que são aprovadas pela FDA, muitos leitores podem ter dúvidas sobre os remédios de ervas psicoativas que podem ser obtidos no balcão (OTC). Eles podem se perguntar se essas substâncias mais "naturais" podem ser utilizadas, ao invés das drogas psiquiátricas, durante o processo de retirada ou como um substituto geral. Em resumo, nós não recomendamos o uso de ervas psicoativas para esses propósitos.
(*)

     Many people believe that such natural remedies are likely to be safer than prescription drugs. This is the implication conveyed by many books that evaluate herbal medicines, such as PDR for Herbal Medicines (1998) [300] and Alternative Medicine (1994). Both list far fewer adverse effects for typical herbal remedies (such as St. John's Wort as an antidepressant or ginseng as a stimulant) than are usually described in the literature for psychiatric drugs used for corresponding purposes (such as Prozac or Ritalin).

Muitas pessoas acreditam que tais remédios naturais tendem a ser mais seguros do que as drogas das receitas médicas. Essa é a implicação veiculada por muitos livros que avaliam medicamentos fitoterápicos, como PDR para Medicamentos de Ervas (1998) [300] e Medicina Alternativa (1994). Ambas possuem uma lista de muito menos efeitos adversos dos remédios de ervas típicos (tais como a Erva de São João como um antidepressivo ou o ginseng como um estimulante) do que são geralmente descritos na literatura de drogas psiquiátricas utilizadas para propósitos correspondentes (tais como Prozac ou Ritalina).
(*)

     Nonetheless, anyone who uses psychoactive herbs should do so with caution. Some of these herbs have recognized adverse effects. For example, ginseng, in large doses, can cause dependence with serious adverse effects. The scientific citations typically listed for herbs are mainly non-English language reports not readily accessible to the ordinary reader in the United States. The composition of many of these substances, including St. John's Wort and ginseng, is very complex, with numerous active agents that have been little studied. Preparations from different manufacturers - or even from the same manufacturer - may not be standardized. And, finally even though the FDA often fails to live up to its mandate, FDA-approved drugs are usually more thoroughly studied than herbal remedies in regard to adverse effects.

No entanto, qualquer um que utiliza ervas psicoativas, deve fazê-lo com cautela. Algumas dessas ervas têm efeitos adversos reconhecidos. Por exemplo, ginseng, em grandes doses, pode causar dependência, com sérios efeitos adversos. As citações científicas normalmente listadas para as ervas são principalmente relatórios em um idioma diferente do Inglês, não prontamente acessíveis para o leitor comum nos Estados Unidos. A composição de muitas destas substâncias, incluindo a Erva de São João e ginseng, é muito complexa, com numerosos agentes activos que foram pouco estudados. Preparações de diferentes fabricantes - ou mesmo do mesmo fabricante - podem não ser padronizadas. E, finalmente, mesmo que a FDA muitas vezes não consiga cumprir suas determinações, as drogas priquiátricas, aprovadas pela FDA, são geralmente mais bem estudadas do que remédios à base de ervas, em relação aos efeitos adversos.
(*)

     Some people might believe that a long history of use without known ill effects is in itself a good indication of a psychoactive herb's safety. However, consider two of the most widely used natural psychoactive substances, alcohol and tobacco: Both were once recommended by physicians for medicinal purposes, and both have been heavily promoted by government and corporate interests. Alcohol has been used for many reasons by untold millions of human beings since before recorded history but only in the last few decades have the harmful effects of chronic excessive alcohol use been generally recognized. Society has also become increasingly aware of the association between acute alcohol use and many forms of violence and accidents. Likewise, tobacco has an ancient history of ritual use in Native American societies and, in more recent centuries, of widespread chronic use in Western society. But the dangerousness of smoking did not gain widespread recognition until a few decades ago.

Algumas pessoas podem acreditar que uma longa história de uso sem efeitos nocivos conhecidos é em si mesmo uma boa indicação da segurança de uma erva psicoativa. Contudo, considere duas das mais amplamente utilizadas substâncias naturais psicoativas, álcool e tabaco: Ambas já foram recomendadas por médicos para fins medicinais, e ambas foram intensamente promovidas pelo governo e interesses corporativos. O álcool tem sido usado por muitas razões por incontáveis milhões de seres humanos desde antes da história registrada, mas, só nas últimas décadas, os efeitos nocivos do uso crônico e excessivo de álcool, tem sido reconhecido generalizadamente. A sociedade também se tornou cada vez mais alerta a respeito da associação entre uso agudo de álcool e muitas formas de violência e acidentes. Da mesma forma, o tabaco tem uma história antiga de uso em rituais nas sociedades nativas americanas e, em séculos mais recentes, do uso crônico generalizado na sociedade ocidental. Mas a periculosidade, de se fumar, não teve amplo reconhecimento até algumas décadas atrás.
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     Any drug that affects the brain and mind should be viewed with caution, especially in the context of daily or persistent use. And any person who decides to use herbal remedies should read as much as possible about them. To use these agents is, to some extent, to step into the unknown. By contrast, all psychiatric drugs have well-documented, serious hazards.

Qualquer droga que afete o cérebro e a mente deve ser encarada com precaução, especialmente no contexto de uso diário ou persistente. E qualquer pessoa que decida usar remédios de ervas deve ler o máximo possível sobre eles. Usar esses agentes é, até certo ponto, um passo rumo ao desconhecido. Ao contrário, todas as drogas psiquiátricas têm riscos sérios e bem documentado.
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     Even if psychoactive substances were harmless, we would question their use for "therapeutic" or "psychiatric" purposes - that is, to overcome psychological and social problems. The use of a psychoactive substance for such purposes is wrong in principle because it represents an attempt to fix the brain instead of the problems that lie within the person's internal life, relationships, and environment.

Mesmo se as substâncias psicoativas fossem inofensivas, nós teríamos que questionar a sua utilização para propósitos "terapêuticos" ou "psiquiátricos" - isto é, para superar os problemas psicológicos e sociais. O uso de uma substância psicoativa para tais fins é errado, em princípio, porque representa uma tentativa de corrigir o cérebro ao invés dos problemas que estão dentro da vida, relacionamentos e ambiente interno da pessoa.
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     It is understandable, of course, that people want relief from emotional suffering, just as they tend to take aspirin, ibuprofen, or other drugs for head, muscle, and joint pains. The latter treatments play a valuable role, especially if they are administered over the short term. However, both aspirin and ibuprofen also have many potentially serious adverse effects, ranging from stomach ulcers to stroke.

É compreensível, claro, que as pessoas querem alívio do sofrimento emocional, assim como elas tendem a tomar aspirina, ibuprofeno, ou outras drogas para dores de cabeça, musculares e nas articulações. Os últimos tratamentos desempenham um papel importante, especialmente se eles são administrados durante um curto prazo. Contudo, tanto a aspirina quanto o ibuprofeno também têm muitos efeitos adversos potencialmente sérios, que vão desde úlceras estomacais à paradas cardíacas.
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     The use of "emotional painkillers" is more questionable. If a person gets headaches because of the stress of a conflicted marriage or a frustrating workplace, it would ultimately be self-defeating to rely on pills instead of dealing with the issues involved. Besides, all psychiatric drugs have far more negative effects on brain and mind function than do aspirin or ibuprofen. Psychiatric medications are, first and foremost, psychoactive or psychotropic drugs: They influence the way a person feels, thinks, and acts. Like cocaine and heroin, they change the emotional response capacity of the brain. If used to solve emotional problems, they end up shoving those problems under the rug of drug intoxication while creating additional drug-induced problems.

O uso de "analgésicos emocionais" é mais questionável. Se uma pessoa tem dores de cabeça por causa do estresse de um casamento em conflito ou um local de trabalho frustrante, seria em última análise auto-destrutivo confiar em pílulas, ao invés de lidar com as questões envolvidas. Além disso, todas as drogas psiquiátricas têm muito mais efeitos negativos sobre o funcionamento do cérebro e da mente do que a aspirina ou ibuprofeno. Medicamentos psiquiátricos são, em primeiro lugar, drogas psicoativas ou psicotrópicas: Eles influenciam a maneira como a pessoa sente, pensa e age. Como a cocaína e a heroína, eles mudam a capacidade de resposta emocional do cérebro. Se usado para resolver problemas emocionais, eles acabam empurrando os problemas para debaixo do tapete de intoxicação por drogas, enquanto criam problemas adicionais induzidos por estas drogas.
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     There is another lesson to be gained from how long it has taken us to recognize the dangers of tobacco and alcohol. Because it has taken centuries to grasp the damaging effects of these natural substances on individuals, families, and society we cannot blithely assume that we can learn about the dangers of psychiatric drugs in a matter of months or years.

Há uma outra lição, à ser adquirida, com o tempo que levamos para reconhecer os perigos do tabaco e do álcool. Como se levou séculos para compreendermos os efeitos nocivos destas substâncias naturais sobre os indivíduos, famílias e sociedade, nós não podemos alegremente assumir que conseguiremos aprender sobre os perigos das drogas psiquiátricas em questão de meses ou anos.
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     Many drugs are effective in bringing about the short-term relief of emotional suffering. Alcohol, for example, affects the same general neurotransmitter system as tranquilizers like Xanax, Valium, Klonopin, and Ativan. It has similar clinical effects, too. Millions of people "take a drink" to relax or calm down, to relieve anxiety or even depression, and to fall asleep more easily. Yet alcohol, much like the tranquilizers, has many negative effects on behavior, tends to worsen the very problems it is used to treat, and can become addictive.

Muitas drogas psiquiátricas são eficazes em trazer alívio, à curto prazo, do sofrimento emocional. Álcool, por exemplo, afeta o mesmo sistema neurotransmissor geral afetado por tranquilizantes tais como Xanax, Valium, Klonopin e Ativan. Tem os mesmos efeitos clínicos, também. Milhões de pessoas "tomam uma bebida" para relaxar ou se acalmar, para aliviar a ansiedade ou mesmo a depressão, e para adormecer com mais facilidade. No entanto, o álcool, bem como os tranquilizantes, tem muitos efeitos negativos sobre o comportamento, tende a piorar os vários problemas para os quais ele é usado, e pode tornar-se viciante.
(*)

     The question, then, is not "Do drugs affect mental processes?" Many drugs are called "psychoactive" precisely because they have effects on the mind. Rather, the question is. "Should they be prescribed as treatments?"

A questão, então, não é se "As drogas afetam os processos mentais?" Muitas drogas psiquiátricas são chamadas de "psicoativas" precisamente porque elas têm efeitos sobre a mente. Em vez disso, a questão é se "Elas devem ser receitadas como tratamento?"
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     This book is aimed at helping people understand some of the medical and psychological dangers of relying on psychiatric drugs, but it can only hint at the psychological and social void created by such reliance on mind-altering agents. The book also offers approaches to coming off psychiatric drugs, but, in this context too, it can only hint at the kinds of resources to which people must turn to live a meaningful and satisfying life. The choice is not between psychiatric drugs and some other "therapy" but between psychiatric drugs and all the resources that life can offer us.

Este livro é destinado à ajudar as pessoas à compreenderem alguns dos perigos médicos e psicológicos de depender de drogas psiquiátricas, mas ele só pode esclarecer o vazio psicológico e social criado por tal confiança em agentes que alteram a mente. O livro também oferece abordagens para parar de tomar drogas psiquiátricas, mas, neste contexto também, ele só pode sugerir os tipos de recursos para os quais as pessoas devem se voltar para viver uma vida significativa e satisfatória. A escolha não é entre as drogas psiquiátricas e alguma outra "terapia" mas entre as drogas psiquiátricas e todos os recursos que a vida pode nos oferecer.
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     Kirsch, I., & Sapirstein, G. (1998). Listening to Prozac, mas ouvir placebo: A meta-análise de medicação antidepressiva. Prevenção e Tratamento, 1, 0002a artigo. [Junho Posted 26, 1998: http://journals.apa.org/prevention/volume1/pre0010002.html .]

(*)
[231]
  Kirsch, I., Moore, T., Scoboria, A. & Nicholls, S. (2002). The Emperor's New Drugs: An Analysis of Antidepressant Medication Data Submitted to The U.S. Food And Drug Administration [Novas Drogas do Imperador: Uma Análise dos Dados, sobre Medicação Antidepressiva, Submetidos à Administração de Drogas e Alimentos]. Prevention and Treatment [Prevenção e Tratamento], 5, article 23, posted 15 de julho, 2002.

     Kirsch, I., Moore, T., Scoboria, A. & Nicholls, S. (2002). Drogas novas do imperador: Uma análise dos dados medicação antidepressiva submetido ao "Food and Drug Administration [Administração de Drogas e Alimentos]" EUA. Prevenção e Tratamento, 5, artigo 23, postou 15 de julho de 2002.

(*)
[255]
  Lieberman, J.A. (2006). Comparative Effectiveness of Antipsychotic Drugs [Eficácia Comparativa de Drogas Antipsicóticas]. Archives of General Psychiatry [Arquivos de Psiquiatria Geral], 63, 1069-1072.

     Lieberman, J.A. (2006). Eficácia comparativa de drogas antipsicóticas. Archives of General Psychiatry [Arquivos de Psiquiatria Geral], 63, 1069-1072.

(*)
[256]
  Lieberman, J.A., Stroup, T.S., McEvoy, J.P., Swartz, M.S., Rosenheck, R.A., Perkins, D.O., Keefe, R.S., Davis, S.M., Davis, C.E., Lebowitz, B.D., Severe, J., and Hsiao, J.K. (Investigadores do CATIE), (2005). Effectiveness of Antipsychotic Drugs in Patients With Chronic Schizophrenia [Eficácia das Drogas Antipsicóticas em Pacientes Com Esquizofrenia Crônica]. New England Journal of Medicine [Jornal de Medicina da Nova Inglaterra], 353, 1209-1223.

     Lieberman, J.A., Stroup, T.S., McEvoy, J.P., Swartz, M.S., Rosenheck, R.A., Perkins, D.O., Keefe, R.S., Davis, S.M., Davis, C.E., Lebowitz, B.D., Severe, J., e Hsiao, J.K. (Investigadores CATIE). (2005). Eficácia dos medicamentos antipsicóticos em pacientes com esquizofrenia crônica. New England Journal of Medicine [Jornal de Medicina da Nova Inglaterra], 353, 1209-1223.

(*)
[283]
  Moncrieff, J. & Kirsch, I. (2006). Efficacy of Antidepressants In Adults [Eficácia dos Antidepressivos em Adultos]. BMJ 331: 155-157.

     Moncrieff, J. & Kirsch, I. (2006). Eficácia dos antidepressivos em adultos. BMJ 331: 155-157.

(*)
[300]
  PDR for Herbal Medicines [PDR de Medicamentos Fitoterápicos] (1998). Montvale, N.J.: Medical Economics.

     PDR de medicamentos fitoterápicos (1998). Montvale, N.J.: Economia Médica.

(*)
[304]
  Perlis, R.H., Ostacher, M.J., Patel, J.K., Marangell, L.B., Zhang, H., Wisniewski, S.R., Ketter, T.A., Miklowitz, D.J., Otto, M.W., Gyulai, L., Reilly-Harrington, N.A., Nierenberg, A.A., Sachs, G.S., & Thase, M. (2006). Predictors of Recurrence in Bipolar Disorder: Primary Outcomes from The Systematic Treatment Enhancement Program for Bipolar Disorder (STEP-BD) [Preditores de Recorrências na Desordem Bipolar: Os Resultados Primários do Programa Sistemático de Melhoria do Tratamento para a Desordem Bipolar (STEP-BD)]. American Journal of Psychiatry [Jornal Americano de Psiquiatria], 163, 217-224.

     Perlis, R.H., Ostacher, M.J., Patel, J.K., Marangell, L.B., Zhang, H., Wisniewski, S.R., Ketter, T.A., Miklowitz, D.J., Otto, M.W., Gyulai, L., Reilly-Harrington, N.A., Nierenberg, A.A., Sachs, G.S. & Thase, M. (2006). Preditores de recorrências na perturbação bipolar: os resultados primários do programa sistemático de melhoria do tratamento para a desordem bipolar (STEP-BD) American Journal of Psychiatry [Jornal Americano de Psiquiatria], 163, 217-224..

(*)
[326]
  Rush, A.J., Trivedi, M.H., Wisniewski, S.R., Stewart, J.W., Nierenberg, A.A., Thase, M.E., Ritz, L., Biggs, M.M., Warden, D., Luther, J.F., Shores-Wilson, K., Niederehe, G., & Fava, M. da equipe do estudo STAR*D (2006). Bupropion, Sertraline, or Venlafaxine-XR After Failure of SSRIs for Depression [Bupropiona, Sertralina uu Venlafaxina-XR Após Falha dos IsRSS [SSRIs] para Depressão]. New England Journal of Medicine [Jornal de Medicina da Nova Inglaterra], 354, 1231-1242.

     Rush, A.J., Trivedi, M.H., Wisniewski, S.R., Stewart, J.W., Nierenberg, A.A., Thase, M.E., Ritz, L., Biggs, M.M., Warden, D., Lutero, J.F., Shores-Wilson, K., Niederehe , G., & Fava, M. para a equipe do estudo STAR * D (2006). Bupropiona, sertralina ou venlafaxina-XR após a falha de IsRSS [SSRIs] para a depressão. New England Journal of Medicine [Jornal de Medicina da Nova Inglaterra], 354, 1231-1242.

(*)
[373]
  Trivedi, M.H., Rush, A.J., Wisniewski, S.R., Nierenerg, A.A., Warden, D., Ritz, L., Norquist, G., Howland, R.H., Lebowitz, B., McGrath, P.J., Shores-Wilson, K., Biggs, M.M., Balasubramani, G.K., & Fava, M. (Equipe de Estudo da STAR*D) (2006). Outcomes With Citalopram for Depression Using Measurement-Based Care in STAR*D: Implications for Clinical Practice [Resultados de Citalopram para Depressão Através das Medidas de Cuidados Baseadas na STAR*D: Implicações para Prática Clínica]. American Journal of Psychiatry [Jornal Americano de Psiquiatria], 163, 28-40.

     Trivedi, M.H., Rush, A.J., Wisniewski, S.R., Nierenerg, A.A., Warden, D., Ritz, L., Norquist, G., Howland, R.H., Lebowitz, B., McGrath, P.J., Shores-Wilson, K. , Biggs, M.M., Balasubramani, G.K. & Fava, M. (STAR*D Study Team) (2006). Resultados com citalopram para a depressão através de medidas de cuidados baseados em STAR * D: Implicações para a prática clínica. American Journal of Psychiatry [Jornal Americano de Psiquiatria], 163, 28-40.

(*)

Notas de Rodapé:

1 For some Breggin publications since the first edition of this book, see Breggin (1998 [57], 1999a-c [61], 2000 [64], 2001a&b [65], 2002a&b [67], 2003 [69], 2006a-e [70]). The articles can be obtained from www.breggin.com .
2 Para citar algumas publicações do Doutor Breggin desde a primeira edição deste livro, veja Breggin (1998 [57], 1999a-c [61], 2000 [64], 2001a&b [65], 2002a&b [67], 2003 [69], 2006a-e [70]). Os artigos podem ser obtidos a partir do site www.breggin.com .
3 The FDA failed to mention that the three positive studies were drug-company sponsored and conducted by drug company drones.
4 A FDA falhou em mencionar que os três estudos positivos foram patrocinados por fabricantes de drogas psiquiátricas e conduzidos por indivíduos ligados à empresas de drogas farmacêuticas.
5 Officially called the Psychopharmacologic Drugs Advisory Committee (PDAC).
6 Oficialmente chamado de "Psychopharmacologic Drugs Advisory Committee (PDAC)" ("Comitê Consultivo de Drogas Psicofarmacológicas").
7 Pp. 165 ff.
8 Pp. 165 ff.
9 My product liability report against GlaxoSmithKline can be found on www.breggin.com. I published portions of it with introductory explanations in Ethical Human Psychology and Psychiatry; the journal sponsored by the International Center for the Study of Psychiatry and Psychology (Breggin, 2006b-d [71]).
10 O meu relatório, contra o produto da GlaxoSmithKline, pode ser encontrado em www.breggin.com. Publiquei partes dele com explicações introdutórias na "Ethical Human Psychology and Psychiatry [Psiquiatria e Psicologia Humana Ética]", o jornal patrocinado pelo "International Center for the Study of Psychiatry and Psychology" ("Centro Internacional para o Estudo de Psiquiatria e Psicologia") (Breggin, 2006b-d [71]).
11 See Moncrieff (2006 [283]) for similar observations.
12 Ver Moncrieff (2006 [283]) para observações semelhantes.
13 Physicians' Desk Reference (2006, p. 1504, first column). It's buried amid a mountain of other data.
14 Referência de Mesa dos Médicos [Physicians' Desk Reference] (2006, p. 1504, primeira coluna). Está escrito em meio a uma montanha de outros dados.
15 Gelperin and Phelan (2006) [170]. Quotes in this section are from pp. 3-4 of the FDA in-house memorandum.
16 Gelperin e Phelan (2006) [170]. Citações nesta seção são das páginas 3-4 do memorando interno da FDA.
17 In addition to emphasizing this data in a verbal exchange with another expert who was denied the risk of stimulant-induced psychosis, I presented my breakdown of data from the FDA's spontaneous reporting system in my published report to the Consensus Development Conference (Breggin, 1999b [62]).
18 Os dados são descritos e tabulados em maior detalhe no Falando Voltar ao Ritalin, Revised (2001 [65], pp. 43-44).
19 Além de enfatizar esses dados em uma troca verbal com outro especialista, que negava o risco psicose induzida por estimulante, apresentei meus impactantes dados do sistema da FDA de notificação espontânea no meu relatório publicado para a "Consensus Development Conference (Conferência de Desenvolvimento de Consenso)" (Breggin, 1999b [62]).
20 "Psicoestimulantes no tratamento de crianças diagnosticadas com DHDA (TDAH): Riscos e mecanismo de ação"
21 Os dados são descritos e entabulados com maior detalhes no livro "Talking Back to Ritalin [Falando em Retrospectiva da Ritalina]", Revisado (2001 [65], pp. 43-44).
22 N.T.: Infomerciais são informações comerciais.
23 N.T.: IRSS [SSRI] - Selective Serotonin Reuptake Inhibitors (Inibidores de Reabsorção Seletivos de Serotonina).