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É importante rever a direção que a psiquiatria nos levou e para onde perigosamente nos dirigimos. Os ensinamentos ateístas de Wilhelm Wundt pediram "liberdade da moralidade". O psicólogo Edward Lee Thorndike queria as bases educacionais eliminadas. No início do século XX, os psiquiatras disseram que a escola deveria ser o ponto focal para "detectar, prevenir, e tratar as desordens de personalidade". J.R. Rees pediu a infiltração no professorado. G. Brock Chisholm disse que as chamadas neuroses das crianças eram causadas pela crença no certo e errado imposta nelas pelos seus pais. A Federação Mundial para a Saúde Mental disse aos colegas da saúde mental que a família deveria ser enfraquecida para libertar as crianças da coação da vida familiar.
Desde a década de 1950, quando os psiquiatras começaram a rotular crianças normais e energéticas como "hiperativas", as drogas de drogaria tem sido prescritas para o "tratamento" destas crianças. No entanto, a mais lucrativa destas drogas psiquiátricas tem a mesma classificação que a cocaína, e só nos últimos 15 anos a sua produção mundial aumentou quase 2800% em consequência do aumento equivalente das prescrição às crianças. Com preocupação, constata-se que esta classe de drogas tem causado ataques cardíacos, psicoses, violência, tromboses e mortes repentinas.
A propaganda da psiquiatria nas escolas, tem ardilosamente enganado os pais, professores e políticos bem-intencionados. Esta propaganda leva muitos à acreditar que o comportamento infantil normal é uma doença mental. Sem a informação correta, muitos são enganados até o ponto de estarem convencidos que só dando pesadas drogas psiquiátricas para as crianças desde uma idade tenra, elas poderão conseguir ter sucesso na escola e na vida.
Os resultados têm sido devastadores.
Em 1940, os maiores problemas disciplinares nas escolas dos EUA eram falar sem ser na sua vez, chicletes, correr nos corredores, não usar uniforme escolar e lixo desnecessário. Em 1990, os maiores problemas eram o consumo de drogas, promiscuidade, tentativas de suicídio, violação e ataques sexuais, assalto, roubo e ataques físicos.
As drogas de drogaria são prescritas para as crianças diagnosticadas com `desordens psiquiátricas' que não existem fisicamente. Ao fazer isso está se enviando uma falsa mensagem às crianças, de que elas precisam estar drogadas para cooperar na resolução dos problemas da escola e da vida.
Hoje em dia, um em cada 10 adolescentes consome drogas psiquiátricas, em alguns casos estas pílulas viciantes são vendidas ilícitamente a outros alunos por 5 dólares por comprimido. Este consumo de drogas de drogaria ocorre na maioria dos países.
Em 2005, um inquérito da National Geographic descobriu que um em cada sete americanos entre os 18 e 24 anos não conseguia encontrar o Iraque num mapa e 49% não conseguia encontrar o Estado de Nova Iorque.
Em parte este é o resultado das décadas de infiltração da psiquiatria nas nossas escolas.
Em 1922, o Comitê Nacional para a Higiene Mental no Reino Unido, preparou as escolas para incluírem psiquiatras como conselheiros pedagógicos. Planejou-se que as escolas seriam usadas para detectar estudantes com "desordens mentais". Uma das consequências maléficas deste materialismo descrente, é a tentativa de resolver com drogas psiquiátricas os conflitos naturais da mente em amadurecimento.
Nos anos 60, nos Estados Unidos da América, o Congressional Joint Commission on Mental Illness and Health recomendou:
"O advogado das crianças, psicólogo, assistente social e médico deveriam todos alcançar de forma efetiva a comunidade. Enviando trabalhadores (de saúde e doença mental) para as casas das crianças, instalações recreativas e escolas."
Como resultado, as escolas empregaram um número crescente de psicólogos escolares.
A educadora e autora Beverly Eakman descreve o propósito da influência psiquiátrica e psicológica nas escolas:
"A sua agenda clara e declarada tem sido no sentido de abandonar o currículo baseado no conhecimento sistemático e acadêmico, em favor do enfoque da psicologia que coloca as emoções e crenças acima de qualquer ... função racional ou comunicativa."
Frank Furedi, professor de sociologia na Universidade de Kent no Reino Unido explica:
"O sistema dos psiquiatras e psicólogos na educação, tenta alterar certas sentimentos e emoções para em consequência modificar o comportamento infantil. Treinar uma criança para sentir de determinada forma, é de longe muito mais intrusivo e coativo do que educar um aluno para se comportar corretamente."
Consequentemente, os resultados escolares caíram - uma tendência que os psiquiatras dizem agora "ser causada pelos sintomas das `desordens mentais' dos estudantes."
Em 1987, a "Desordem por Déficit de Atenção e Hiperatividade" (ADHD) passou à existir através do voto dos membros da Associação Psiquiátrica Americana. Logo após a votação esta doença psiquiátrica, chamada ADHD, foi inscrita no DSM III R, o livro, dos psiquiatras, de diagnósticos de sintomas mentais. Os sintomas de ADHD descrevem uma criança que frequentemente esteja à:
No espaço de um ano, 500.000 crianças só nos EUA foram diagnosticadas com esta aflição psiquiátrica, o que foi validado por uma profusão de prescrições de drogas de drogaria. Em 1991, após pesada influência e lobby da indústria de fabricantes destas drogas farmacêuticas, um financiamento federal de 400 dólares por indivíduo, foi garantido para todas as crianças que fossem `diagnosticadas' com ADHD nas escolas públicas dos EUA. Hoje no mundo, milhões de crianças são rotuladas com esta desordem fictícia. Entre 1989 e 1996, a França experimentou um aumento de 600% no número de crianças diagnosticadas como hiperativas. Na Bretanha a taxa de prescrição de drogas psiquiátricas para crianças aumentou 9.200% entre 1992 e 2000. Nos EUA desde 1987 que tem havido um aumento de 900% no número de crianças diagnosticadas com ADHD e um aumento de 665% na produção destes comprimidos para `tratamento psiquiátrico'.
No entanto, não há ciência nesta doença votada pelos psiquiatras com o nome de ADHD. Em 1998, o U.S. National Institutes of Health organizou uma "Conferência de Consenso no Diagnóstico e Tratamento da ADHD", e os peritos concluíram que:
"Não há um teste independente, válido para a ADHD; precisamos de continuar a pesquisa para estabelecer firmemente a ADHD como uma desordem cerebral ... Após anos de pesquisa clínica e experiência com a ADHD, o nosso conhecimento sobre a causa ou causas da ADHD permanece especulativo."
Em setembro de 2005, após rever praticamente todos os estudos já feitos sobre a ADHD, os investigadores, e o Programa de Revisão da Efetividade das Drogas (de drogaria) da Universidade do Estado do Oregon, publicaram um relatório de 731 páginas. Neste relatório afirma-se que não existem provas que mostrem que as drogas psiquiátricas, usadas para tratar a ADHD, sejam seguras a longo prazo, ou que ajudem na performance escolar. Ou seja, estas substâncias psiquiátricas que estão dando para as crianças talvez provoquem problemas a longo prazo e não melhoram o desempenho escolar.
Este relatório foi sucedido, em fevereiro de 2006, por uma audição do painel conselheiro da Food and Drug Administração (FDA) quanto ao uso de drogas psiquiátricas para ADHD. Isso encorajou a agência (FDA) a exigir a publicação de avisos mais graves na bula destes comprimidos em "caixas de tarja preta". Estes avisos alertam que estas drogas, receitadas por psiquiatras, poderiam causar ataques cardíacos, tromboses e mortes repentinas. Em março de 2006, o Pediatric Advisory Committee (Comitê de Conselheiros Pediátricos) da FDA recomendou alertas ainda mais urgentes para as drogas psiquiátricas receitadas para ADHD. Isto aconteceu após os pediatras deste comitê ouvirem os relatos de centenas de casos envolvendo crianças que ao consumirem estas substâncias tinham experimentado alucinações assustadoras. Em alguns casos as crianças sentiam insetos a rastejar nas suas peles.
Hoje em dia pede-se aos professores que preencham diferentes relatórios sobre o comportamento psiquiátrico e psicológico dos seus alunos, usando formulários baseados no Manual de Diagnóstico e Estatísticas das Desordens Mentais. Para as Desordens de Comportamentos Destrutivos (DBD), a Escala de Medida contêm 61 questões, 39 das quais são tiradas diretamente do DSM. Beverly Eakman avisou que:
"As crianças podem ser diagnosticadas como `mentalmente doentes' por conduta tipicamente infantil ... Ainda mais problemático é o fato de que se uma criança é diagnosticada com uma doença mental, ou incapacidade emocional, a sua família também pode ser considerada `disfuncional'. Algo tão simples como um `atraso no desenvolvimento' ou a `morte de um familiar' pode resultar num diagnóstico do DSM que inicia o que é chamado em alguns estados americanos de `Plano de Serviço Familiar Individualizado'. Este plano, em essência, permite à escola intervir em assuntos familiares."
Os psiquiatras também consideram comportamentos adolescentes normais como desordens mentais com diagnósticos tais como: "Desordem de Conduta" e "Desordem Desafiadora Opositora" (quando uma criança discute com os seus pais ou professor). No seu livro de 2002, A Cultura do Medo, Barry Glassner, um sociólogo na Universidade da Califórnia do Sul, disse que o DSM faz das crianças boas candidatas ao internamento numa ala psiquiátrica se elas fizerem qualquer uma das seguintes coisas:
"Discutir com os adultos, desafiar os requisitos dos adultos, fazer coisas que aborrecem outras pessoas, perderem os seus temperamentos, ficarem facilmente aborrecidas, agirem maliciosamente, culparem os outros pelos seus erros, ficarem zangadas e ressentidas ou praguejar."
De fato, estas avaliações e os diagnósticos do DSM foram planejadas para que toda criança, em todos os momentos, possa ser diagnosticada como mentalmente doente. Isto indica que o DSM nada mais e do que uma forma de expandir o número de clientes da psiquiatria. Pois uma vez diagnosticada, a criança é automaticamente estigmatizada com uma desordem psiquiátrica crônica - em outras palavras, ela torna-se um cliente de psiquiatras por toda vida.
Outrora as escolas eram bem sucedidas. Os psiquiatras e psicólogos invadiram os nossos sistemas educacionais e converteram-os em laboratórios behavioristas. É um negócio internacional que lucra mais de 2,6 mil milhões de dólares por diagnosticar crianças com as chamadas ADHD e desordens de aprendizagem. A Educação Especial nos EUA, na qual os psiquiatras se infiltraram em 1975 para obter mais fundos, gasta agora 28 mil milhões de dólares anuais nas incapacidades de aprendizagem definidas pelos psiquiatras. No entanto, uma recente investigação federal desta "desordem de aprendizagem" descobriu que simplesmente não se ensinou a ler 40% dos estudantes.
O objetivo final de qualquer sistema educativo que procure beneficiar a sociedade, deve ser aumentar a capacidade, a iniciativa, a autonomia, o nível cultural e dessa forma, o nível de sobrevivência dos membros da sociedade. Isto só será alcançado quando a psiquiatria e a psicologia, os seus testes intrometidos, os seus "diagnósticos" invasivos e fraudulentos e as suas perigosas drogas forem retiradas das nossas escolas e das vidas das nossas crianças.
Os psicólogos que estudaram Wilhelm Wundt acreditavam que as crianças deveriam ser manipuladas e controladas como animais. Da esquerda para a direita: Edward Lee Thorndike, G. Stanley Hall e John Dewey trabalharam para trazer uma "nova ordem social", um plano que tem danificado severamente a educação americana.
As escolas examinam os questionários psiquiátricos (abaixo). Estes questionários são elaborados de forma que não interessando como eles sejam respondidos, qualquer criança poderia facilmente ser enviada para um psicólogo ou psiquiatra. A informação obtida pode tornar-se parte permanente do registro escolar do estudante.
A presença das drogas psiquiátricas nas escolas tem sido causa de uma onda de violência. Enquanto consumia uma droga psiquiátrica conhecida por causar tendências violentas e suicidas, Eric Harris planejou e levou a cabo, com o cúmplice Dylan Klebold, um tiroteio (em baixo) que deixou um professor e 12 estudantes mortos no Liceu Columbine. Em março de 2005, Jeff Weise de 16 anos matou dois familiares, cinco estudantes, um guarda e um professor na sua escola do Minnesota, antes de se suicidar. Ele também estava consumindo um antidepressivo.
Críticos citam os assassinos juvenis Eric Harris e Dylan Klebold do Liceu Columbine do Colorado como exemplos assustadores do fracasso dos programas psiquiátricos nas escolas: "Anger Management" e "Lhe Dando com a Morte". Poucos têm consciência que tanto Eric como Dylan faziam parte de programas psicológicos onde lhes era dito que imaginassem as suas próprias mortes. O resultado foi um vídeo no qual eles planejaram o seu assassinato.
"A `medicação' tipicamente prescrita para a ADHD e `desordens de aprendizagem' é uma droga perigosa e viciante similar à anfetamina."
"O diagnóstico da ADHD é fraudulento ... As crianças estão sendo forçadas a consumir drogas psiquiátricas que são mais impactantes do que a cocaína devido a diagnósticos de doenças mentais as quais ainda não se provou que existam."
- Beverly Eakman, educadora e autora de: "Educar para a Nova Ordem Mundial".
"A ritalina é uma droga sintética quimicamente similar à anfetamina, que não é parte do organismo vivo. Problemas de atenção e comportamento não e são uma deficiência de ritalina."