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A principal razão da psiquiatria materialista, para a criação do Manual de Diagnóstico e Estatísticas de Doenças Mentais (DSM)13, foi acessar os recursos financeiros, confiado pelas pessoas às seguradoras de saúde, de uma forma similar àquela usada por outras especialidades da medicina. Diferentes das doenças do corpo, as "doenças psiquiátricas" listadas no DSM são meramente "desordens" votadas por um comitê de psiquiatras. O DSM se constitui na categorização de grupos de sintomas psicológicos de causas desconhecidas e nenhum dos resultantes diagnósticos são apoiados por evidência científica objetiva.
Apesar da completa falta de credenciais científicas do DSM, a psiquiatria só nos EUA lucra acima de 100 mil milhões de dólares anuais com o "tratamento" das desordens classificadas neste manual (DSM) de diagnóstico de sintomas mentais psiquiátricos.
Quando a Associação Psiquiátrica Americana (APA) publicou o Manual de Diagnóstico e Estatísticas das Doenças Mentais (DSM) em 1952, o livro continha apenas 112 desordens. Esse número mais que triplicou nas cinco décadas passadas. As desordens listadas no DSM de hoje, e na seção de desordens mentais da Organização Mundial de Saúde de Classificação Internacional de Doenças (ICD), inclui "desordem da leitura", "desordem do comportamento violento", "desordem de expressão escrita", "desordem da matemática", "intoxicação de cafeína" e "desordem de abstinência de nicotina". Este livro (DSM) de diagnóstico de sintomas mentais psiquiátricos de fato é uma lista de itens travestidos de doenças que gera um enorme faturamento para a indústria psiquiátrica de saúde mental.
Isto motivou o aumento do número de "desordens" contidas no DSM. O maior motivo deste aumento tem sido puro lucro monetário da psiquiatria materialista. O primeiro aumento das desordens psiquiátricas do DSM aconteceu em 1968, coincidindo com a promessa do governo deste livro psiquiátrico se tornar disponível para a indústria da saúde mental. Nesse ano o número de desordens no DSM cresceu para 163.
Em 1980, ao DSM III foram adicionadas mais 61 desordens, para um total de 224. Com a publicação do DSM III R, em 1987, as desordens mentais aumentaram para 253. Em 1994, este total havia crescido para 374.
Mas a história do dinheiro lucrada pela psiquiatria vai mais fundo. Um estudo publicado em abril de 2006 pelos investigadores da saúde pública da Universidade de Massachusetts e da Universidade Tufts em Boston, revelou que todos os peritos psiquiátricos envolvidos no desenvolvimento das desordens de humor listadas no DSM IV tinham laços financeiros com companhias farmacêuticas antes ou depois do livro ser publicado. Este relatório foi o primeiro a documentar oficialmente a relação abrangente entre as companhias farmacêuticas, psiquiatras e outro staff da indústria da saúde mental responsável pelo manual.
Descrito como ferramentas de diagnóstico, o DSM e a seção das "desordens mentais" da ICD não são só usadas para diagnosticar as doenças mentais e prescrever tratamentos, mas também para resolver as batalhas de custódia infantil, casos de discriminação baseados na alegada incapacidade psiquiátrica, testemunhos de apoio em tribunal, modificação do ensino e muito mais.
No entanto, não há ciência para este sistema de diagnóstico e as companhias de seguros estimam que o custo do tratamento para as "desordens" que não podem ser provadas fisicamente é duas vezes mais do que para as condições médicas gerais. Em 1995, após mais de 6 mil milhões de dólares em fundos dos contribuintes terem sido direcionados para a pesquisa psiquiátrica, o psiquiatra Rex Cowdry, Diretor do NIMH, admitiu:
"Não conhecemos as causas (da doença mental). Ainda não temos forma de `curar' estas doenças."
O psiquiatra Colin Ross aponta:
"A forma como as coisas entram no DSM não é baseada em testes sanguíneos ou tomografias cerebrais ou descobertas físicas. É baseada em descrições de comportamentos. E esse é todo o sistema psiquiátrico."
A psicóloga canadense Tana Dineen diz-nos:
"Ao contrário dos diagnósticos médicos que comunicam uma causa provável, tratamento apropriado e também prognósticos, as desordens listadas no DSM-IV (e ICD-10) são termos a que foram chegados através de consenso entre os psiquiatras" (de fato, através do voto dos membros do comitê da Associação Psiquiátrica Americana - APA).
"Não há ciência por detrás do DSM (dos dianósticos de saúde mental). É uma questão de opinião. Se suficientes médicos pensarem que é uma doença, isso torna-se uma doença (neste livro dos psiquiatras)."
Dr. Thomas Dorman, um interno e membro da Faculdade Real de Medicina do Reino Unido e colega da Faculdade Real de Medicina do Canadá, escreveu:
"Resumindo, existe todo um negócio de criar categorias de `doenças' psiquiátricas, formalizá-las com o consenso e subsequentemente atribuir-lhes códigos de diagnósticos, o que por sua vez conduz ao seu uso para cobrar das seguradoras de saúde. Todo esse negócio não é senão uma duradoura forma desonesta de obter dinheiro camuflando à psiquiatria com uma aura pseudo-científica. Os criminosos estão, é claro, recebendo o dinheiro público."
O termo "esquizofrênia" foi cunhado pelo psiquiatra suiço Eugen Bleuler (à esquerda acima) em 1908. No entanto, a psiquiatria egofrênica até os dias atuais continua a conduzir diagnósticos arbitrários e não científicos, deixando os pacientes enfraquecidos e dopados com drogas psiquiátricas. O psiquiatra William Menninger (à direita acima), juntamente com o seu antecedente Emil Kraeplin, é acreditado como um dos pioneiros da classificação e diagnóstico das desordens mentais. Contudo, permanece o fato de não haver testes para determinar a validade de quaisquer desordens psiquiátricas.
Nas últimas cinco décadas, o aumento de 300% da lista da psiquiatria de desordens mentais, tem consumido milhares de milhões de dólares em financiamento do governo sem gerar benefícios para a sociedade. Desde que o DSM IV foi publicado em 1994, tem havido também um aumento de 256% na venda de drogas psiquiátricas (antipsicóticos e antidepressivos). Um estudo de 2006 revelou quem se beneficia: 100% dos psiquiatras que criaram a seção das desordens de humor e psicóticas do DSM IV revelara laços financeiros com as companhias farmacêuticas.
Hoje em dia, o mais importante "modelo de doença psiquiátrica" é a teoria de que um desequilíbrio químico do cérebro causa a doença mental. Popularizada pelo marketing farmacêutico, esta noção nada mais é do que um conceito conveniente e desonestamente lucrativo da indústria de drogas de drogaria. O Dr. Jon Jureidini diz:
Dra. Joanna Moncrieff, conferencista mais importante na psiquiatria social e comunitária no University College of London no Reino Unido acrescenta: "As emoções humanas nunca serão localizadas numa simples fórmula biológica." Moncrieff diz que não há quaisquer provas de que uma droga atue especificamente para reverter a depressão.
"É mais correto afirmar que as drogas psiquiátricas induzem estados anormais, análogos aos das drogas ilegais."
Em 2005, quando confrontado com a pressão dos meios de comunicação nacionais, o psiquiatra Steven Sharfstein, na época o presidente da APA, admitiu: "Não há testes de laboratório definitivos" para provar a existência de um desequilíbrio químico. Outros peritos concordam. Ron Leifer, psiquiatra de Nova Iorque disse:
"Não há nenhum desequilíbrio mental. Quando as pessoas vêm ter comigo e me dizem: `Tenho um desequilíbrio químico', eu digo: `Mostre-me os seus testes de laboratório'. Não há testes de laboratório."
O psiquiatra David Kaiser diz:
" ... a moderna psiquiatria não provou convincentemente que existe uma causa genética ou biológica de quaisquer doenças mentais ... Os pacientes (têm) sido diagnosticados com `desequilíbrios químicos' apesar do fato de não existir nenhum teste que apoie tal declaração".
A diabetes é um desequilíbrio bioquímico no corpo. Contudo, como diz o Dr. Joseph Glenmullen da Escola Médica de Harvard:
"No caso da diabetes, o teste definitivo de desequilíbrio bioquímico é um elevado nível de açúcar no sangue. O tratamento nos casos mais graves são injeções de insulina, as quais restauram o equilíbrio de açúcar. Os sintomas desaparecem e um novo exame mostra que o açúcar no sangue está normal ... Nenhum desequilíbrio de sódio ou açúcar no sangue existem para a depressão ou qualquer síndrome psiquiátrica".
Apesar da abundância de explicações bioquímicas para as condições psiquiátricas, Glenmullen é enfático:
"... nenhuma destas explicações foi provada. Muito pelo contrário. Todas as vezes em que se pensou que tais desequilíbrios haviam sido descobertas, mais tarde foi provado que era uma descoberta falsa."
Tratam-se de ficção psiquiátrica, as declarações ou sugestões de que a tecnologia atual de filmar o cérebro pode diagnosticar e provar a existência de uma desordem mental.
"Não há uma base científica para esses exames (o uso de tomografias cerebrais para diagnóstico psiquiátrico)" diz o psiquiatra Milburn Douglas Mar. O psicólogo Bruce E. Levine, Ph.D., autor de "Commonsense Rebellion" ["Rebelião do Senso Comum"]14, concorda:
"Não foram encontrados nenhuns sinais bioquímicos, neurológicos, ou genéticos para a desordem de défice de atenção, desordem desafiadora opositiva, depressão, esquizofrênia, ansiedade, consumo compulsivo de álcool e drogas, exagero, vício de jogar ou quaisquer outras das chamadas doenças mentais, padecimento, ou desordens."
Dr. Michael D. Devous do Centro Médico Nuclear na Universidade do Texas, Southwestern Medical Center concorda:
"Um diagnóstico psiquiátrico correto, baseado numa tomografia cerebral, é simplesmente impossível."
A teoria do desequilíbrio químico foi publicamente confrontada no dia 18 de outubro de 2005, quando The New York Times reportou que apesar dos 30 anos de pesquisa de tomografias, scans e filmagens cerebrais, os psiquiatras não podiam determinar qualquer causa biológica (física) das desordens mentais.
Para facilitar e promover o uso médico das listas de verificação de diagnóstico comportamental e enviar pacientes aos psiquiatras, foi endereçado aos médicos um kit do "Guia para os Primeiros Socorros da Saúde Mental". De fato este guia é uma abordagem de marketing dos serviços psiquiátricos para compensar à falta de argumentos científicos da psiquiatria.