Livro de Urantia

Grupo de Aprendizes da Informação Aberta

Contato

Índice Superior

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A Ciência Revelada e Evolucionária
sobre a
Mente Humana

Grupo de Aprendizes da Informação Aberta
GAIA

Sumário

Introdução
A importância de defender a mente
A pessoalidade humana integral: corpo, mente, alma e espírito
    3.1  Diferença entre: fatos do corpo, e, significados da mente
    3.2  A Trindade do Paraíso e a dádiva da pessoalidade, do espírito, da mente, da matéria física e da vida
Psiquiatria materialista e a morte espiritual, mental e física
A mente mediadora entre a Luz Espiritual e o corpo material
    5.1  Matéria (fermions) e luz (bosons), manifestações duais da gravita, um dos sete sistemas universais de energia
    5.2  Matéria e luz que compõe a energia dual de nosso "corpo-campo"
    5.3  A capacidade da luz de transmitir informação por um canal óptico
    5.4  Será que os neurônios do cérebro podem transmitir ondas de luz infravermelha, além de partículas materiais ionizadas?
Citologia dos neurônios, aprendizagem, e sua atividade bioquímica e eletromagnética
A elegante unificação das teorias físicas da ciência humana evolucionária
    7.1  A suprema beleza da unificação dos extremos cósmicos
A consciência humana repousa sobre o mecanismo eletroquímico abaixo; e toca o sistema de energia espiritual-moroncial acima
Axônios dos neurônios, guias de onda e fibras ópticas
10  Mente, luz, espaço e tempo
    10.1  Teoria da relatividade do espaço e do tempo na constância da velocidade da luz
    10.2  Observadores na velocidade da luz, percepção direta e indireta da realidade interior e exterior
    10.3  Conclusões sobre a iluminação da mente e o valor das pessoas
11  A Luz do espírito e a luz física
    11.1  A Luz de Jesus e seus ensinamentos sobre o tempo e o espaço
12  A fé capaz de salvar o materialista descrente
13  O livro de urantia e a pessoa humana
    13.1  Espírito, alma, mente e corpo da pessoa humana
    13.2  A edificação da alma
    13.3  A segurança do mortal sabedor de Deus
    13.4  O valor humano, a sobrevivência e a boa fé
    13.5  A fé dissimiluada em coisas materiais e no dinheiro
    13.6  A psiquiatria ateísta e o materialista descrente
    13.7  Livro: "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema"
    13.8  A pavorosa ceifa do materialismo e do secularismo
    13.9  Jesus ensina sobre o Reino celeste
    13.10  O espírito divino na mente material
    13.11  O espírito doador da vida vence a morte
    13.12  Uma pausa para meditar, elevar e acalmar a mente
    13.13  Corajosa lealdade ao espírito divino
14  Bibliografia

1  Introdução

     O objetivo deste informativo é esclarecer alguns conceitos sobre a mente humana, de forma coerente com a ciência evolucionária contemporânea, e de acordo com a unidade universal - espiritual, mental e material - da religião, filosofia e ciência - revelada no livro de urantia.

     O compreensão da mente como mediadora entre a matéria e o espírito, permite um conhecimento mais integral e unificado da realidade. Esta filosofia integral contribui para que o ser humano venha a desenvolver uma pessoalidade forte e unificada, na qual corpo, mente, alma e espírito estejam unidos. Isto leva a um funcionamento harmonioso de toda a pessoalidade e estimula um crescimento inteiro do eu - do eu total - material, intelectual e espiritual.

     Além disso, nesta visão holística do ser humano, a mente é vista como fator indispensável da experiência espiritual. O livro de urantia revela que o espírito interior do humano dependerá sempre, para a sua expressão e auto-realização, do mecanismo e da técnica da mente. Por outro lado, a mente depende do espírito para sobreviver. A espiritualização da mente é uma etapa necessária para nossa sobrevivência na eternidade. Como revelado no:

     "Livro de Urantia", parágrafo 49.4_9: Mas a mente mortal sem o espírito imortal não pode sobreviver. A mente do humano é mortal; apenas o espírito outorgado é imortal. A sobrevivência depende da espiritualização por intermédio da ministração do Ajustador (enquanto espírito puro) - para o nascimento e a evolução da alma imortal - ou seja, no mínimo é necessário que não haja sido desenvolvida nenhuma espécie de antagonismo para com a missão do Ajustador, que é a de efetuar a transformação espiritual da mente material.

     Este informativo, além de expresser um ponto de vista sobre a ciência da mente, também ressalta a importância da mente na experiência espiritual interior, bem como a necessidade de defender o ser humano da morte mental. Com estes princípios e ideais, reconhecendo e defendendo a mente e os direitos humanos, buscamos evitar e curar as aberrações do intelecto, e a destruição do mecanismo do cérebro.

     Por estes motivos, nos interessa também denunciar os malefícios da psiquiatria ateísta e da consequente visão distorcida do ser humano. O psiquiatra Peter R. Breggin, que tem sido chamado de a "consciência da psiquiatria", alerta sobre o emudecimento provocado por drogas psiquiátricas. Em suas próprias palavras:

     "A Droga Psiquiátrica Pode Ser O Problema", parágrafo 0.6.1.8_3: Ao longo dos anos tenho avaliado dezenas de casos clínicos e legais em que os indivíduos têm sofrido severos e algumas vezes duráveis prejuízos mentais ao tomar drogas psiquiátricas. Em muitos desses casos, os indivíduos cometeram atos terríveis que estavam totalmente fora do caráter deles. Recentemente, quando re-avaliei a minha vasta experiência com esses casos, percebi que todas as drogas psicoativas produzem um efeito que pode ser chamado de mudez medicamentosa ou, mais tecnicamente, anosognosia por intoxicação (Breggin, 2006e [2]). Anosognosia significa a incapacidade de reconhecer a doença em si mesmo. Drogas psiquiátricas que prejudicam a função mental, ao mesmo tempo prejudicam a capacidade do indivíduo de reconhecer aquela disfunção.

2  A importância de defender a mente

     É importante defender o ser humano da morte mental causada por aberrações do intelecto e por uma destruição parcial do mecanismo do cérebro. Em parte devido a nossa ignorância, as drogas psiquiátricas estão provocando a destruição e a morte das células do cérebro de muitos inocentes. É vital defendermos a pessoa humana da "desabilitação cerebral causada por tratamentos psiquiátricos". A vida e o bem-estar de nossos descendentes e das futuras gerações, depende de nossa atitude diante de denúncias sobre as drogas psiquiátricas, tais como a seguinte:

     "Diálogos Baseados no Livro de Urantia", parágrafo 5.6.1_3: Um estudo recente envolvendo primatas demonstrou que ambos neurolépticos, os antigos e os atípicos, diminuem o tecido cerebral durante exposição clínica rotineira. Dorph-Petersen et al. (2005)1, do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Pittsburgh, submeteram três grupos de seis macacos cada, à administração oral de haloperidol (Haldol), olanzampina (Zyprexa) e placebo, por um período de 17-27 meses. As doses do Haldol e do Zyprexa produziram concentrações no plasma sanguíneo similares àquelas usadas na prática clínica com seres humanos. Após a exposição, os pesquisadores decobriram uma redução do peso cerebral de 8% à 11% em ambos os grupos psiquiatricamente drogados, mas não observaram isto no grupo ao qual foi dado placebo. A diminuição do cérebro foi observada "ao longo de todas as regiões cerebrais majoritárias (frontal, pariental, temporal, occipital e cerebelo), mas aparentou ser mais robusta nas regiões frontal e pariental" (p. 1649). A região frontal é a mais crítica na produção de efeitos de desabilitação cerebral do tipo lobotomia (capítulo 1).

     Todo trabalho, do Grupo de Aprendizes da Informação Aberta, se fundamenta na boa fé de que um espírito divino vive no centro da pessoa, alma e mente humana moral. Este espírito Ajustador pré-pessoal tem identidade eterna. Este espírito divino é a nossa esperança de sobrevivência na vida eterna. Considerando estes fatos, enfatizamos a importância de defender a mente e a experiência espiritual, caso realmente estejamos a serviço da vida. Por isso, enfatizamos a gravidade do problema das drogas psiquiátricas neste informativo sobre a ciência da mente humana.

     Este texto era um apêndice de um livro, traduzido do inglês, cujo título é "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema". No início da tradução se lê:

     Ousamos traduzir "biological psychiatric" por "psiquiatria materialista", traduzir "biopsiquiatric" por "psico-materialista", pelos seguintes motivos:

     As pseudo-teorias que justificam a prescrição de drogas psiquiátricas para seres humanos se embasam em conceitos doentiamente materialistas a respeito das pessoas. Na verdade é a pessoalidade humana que unifica todos os fatores associados de individualidade: o corpo, a mente, a alma e o espírito. As teorias psiquiátricas materialistas não reconhecem nem fazem um discernimento dos valores do espírito, dos significados da mente e dos fatos do corpo material que são unificados pela pessoalidade humana. São os ciclos de vida de expansão-contração, entre a semente e o ventre do todo, que movimentam as energias interiores e exteriores. A vida anima as energias - material, mental e espiritual - dos seres vivos. Por isso, as teorias psiquiátricas materialistas não merecem nem ao menos serem chamadas de biológicas ou vitais, pois prejudicam a vitalidade criativa natural dos seres humanos e não reconhecem a essência espiritual da vida.

3  A pessoalidade humana integral: corpo, mente, alma e espírito

     Buscamos aprender sobre a pessoalidade humana integral, como unificadora dos fatores da individualidade: o corpo, a mente, a alma e o espírito. É revelado que para obter êxito nessa unificação intelectual das diversidades da realidade, a mente deve estar firmemente consciente das coisas materiais, dos significados intelectuais e dos valores espirituais.

     A psiquiatria materialista, impropriamente chamada de biológica, não discerne as realidades dos fatos materiais, dos significados intelectuais e dos valores do espírito. Por outro lado, com uma visão mais completa da realidade, os filósofos espiritualizados mencionam o olho da carne, o olho da mente e o olho do espírito.

3.1  Diferença entre: fatos do corpo, e, significados da mente

     Podemos discernir, algo da natureza do corpo e da mente humana, fazendo uma analogia com o hardware e o software dos computadores. É fácil perceber que nenhuma modificação material do hardware de um computador será capaz de corrigir um problema informacional de software. Da mesma forma nenhum trauma aberrativo, que tenha submergido em núcleos de subconsciência e dor, na psique de um ser humano, poderá ser sanado com drogas psiquiátricas.

     A analogia computacional pode esclarecer algumas diferenças entre o corpo e a mente, entre o hardware e o software. Podemos olhar o computador e um aspecto da mente como um receptor, processador e efetor de informações. Lembrando que o conceito de símbolos é a base da definição da quantidade de informação, é correto afirmar que o computador é um processador de símbolos e informações. De forma análoga, existe um aspecto da mente que funciona como um sistema informacional de símbolos, signos e significados.

     Um símbolo abstrato transcende o substrato material sobre o qual ele existe. O "sol" pode ser simbolizado por uma palavra escrita em um desenho, por uma palavra falada em um som, por alguns bits de informação em um disco óptico com diferentes refringências, ou em um disco magnético com diferentes imantações, ou em uma memória volátil com diferentes estados de tensão e corrente elétrica. Os substratos materiais são distintos nestas formas diferentes de simbolizar o mesmo "sol". Novamente fica claro que existe uma distinção qualitativa entre os fatos materiais do corpo (análogo ao hardware) e os símbolos informacionais da mente (análogo ao software).

     Esta analogia entre a mente e o computador pode ser estudada mais precisamente baseado na: Mathematical Theory of Communication [Teoria Matemática da Comunicação], elaborada por Claude Elwood Shannon. Podemos supor que a frequência, dos pulsos bioquímicos e eletromagnéticos de um neurônio, é a frequência de existência de um símbolo, um signo no circuito de significados da mente. Podemos supor uma probabilidade de ocorrência do evento de cada "símbolo neuronal" bioquímico-eletromagneticamente ativado. Com estas duas suposições, poderemos calcular a informação, contida nestas "mensagens neuronais", transmitidas através do axônio de cada neurônio, entre as causas e as consequências da atividade bioquímica e eletromagnética do neurônio que está sendo matematicamente analisado. Este estudo culmina com a hipótese de que esta atividade bioquímica e eletromagnética, dos neurônios de nosso cérebro, são uma espécie de representação simbólica significante da realidade. E assim, através destes "símbolos e signos neuronais", o cérebro é capaz de fazer uma espécie de mensuração da quantidade de informação, de transmitir e receber mensagens, e, de possibilitar que a mente funcione correlacionando as experiências humanas: a espiritual e a material, a interior e a exterior. Estas idéias estão expressas de uma forma mais precisa no item intitulado - Cérebro, símbolos e informações - do artigo: Teoria da Informação e Organismos Vivos. Vamos agora escrever sobre a mente, de acordo com a revelação do livro de urantia, e feito isso, voltaremos a escrever sobre a mente baseado em generalizações da ciência humana, neste alvorecer do terceiro milênio.

3.2  A Trindade do Paraíso e a dádiva da pessoalidade, do espírito, da mente, da matéria física e da vida

     Esta analogia, entre o corpo-mente humano e o hardware-software do computador, não vai além da composição material, do corpo e hardware, e da estrutura de símbolos e signos informacionais, que organizam a mente e o software. Não se pode falar em vida no caso do computador pois ele não se estrutura à partir dos ciclos vitais pulsantes que, como um coração vivo em diferentes frequências, movimentam e animam um sistema de energias - material, mental ou espiritual, e talvez harmonizem o centro profundo interior e o campo ondulatório exterior deste sistema organizado. Além disso, é ilógico se falar em espírito no caso dos computadores e dos objetos mortos, pois, como revelado no livro de urantia, a base do universo é material, mas a essência da vida é espírito.

     Este livro da terra, chamada urantia no grande universo, também revela que as realidades da pessoalidade, do espírito, da mente e da matéria física são dádivas outorgadas respectivamente pelo Pai Universal, pelo Filho Eterno, pelo Espírito Infinito (Agente Conjunto) e de forma não-pessoal pela Ilha do Paraíso:

     "Livro de Urantia", parágrafo 0.5_5:  ...  O Pai Universal é o segredo, tanto da realidade da pessoalidade quanto da outorga e destino da pessoalidade. O Filho Eterno é a pessoalidade absoluta, é o segredo da energia espiritual, dos espíritos moronciais e dos espíritos perfeccionados. O Agente Conjunto é a pessoalidade mente-espírito, a fonte da inteligência, da razão e da mente universal. A Ilha do Paraíso, porém, é não-pessoal e extra-espiritual, sendo a essência do corpo universal, fonte e centro da matéria física e arquétipo mestre absoluto da realidade material universal.

4  Psiquiatria materialista e a morte espiritual, mental e física

     Considerando estas revelações, e, analisando a psiquiatria materialista, afirmamos que estas drogas psiquiátricas são um dos produtos mais escondidamente mortífero e anti-crístico da ciência ateísta. Os poucos satanistas desalmados que sofreram a morte espiritual, através da ignorância e egoísmo de muitos, estão provocando a morte física e mental de inúmeras pessoas inocentes, através de suas drogas farmacêuticas de drogaria. Estes envenenadores pseudo-científicos, manipulando as instituições de educação e ciência, estes materialistas descrentes menosprezando a fé em Deus, dificultam a disseminação de questões cruciais de vida ou morte, como as reveladas em 1955, quando foi publicado o:

"Livro de Urantia", Item 112.3:
O Fenômeno da Morte

     Em geral, os urantianos reconhecem apenas uma espécie de morte: a cessação física das energias da vida. No entanto, no que concerne à sobrevivência da pessoalidade, há realmente três tipos de morte:

     1. A morte espiritual (da alma). Se e quando o humano mortal finalmente rejeitar a sobrevivência, quando ele houver sido pronunciado espiritualmente insolvente, moroncialmente em bancarrota, na opinião conjunta do Ajustador e do serafim sobrevivente, quando esse conselho coordenado houver sido registrado em Uversa e após os Censores e os seus colaboradores reflectivos haverem verificado essas conclusões, então os governantes de Orvônton ordenam a imediata liberação do Monitor residente. Todavia, essa liberação do Ajustador de nenhum modo afeta os deveres do serafim pessoal, ou grupal, ligado àquele indivíduo abandonado pelo Ajustador. Essa espécie de morte é final no seu significado, a despeito de uma temporária continuação das energias de vida dos mecanismos físicos e mentais. Do ponto de vista cósmico, o mortal já está morto; a vida em continuação indica meramente a persistência do impulso material das energias cósmicas.

     2. A morte mental (ou intelectual, ou da mente). Quando os circuitos vitais da ministração ajudante mais elevada são interrompidos, por meio de aberrações do intelecto ou por causa de uma destruição parcial do mecanismo do cérebro; e, se essas condições ultrapassarem certo ponto crítico de irreparabilidade, o Ajustador residente é imediatamente liberado para partir para Divínington. Nos registros do universo, uma pessoalidade mortal é considerada como tendo encontrado a morte quando os circuitos mentais essenciais da vontade-ação humana tiverem sido destruídos. E, novamente, isso é morte, a despeito da continuação de funções do mecanismo vivo do corpo físico. O corpo, sem a mente volitiva, não mais é humano; no entanto, de acordo com a escolha anterior dessa vontade humana, a alma de tal indivíduo pode sobreviver.

     3. A morte física (do corpo e da mente). Quando a morte colhe um ser humano, o Ajustador permanece na cidadela da mente até que cesse a sua função como mecanismo inteligente; mais ou menos no momento em que as energias mensuráveis do cérebro cessam as suas pulsações vitais rítmicas. Em seguida a essa dissolução, o Ajustador deixa a mente em desvanecimento, de um modo tão pouco cerimonioso quanto, anos antes, dera entrada nela; seguindo logo para Divínington passando por Uversa.

5  A mente mediadora entre a Luz Espiritual e o corpo material

     Feitas estas considerações sobre a importância vital, do livro de urantia, e deste conhecimento, sobre a mente e a pessoa humana, vamos adiante com uma possível explicação científica a respeito de como a consciência humana repousa gentilmente sobre o mecanismo eletroquímico abaixo; e delicadamente toca o sistema de energia espiritual-moroncial acima. Seguiremos escrevendo sobre como a mente humana torna-se a mediadora entre as coisas materiais e as realidades espirituais.

     Para seguirmos, nesta exposição científica, é importante compreender a revelação de que a pessoalidade, o espírito e a mente são dádivas outorgadas pelas Pessoas Divinas da Trindade no Paraíso. Compreender que a Ilha do Paraíso, não-pessoal, é a fonte e centro da matéria física e da Gravidade Cósmica. Compreender as relações entre a matéria e o espírito, pela mediação da mente. Compreender os sete sistemas universais de energia e o que significa dizer que a gravita, os sistemas físicos dos superuniversos nos quais vivemos, são organizações materiais duais.

5.1  Matéria (fermions) e luz (bosons), manifestações duais da gravita, um dos sete sistemas universais de energia

     Interpretando a ciência revelada no livro de urantia, acreditamos que a dualidade da gravita corresponda à possibilidade de organização dos materiais moronciais. Em outra frente de pesquisa, estudando a ciência humana contemporânea, fazemos a hipótese de que este conceito revelado de energia dual corresponde ao conceito de bosons e fermions das ciências físicas. A energia estudada pela ciência humana é dual. Os físicos teorizam que toda luz e matéria, todos os campos de força e partículas materiais, todas as unidades energéticas com spin múltiplos da unidade e de um meio, se enquadram em duas classes de partículas: bosons e fermions.

     Os bosons obedecem a estatística de Bose-Einstein2 e podemos encontrar infinitos bosons-einstons em um único estado quântico. Um fóton de luz, e a maioria dos mediadores dos campos de força, são exemplos de bosons-einstons. Os fermions obedecem a estatística de Fermi-Dirac3 e podemos ter apenas um fermion-diron em um estado quântico. Um elétron, e a maioria das partículas materiais, são exemplos de fermions-dirons.

     De acordo com a teoria da supersimetria, para todo o fermion existente há também um boson correspondente. Uma forma simples de teorizar sobre isto, é inferir que: os bosons-einstons, que caracterizam os mediadores de campos de força como os fótons de luz, correspondem à energia positiva. Por sua vez, os fermions-dirons que caracterizam as partículas materiais, correspondem à "energia negativa". Assim o espaço vazio pode ser associado ao zero de energia. Quando ocorre uma flutuação quântica, os bosons e fermions gerados, correspondem à energia positiva e negativa respectivamente. Eles são criados à partir do "zero energético" do espaço vazio, e podem se anular neste mesmo "zero" em algum momento futuro. Ressaltamos que os conceitos de "zero energético" e "energia negativa" são uma mera hipótese.

     Podemos dizer, em linguagem leiga, que a luz e a matéria são as manifestações duais da gravita, a energia que compõe os sete superuniversos e universos locais do tempo e do espaço aonde nós estamos. O capítulo 42 do livro de urantia, fala sobre sete sistemas de energia física. A energia deste universo, que a ciência humana estuda, é sensível à gravidade linear e talvez por isso chamada gravita (Poder universal). De acordo com a revelação no:

"Livro de Urantia", Item 42.2:
Sistemas Universais de Energia Não-Espiritual (Energias Físicas)

     De fato, é difícil encontrar as palavras adequadas, em qualquer língua de Urantia, por meio das quais designar e, portanto, descrever os vários níveis de força e de energia - física, mental ou espiritual. Essas narrativas não podem, de todo, ater-se às vossas definições de força, de energia, de poder e de potência. Há tanta pobreza, na vossa linguagem, que devemos usar tais termos com múltiplos significados. Neste documento, por exemplo, a palavra energia é usada para denotar todas as fases e formas de fenômenos de movimento, de ação e de potencial, enquanto força é usada para indicar os estágios da energia na pré-gravidade; e poder e potência, para os estágios da energia na pós-gravidade.

     Contudo, tentarei minimizar a confusão conceptual, sugerindo a prudência recomendável de adotar a seguinte classificação para a força cósmica, para a energia emergente e para a potência-física da energia do universo - a energia física:

     Além da gravita, a energia sensível a gravidade linear, o livro de urantia revela que existem outras seis formas de energia no grande universo. Mais especificamente, além da gravita, a revelação comunica-nos sobre a monota, a tranosta (Energia transcendental), a triata (Energia de Havona) e também sobre a absoluta (Potência do espaço), a segregata (Força primordial) e a ultimata (Energias emergentes).

     Assim, nossa ciência humana evolucionária, estuda somente um dentre sete tipos de energia, que é chamado gravita, na ciência supra-humana revelada no livro de urantia. Ressaltamos a característica dual da gravita, a energia que compõe este universo. A gravita se manifesta de forma dual: como luz ou como matéria.

5.2  Matéria e luz que compõe a energia dual de nosso "corpo-campo"

     Durante esta breve vida humana, temos corpos materiais imersos em campos luminosos. Matéria e luz, duas manifestações da energia gravita. Dito de outra forma, aqui na terra (urantia) nós temos um corpo material localizado em uma posição do espaço. E também temos um corpo luminoso fluindo holisticamente em um campo espacial. Uma parte deste corpo-campo de luz, corresponde a "luz física" que emana e converge para o "fogo da vida" em nossos corpos materiais. A vida, do corpo animal, é animada por um "fogo bioquímico" controlado. Cientificamente os carboidratos, do alimento comido, são queimados, pelo oxigênio do ar respirado, no interior das mitocôndrias celulares, para fabricação de ATP (Adenosina Tri-Fosfato). O "fogo bioquímico da vida" sustenta a temperatura constante do nosso corpo. O corpo, em uma temperatura de cerca de 37 graus Co, emite ondas eletromagnéticas, na velocidade da luz, na frequência de infra-vermelho. Por isso, podemos afirmar com exatidão científica, que nosso corpo material quente emite as ondas luminosas infra-vermelhas, que compõe uma parte do nosso corpo-campo de luz.

     A luz física é uma onda eletromagnética. Toda vez que partículas materiais com carga elétrica são aceleradas, uma onda eletromagnética é emitida. Quando os íons se aceleram, nas membranas dos neurônios e nos músculos, são emitidas ondas eletromagnéticas na velocidade da luz. É possível medir os campos de força ondulatórios eletromagnéticos, emitidos pelo coração humano. Sobre este assunto, Rollin McCraty escreveu um livro chamado The Energetic Heart: Bioelectromagnetic Interactions Within and Between People [O Coração Energético: Interações Bioeletromagnéticas Dentro e Entre as Pessoas]. Mais informações sobre a "inteligência do coração" e a importância da "coerência vibracional", podem ser encontradas no site: www.heartmath.org.

     Retornando ao assunto anterior, nós temos um corpo material com pequenas partes, partículas4 que obedecem a estatística de Fermi e Dirac, na qual somente um fermion-diron pode ocupar um estado quântico de cada vez. Além disso a gravita, energia dual, se manifesta também nos campos de força de ondas eletromagnéticas na velocidade da luz, compostos por fótons de luz em diferentes frequências, que emanam e convergem para nossos corpos materiais, obedecendo a estatística de Bose-Einsten, na qual infinitos fótons luminosos podem ocupar um mesmo estado quântico.

     A luz e a matéria são as duas manifestações da energia gravita. A luz é uma onda e possui um comportamento "holístico", no sentido de que, todas as fontes de campos de força, e ondas eletromagnéticas, são percebidas teoricamente, quando não obstruídas, em todos os pontos do espaço, com uma intensidade proporcional ao inverso do quadrado da distância entre a fonte do campo e o "corpo de prova" que é afetado por este campo. Cada fonte e sorvedouro de ondas eletromagnéticas, na velocidade da luz, emana e recebe fótons de todo ambiente ao redor, de maneira "holística". Esta é a primeira diferença fundamental entre a luz e a matéria, entre as ondas e as partículas, entre os bosons-einstons e os fermions-dirons, manifestações duais da energia gravita que compõe este universo aonde estamos.

5.3  A capacidade da luz de transmitir informação por um canal óptico

     Outra diferença importante, entre a matéria e a luz, é a capacidade de transmitir informação de um feixe de luz com uma frequência (f) da ordem de 1014 ciclos por segundo, e consequentemente um comprimento de onda (λ) da ordem de 1000 nano-metros, ou uma micra, igual à 10−6 metros. A velocidade (v), de uma onda qualquer, pode ser calculada multiplicando-se a frequência (f) pelo comprimento de onda (λ). Confirmamos que:

    

f · λ = v ⇒ 1014 · 10−6 = 108
(1)

     A velocidade calculada, na equação 1 acima, é da ordem da velocidade da luz, que é aproximadamente 3 ·108 metros por segundo.

     Um bit de informação está contido em uma mensagem que comunica um dentre dois estados possíveis de um sistema. Isto significa que, teoricamente, um feixe de luz, com uma frequência de 1014 ciclos por segundo, pode transmitir até 1014 bits por segundo, sendo um bit para um dentre dois estados de cada ciclo de onda. Para se ter uma noção desta capacidade de informação, lembramos que a voz humana "cabe" em um canal de comunicação de 104 = 10000 bits por segundo. Sendo assim, em teoria, uma fibra óptica com um feixe de luz capaz de transmitir 1014 bits por segundo, tem capacidade para "canalizar" [(1014)/(104)]=1010 canais de voz simultaneamente. Concluímos que um feixe de luz pode transmitir a fala de até 1010=10 bilhões de pessoas ao mesmo tempo! Em outras palavras, a fala simultânea, de todas as pessoas humanas da terra, cabem na informação contida em um feixe de luz!

5.4  Será que os neurônios do cérebro podem transmitir ondas de luz infravermelha, além de partículas materiais ionizadas?

     Assim, os campos de fótons de luz fluem holisticamente no espaço, e, tem uma enorme capacidade de transmitir informação no tempo. Estes são os fatos científicos que nos fazem intuir que a luz, é, das duas "faces" da energia dual da gravita, a "face" mais próxima dos outros seis sistemas de energias moronciais e espirituais revelados no livro de urantia. Em outras palavras, a ciência supra-humana revelou, para urantia (terra), a dualidade do sistema de energias chamado gravita, deste superuniverso aonde estamos. Fazemos a hipótese de que este conceito revelado de energia dual corresponde: 1 - a luz (bosons) e 2 - as partículas materiais (fermions), estudadas na ciência humana evolucionária da terra.

     Considerando estes conhecimentos científicos revelados e evolucionários, ficamos em posição de dar importância ao seguinte fato: os axônios dos neurônios tem a geometria de uma guia de onda de luz infravermelha e a natureza de uma fibra óptica. Isto significa que fisicamente os axônios, das células nervosas, são adequados para transmitir, não apenas o fluxo de partículas materiais ionizadas, mas também ondas eletromagnéticas na velocidade da luz, na frequência do infravermelho, que emitimos naturalmente por vivermos em um corpo quente. Resumindo:

  1. É revelado que a mente faz a inferface entre o espírito e a matéria.
  2. Fazemos a hipótese de que a luz (bosons), e a matéria (fermions), são as duas manifestações da energia dual chamada gravita.
  3. É um fato que os axônios dos neurônios são capazes de transmitir impulsos bioquímicos, e também, ondas eletromagnéticas na velocidade da luz.

6  Citologia dos neurônios, aprendizagem, e sua atividade bioquímica e eletromagnética

     Os neurônios são as células principais que compõe o sistema nervoso dos organismos vivos. As células neuronais possuem prolongamentos dendríticos receptivos, que convergem para o seu corpo celular. Este corpo celular, de um neurônio, localiza-se no extremo transmissor de um "fio biológico" chamado axônio. Os axônios transmitem impulsos bioquímicos e eletromagnéticos, do corpo celular dos neurônios, para suas ramificações chamadas sinapses. As sinapses são "contatos neurotransmissores iônicos" que conectam, um neurônio com outro, de forma que, os sinais e impulsos de despolarização da membrana celular, sejam transmitidos para adiante, para o neurônio pós-sináptico. A atividade eletro-química dos neurônios, movimenta os íons e neurotransmissores em suas membranas e sinapses. Estes fluxos e alterações da concentração de íons e neurotransmissores, em um dado momento, caracterizam a memória de curto prazo. Entre os neurônios existem células secundárias, do sistema nervoso, chamadas glias. As células glias são transpassadas por micro-tubulos que participam, bioquímica e anatomicamente, da plasticidade, formação e remodelamento das sinapses, provocando as modificações neuro-estruturais que caracterizam a memória de longo prazo. Os micro-tubulos das células glias, e, dos axônios, tem a capacidade de transportar os íons, e, neurotransmissores, ao longo de sua extensão. Esta capacidade de transporte axonal, e glial, conecta os sinais eletroquímicos da atividade bioquímica e eletromagnética simultânea entre os sítios das membranas celulares de dois neurônios interfaceados por uma célula glia. O micro-tubulo, desta célula glia interfaceadora, que realiza o transporte dos neurotransmissores, posiciona-se na direção cujos extremos conectam os dois sítios ativos dos dois neurônios "glialmente" interfaceados. Os micro-tubulos tem, além da capacidade de transportar neurotransmissores de sinais eletroquímicos, a capacidade de realizar movimentos mecânicos maiores, como no caso dos cílios de alguns organismos unicelulares, e, os movimentos que bi-partem o núcleo e o citoplasma durante a divisão de uma célula. Esta dupla capacidade, de transporte de neurotransmissores, e, de movimentos mecânicos celulares, permite aos micro-tubulos, das células glias, interfacearem os sinais eletroquímicos de dois neurônios, e, realizarem modificações mecânicas cito-anatômicas que possibilitam a formação de novas sinapses, materializando a conexão neuro-sináptica de dois neurônios "bioquímica e eletromagneticamente empáticos". Somos honestos em dizer que existem muitas hipóteses neste parágrafo, sobre os mecanismos eletroquímicos neurológicos da aprendizagem, que aguardam serem confirmadas ou refutadas pela ciência experimental dos aprendizes, da mãe natureza, e, da escola da vida.

     A membrana dos neurônios possui uma diferença de potencial elétrico, de cerca de 70 mili-volts, entre a sua face interior e a exterior. Esta diferença de potencial elétrico se deve a diferença de concentração de íons de Sódio (Na), e de Potássio (K), entre o interior e o exterior da célula neuronal. A diferença de concentração de íons é mantida por um transporte ativo, destes íons, conhecido como "bomba" de Sódio, e de Potássio. Quando ocorre, nas proximidades da membrana neuronal, uma variação de tensão suficiente, os canais iônicos, desta membrana dos neurônios, se abrem. Isto permite um fluxo de íons intenso ao longo da fina membrana celular dos neurônios. Como resultado a membrana é eletricamente despolarizada. O que provoca uma variação brusca na diferença de potencial elétrico na região da despolarização. Assim, o impulso eletroquímico se propaga ao longo de toda membrana do neurônio, fluindo do corpo celular para o axônio, do axônio para os prolongamentos sinápticos. Nas sinapses a despolarização da membrana culmina com a liberação de neurotransmissores na região entre, a membrana da sinapse de um neurônio, e, a membrana de outro neurônio ao qual esta sinapse se conecta. Assim, a atividade eletro-química de despolarização da membrana neuronal se transmite, através das sinapses e dos neurotransmissores, de um neurônio para outro.

     Esta é uma descrição do fluxo de íons, eletricamente carregados, que ocorre ao longo da membrana das células neuronais que compõe o sistema nervoso dos organismos vivos. Estes impulsos eletroquímicos, de íons materiais, são estudados e conhecidos pelos neurobiólogos. Um pouco mais complicada é a análise matemática das ondas eletromagnéticas que fluem ao longo do axônio, quando ocorre a despolarização da membrana neuronal. Esta despolarização implica em um significativo fluxo de íons carregados eletricamente, e uma enorme variação da intensidade do campo elétrico, ao longo da finíssima membrana celular do neurônio, que pode variar dezenas de mili-volts em menos de 1 milésimo de segundo. Para entender estes campos, na velocidade da luz, que emanam dos impulsos bioquímicos e eletromagnéticos nas membranas celulares dos neurônios, precisamos conhecer um pouco da teoria eletromagnética elaborada pelo físico escocês, James Clark Maxwell. Queremos aproveitar a oportunidade para conceber quatro parágrafos sobre a busca de uma teoria física unificada.

7  A elegante unificação das teorias físicas da ciência humana evolucionária

     Maxwell percebeu que a variação do campo elétrico gera um campo magnético no círculo que envolve o vetor indicativo da direção desta variação. Suas equações indicavam também que a variação do campo magnético gera um campo elétrico. Então, o gênio teórico, do eletromagnetismo, inferiu que uma onda eletromagnética se formaria, pois, a varição do campo elétrico gera um campo magnético, e, a geração de um campo magnético é a variação crescente deste campo. Logo, a variação do campo magnético gera um campo elétrico perpendicular à esta variação, e5, uma onda de campos eletromagnéticos oscilantes se forma.

     Pois bem, James C. Maxwell então foi calcular a velocidade desta onda eletromagnética prevista teoricamente nas equações que ele elaborou. Qual não deve ter sido o êxtase unificador deste cientista, quando ele constatou que a velocidade, desta onda eletromagnética, era exatamente a velocidade da luz, medida experimentalmente! E assim, foi estabelecido uma unificação do eletromagnetismo e da óptica na teoria eletromagnética elaborada por este cientista brilhante.

     Brian Green estava certo em intitular seu livro sobre a teoria unificada da física, com o nome de "O Universo Elegante". É elegante e belo entender como o eletromagnetismo nasceu da idéia unificadora de que a eletricidade das correntes elétricas e o magnetismo dos imãs são fenômenos de mesma origem. Pois, correntes elétricas circulares permanentes estão presentes nos átomos e moléculas dos imãs, e, quando provocamos uma corrente elétrica, nos fios circulares de uma bobina, surge um campo magnético no eixo desta bobina. É elegante e belo entender como a teoria eletromagnética nasceu da idéia unificadora de que a luz estudada na óptica é uma onda de campos eletromagnéticos variantes, se propagando na velocidade da luz, matematicamente calculada e prevista! É extasiante entender como o princípio experimental, da constância da velocidade da luz, unificou, a teoria eletromagnética e a mecânica clássica, na teoria da relatividade restrita. Teoria da relatividade das observações de espaço e de tempo, medidas por todos os observadores inerciais com uma velocidade constante em relação ao evento observado. Teoria da relação, da razão, da divisão entre as variações das medidas de espaço e de tempo, de forma que a operação matemática de dividir, os comprimentos espaciais pelos intervalos de tempo, resulte sempre em uma constante quando se calcula a velocidade da luz, para todos os observadores com velocidades relativas inerciais.

     É elegante e belo entender como a teoria da gravitação, elaborada por Isaac Newton, e, a teoria da relatividade restrita, foram unificadas na teoria da relatividade geral, elaborada por Albert Einstein. Entender o princípio geral da equivalência da massa inercial e da massa gravitacional, e a constância da energia cinética somada a energia potencial gravitacional e a outras formas de energia. E especificamente entender a constância, em um corpo em queda livre, da soma da energia cinética (Ec=[(mv2)/2]) de uma massa (m) com velocidade (v), e, da energia potencial gravitacional (Ep=[mMG/r]) desta massa (m) à um raio (r) de distância de outra massa maior (M). Entender como, devido à esta conservação energética da soma da energia cinética (Ec=[(mv2)/2]) e da energia potencial (Ep=[mMG/r]), podemos em alguns casos inferir que: v2 = [2MG/r] e substituir a fração, [2MG/r], no lugar do numerador, v2, da fração da parcela intra-radical do fator das transformações de Lorentz, √{1−[(v2)/(c2)]}, das equações da teoria da relatividade restrita. É hesitante intelectualmente, entender como esta substituição matemática resulta no fator, √{1−[2MG/(rc2)]}, da teoria da relatividade geral, implicando em uma singularidade tempo-espacial, [2MG/(rc2)]=1, que prevê teoricamente a existência dos chamados buracos negros, que alguns preferem chamar de estrela oculta. É elegante e belo entender como foram unificadas, a termodinâmica dos corpos negros e a teoria eletromagnética, na hipótese de Max Planck, da quantização de energia, que se generalizou na teoria quântica dos campos. Estamos agora buscando a unificação da teoria da relatividade geral, com, a teoria quântica dos campos. Façamos este trabalho lembrando que as pessoas são mais importante que estas teorias intelectuais e formulações de sistemas mentais. Oremos para que, nossa euforia intelectual, e, nosso êxtase religioso, sejam sadios, e que compreendamos e pratiquemos o ensinamento ponderado, simples e de bom senso, que Jesus ministrou para os instrutores e para os crentes.

7.1  A suprema beleza da unificação dos extremos cósmicos

     Se existe um perfume estético na unificação das teorias da ciência física, imagina a beleza percebida ao se entender a unificação revelada da ciência, filosofia e religião. Se considerarmos que a beleza está associada com a unificação de contrastes, então como revelado no:

     "Livro de Urantia", parágrafos 56.10_3-4  ...  De alguma forma vós entendeis a filosofia; a divindade, vós a compreendeis na adoração, no serviço social e na experiência espiritual pessoal, mas a busca da beleza - a cosmologia - muito frequentemente vós a limitais ao estudo das tentativas rudes da arte dos humanos. A beleza e a arte são, em grande parte, uma questão de unificação de contrastes. A variedade é essencial ao conceito de beleza. A suprema beleza, o ponto culminante da arte finita, é o drama de unificação na vastidão dos extremos cósmicos: Criador e criatura. O humano encontrando Deus e Deus encontrando o humano - a criatura tornando-se perfeita como o Criador o é - , essa é a conquista superna do supremamente belo, o atingir do ápice da arte cósmica.

     Daí, materialismo e ateísmo serem a maximização da fealdade, o clímax da antítese finita do belo. A mais elevada beleza consiste no panorama da unificação das variações que surgiram da realidade harmoniosa preexistente.

8  A consciência humana repousa sobre o mecanismo eletroquímico abaixo; e toca o sistema de energia espiritual-moroncial acima

     Então, caminhemos para entender a revelação urantiana unificada: 1 - dos fatos materiais comprovados e conhecidos na ciência, 2 - dos significados mentais adquiridos e sabidos na filosofia e 3 - dos valores espirituais experimentados na verdadeira religião. Vimos que a mente possui um aspecto de símbolos informacionais, signos e significados. A atividade bioquímica e eletromagnética dos neurônios, que ocorre no cérebro, base material da mente, funciona como um símbolo, um signo dos eventos que causaram esta atividade neuronal. Vimos também, que a energia dual sensível a gravidade linear, a gravita, possui manifestações luminosas e materiais. Mostramos que a luz (bosons) é mais holística e mais adequada para transmitir informação do que a matéria (fermions). Intuimos que a luz da gravita é mais próxima dos outros seis sistemas de energias, moronciais e espirituais, reveladas no livro de urantia. Mostraremos como os neurônios, com sua geometria de guia de onda e natureza de fibra óptica, são adequados para simbolizar e transmitir não apenas os fatos referentes aos íons materiais, mas também os eventos relativos aos campos eletromagnéticos na velocidade da luz. Então concluiremos uma explicação, baseada na ciência humana, da afirmação revelada de que: a consciência humana repousa gentilmente sobre o mecanismo eletroquímico abaixo; e delicadamente toca o sistema de energia espiritual-moroncial acima.

     Mecanismo eletroquímico abaixo que corresponde ao fluxo, de partículas materiais da gravita: seja de neurotransmissores nas sinapses, ou, de partículas químicas ionizadas com carga elétrica. Íons químicos, eletricamente carregados, que fluem através da membrana celular de um neurônio, quando esta membrana é despolarizada e os impulsos eletroquímicos são transmitidos ao longo do axônio deste neurônio. Impulsos eletroquímicos que "simbolizam" a presença dos eventos, nos neurônios pré-sinápticos ou nos sensores neuronais, que causaram esta atividade sub-consciente abaixo, na matéria eletroquímica do neurônio. A matéria e a luz são os dois polos, abaixo e acima, da energia dual da gravita. Acreditamos que os campos, de ondas eletro-magnéticas na velocidade da luz, possibilitam nossa supra-consciência acima. Assim, através da atividade dos campos luminosos bio-eletro-magnéticos no interior e exterior dos neurônios, a mente, o intelecto e a consciência humana, interage, e delicadamente toca, hipoteticamente através da luz da 4-gravita, o sistema de energia espiritual-moroncial acima, que na nossa interpretação, do livro de urantia, é composto pela 1-absoluta, 2-segregata, e 3-ultimata, e também pela 5-triata, 6-tranosta e pela 7-monota.

9  Axônios dos neurônios, guias de onda e fibras ópticas

     Como se faz uma guia de onda? Confeccionamos uma guia com o diâmetro transversal igual ao comprimento de onda que queremos guiar. Os metais e superfícies ionizadas funcionam como espelhos para as ondas eletromagnéticas na velocidade da luz. Se fizermos uma guia metálica longitudinal com um diâmetro específico, ela será capaz de guiar ondas eletromagnéticas com o comprimento de onda igual ao diâmetro da guia. Uma micra (μ), ou um micro-metro (μm), é igual à 10−6 metros. A luz visível tem um comprimento de onda variando entre 0,7 e 0,4 micras (μ). A luz infravermelha tem um comprimento de onda variando entre 0,7 micras e 1 mili-metro (mm), igual à 10−3 metros. O diâmetro dos axônios dos neurônios varia na faixa do comprimento de onda eletromagnética da luz infravermelha. Por isso, somos cientificamente precisos em afirmar que os axônios dos neurônios possuem uma geometria adequada para guiar ondas eletromagnéticas com comprimento na faixa da luz infravermelha. Lembramos que nossos corpos vivos, emitem naturalmente ondas infravermelhas, pelo fato de serem quentes.

     Como se faz uma fibra óptica? Confeccionamos uma fibra transparente com um índice de refringência óptica diferente no núcleo da fibra e na "casca" da fibra. Assim, conseguimos pelo fenômeno da reflexão total, fazer com que a fibra óptica funcione como um pequeno tubo com a superfície interna espelhada. Isso faz com que a luz emitida, para o interior de uma extremidade da fibra óptica, vá refletindo na superfície interna da "casca" desta fibra, e, percorra-a longitudinalmente até a outra extremidade. Como podemos fazer uma fibra com a superfície interna espelhada? Disseminando partículas carregadas eletricamente nesta superfície. Por exemplo, a ligação metálica consiste em uma "nuvem de elétrons". Os elétrons são carregados eletricamente e funcionam como um espelho para as ondas eletromagnéticas. A onda luminosa reflete, nos elétrons de uma superfície metálica, de forma análoga à uma onda mecânica, de uma corda, que reflete ao encontrar na sua extremidade um anel solto, envolvendo uma haste vertical. Da mesma forma, as ondas eletromagnéticas de rádio, refletem nos íons com carga elétrica da iono-esfera terrestre. Pois bem, os neurônios possuem uma membrana celular ionizada, que funciona como uma "iono-superfície" celular, capaz de refletir as ondas eletromagnéticas, na velocidade da luz, que são transmitidas em seu interior. Por isso, somos cientificamente precisos em afirmar que: a membrana ionizada dos axônios dos neurônios possui uma natureza adequada para refletir ondas eletromagnética, como um espelho interior.

     Concluímos que os axônios dos neurônios possuem uma geometria de guia de ondas infravermelhas e uma natureza semelhante à de uma fibra óptica, com sua membrana ionizada, funcionando como uma superfície espelhada. Esta natureza e geometria, dos axônios das células nervosas, nos permite afirmar que os neurônios são capazes de transmitir, não apenas partículas materiais bioquímicas, íons e neurotransmissores, mas também ondas de luz eletromagnéticas na frequência do infravermelho.

10  Mente, luz, espaço e tempo

     A atividade bioquímica e eletromagnética, de um neurônio, funciona como um símbolo informacional dos fatos e eventos que causaram esta atividade. Mais precisamente, a atividade neuronal funciona como um símbolo, um signo, das correntes elétricas de partículas materiais, e, das ondas eletromagnéticas de luz, que causaram esta atividade. Podemos afirmar que os neurônios, o sistema nervoso, o cérebro e a mente recebem, processam e transmitem informações, em uma atividade simbólica de signos e significados, dos fatos e eventos materiais e luminosos, que causaram esta atividade bioquímica e eletromagnética. Dito isto, prosseguimos com uma exposição a respeito da natureza física das ondas eletromagnéticas na velocidade da luz, de acordo com a teoria da relatividade do espaço e do tempo. Então faremos hipóteses a respeito da interação da mente com estas ondas luminosas. Ousaremos tentar explicar os estados iluminados que transcendem o tempo e o espaço. Concluiremos com uma ponderação sobre o alto valor da pessoa humana, potencialmente eterna, pela graça de Deus.

10.1  Teoria da relatividade do espaço e do tempo na constância da velocidade da luz

     A teoria da relatividade restrita, elaborada por Albert Einstein, poderia ser chamada de teoria da relatividade do espaço e do tempo, ou ainda, teoria da relação ([(∆s)/(∆t)]) entre o espaço (∆s) e o tempo (∆t), mais especificamente, teoria da velocidade da luz (c=[(∆sluz)/(∆tluz)]). Einstein partiu do princípio experimental da constância, da velocidade da luz (c), para todos os observadores inerciais. Esta elegante teoria concluiu que: as medidas, dos comprimentos espaciais (∆s) e dos intervalos de tempo (∆t), variam conforme a velocidade, do observador inercial, em relação ao evento observado. Contudo, estas variações espaço-temporais ocorrem de forma que a relação ([(∆s)/(∆t)]), entre as medidas de espaço (∆s) e de tempo (∆t), sempre resulte em uma constante quando medimos e calculamos a velocidade da luz (c=[(∆sluz)/(∆tluz)]).

     A teoria da relatividade restrita conclui que existem diferenças, nas medidas espaço-temporais de um observador parado em relação ao evento observado, e, nas medidas espaço-temporais de um observador que se move, com velocidade constante (v), em relação ao evento observado. De acordo com a teoria da relatividade, a medida do comprimento de uma régua diminui, quanto maior for a velocidade relativa entre a régua medida e o observador que mede o seu comprimento espacial. Esta teoria prevê que no limite, quando a velocidade relativa, entre o observador e a régua, cujo comprimento se mede, for igual a velocidade da luz (c), o comprimento medido tende à zero! De maneira similar, de acordo com esta teoria, também diminui a medida do ritmo de andamento de um relógio e o tempo se dilata, quanto maior for a velocidade relativa entre o relógio que marca o tempo e o observador que mede estes intervalos de tempo. A teoria da relatividade prevê que quando a velocidade relativa, entre o observador e o relógio cujo tempo se mede, for igual a velocidade da luz (c), o intervalo de tempo medido se dilata tendendo ao infinito!

     Matematicamente Einstein previu, com esta teoria, que o comprimento espacial (∆s) de uma régua parada, quando medido por um observador com velocidade relativa (v) em relação a régua, diminui para um valor (∆sv) de acordo com a equação:

    

∆sv = ∆s ·   


1 − v2

c2
 
(2)

     Onde (c) é a velocidade da luz.

     De forma análoga, o intervalo de tempo (∆t), marcado em um relógio parado, quando medido por um observador, com velocidade relativa (v) em relação ao relógio, se dilata para um valor (∆tv) de acordo com a equação:

    

∆tv = ∆t

  


1 − v2

c2
 
(3)

     Observe que, quando a velocidade relativa (v), for igual a velocidade da luz (c), o comprimento espacial medido (∆sv), de uma régua, será zero, pois:

    

∆sv = ∆s ·   


1 − v2

c2
 
= ∆s ·   


1 − c2

c2
 
(4)

     Isto implica que:

    

∆sv = ∆s ·

 


1 − 1
 
= ∆s ·√0 = 0
(5)

     Similarmente, o intervalo de tempo (∆tv) observado em um relógio, será infinito, quando a velocidade relativa (v), entre o observador e o relógio, for igual a velocidade da luz (c), pois:

    

∆tv = ∆t

  


1 − v2

c2
 
= ∆t

  


1 − c2

c2
 
(6)

     Isto implica que:

    

∆tv = ∆t




1 − 1
= ∆t

√0
= ∞
(7)

     A teoria da relatividade prevê que serão menores as medidas, do comprimento das réguas (∆s) e do andamento dos relógios (∆t), quando o observador que mede move-se com uma velocidade constante (v) em relação ao evento medido. Esta teoria foi elaborada para ser coerente com o fato experimental da invariância da velocidade da luz (c) medida por todos os observadores inerciais que movem-se com uma velocidade constante (v) em relação ao evento observado. Em outras palavras, diminuem as medidas de espaço (∆sv), e dilatam as medidas de tempo (∆tv), quando o observador move-se com velocidade constante (v) em relação ao evento medido. Porém, no caso da luz, a relação, ou razão, ou divisão entre as medidas de espaçoluz e tempoluz permanece invariante ([(∆sv luz)/(∆tv luz)]=[(∆sluz)/(∆tluz)]=c) e igual a velocidade da luz (c).

10.2  Observadores na velocidade da luz, percepção direta e indireta da realidade interior e exterior

     Fizemos uma exposição matemática sobre a teoria, da relatividade do espaço e do tempo, da relação constante, entre as medidas de espaço e de tempo, igual a velocidade da luz. O objetivo, desta exposição, é entender a base científica da seguinte afirmação: um observador, na velocidade da luz, percebe os comprimentos espaciais contraídos à zero, e o andamento do tempo parar. Um observador na velocidade da luz, em relação aos corpos materiais, percebe as dimensões espaciais destes corpos contraídas à um ponto, e também percebe o movimento, destes corpos no tempo, parar. Teoricamente, um observador, na velocidade da luz, percebe o espaço, e os corpos nele contidos, contraídos em um único ponto. E também, em teoria, este observador, na velocidade da luz, percebe a parada do tempo, e do movimento dos corpos materiais.

     E porque este conhecimento científico, sobre a luz física, é importante? Porque, como vimos, nossos neurônios, sistema nervoso, cérebro, consciência, intelecto e mente, são sensíveis as partículas materiais, e também, são sensíveis às ondas de luz infravermelha. Isto significa que nossa mente interage com a matéria e com a luz, manifestações da energia dual da gravita, que é um dos sete sistemas universais de energia revelados no livro de urantia.

     A atividade bioquímica e eletromagnética dos neurônios da mente é sensível, representa e simboliza, eventos e fatos da energia dual da gravita, manifestada como matéria, ou manifestada como luz. Além disso, como muitos filósofos perceberam, especialmente Kant, a natureza simbólica informacional da mente, não nos permite conhecer os objetos exteriores diretamente em si. Por exemplo, quando observamos o pano, de uma bandeira branca com três círculos azuis, não percebemos este pano diretamente, e em si. Dentro da nossa cabeça não existe pano. Existe uma atividade bioquímica e eletromagnética dos sensores nervosos na retina de nossos olhos, dos neurônios de nosso nervo óptico, de nosso córtex visual e de nosso cérebro. Esta atividade bioquímica e eletromagnética de nossos neurônios é como um símbolo, uma representação do pano da bandeira branca de três círculos azuis, que evoca muito amor nos membros da FELU6. Circunscrevendo estas afirmações emocionantes da bandeira de Michael, mencionada neste parágrafo, existe o saber filosófico de que as únicas realidades que experimentamos diretamente e em si, são as realidades que somos, e que compõe o nosso ser. Todas as outras realidades são percebidas de forma simbólica, ou representativa, por nossa mente. A atividade bioquímica e eletromagnética dos neurônios funciona como símbolos representativos de realidades, exteriores, que não percebemos diretamente, que não percebemos em si.

10.3  Conclusões sobre a iluminação da mente e o valor das pessoas

     Nos parágrafos anteriores tivemos a intenção de explicar um aspecto simbólico, de signos, e de significados da mente. Também, intencionou-se explicar a natureza dual da gravita, energia que compõe este universo local, energia que se manifesta como matéria, ou como luz. Tivemos a intenção de mostrar, baseado na ciência revelada e evolucionária, que o sistema nervoso, e os neurônios, são sensíveis, simbolizam e representam bioquímica e eletromagneticamente, eventos e fatos referentes as partículas materiais, e referentes as ondas eletromagnéticas na velocidade da luz. Então, demonstramos matematicamente as variações das medidas, de espaço e de tempo, feitas por um observador, com uma velocidade constante (v), em relação ao evento observado. E, de acordo com a teoria da relatividade, do espaço e do tempo, inferimos que um suposto observador, na velocidade da luz em relação ao evento observado, irá medir o valor zero, para os comprimentos espaciais e os movimentos no tempo, deste evento medido. Por fim, esboçamos o conceito filosófico de que os únicos aspectos da realidade, que medimos, percebemos e experimentamos, diretamente em si, são os aspectos da realidade que somos. Concluímos, baseado neste conceito filosófico, que como não somos nenhum dos objetos que percebemos no exterior de nossos corpos vivos, nada exterior a nós é percebido em si, e diretamente. Por outro lado, experimentamos diretamente, e em si, as realidades físicas, intelectuais e espirituais que somos, e que compõe nosso corpo, mente, alma e espírito, unificados na nossa pessoalidade em perfeccionamento. Finalmente, fazemos a surpreendente afirmação de que:

     Se as ondas eletromagnéticas, na velocidade da luz, participam da composição da energia, de nossos corpos e campos físicos, e se, também nossa mente e neurônios são sensíveis, e representam os eventos dos campos ondulatórios, da mesma natureza que a luz física, então, nós podemos dizer que temos um corpo-campo de luz, além de nosso corpo material. Podemos dizer que, no plano físico, somos matéria e também somos luz. E se também somos luz e nossa mente pode perceber esta luz que também somos, além da matéria, então poderemos estar conscientes da luz que somos, e sermos um observador na velocidade da luz.

     E talvez, neste estado de consciência da luz que somos, observaremos todos os corpos materiais com uma velocidade relativa igual a da luz. E talvez, o espaço e os comprimentos espaciais, dos corpos materiais, serão percebido em um único ponto, e também, perceberemos a parada do tempo e dos movimentos dos corpos materiais. Talvez este estado iluminado seja possível. Assim, esta seria uma possível explicação física, da possibilidade de nossa mente transcender o espaço e o tempo, de acordo com a teoria da relatividade, do espaço e do tempo observado, na constância da velocidade da luz.

     Buda significa iluminado. Na meditação budista, chamada Vipassana7, os buscadores da iluminação movimentam sua atenção pelas sensações táteis da pele. Nossa pele é a interface do interior e exterior de nosso corpo. Os neurônios sensoriais da pele coincidem com os pontos de acumpultura. Aprendemos que os neurônios são sensíveis, não apenas aos neurotransmissores materiais, mas também, aos campos de luz infravermelha. Sugiro aos buscadores sinceros, da Luz e do Espírito da Verdade, que meditem na própria pele como sendo a membrana de um coração vivo de luz física, intelectual e espiritual. Um coração vivo de luz, pulsando e nutrindo a semente paterna do todo interior e o ventre materno do todo exterior, até a percepção da diversidade do uni-verso como sendo o outro verso da unidade divina de nosso Criador. Talvez o que os meditadores budistas e os adoradores cristãos chamam de iluminação, seja a consciência do centro e fonte divina da nossa própria pessoa, espírito, alma, mente e luz da vida.

     Pensemos sobre o valor da pessoa humana, potencialmente eterna pela graça do Pai Universal. Um valor in-finito é um valor não-finito, que nunca tem fim, que é eterno. Meditemos na revelação, de que, nossa alma imortal é criada pelo espírito eterno que reside na nossa mente. Considere que nossa pessoa pode, pela graça de Deus, se imortalizar quando nossa alma ressucitar e finalmente se fusionar com este espírito residente que individualiza o amor de Deus em cada ser humano. Consideremos a filosofia cristã sobre o valor das pessoas. Compreendamos a revelação a respeito das realidades da pessoalidade:

     "Livro de Urantia", parágrafo 0.5_11: Pessoalidade. A pessoalidade do humano mortal não é corpo, nem mente, nem espírito; e também não é a alma. A pessoalidade é a única realidade invariável em meio a uma experiência constantemente mutável da criatura; e ela unifica todos os outros fatores associados da individualidade. A pessoalidade é o único dom que o Pai Universal confere às energias vivas e associadas de matéria, mente e espírito, e que sobrevive junto com a sobrevivência da alma moroncial.

11  A Luz do espírito e a luz física

     O objetivo destas considerações, sobre as interações da mente humana com a luz física, é aumentar o nosso discernimento intuitivo-intelectual sobre as possibilidades, de espiritualização da nossa mente, e de receptividade da nossa pessoa ao guiamento da Luz do espírito, estimuladas pela dádiva da revelação, que se destina a iluminar as mentes e inspirar as almas.

     Contudo, é esclarescedor compreendermos a distinção entre a Luz do espírito, a luz intelectual e a luz física. É importante discernir o olho do espírito, o olho da mente e o olho da carne. Saber a diferença entre os valores espirituais vivenciados na religião, os significados intelectuais aprendidos na filosofia e os fatos materiais comprovados na ciência. Como revelado no:

     "Livro de Urantia", parágrafo 0.6_9:  ...  Luz - a luminosidade do espírito - é um símbolo verbal, uma figura de discurso que conota a manifestação da pessoalidade característica dos seres espirituais de várias ordens. Essa emanação luminosa não está relacionada, sob nenhum ponto de vista, à luz do discernimento intuitivo-intelectual nem às manifestações da luz física.

11.1  A Luz de Jesus e seus ensinamentos sobre o tempo e o espaço

     Este texto é fruto de um esforço sincero de correlacionar a ciência humana evolucionária, com a ciência supra-humana revelada para terra. Com devoção, gratidão e atenção, vejamos o ensinamento magnífico do religioso mais amoroso, o filósofo mais sábio, e o cientista mais conhecedor, que já caminhou por este planeta. Como revelado no:

"Livro de Urantia", parágrafos 130.7_4-8:
Em Cartago - o Discurso Sobre o Tempo e o Espaço

     ...  disse Jesus:  ...  O tempo é a corrente, que flui, dos eventos temporais percebidos pela consciência da criatura. Tempo é um nome dado ao arranjo-sucessão por meio do qual os eventos são reconhecidos e diferenciados. O universo do espaço é um fenômeno relacionado ao tempo, como é visto de qualquer posição interior, fora da morada fixa do Paraíso. O movimento do tempo é revelado apenas em relação a algo que, como um fenômeno no tempo, não se move no espaço. No universo dos universos, o Paraíso e as suas Deidades transcendem a ambos, ao tempo e ao espaço. Nos mundos habitados, a pessoalidade humana (residida e orientada pelo espírito do Pai do Paraíso) é a única realidade, do mundo físico, que pode transcender à sequência material dos eventos temporais.

     Os animais não percebem o tempo como o humano o sente; e, mesmo para o humano, em função da sua visão seccional e circunscrita, o tempo surge como uma sucessão de eventos; mas à medida que o humano ascende e progride interiormente, a visão amplificada dessa sucessão de eventos é tal que ele pode discerni-la, cada vez mais, na sua totalidade. Aquilo que, anteriormente, surgia como uma sucessão de eventos, então será visto como um círculo inteiro e perfeitamente relacionado; desse modo, a simultaneidade circular irá, de forma crescente, deslocar a consciência daquilo que se foi, na sequência linear de eventos.

     Há sete diferentes concepções de espaço, enquanto ele é condicionado pelo tempo. O espaço é medido pelo tempo8; não o tempo pelo espaço. A confusão do cientista cresce a partir do fracasso em reconhecer a realidade do espaço. O espaço não é meramente um conceito intelectual da variação na relação entre os objetos do universo. O espaço não é vazio; e a única coisa que o humano conhece e que, mesmo parcialmente, pode transcender o espaço é a sua mente. A mente pode funcionar independentemente do conceito de relação espacial dos objetos materiais. O espaço é relativa e comparativamente finito, para todos os seres cujo status é o de criatura. Quanto mais a consciência aproxima-se do conhecimento das sete dimensões cósmicas, tanto mais o conceito de espaço potencial aproxima-se da ultimidade. Mas o potencial do espaço é uma ultimidade verdadeiramente, apenas no nível absoluto.

     Deve ser evidente que a realidade universal tem um significado expansivo e sempre relativo nos níveis ascendentes e perfeccionantes do cosmo. Em ultimidade, os mortais sobreviventes realizam a sua identidade em um universo de sete dimensões.

     O conceito de tempo-espaço, para uma mente de origem material, está destinado a passar por sucessivas ampliações, à medida que a pessoalidade consciente e pensante ascende nos níveis do universo. Quando o humano alcançar a mente que sabe intervir entre os planos material e espiritual da existência, as suas idéias sobre o tempo-espaço serão enormemente expandidas quanto à qualidade de percepção e quanto à quantidade da experiência. As concepções cósmicas, em expansão, de uma pessoalidade espiritual em avanço, são devidas ao aumento tanto da profundidade da visão interior quanto do escopo da consciência. E à medida que a pessoalidade continua, para cima e para dentro, e passa para os níveis transcendentais semelhantes ao da Deidade, o conceito de tempo-espaço, de modo crescente, irá aproximar-se dos conceitos, fora de tempo e de espaço, dos Absolutos. Relativamente e conforme se vai conseguindo alcançar o transcendental, esses conceitos no nível do absoluto hão de ser presenciados pelos filhos do destino último.

12  A fé capaz de salvar o materialista descrente

     Esperamos que a revelação do potencial, da mente humana, de transcender o próprio tempo e o espaço, de se elevar até as realidades moronciais-espirituais, e, de comungar com as pessoalidades divinas do Paraíso, restaure, nos estudantes, nos professores, e nos profissionais das ciências da mente, uma consciência normal de pequenez e humildade diante não apenas da grandeza do universo criado, mas principalmente diante do espírito divino, na mente humana, enviado pelo Pai Universal Criador.

     As teorias geo-cêntricas, antropo-cêntricas e ego-cêntricas não são um erro somente da igreja evolucionária institucionalizada. A verdadeira religião revelada, e, o verdadeiro Jesus nunca afirmou que a terra era o centro do universo, e nunca concordou com as teorias geo-cêntricas, e as inquisições medievais, que pressionaram Kepler e Galileu à contradizer, a realidade dos fatos, e a teoria helio-cêntrica sobre o movimento da terra e dos planetas ao redor do sol.

     A busca do entendimento intelectual dos fatos materiais na ciência, e dos valores espirituais na religião, não deve ser sufocada pelos seres humanos imaturos ou desequilibrados, que ainda não amadureceram equilibradamente o seu eu total - material, intelectual e espiritual.

     Infelizmente, atualmente existe, uma inquisição ego-frênica, em muitas universidades e escolas, quando se fala de religião e da experiência religiosa interior pessoal. Muitos honestos buscadores da verdade, ficarão arrependidos e envergonhados, quando após o amadurecimento intelectual e espiritual, compreenderem afirmações supra-humanas como a revelada no:

     "Livro de Urantia", parágrafo 48.4_15:  ...  Quando somos tentados a maximizar a nossa própria importância, se pararmos para contemplar a infinitude da grandeza e da magnitude Daqueles que nos fizeram, a nossa própria autoglorificação torna-se sublimemente ridícula, beirando mesmo ao cômico. Uma das funções do humor é ajudar cada um a levar-se menos a sério. O humor é o antídoto divino para a exaltação do ego.

     Tudo de bom e de valor eterno, que conhecemos no ser humano, provém do espírito divino, que cria a alma na mente deste humano. Por isso, nossa imensa preocupação em defender a experiência espiritual de cada um, através da mente, a arena de escolha, aonde podemos exercer o livre arbítrio de buscar o Pai do Paraíso. Contudo, a ciência ateísta e a psiquiatria materialista estão provocando a morte mental de muitas pessoas, jovens e até crianças. As aberrações do intelecto, ou, a destruição parcial do mecanismo do cérebro, inclusive por drogas psiquiátricas, podem provocar a interrupção da ministração mais elevada dos circuitos vitais dos dois espíritos ajudantes da mente superiores: o da adoração e o da sabedoria, até o ponto de irreparabilidade, no qual, o Ajustador dos Pensamentos seja liberado para partir para o lar dos Ajustadores em Divínington. Mentalmente, uma pessoalidade mortal é considerada como tendo encontrado a morte quando os circuitos mentais essenciais da vontade-ação humana tiverem sido destruídos. O corpo, sem a mente volitiva, não mais é humano. Sem uma mente funcional e capaz de adorar o espírito divino, não somos mais livres para optar pelo espiritual. Talvez, seja por isso que o elaborador da dianética, uma psique-terapia espiritualizada, seja também indiretamente o percursor da Comissão dos Cidadãos para os Direitos Humanos, que defende as vítimas das drogas psiquiátricas e das abordagens materialistas e desalmadas da mente.

     Peço à todos os simpatizantes da psiquiatria materialista, erroneamente chamada de biológica, que recebam sem ego-centrismo a seguinte revelação:

"Livro de Urantia", Capítulo 102:
Os Fundamentos da Fé Religiosa

     Para o materialista descrente, o humano é simplesmente um acidente evolucionário. As suas esperanças de sobrevivência estão ligadas a uma ficção que é da sua imaginação mortal; os seus medos, amores, aspirações e crenças não são senão a reação de uma justaposição incidental de certos átomos de matéria sem vida. Nenhum aparato de energia, nenhuma expressão de confiança pode transportá-lo depois do túmulo. As obras devocionais e o gênio inspirado dos melhores dos humanos estão condenados a ficar extintos pela morte, pela noite longa e solitária do esquecimento eterno e da extinção da alma. O desespero sem nome é a única recompensa por viver e labutar sob o sol temporal da existência mortal. Sem piedade e lentamente, mas a cada dia de modo mais certo e apertado, a vida imprime sobre esse indivíduo a sua garra de condenação sem piedade, a qual um universo material hostil e implacável decretou fosse o insulto a coroar tudo aquilo que é belo, nobre, elevado e bom nos desejos humanos.

     Contudo, não é esse o fim, nem o destino eterno do humano; essa visão não é senão o grito de desespero proferido por alguma alma errante que ficou perdida nas trevas espirituais, e que bravamente continua debatendo-se dentro dos sofismas mecanicistas de uma filosofia materialista, cega pela desordem e pelas deformações de uma erudição tornada complexa. E toda essa condenação às trevas e todo esse destino de desespero ficam, para sempre, dissipados por um esforço valente de da parte do mais humilde e iletrado entre os filhos de Deus sobre a Terra.

     Essa fé salvadora tem o seu nascimento no coração humano, quando a consciência moral do humano compreende que os valores humanos podem ser transladados do material para o espiritual, na experiência mortal, do humano até o divino, do tempo até a eternidade.

     Todos nós queremos sobreviver, depois da morte do corpo físico, e, experimentar a ressurreição de nossas almas, no primeiro mundo das mansões celestiais, pela graça do espírito divino que vive em nossa mente humana. Queremos também que todos os que amamos sobrevivam para vida eterna. Quando questionado sobre estas questões de sobrevivência das pessoas da família, um líder urantiano no país respondeu: vai sobreviver, pois ninguém é totalmente mal que não tenha nada de bom, nem é totalmente bom que não tenha nada de mal. O livro de urantia revela que cada vez que escolhemos cumprir a vontade do espírito divino em nós, mais um pouquinho de nossa alma moroncial se cristaliza no ventre de nossa mente material. Nossa alma é o que temos de bom. A alma é edificada pelo Criador Divino e pela criatura humana. A vida é uma oportunidade de edificação de almas imortais. Busquemos desenvolvimento do nosso espírito, alma, mente e corpo na nossa pessoalidade unificada. Oro para que o espírito divino em cada um de nós, interceda, por todos da nossa família humana, para que vivenciemos equilibradamente um amadurecimento verdadeiro de todas as partes do nosso eu - material, intelectual e espiritual. E, de acordo com o exemplo do bom vovô paciente e da cristã vovó estrela, evitemos os sofrimentos e infelicidades causados pelos extremismos do fanatismo desastroso e do materialismo descrente.

13  O livro de urantia e a pessoa humana

     Esta seção originalmente fazia parte da introdução ao informativo suplementar do documentário apresentado pela Comissão dos Cidadãos para os Direitos Humanos. O título deste documentário é: Psiquiatria (Materialista) uma Indústria de Morte (Mental). O objetivo desta seção é estimular uma visão mais integral da pessoa humana de forma que cada indivíduo esteja com a mente centrada na própria alma e espírito.

     E assim, com nossa pessoa humana residida e orientada pelo espírito divino, acreditamos que estaremos melhor preparados para defender os direitos humanos desrespeitados pela psiquiatria materialista. Na seção que se segue, abordamos o problema desta psiquiatria ateísta a partir da compreensão espiritual da pessoa humana, revelada no livro de urantia. Fizemos isso na busca de conforto espiritual e da orientação divina para enfrentarmos os malefícios das drogas psiquiátricas da forma mais ponderada possível.

13.1  Espírito, alma, mente e corpo da pessoa humana

     Muito da nossa vida é determinado pela nossa resposta a pergunta: Quem eu sou? Qual a origem, história e destino do ser humano? O livro de urantia responde esta pergunta. Nele é explicado como os níveis da realidade, nos quatro circuitos: da pessoalidade, do espírito, da mente e da matéria-energia, estão centrados na gravidade universal dos Absolutos da Trindade do Paraíso, e se manifestam na experiência humana:

     "Livro de Urantia", parágrafos 0.5_5-12: O Pai Universal é o segredo, tanto da realidade da pessoalidade quanto da outorga e destino da pessoalidade. O Filho Eterno é a pessoalidade absoluta, é o segredo da energia espiritual, dos espíritos moronciais e dos espíritos perfeccionados. O Agente Conjunto (Espírito Infinito) é a pessoalidade mente-espírito, a fonte da inteligência, da razão e da mente universal. A Ilha do Paraíso, porém, é não-pessoal e extra-espiritual, sendo a essência do corpo universal, fonte e centro da matéria física e arquétipo mestre absoluto da realidade material universal.

     Essas qualidades da realidade universal estão manifestadas na experiência humana, em Urantia (Terra), nos níveis que se seguem:

  1. Corpo. O organismo material ou físico do humano. O mecanismo eletroquímico vivo de natureza e origem animal.
  2. Mente. O mecanismo de pensar, perceber e sentir do organismo humano. A experiência total, consciente e inconsciente. A inteligência associada à vida emocional, buscando, por meio da adoração e da sabedoria, alcançar o nível acima, do espírito.
  3. Espírito. O espírito divino que reside na mente do humano - o Ajustador do Pensamento. Este espírito imortal é pré-pessoal - não é uma pessoalidade, se bem que esteja destinado a transformar-se em uma parte da pessoalidade da criatura mortal, quando da sua sobrevivência.
  4. Alma. A alma do humano é uma aquisição experiencial. À medida que uma criatura mortal escolhe "cumprir a vontade do Pai dos céus", assim o espírito que reside no humano torna-se o pai de uma nova realidade na experiência humana. A mente mortal e material é a mãe dessa mesma realidade emergente. A substância dessa nova realidade não é nem material, nem espiritual - é moroncial. Essa é a alma emergente e imortal que está destinada a sobreviver à morte física e iniciar a ascensão ao Paraíso.

     Pessoalidade. A pessoalidade do humano mortal não é corpo, nem mente, nem espírito; e também não é a alma. A pessoalidade é a única realidade invariável em meio a uma experiência constantemente mutável da criatura; e ela unifica todos os outros fatores associados da individualidade. A pessoalidade é o único dom que o Pai Universal confere às energias vivas e associadas de matéria, mente e espírito, e que sobrevive junto com a sobrevivência da alma moroncial.

     Morôncia é um termo que designa um vasto nível que se interpola entre o material e o espiritual. Pode designar realidades pessoais ou impessoais, energias vivas ou não viventes. Os elos do tecido moroncial são espirituais, a sua trama é física.

13.2  A edificação da alma

     De acordo com esta revelação a alma é uma co-criação do espírito divino e da mente humana. A vida é uma oportunidade de edificação da alma imortal. Em todas as situações podemos buscar realizar a vontade do espírito divino em nós. Cada vez que agimos assim, nossa alma cresce mais um pouco. O espírito divino e a mente humana são respectivamente o pai e a mãe da alma. Temos fé que quando o corpo material morrer, nossa pessoa e alma sobreviverá e ressucitará nos mundos celestiais. Talvez, estas considerações expliquem porque Jesus via este mundo de acordo com o que é revelado no:

     "Livro de Urantia", parágrafo 149.5_5: Jesus dificilmente considerava este mundo um "vale de lágrimas". Ele o via mais como "o vale da edificação das almas", a esfera do nascimento dos espíritos eternos e imortais de ascensão ao Paraíso.

     O melhor acontece quando cultivamos a fé e o amor à Deus. Nossa alma cresce quando devotamente buscamos fazer a vontade do Pai Universal. Cada vez mais discernimos o espírito divino em nossa mente humana. Experimentamos uma sintonização e comunhão cada vez maior com este nosso eu espiritual. No centro da alma humana vive um espírito eterno, de valor sem fim. Ao vivenciarmos uma comunhão crescente com nosso eu divino compreendemos que um fragmento da infinitude, de valor eterno, vive no centro da pessoa humana. Jesus atribuía um valor muito elevado ao ser humano e por isso nos amava tanto.

13.3  A segurança do mortal sabedor de Deus

     Mesmo vivendo a bem-aventurança, a felicidade e o contentamento ligado a experiência espiritual, precisamos olhar as denúncias da CCHR sobre a psiquiatria, uma indústria de morte. Precisamos enfrentar estes problemas de um modo enérgico e inteligente. Os problemas que a ciência ateísta e a psiquiatria materialista tem causado a humanidade. Antes porém queremos lembrar a importância de ter fé que estas atribulações serão aflições passageiras. Acreditemos que nosso corpo e mente podem ser como um ventre de nossa própria alma, centrada no espírito divino. Lembremos dos ensinamentos cristãos revelados no:

     "Livro de Urantia", parágrafo 100.2_7: Jesus retratou a profunda segurança do mortal sabedor de Deus ao dizer: "Para um crente do Reino, que conhece Deus, que importa se todas as coisas terrenas entrarem em colapso?" As seguranças temporais são vulneráveis, enquanto as seguranças espirituais são inexpugnáveis. Quando as torrentes da adversidade humana, do egoísmo, da crueldade, do ódio, da malícia e da inveja afluírem à porta da alma humana, podeis manter-vos na certeza de que há um bastião interior, a cidadela do espírito, que permanece absolutamente inatingível; e isso é verdadeiro, ao menos, para todo aquele ser humano que tenha entregado a guarda da sua alma ao espírito residente do Deus eterno.

13.4  O valor humano, a sobrevivência e a boa fé

     O discernimento interior e a experiência espiritual pessoal, permite ao ser humano com fé, discernir o espírito eterno na mente, e engrandecer sua própria alma imortal. Esta vivência interior, espiritualiza a vida, e nos permite descobrir dentro de nós mesmos nosso eu divino eterno. Quando a mente humana busca o guiamento do espírito divino e engrandece a alma imortal, a pessoa descobre dentro de si mesma o próprio eu divino de valor inestimável. Agindo assim, de boa fé, descobrimos o eu divino no centro causal do eu humano. Passamos a dar mais valor à nosso pessoa e valorizamos mais o ser humano de forma geral. Nos tornamos uma pessoa íntegra, com uma pessoalidade unificada, na qual o corpo e a mente humana estão funcionalmente unidos a alma e ao espírito divino.

     Existe um grande abismo cósmico entre a matéria e o pensamento, e esse abismo é incomensuravelmente maior entre a mente material e o amor espiritual. A experiência de Viktor Frankl comprova esta verdade. Ele foi um sobrevivente do holocausto, e publicou em 1946 o livro originalmente intitulado: Trotzdem Ja Zum Leben Sagen: Ein Psychologe erlebt das Konzentrationslager (Apesar de Tudo, Diga "Sim" para Vida: Um Psicólogo Experimenta os Campos de Concentração [3]).

     Viktor relata uma experiência interior de amor espiritual com a pessoa de sua esposa. Tenho fé que nossa alma espiritual pode vivenciar o amor com outras pessoas humanas e divinas, independentemente da presença de um corpo material da pessoa amada. A quinta revelação epocal para urantia (terra), confirma que um corpo material não é indispensável à pessoalidade, seja no humano, seja em Deus. Nas palavras do fundador da logoterapia [logotherapy]:

Autor: Viktor Emil Frankl [3]
Livro: Em Busca de Sentido
Capítulo: A segunda fase: a vida no campo de concentração
seção: Quando nada mais resta

     ... Mas agora meu espírito está tomado daquela figura ... Converso com minha esposa. ... É a primeira vez na vida que experimento ... a verdade de que o amor é, de certa forma, o bem último e supremo que pode ser alcançado pela existência humana. Compreendo agora o sentido das coisas últimas e extremas que podem ser expressas em pensamento, poesia - e em fé humana: a redenção pelo amor e no amor! Passo a compreender que a pessoa, mesmo que nada mais lhe reste neste mundo, pode tornar-se bem-aventurada - entregando-se interiormente à imagem da pessoa amada ... a pessoa pode realizar-se na contemplação amorosa da imagem espiritual, que ela porta dentro de si, da pessoa amada. ...

     ... Mas num abrir e fechar de olhos eleva-se novamente minha alma, salva-se mais uma vez do aquém, da existência prisioneira, para um além que retoma mais uma vez o diálogo com o ente querido: eu pergunto - ela responde; ela pergunta - eu respondo.

     ... Meu espírito ainda se apega à imagem da pessoa amada ... Naquele momento, fico sabendo que o amor pouco tem a ver com a existência física de uma pessoa. Ele está ligado a tal ponto à essência espiritual da pessoa amada, a seu "ser assim" (nas palavras dos filósofos), que a sua "presença" e seu "estar-aqui-comigo" podem ser reais sem sua existência física em si ... As circunstâncias externas não conseguiam mais interferir no meu amor, na minha lembrança e na contemplação amorosa da imagem espiritual da pessoa amada. Se naquela ocasião tivesse sabido: minha esposa está morta - acho que esse conhecimento não teria perturbado meu enlevo interior naquela contemplação amorosa. O diálogo espiritual teria sido igualmente intenso e gratificante ...

     Segundo a dianética, o objetivo da vida é a sobrevivência, a vida eterna e infinita. A mente, abrigada no corpo vivo, busca resolver problemas de sobrevivência e garantir a manutenção da vida do corpo material. A mente do ser humano, que com fé busca o espírito divino, é o ventre no qual este espírito cria a alma imortal. E é a alma da pessoa que, pela graça de Deus, ressucitará nos mundos celestiais possibilitando a sobrevivência da pessoalidade na vida eterna de nossa família universal. A mente humana é a mediadora entre a matéria e o espírito. A mente material busca a sobrevivência do corpo físico durante a vida na carne. A mente espiritualizada busca a sobrevivência da alma moroncial na eternidade da vida do espírito. Esta é uma visão de boa fé do ser humano integral.

13.5  A fé dissimiluada em coisas materiais e no dinheiro

     Por outro lado, qual o sentido da vida desprovida do espírito eterno e da alma imortal? Qual o sentido da vida quando se cultiva uma fé distorcida, silenciosa, ou dissimulada em coisas materiais? Pessoalmente não considero boa, a fé no dinheiro. Peter R. Breggin tem sido chamado de a "consciência da psiquiatria", por seus esforços para reformar o campo da saúde mental. Veja a seguinte citação do livro de sua autoria intitulado:

"A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema", Item 11.5
Em que temos fé?

     Escolher, entre terapia de droga psiquiátrica e psicoterapia, ou decidir sobre uma combinação das duas, muitas vezes tem mais a ver com fé do que com ciência ou razão. Nos tempos modernos, muitas pessoas sofisticadas se sentem desconfortáveis com a sua necessidade de fé. Elas negam isso e acabam por ter uma fé distorcida, silenciosa, ou dissimulada em coisas materiais. As pessoas costumavam ter fé em seus empregadores, mas isso raramente é o caso hoje em dia. Elas podem tentar, em vez disso, ter fé na sua própria inteligência e, especialmente na sua formação, educação e experiência no local de trabalho. Elas também podem voltar-se para o dinheiro, cobiçando muito do mesmo, como uma forma de segurança. Elas têm fé no dinheiro.

13.6  A psiquiatria ateísta e o materialista descrente

     Talvez estas considerações possam parecer impertinentes neste informativo. Contudo, após muito ponderação, pessoalmente acredito que a raiz da psiquiatria prejudicial é o ateísmo, a negação de Deus e de sua presença no espírito divino que vive no centro da alma humana. A visão ateísta do ser humano, como sendo um animal sem alma e sem espírito, conduz a uma desordem degradante da humanidade. Ao negar o espírito eterno e a alma imortal, os ateus9 enxergam o ser humano como um mero corpo material controlado por um computador cerebral, a tortura e tirania contra os indefesos lhes parece plausível, já que para tais indivíduos descrentes não existe nada de sagrado na pessoa humana. Para eles não existe vida eterna. Para eles tuda acaba depois da morte do corpo físico. Sei do que falo, pois eu mesmo fui assim antes de buscar à Deus em espírito no centro mais sagrado de minha própria pessoa. Hoje, mais experiente, reconheço a precisão da seguinte descrição do materialista descrente e felicito os humildes e iletrados que tem fé. Como já citado anteriormente re-enfatizamos que:

     "Livro de Urantia", parágrafos 102_1-2: PARA o materialista descrente, o humano é simplesmente um acidente evolucionário. As suas esperanças de sobrevivência estão ligadas a uma ficção que é da sua imaginação mortal; os seus medos, amores, aspirações e crenças não são senão a reação de uma justaposição incidental de certos átomos de matéria sem vida. Nenhum aparato de energia, nenhuma expressão de confiança pode transportá-lo depois do túmulo. As obras devocionais e o gênio inspirado dos melhores dos humanos estão condenados a ficar extintos pela morte, pela noite longa e solitária do esquecimento eterno e da extinção da alma. O desespero sem nome é a única recompensa por viver e labutar sob o sol temporal da existência mortal. Sem piedade e lentamente, mas a cada dia de modo mais certo e apertado, a vida imprime sobre esse indivíduo a sua garra de condenação sem piedade, a qual um universo material hostil e implacável decretou fosse o insulto a coroar tudo aquilo que é belo, nobre, elevado e bom nos desejos humanos.

     Contudo, não é esse o fim, nem o destino eterno do homem; essa visão não é senão o grito de desespero proferido por alguma alma errante que ficou perdida nas trevas espirituais, e que bravamente continua debatendo-se dentro dos sofismas mecanicistas de uma filosofia materialista, cega pela desordem e pelas deformações de uma erudição tornada complexa. E toda essa condenação às trevas e todo esse destino de desespero ficam, para sempre, dissipados por um esforço valente de fé da parte do mais humilde e iletrado entre os filhos de Deus sobre a Terra.

13.7  Livro: "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema"

     Sei que estas observações são pessoais. Contudo o fundamento da sociedade é a pessoa humana. Por isso, a visão correta da natureza humana é importante. Sabemos que o humano primeiro vive e depois pensa sobre o seu viver. Porém, não é justo que os que tem condições de pensar se esqueçam do humilde senhor José e dona Maria, que trabalham de sol a sol plantando para alimentar as pessoas das cidades, e que com esperanças, e por indicação da escola, vão ao psiquiatra e recebem uma receita para dar para seu filho ritalina, uma droga conhecida como "cocaína para crianças". Este desrespeito a criança humana precisa acabar. Novamente citamos o livro texto para os que preferem a terapia, empatia e amor no lugar das drogas psiquiátricas:

"A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema", Subseção 0.6.1.7

     Novas descobertas da FDA sobre drogas estimulantes para tratamento da DHDA em crianças

     A primeira edição de "A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema" também enfatizou os perigos associados com as drogas estimulantes usadas para tratar a Desordem de Hiperatividade e Déficit de Atenção (DHDA (TDAH)). Como Brian Kean (2005 e 2006 []) tem amplamente documentado, uma campanha de marketing em todo o mundo continua a aumentar o número de crianças cujos direitos humanos básicos estão sendo pisoteados por diagnósticos não científicos e tratamentos tóxicos. Enquanto isso, a FDA admitiu que estes medicamentos são muito mais perigosos do que anteriormente admitido. As inocentes bulas aprovadas pela FDA para drogas estimulantes como Adderall, Dexedrine, Ritalina e Concerta têm iludido os médicos e o público no sentido de subestimar seus perigos. Poucos profissionais ou consumidores percebem o quão viciante estas drogas podem ser e menos ainda percebem que elas frequentemente causam sérios efeitos colaterais psiquiátricos, tais como psicose, mania, agressividade e suicídio.

13.8  A pavorosa ceifa do materialismo e do secularismo

     De certa forma esta pavorosa ceifa do materialismo foi prevista na revelação do:

"Livro de Urantia", parágrafos 195.8_11-13:

     A fraqueza inerente ao secularismo é que ele se descarta da ética e da religião, a troco de política e de poder. Vós simplesmente não podeis estabelecer a irmandade dos humanos se ignorardes ou se negardes a paternidade de Deus.

     O otimismo secular social e político é uma ilusão. Sem Deus, nem a independência, nem a liberdade, nem a propriedade, nem a riqueza conduzirão à paz.

     A secularização completa da ciência, da educação, da indústria e da sociedade pode conduzir apenas ao desastre. No primeiro terço do século vinte, os urantianos (terráqueos) mataram mais seres humanos do que os que foram mortos durante toda a dispensação cristã até aquela época. E isso é apenas o começo da pavorosa ceifa do materialismo e do secularismo; destruições ainda mais terríveis ainda estão para vir.

13.9  Jesus ensina sobre o Reino celeste

     Diante destas revelações e das denúncias expostas no informativo da CCHR, pergunta-se: "O que fazer"? Temos que entender que Deus é a verdadeira fundação do florescimento da terra de luz e vida. Nossa esperança está no Pai Universal, e no espírito Ajustador do Pensamento que Ele envia à cada ser humano moral. É o Ajustador residente que individualiza o amor de Deus em cada alma humana. E Cristo Michael, que esteve conosco na forma humana de JeSuis10, é o Filho Criador deste Universo Local. Quando ele viveu a vida humana na terra ensinou o maior mandamento: Amai o Senhor, vosso Deus, com toda a vossa mente e a vossa alma; e amai ao vosso semelhante como a vós próprios. Nosso pai-irmão nos ensinou a verdade religiosa da Paternidade de Deus e a fraternidade de todas as criaturas. Essa é nossa vontade, este é o desejo dos humanos bons de todas as idades, a esperança de toda a Terra e o cumprimento de todas as promessas sábias de todos os profetas. Nas palavras de Jesus Cristo reveladas no:

     "Livro de Urantia", parágrafos 140.1_1-3: ... Jesus falou a todos os doze ...

     "O novo Reino que meu Pai está para estabelecer nos corações dos seus filhos terrenos é um domínio perene. Esse governo do meu Pai nos corações dos que desejarem fazer a sua divina vontade não terá fim. Eu declaro que meu Pai não é um Deus só de judeus e gentios. Muitos virão, do leste e do oeste, para se sentarem conosco no Reino do Pai, enquanto muitos dos filhos de Abraão recusar-se-ão a aderir à nova fraternidade de prevalecimento do espírito do Pai nos corações dos filhos dos humanos.

     O poder deste Reino não consistirá da força de exércitos, nem do poder de riquezas, mas, sim da glória do espírito divino que virá para ensinar às mentes e governar os corações dos cidadãos renascidos do Reino celeste, os filhos de Deus. Essa, a fraternidade do amor, na qual reina a retidão, e cujo grito de batalha será: Paz na Terra e boa vontade a todos os humanos. Esse Reino que estais a ponto de proclamar é o desejo dos humanos bons de todas as idades, a esperança de toda a Terra e o cumprimento de todas as promessas sábias de todos os profetas."

13.10  O espírito divino na mente material

     Como cristalizar esta boa fé em ideais? Como vestir estes ideais de idéias inteligentes? Como coroar estas idéias com boas ações? Como dito anteriormente lembremos que Ele, o espírito divino, chamado de Ajustador do Pensamentos no livro de urantia, é o espírito eterno que tece nossa alma moroncial no tear de nossa mente material. Ele é quem individualiza o amor de Deus em cada alma humana. Ele é o artesão do amor que como uma poesia viva se revela em nossa alma e também em cada ensinamento dos reveladores do:

     "Livro de Urantia", parágrafo 111.2_2: A mente material do humano mortal é o tear cósmico em que se embasam os tecidos moronciais, sobre os quais o Ajustador do Pensamento residente tece os modelos espirituais de um caráter universal, que tem os valores permanentes e as significações divinas - uma alma sobrevivente, de destino último, com uma carreira infindável; um finalitor em potencial.

13.11  O espírito doador da vida vence a morte

     O maior presente que recebemos de Deus é Sua presença neste espírito Ajustador do Pensamento residente em cada um de nós. Assim, com uma fé equilibrada, busquemos desenvolver uma pessoalidade forte e unificada, de forma que o Criador divino e a criatura humana estejam unidos em nossa pessoa íntegra. Nesta inteireza, centrados no olho do espírito no centro do olho da mente, poderemos olhar com os olhos da carne o estado de desespero do mundo ateísta e materialista. Com a orientação do espírito divino podemos trabalhar de acordo com a vontade do Pai Celestial à serviço de nossa família universal.

     Guiados pelo Pai, em direção a vida eterna, teremos estrutura para combater o mal sem confundi-lo com o maligno. Com essa boa fé, fidelizados com o espírito da vida de Jesus, colaborando com o espírito divino para evolução da alma que sobreviverá, podemos vencer a morte! Assim, centrados no bastião interior, a cidadela do espírito, vamos com coragem combater a morte mental:

     "Livro de Urantia", parágrafo 112.3_3: A morte mental (ou intelectual, ou da mente). Quando os circuitos vitais da ministração ajudante mais elevada são interrompidos, por meio de aberrações do intelecto ou por causa de uma destruição parcial do mecanismo do cérebro; e, se essas condições ultrapassarem certo ponto crítico de irreparabilidade, o Ajustador residente é imediatamente liberado para partir para Divínington. Nos registros do universo, uma pessoalidade mortal é considerada como tendo encontrado a morte quando os circuitos mentais essenciais da vontade-ação humana tiverem sido destruídos. E, novamente, isso é morte, a despeito da continuação de funções do mecanismo vivo do corpo físico. O corpo, sem a mente volitiva, não mais é humano; no entanto, de acordo com a escolha anterior dessa vontade humana, a alma de tal indivíduo pode sobreviver.

13.12  Uma pausa para meditar, elevar e acalmar a mente

     É importante elevar e acalmar a mente. Busquemos a meditação, ponderemos na média ação e sigamos pelo caminho do meio. Meditemos no fato de que a mente faz a mediação das relações entre a matéria e o espírito. Revelemos nossa fé espiritual demonstrando equilíbrio e compostura a despeito dos desrespeitos aos direitos humanos. Vamos nos unir à CCHR na defesa destes direitos. Diante destes problemas graves, lembre-se que nossa principal esperança é o eu divino que vive no centro criador de nossa alma. Além disso, conforte-se em saber que o Espírito Infinito é a Ação Divina, é a Mente Infinita, e é o parceiro da mente espiritual, a essência da mente moroncial e a substância da mente material das criaturas evolucionárias do tempo. Esta mente moroncial de nossa alma é uma mente intermediária entre a mente material e a mente cósmica. Estamos enfatizando a importância da mente na nossa experiência espiritual. Se temos fé e esperança no espírito divino, que vive no humano, precisamos defender as pessoas da morte mental. Isso é fundamental pois o espírito no interior do humano depende do mecanismo e da técnica da mente para sua expressão e auto-realização. Defendamos a pessoa humana integral lembrando que a mente é como uma embarcação e que a água do oceano inteiro não é suficiente para afundar um barco. Como revelado no:

     "Livro de Urantia", parágrafo : A mente é a vossa embarcação, o Ajustador é o vosso piloto, a vontade humana é o capitão. O mestre desse barco mortal deveria ter a sabedoria de confiar no piloto divino, para guiar a alma em ascensão até os portos moronciais da sobrevivência eterna. Somente por egoísmo, por preguiça e por pecado pode a vontade do humano rejeitar o guiamento desse piloto que age por amor e, finalmente, fazer naufragar a carreira mortal contra os arrecifes malévolos da misericórdia rejeitada e contra os rochedos submersos do pecado. Com o vosso consentimento, esse piloto fiel carregar-vos-á a salvo, por entre as barreiras do tempo e, apesar dos obstáculos do espaço, até a fonte mesma da mente divina, e mesmo adiante, até o Pai do Paraíso dos Ajustadores.

     Vamos dar uma pausa. Façamos um pouco de meditação Vipassana. Aprendamos com Eckhart Tolle:

     "O Poder do Agora", parágrafo 6.11_4: Quando você não tiver o que fazer por alguns minutos, "inunde" o seu corpo com a consciência. É um excelente exercício para fazer à noite antes de dormir e assim que acordar de manhã, antes mesmo de se levantar. Feche os olhos. Deite-se de costas. Escolha partes diferentes do corpo para dirigir a sua atenção por alguns momentos, como mãos, pés, braços, pernas, abdômen, peito, cabeça, etc. Sinta o campo de energia dessas partes tão intensamente quanto puder. Detenha-se mais ou menos por quinze segundos em cada lugar. Deixe sua atenção percorrer o corpo, como, uma onda, dos pés à cabeça e da cabeça aos pés. Leva apenas cerca de um minuto. Depois disso, sinta seu corpo em sua totalidade, como um campo de energia único. Mantenha esse sentimento por alguns segundos. Esteja intensamente presente em cada célula do seu corpo durante esse tempo. Não se preocupe se a mente, ocasionalmente, conseguir desviar a sua atenção para fora do corpo e se você se perder em algum pensamento. Assim que você perceber que isso aconteceu, retome a sua atenção para o seu corpo interior.

     Deixe que a respiração conduza você para dentro do corpo:

     "O Poder do Agora", parágrafos 6.12_1-2: Às vezes, quando minha mente está muito ativa, chega a ser impossível desviar a atenção dela e sentir o corpo interior. Isso acontece, especialmente, em momentos de muita ansiedade ou preocupação. O que fazer sobre isso?

     Se você encontrar dificuldades de entrar em contato com o seu corpo interior, é mais fácil, em primeiro lugar, concentrar a atenção no movimento da respiração. Tomar consciência da respiração, que já é uma meditação poderosa, irá, aos poucos, colocar você em contato com o corpo. Observe atentamente a respiração, como ela entra e sai do nosso corpo. Respire e sinta o abdômen inflar e contrair-se levemente, a cada inspiração e expiração. Se você tiver facilidade para visualizar, feche os olhos e veja-se no meio da luz, dentro de um mar de consciência. Então, respire dentro dessa luz. Sinta essa substância luminosa preenchendo todo o seu corpo e tornando-o luminoso. Então, aos poucos, concentre-se nessa sensação. Você agora está dentro do seu corpo. Não se fixe em nenhuma imagem visual.

13.13  Corajosa lealdade ao espírito divino

     Bom, agora creio que estamos respaldados espiritualmente para, com uma lealdade corajosa, ajudar os inocentes que são vítimas das drogas psiquiátricas. Vamos esclarecer os ignorantes intelectuais que erroneamente submetem a si mesmo e outras pessoas aos tratamentos psiquiátricos que causam deficiência mental: "Brain-Disabling Treatments in Psychiatry". Vamos denunciar as pessoas más que mesmo sabendo dos malefícios da psiquiatria ateísta e suas drogas de drogaria, preferem o dinheiro e a paz de cemitério que a vida autodeterminada das crianças e inocentes que os procuram para tratamento. Finalmente, confiemos nos Juízes, infinitamente sábios, para julgar nossos destinos e impedir o "diabo" de induzir os humanos ao pecado e à morte espiritual.

     Convoco os pais e mães de família, as pessoas responsáveis, os trabalhadores espiritualizados, vamos acordar e enfrentar estes problemas graves para que nossas famílias possam viver em paz e o espírito divino, residente em cada um de nós, possa nos guiar em cada passo, cada respiração, cada batida do coração, e cada pulsar vivo de nossa alma espiritual.

Grupo de Aprendizes da Informação Aberta na Internationalnet,
pela vivência da fraternidade e irmandade humana
baseada na Paternidade e Maternidade de Deus,
e pelo fim do mundo de ignorância, desamor e maldade.
12 de dezembro de 2012 (12/12/12)

14  Bibliografia

Referências Bibliográficas

[1]
Livro de Urantia. Revelado por diversas pessoalidades supra-humanas.
[2]
Breggin, P.R. (2006e). Intoxication Anosognosia: The Spellbinding Effect of Psychiatric Drugs [Intoxicação por Anosognosia: O Efeito Emudecedor das Drogas Psiquiátricas]. Ethical Human Psychology and Psychiatry [Psiquiatria e Psicologia Humana Ética], 8, 201-215.
[3]
Frankl, Viktor Emil. Em Busca de Sentido - Um psicólogo no campo de concentração. 31a edição, 2011, Editora Sinodal & Editora Vozes.

Notas de Rodapé:

1 Dorph-Petersen, K.-A., Pierri, J., Perel, J., Sun, Z., Sampson, A., & Lewis, D. (2005). The influence of chronic exposure to antipsychotic medications on brain size before and after tissue fixation: A comparison of haloperidol and olanzapine in macaque monkeys. Neuropsychopharmacology, 30, 1649-1661.
2 O nome da estatística de Bose-Einstein é uma referência à dois cientistas: Satyendra Nath Bose & Albert Einstein
3 O nome da estatística de Fermi-Dirac é uma referência aos cientistas: Enrico Fermi & Paul Adrien Maurice Dirac
4 Partícula, no sentido lato da palavra, significa parte pequena.
5 e ...  tcham, tcham, tcham, tcham ...  uma onda ...
6 FELU - Fraternidade dos Estudantes do Livro de Urantia.
7 Vipassana significa ver as coisas como realmente são.
8 Na equação que expressa o princípio experimental da invariância da velocidade da luz: c2 ·∆t2=∆s2, a velocidade da luz (c) vezes um intervalo de tempo (∆t) resulta em uma medida de espaço (∆s) em função do tempo
9 Ateu vem de a-Teo e significa literalmente não-Deus, pois Theo significa Deus em grego. O ateu é a criatura que nega e não acredita em Deus. Muitos ateus são indivíduos imaturos que ainda não vivenciaram uma experiência religiosa pessoal consciente da presença do seu próprio espírito eterno no centro de sua mente de boa fé. Contudo, existem pessoas de boa vontade que, embora intelectualmente neguem o totalitarismo eclesiástico escravizante da religião institucionalizada, são muito mais próximas do Deus vivo no centro causal de sua pessoa íntegra, do que prosaicos eruditos da religião da mente. O fato é que independentemente da roupagem física, emocional e intelectual, quando a pessoa está ajustada ao seu eu divino, ela vivencia um auto-respeito saudável, valoriza as pessoas, não sub-julga o outro, e não desrespeita os direitos humanos.
10 JeSuis escrito desta forma faz lembrar Je Suis, que em francês significa Eu Sou.