Livro de Urantia

Grupo de Aprendizes da Informação Aberta

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Parte 1
Aprendizagem no ser humano


Capítulo 2
Filosofia


Teoria da Aprendizagem
Aprendizagem no ser humano
Aprendizagem na mente viva
Aspectos físicos, matemáticos e computacionais da aprendizagem

Um enfoque multidisciplinar
I   Aprendizagem no ser humano
Filosofia
    2.1  Filosofia da mente
    2.2  A pergunta correta é metade do caminho
    2.3  Símbolos: bits de informação
    2.4  Natureza imaterial dos símbolos
    2.5  A mente é uma "esfera de símbolos"
    2.6  Os símbolos não revelam a essência dos objetos exteriores
    2.7  Conheça primeiro a ti mesmo
    2.8  A boa fé do bom cientista

     A palavra filosofia, de origem grega, é composta dos radicais filo e sofia e significa amor à sabedoria. Antes do amadurecimento das ciências, e especialização dos estudos, o conhecimento era denominado filosofia de forma genérica. Com a diversificação do conhecimento humano e o nascimento de novas ciências, a filosofia passou a se interessar pelos conhecimentos comuns às diversas ciências. Surgiu a filosofia das ciências, da lógica, da linguagem, a filosofia existencial e a filosofia da mente.

2.1  Filosofia da mente

     O objetivo, da filosofia da mente que pretendemos expor, é compreender as relações entre a matéria e o espírito, pela mediação da mente. Antes porém, de um ponto de vista existencial, é importante para pessoa humana compreender que a personalidade é quem unifica os fatores da individualidade: espírito, alma, mente e corpo material. O Pai Universal é o segredo da outorga, destino e realidade da personalidade. A personalidade é um nível de realidade deificada. A energia, não pessoal, é uma realidade não-deificada. O Pai Universal é um, mas, para o tempo-espaço, Ele é revelado no fenômeno dual, da energia pura e do puro espírito. No cosmo evolucionário a matéria-energia é predominante em tudo, menos na personalidade; e nesta, e para a mestria desta, o espírito luta, com a mediação da mente.

     A mente humana está inserida no circuito da mente universal. A nossa mente é capaz de conter signos e significados. Os símbolos e informações abstratos transcendem o substrato energético-material sobre o qual eles se apoiam. A mente é sensível às realidades espirituais e às realidades de energia-matéria. Assim, a mente pode aprender em si, símbolos e informações, signos e significados referentes à realidade espiritual transcendente e a realidade da energia-matéria no tempo-espaço.

     Os universos do tempo e do espaço são formados por um sistema de energia dual chamada gravita (Poder universal). Existem outros seis sistemas de energia35. A matéria é uma forma de energia condensada. A luz física é uma energia holística, pois podem existir infinitos fótons de luz em um único estado quântico. Os neurônios do sistema nervoso são sensíveis à ambas: às partículas materiais; e às ondas eletromagnéticas de luz.

     O Pai Universal outorga a personalidade aos seus filhos. Os seres humanos são pessoas, com potencial de sobrevivência eterna, pela graça Deste Pai Infinito. Uma personalidade autoconsciente, com vontade própria, pode tomar uma decisão-conduta baseada na reflexão inteligente. Com a evolução, a mente humana se torna capaz de contactar os espíritos ajudantes da mente da adoração e da sabedoria. Podendo adorar à Deus, aparece o Espírito Santo na personalidade humana de boa fé. Depois de Cristo e da liberação do Espírito da Verdade, a mente humana normal está preparada para receber o Ajustador do Pensamento, que é o espírito divino que Deus, O Pai, envia para viver em nossa mente, criar nossa alma e guiar nossa pessoa até o Paraíso. Entendendo isso podemos compreender a revelação no "Livro de Urantia", parágrafo 111.1_4:

     A evolução material proveu-vos com uma máquina de vida, o vosso corpo; o Pai, Ele próprio, dotou-vos com uma realidade espiritual, a mais pura conhecida no universo: o vosso Ajustador do Pensamento. No entanto, nas vossas mãos, foi-vos dada uma mente, sujeita às vossas próprias decisões, e é por meio dessa mente que vós viveis ou morreis. É dentro dessa mente e com essa mente que vós tomais as decisões morais que vos capacitam a alcançar a semelhança com o Ajustador, que é a semelhança com Deus.

2.2  A pergunta correta é metade do caminho

     Quem eu sou? Quem nós somos? Qual a importância da mente e do corpo no nosso ser? O que é um ser vivo? A quantidade de informação de um sistema é a característica marcante dos seres vivos? O computador pode fazer o que a mente humana faz? Será que a mente humana e o computador são apenas processadores de símbolos e informações, de signos e significados? Um computador de transistores pode fazer o que uma mente de neurônios faz? Se nosso cérebro for apenas uma espécie de modelo simbólico da realidade material, isso significaria que não podemos conhecer nenhum objeto exterior diretamente, em sua essência, mas apenas de uma forma indireta e simbólica?

     Será que a autoconsciência, no centro da mente, é a única realidade do universo que temos contato direto. Será que existe um espírito divino no centro de nossa alma no ventre de nossa mente? Será que no interior de nossa mente existe uma realidade subjetiva de sujeitos espirituais? Será que podemos ter consciência dos campos eletromagnéticos gerados e captados pelas íons de nossos neurônios? Será que as leis probabilísticas da física quântica da escala atômica e de partículas, são um sinal de que existem influências muito mais complexas do que nossas limitadas equações matemáticas? A pergunta correta é metade do caminho, vamos prosseguir juntos perguntando e pesquisando as respostas.

2.3  Símbolos: bits de informação

     Um computador de transistores só poderia fazer o que uma mente de neurônios faz, se a constituição física do sistema não fosse importante, e se não houvesse uma influência espiritual e moroncial na mente humana. Observando a história dos computadores, percebemos que exteriormente eles podem parecer o mesmo, embora a constituição física de sua memória, onde os bits de informação são armazenados, possa variar muito.

     Um bit de informação na memória de um computador pode ser armazanado em um dispositivo físico capaz de permanecer em um dentre dois estados possíveis. Fisicamente a unidade de memória pode ser uma chave mecânica aberta ou fechada. Pode ser uma chave elétrica conhecida como relê, com sua bobina energizada ou não. Pode ser uma válvula a vácuo com a presença ou não de um feixe de elétrons. Os dois estados de um bit de memória do computador podem consistir na presença ou ausência de corrente elétrica na base de um transistor. Podem consistir na magnetização ou não de uma região de um disquete, disco duro ou fita magnética. Podem ser a presença ou ausência de transparência óptica em um disco compacto conhecido como CD. Estes vários exemplos mostram que os símbolos que constituem os bits de informação da memória de um computador podem ser de naturezas físicas completamente distintas.

2.4  Natureza imaterial dos símbolos

     A natureza física dos símbolos, elementos de informação [69], não é importante para que ele exerça sua função. Um símbolo abstrato transcende o substrato material no qual ele existe. Uma informação informe não necessita de forma no espaço. Se a mente fosse somente uma espécie de memória e processador de símbolos e informações, então a sua natureza física não seria pré-requisito para seu funcionamento adequado.

     Um outro exemplo da natureza imaterial dos símbolos são as palavras. Uma mesma palavra pode consistir em um desenho se for escrita, em um som se for falada, em uma onda eletromagnética se vier da emissora de rádio, em um feixe de elétrons se estiver no tubo de raios catódicos do monitor do computador, em uma corrente elétrica se estiver na memória de um computador, em uma atividade eletroquímica em nosso sistema nervoso se for uma palavra pensada. Percebe-se que não importa a natureza física do símbolo para que ele exerça sua função simbólica.

2.5  A mente é uma "esfera de símbolos"

     A idéia, de que a atividade eletroquímica dos neurônios de nosso cérebro seja uma espécie de símbolo dos objetos exteriores, é antiga na filosofia. Alguns usam a palavra modelo no lugar de símbolo. Um modelo tem a "geometria arquetípica", mas não a substância, dos objetos que modela. É dito que nossa consciência é um modelo da realidade. Normalmente se usa a palavra símbolo para se referir aos elementos de uma linguagem. A palavra símbolo possui o radical sim de simultâneo. No contexto deste trabalho, símbolo será definido como um objeto cuja existência se relaciona com a existência do objeto simbolizado.

     Neste sentido a atividade eletroquímica dos neurônios do sistema nervoso sensorial é um símbolo da realidade exterior. A atividade dos neurônios do nervo óptico é um símbolo da luz que incide na retina do olho. A existência desta atividade é consequência da existência de luz na retina. Da mesma forma, a atividade no nervo auditivo é um símbolo do som que faz vibrar os tímpanos do ouvido. Pois de acordo com nossa definição, o nervo auditivo apresenta atividade neurológica em consequência do som incidente nos tímpanos do ouvido. Podemos dizer de forma análoga que a atividade dos "neurônios sensoriais" são símbolos dos estímulos físicos que os excitam. Isso porque esta atividade existe em consequência da existência dos estímulos físicos que ela simboliza.

     Repetimos, um símbolo é um ente cuja existência se relaciona com a existência do objeto simbolizado. Por este motivo os neurônios eferentes que enervam os músculos são símbolos da atividade muscular. A ação dos músculos é consequência da existência de atividade eletroquímica nos respectivos neurônios. Concluímos então que os pulsos eletroquímicos, nos neurônios de nosso sistema nervoso, são uma espécie de símbolo dos objetos, pois sua existência se relaciona como consequência ou causa, direta ou indiretamente, com a existência destes objetos simbolizados.

     Um outro indício, de que em certo aspecto nosso cérebro é uma espécie de "universo simbólico" da realidade material exterior, é a constatação de que a natureza física do cérebro é distinta da natureza dos objetos sobre os quais pensamos. Como é possível, com a mesma estrutura neuronal, estarmos conscientes de pedras, imagens, sons, frio, calor e coisas fisicamente tão diferentes? De forma análoga ao fato de que com palavras feitas da mesma tinta podemos escrever sobre estas coisas tão diversificadas. Porque a natureza física de um símbolo não importa para ele exercer sua função. Quando vemos uma pedra, os átomos que compõe a pedra não existem fisicamente em nossa cabeça. Na nossa cabeça não existem pedras em si, na nossa cabeça existe uma atividade neurológica que simboliza a pedra.

     Talvez de um lado exterior, a mente seja uma espécie de "universo simbólico" que existe na plataforma dos neurônios. Se esta hipótese estiver correta, então o computador pode simular aspectos da mente que representam simbolicamente o lado externo da realidade do indivíduo, pois o computador é conhecidamente uma estrutura de símbolos na plataforma eletrônica dos semicondutores.

2.6  Os símbolos não revelam a essência dos objetos exteriores

     O que podemos saber a respeito de um objeto olhando apenas a natureza física de seu símbolo? Por exemplo, o que podemos saber a respeito do sol olhando apenas a natureza física da tinta que compõe a palavra sol impressa no papel? Literalmente quase nada. A natureza física de um símbolo não importa e não diz nada a respeito do objeto simbolizado. Um símbolo, dentro do contexto de uma linguagem, informa apenas a relação dos objetos simbolizados e não a natureza em si destes objetos. Se digo sol luminoso saberei olhando estas duas palavras que o sol e a luz estão relacionados. Contudo nada posso afirmar sobre a essência e a natureza intrínsica dos objetos simbolizados.

     Observe que o nosso conhecimento sobre o exterior, é na verdade um conjunto de relações entre os objetos conhecidos. Não podemos conhecer a essência em si dos objetos se observarmos de fora para dentro, apenas seus símbolos. Muitos concordam que as linguagens humanas, inclusive a científica, são apenas símbolos da realidade, modelos, e não a realidade em si. Esta seção sobre filosofia da mente examina a hipótese de que nossa própria atividade neurológica é apenas um símbolo, um modelo da realidade, e não a realidade física em si. Filósofos, como Hurssel36 e Emanuel Kant [44], afirmam que não podemos conhecer os objetos exteriores em si. Talvez em parte, o motivo de afirmarem isso é que eles perceberam que a atividade neurológica do sistema nervoso sensorial é apenas uma espécie de símbolo da realidade exterior e não a realidade em si.

2.7  Conheça primeiro a ti mesmo

     A filosofia oriental também percebeu a impossibilidade de conhecer a natureza essencial, intrínsica e em si dos objetos exteriores. Muitos chegam a afirmar que o mundo exterior é uma espécie de véu, de ilusão que encobre a verdadeira essência das coisas. O fundamento desta afirmação, segundo a crença das ciências cognitivas, é que nossa "consciência sensorial" é uma espécie de símbolo do universo exterior, e nós não podemos conhecer a essência de um objeto olhando apenas a natureza física de seus símbolos. Contudo, exatamente destes filósofos que buscaram dentro de si a sabedoria verdadeira, surgiram afirmações não compreendidas pelos professadores da ciência dos objetos exteriores, dos objetos possíveis de serem mostrados nos laboratórios.

     O que quero dizer é análogo ao exemplo da tinta que forma as palavras escritas. As palavras são símbolos, e não podemos saber nada significativo, a respeito de objetos simbolizados pela escrita, analisando a tinta utilizada para escrever estas palavras. Da mesma forma a atividade eletroquímica dos neurônios do sistema nervoso sensorial é, hipoteticamente, uma realidade de símbolos e informações de signos e significados dos objetos materiais exteriores.

     Contudo, existe uma realidade que percebemos de forma direta e não de forma simbólica como a realidade material exterior. Estamos falando da realidade espiritual que inspira nossa mente de boa fé. Esta realidade é nossa própria alma moroncial centrada no espírito divino residente na nossa mente. O ser humano experiencia a realidade espiritual na alma, mas torna-se consciente dessa experiência na sua mente. Nossa supra-consciência do espírito é uma experiência direta com a verdade do ser espiritual no nosso centro causal. Talvez esta realidade espiritual seja a única que podemos conhecer diretamente, porque pela graça de Deus, na eternidade, nós somos este espírito.

     Talvez, isto explique porque os gregos diziam: "Conheça primeiro a ti mesmo". Explica as palavras Jesus Cristo: "reino de Deus está dentro de vós". A diferença entre ser e perceber, entre interior e exterior, entre essência e aparência, é algumas vezes a diferença entre o símbolo em si e o objeto simbolizado, a consciência em si e o mundo nela representado. A mente humana é a interface entre as realidades espirituais e materiais. O leitor ficará engrandecido se compreender a seguinte revelação:

     "Livro de Urantia", parágrafos 103.6_6-7: O espírito interior do humano dependerá sempre, para a sua expressão e auto-realização, do mecanismo e da técnica da mente. Do mesmo modo, a experiência externa do humano com a realidade material, deve basear-se na consciência mental da personalidade que está experienciando. Portanto, as experiências humanas, a espiritual e a material, a interior e a exterior, estão sempre correlacionadas com a função da mente, e condicionadas, quanto à sua realização consciente, pela atividade da mente. O humano experimenta a matéria na sua mente; ele experiencia a realidade espiritual na alma, mas torna-se consciente dessa experiência na sua mente. O intelecto é o harmonizador, é o condicionador e o qualificador, sempre presentes, da soma total da experiência mortal. Ambos, as coisas da energia e os valores do espírito, quando passam ao âmbito da consciência mental, por meio da interpretação, são coloridos por esta.

     A vossa dificuldade de chegar a uma coordenação mais harmoniosa entre a ciência e a religião provém da vossa completa ignorância sobre o domínio intermediário moroncial, de coisas e de seres. O universo local consiste de três graus, ou estágios, de manifestação da realidade: o da matéria, o da morôncia e o do espírito. O ângulo moroncial de abordagem suprime todas as divergências entre as descobertas das ciências físicas e o funcionamento do espírito da religião. A razão é a técnica de entendimento das ciências; a fé, a técnica do discernimento interior aplicado à religião; a mota é a técnica do nível moroncial. ...

2.8  A boa fé do bom cientista

     A autoconsciência, a ciência da própria consciência, não pode ser mostrada para o "olho da carne" de outro indivíduo. Não se consegue explicar o gosto do suco verde para quem nunca bebeu este medicamento nutricional. Cada um tem que pegar seu próprio cálice e se preencher das vivências interiores acessíveis, no interior da sua própria mente, pelo olho da fé espiritual. Os grandes sábios foram os que observavam o núcleo absoluto criador da alma, e Ajustador da sua própria personalidade outorgada pela Pessoa infinita e eterna de Deus. A verdade não é uma informação simbólica sobre a realidade exterior. A verdade é acessível por uma experiência de amor, unidade e conhecimento da única existência que nos dá acesso direto à fonte da realidade total: o Ser Infinito auto-existente por cuja graça o nosso ser, eu e personalidade existem.

     Existe uma grande diferença entre o processamento informacional mecânico do computador e a mente viva dos animais. Além disso, os animais não experimentam a ciência da própria consciência. A mente humana pode experimentar a supraconsciência, ou a consciência da consciência. Assim, o ser humano pode adorar e experimentar a verdade através do olho do intelecto espiritualizado. Como explicado por Jesus e revelado no iluminador "Livro de Urantia", parágrafos 130.4_9 e 10:

     Apenas em grau o humano possui mente acima do nível animal, à parte as ministrações mais elevadas e quase espirituais de intelecto. Portanto os animais (não sabendo adorar nem possuindo sabedoria) não podem experimentar a supraconsciência, ou a consciência da consciência. A mente animal é consciente apenas do universo objetivo.

     O conhecimento é a esfera da mente material, ou discernidora dos fatos. A verdade é o domínio do intelecto espiritualmente dotado, que é cônscio de poder conhecer a Deus. O conhecimento é demonstrável; a verdade é experimentável. O conhecimento é uma posse da mente; a verdade uma experiência da alma, o eu em progresso. O conhecimento é uma função de nível não-espiritual; a verdade é uma fase do nível da mente-espírito dos universos. O olho da mente material percebe um mundo de conhecimento factual; o olho do intelecto espiritualizado discerne um mundo de valores verdadeiros. Esses dois pontos de vista, sincronizados e harmonizados, revelam o mundo da realidade, no qual a sabedoria interpreta os fenômenos do universo, nos termos da experiência pessoal progressiva.

     É preciso que o buscador da verdade creia que existe algo de real valor dentro de si para que sua atenção e pesquisa se volte para o próprio ser. O cientista que decide dedicar seu tempo de pesquisa e estudo a uma área do conhecimento está implicitamente dizendo que acredita e que tem fé que naquela área do desconhecido está algo de valor à ser buscado. A boa fé, a boa crença, a boa intuição, é aquela que direciona nossos esforços para o centro causal interior onde vive o ser divino que contém os tesouros infinitos da nossa vida eterna.

Referências Bibliográficas

[44]
Kant, Immanuel - Crítica da Razão Pura.
[69]
Shannon, Claude E. - Teoria Matemática da Comunicação. A Mathematical Theory of Communication (1948). The Bell System Technical Journal - Vol.27, p. 379-423, 623-656.

Notas de Rodapé:

35 Os outros seis sistemas de energia, além da gravita (Poder universal), são: absoluta (Potência de espaço), segregata (Força primordial), ultimata (Energias emergentes), triata (Energia de Havona), tranosta (Energia transcendental) e a energia viva do Pai Universal (monota).
36 Edmund Gustav Albrecht Husserl (1859-1938) foi um filósofo alemão que estabeleceu o campo da fenomenologia. Ele rompeu com a orientação positivista da ciência e filosofia de sua época. Ele elaborou críticas do historiacionismo e do psicologicismo na lógica. Não apenas limitado ao empiricismo, mas acreditando que a experiência é a fonte de toda lógica, ele reconheceu o método da redução fenomenológica através do qual um sujeito pode vir a conhecer diretamente uma essência. Embora nascido em uma família Judia, Husserl foi batizado como um Luterano em 1886. Ele estudou matemática com Karl Weierstrass e Leo Königsberger, e filosofia com Franz Brentano e Carl Stumpf. O próprio Husserl ensinou filosofia como professor particular em Halle à partir de 1887, então como professor, primeiramente em Göttingen iniciando em 1901, finalmente em Friburgo de 1916 até sua aposentadoria em 1928. Após o que ele deu duas palestras notáveis: em Paris no ano de 1929, e em Praga em 1935. As notórias leis raciais do regime Nazista, em 1933, lhe roubaram sua posição e privilégios acadêmicos. Após uma doença, ele morreu em Friburgo no ano de 1938.