Livro de Urantia

Grupo de Aprendizes da Informação Aberta

Contato

Índice Superior

Arquivos de Impressão: Tamanho A4.

Livro em Texto (txt).

Parte 3
A Tese do Otimismo Trágico


Capítulo 6
O Melhor diante da Tragédia


Em Busca de Sentido
Um Psicólogo no Campo de Concentração
durante a 2a Guerra Mundial
do Campo de Extermínio ao Existencialismo

Viktor Emil Frankl
Tradução de
Walter O. Schlupp e
Carlos C. Aveline

Re-editado do livro original
III   A Tese do Otimismo Trágico
O Melhor diante da Tragédia
    6.1  Sobre o autor
    6.2  Sobre a obra
    6.3  Instituições de logoterapia no Brasil
    6.4  Bibliografia de logoterapia

Pós-escrito de 198422

     Dedicado à memória de Edith Weisskopf Joelson, cujos esforços pioneiros em logoterapia nos Estados Unidos começaram bastante cedo, em 1955, e cujas contribuições a este campo de conhecimento têm tido um valor incalculável.

     Vamos começar perguntando-nos o que se deve entender por "otimismo trágico". Em resumo significa que a pessoa é e permanece otimista apesar da "tríade trágica", como é chamada em logoterapia a tríade daqueles aspectos da existência humana que podem ser circunscritos por: 1. dor; 2. culpa; 3. morte. De fato, este capítulo levanta a questão: "Como é possível dizer sim à vida apesar de tudo isso?" Como, para colocar a questão de outra forma, pode a vida conservar o seu sentido potencial apesar dos seus aspectos trágicos? No final das contas, "dizer sim à vida apesar de tudo", para usar o título de um livro meu em alemão, pressupõe que a vida potencialmente tem um sentido em quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais miseráveis. E isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo. Em outras palavras, o que importa é tirar o melhor de cada situação dada. O "melhor", no entanto, é o que em latim se chama optimum - daí o motivo por que falo de um otimismo trágico, isto é, um otimismo diante da tragédia e tendo em vista o potencial humano que, nos seus melhores aspectos, sempre permite: 1. transformar o sofrimento numa conquista e numa realização humana; 2. retirar da culpa a oportunidade de mudar a si mesmo para melhor; 3. fazer da transitoriedade da vida um incentivo para realizar ações responsáveis.

     Devemos manter bem claro, no entanto, que o otimismo não pode ser resultado de ordens ou determinações. Tampouco a pessoa pode forçar-se a si mesma a ser otimista indiscriminadamente, contra todas as probabilidades e contra toda esperança. E o que é verdadeiro com relação à esperança o é com relação aos outros dois componentes da tríade, na medida em que fé e amor também não podem ser impostos ou exigidos.

     Do ponto de vista europeu, é bem característico da cultura norte-americana o fato de que a todo momento as pessoas são exortadas a "ser felizes". Mas a felicidade não pode ser buscada, precisa ser decorrência de algo. Deve-se ter uma razão para "ser feliz". Uma vez que a razão é encontrada, no entanto, a pessoa fica feliz automaticamente. Na nossa maneira de ver, o ser humano não é alguém em busca da felicidade, mas sim alguém em busca de uma razão para ser feliz, através - e isto é importante - da manifestação concreta do significado potencial inerente e latente numa situação dada.

     Esta necessidade de uma razão é similar a outro fenômeno especificamente humano - o riso. Se você quer que alguém ria, você deve dar-lhe uma razão, tem que contar-lhe uma piada, por exemplo. Não é possível, de modo algum, obter dele uma risada real exortando-o, ou fazendo com que ele se force a rir. Fazê-lo seria o mesmo que pedir a pessoas em frente a uma máquina fotográfica que sorriam, para depois constatar nas fotos reveladas que suas fisionomias estão congeladas em sorrisos artificiais.

     Em logoterapia, este padrão de comportamento é chamado de "hiperintenção", e cumpre um importante papel na origem da neurose sexual, seja frigidez ou impotência. Quanto mais o paciente - em vez de esquecer de si mesmo doando-se - esforçar-se diretamente por alcançar o orgasmo, isto é, o prazer sexual, tanto mais esta busca de prazer sexual causará seu próprio fracasso. Na verdade, o chamado "princípio¸ do prazer" é um estraga-prazeres.

     Uma vez que a busca de sentido por parte do indivíduo é bem sucedida, isto não só o deixa feliz, mas também lhe dá capacidade de enfrentar sofrimento. E o que acontecerá se a procura de sentido por parte da pessoa tiver sido em vão? O resultado pode ser uma situação fatal. Quero lembrar, por exemplo, o que aconteceu algumas vezes em situações extremas como campos de concentração ou acampamentos de prisioneiros de guerra. Nestes, como ouvi de soldados americanos, surgiu um padrão de comportamento que eles chamavam de "desistite". Nos campos de concentração, este comportamento encontrava paralelo naqueles que, determinada manhã, às cinco horas, recusavam-se a levantar e a ir trabalhar, preferindo ficar na cabana, sobre a palha molhada de urina e fezes. Nada - nem advertências, nem ameaças - podia induzi-los a mudar de comportamento. E então ocorria algo típico: puxavam um cigarro do fundo de um bolso qualquer onde o haviam guardado e começavam a fumar. Naquele momento nós sabíamos que, durante as próximas quarenta e oito horas, iríamos observá-los morrer. A percepção de sentido havia desaparecido e, consequentemente, a busca do prazer imediato havia tomado as rédeas.

     Porventura isto não nos lembra de uma situação paralela com que nos confrontamos todos os dias? Penso naqueles jovens, em escala mundial, que se referem a si mesmos como "geração sem futuro". Sem dúvida, não é apenas ao cigarro que eles apelam: é às drogas.

     Na verdade, o consumo de drogas é apenas um aspecto de um fenômeno de massas mais geral, a saber, sentimento de falta de sentido que resulta de uma frustração das nossas necessidades existenciais - o que, por sua vez, se transformou num fenômeno universal das nossas sociedades industriais. Hoje não são apenas os logoterapeutas que afirmam que o sentimento de falta de sentido cumpre um papel sempre crescente na etiologia da neurose. Como escreve Irvin D. Yalom, da Universidade de Stanford, em Existential Psychotherapy: "De quarenta pacientes consecutivos procurando terapia numa clínica psiquiátrica de atendimento externo (...) doze (30 por cento) tinham algum problema de vulto relacionado com sentido (segundo dados de auto-avaliação, testemunhos de terapeutas ou julgamentos independentes)." Milhares de quilômetros a leste de Palo Alto, a situação difere por apenas um por cento; as últimas estatísticas pertinentes indicam que, em Viena, 29 por cento da população afirma que falta sentido e significado em suas vidas.

     Quanto à origem do sentimento de falta de sentido, pode-se dizer, ainda que de maneira muito simplificadora, que as pessoas têm o suficiente com o que viver, mas não têm nada por que viver; têm os meios, mas não têm o sentido. Sem dúvida, alguns não têm nem mesmo os meios. Penso especialmente na massa de pessoas que hoje estão desempregadas. Cinqüenta anos atrás, publiquei um estudo sobre um tipo específico de depressão que havia diagnosticado em casos de pacientes jovens sofrendo do que eu chamava de "neurose de desemprego". E consegui demonstrar que esta neurose tinha realmente a sua origem numa dupla identificação errônea: estar sem emprego era considerado o mesmo que ser inútil, e ser inútil era considerado o mesmo que levar uma vida sem sentido. Consequentemente, sempre que eu conseguia persuadir os pacientes a trabalhar voluntariamente em organizações de jovens, educação de adultos, bibliotecas públicas e atividades similares - em outras palavras, quando preenchiam o seu abundante tempo livre com alguma atividade não remunerada mas significativa e portadora de um sentido - a sua depressão desaparecia, embora a sua situação econômica não houvesse mudado e a sua fome continuasse a mesma. A verdade é que o ser humano não vive apenas de bem-estar.

     Ao lado da neurose de desemprego, desencadeada pela situação sócio-econômica do indivíduo, há outros tipos de depressão atribuíveis a condições psicodinâmicas ou bioquímicas; consequentemente são indicadas, conforme o caso, a psicoterapia e a farmacoterapia.

     No que tange ao sentimento de falta de sentido, no entanto, não devemos esquecer que, em si, ele não é uma questão de patologia: mais do que ser sinal e sintoma de uma neurose, eu diria que é a prova da humanidade da pessoa. Mas, embora não seja causado por nada patológico, este sentimento bem pode causar uma reação patológica; em outras palavras, é potencialmente patogênico. Pensamos na síndrome neurótica de massa tão presente na jovem geração: há ampla evidência empírica de que as três facetas desta síndrome - depressão, agressão, dependência de drogas - são devidas ao que se chama em logoterapia "o vazio existencial", um sentimento de vacuidade e de falta de sentido.

     Não é necessário dizer que nem todo caso de depressão pode ser atribuído a um sentimento de falta de sentido. Tampouco o suicídio - a que a depressão às vezes leva a pessoa - sempre é resultado de um vazio existencial. Contudo, mesmo que todo e qualquer caso de suicídio não tenha sido levado a cabo por causa de um sentimento de falta de sentido, é bem possível que o impulso de tirar a vida tivesse sido superado se a pessoa tivesse estado consciente de algum sentido e propósito pelos quais valesse a pena viver.

     Se, portanto, uma forte percepção de sentido cumpre um papel decisivo na prevenção do suicídio - como intervir nos casos em que há risco de suicídio? Quando jovem, passei quatro anos como médico do maior hospital estatal da Áustria, onde estava encarregado do pavilhão dos pacientes em depressão profunda. A maior parte deles havia sido admitida depois de uma tentativa de suicídio. Certa vez calculei que cheguei a tratar cerca de doze mil pacientes durante aqueles quatro anos. Acumulei então um bom acervo de experiências, do qual ainda faço uso sempre que sou confrontado com alguém que tem tendência ao suicídio. Costumo explicar a tal pessoa que os pacientes repetidamente me contam como estão felizes pelo fato de não terem conseguido matar-se. Semanas, meses, anos mais tarde, dizem-me eles, descobriram que havia uma solução para seus problemas, uma resposta a sua pergunta, um sentido para suas vidas. "Mesmo que a chance de que as coisas melhorem seja apenas uma em mil" continua minha explicação, "quem pode garantir que no seu caso isso não acontecerá, mais cedo ou mais tarde? Mas em primeiro lugar você tem que viver para enxergar o dia em que isto pode acontecer, precisa sobreviver para ver nascer aquele dia, e, de agora em diante, a responsabilidade da sobrevivência não o deixará mais."

     Com relação ao segundo aspecto da síndrome neurótica de massas, a agressão, desejo citar uma experiência levada a efeito certa vez por Carolyn Wood Sherif. Ela havia tido êxito em criar artificialmente agressões mútuas entre grupos de escoteiros, e observou que as agressões só cediam terreno quando os jovens se dedicavam a um objetivo comum - isto é, a tarefa conjunta de empurrar o veículo que trazia comida para seu acampamento. Eram imediatamente não só desafiados, mas também unidos por um sentido que tinham que realizar.23

     Quanto ao terceiro ponto, dependência de drogas e álcool, lembro das descobertas apresentadas por Anne Marie von Forstmeyer, que destacou algo evidenciado por testes e estatísticas: noventa por cento dos alcoólicos que ela estudou haviam sofrido de uma falta abismal de sentido na vida. Dos dependentes de drogas estudados por Stanley Krippner, cem por cento acreditavam que "as coisas pareciam sem sentido".24

     Voltemo-nos agora à questão do sentido em si. Para começar, gostaria de esclarecer que o logoterapeuta se preocupa em primeiro lugar com o sentido potencial inerente e latente em cada situação que uma pessoa enfrenta ao longo da vida. Por conseguinte, não farei aqui elaborações sobre o sentido da vida da pessoa em seu conjunto, embora não negue a existência de tal sentido a longo prazo. Para usar uma analogia, pense num filme que consista em milhares e milhares de fotogramas individuais. Cada um deles vem carregado de sentido e traz um significado, mas o sentido do filme todo não pode ser visto antes que sua última seqüência seja mostrada. Não obstante, não podemos entender todo o filme sem ter compreendido antes cada um dos seus componentes, cada uma das imagens individuais. Não será o mesmo com a vida? Será que o significado último da vida não se revela também (quando se revela) só no seu final, a um passo da morte? E será que também este sentido final não depende de o sentido potencial de cada situação particular ter sido realizado da melhor maneira possível, de acordo com o conhecimento e as crenças do indivíduo?

     O fato é que o sentido, assim como a percepção deste sentido, vistos do ponto de vista logoterápico, estão localizados em chão firme, e não flutuando no ar ou encerrados numa torre de marfim. De modo geral, eu localizaria a percepção do sentido do sentido pessoal de uma situação concreta - num ponto intermediário entre uma experiência do tipo "ah!" na linha do conceito de Karl Bizhler, e uma percepção de Gestalt, digamos, na linha da teoria de Max Wertheimer. A percepção do sentido difere do conceito clássico de percepção de Gestalt na medida em que esta última implica a súbita consciência de uma "figura" num "solo", enquanto a percepção do sentido, como eu a vejo se reduz mais especificamente a tomar consciência de uma possibilidade contra o pano de fundo da realidade ou, para expressa-lo de modo mais simples, perceber o que pode ser feito em determinada situação.

     E como pode um ser humano encontrar sentido? Como Charlotte Bühler escreveu: "Tudo que podemos fazer é estudar a vida das pessoas que parecem haver encontrado suas respostas às questões em torno das quais gira em última análise a vida humana e compará-la com a vida daquelas que não as encontraram." Além deste enfoque biográfico, no entanto, podemos também desenvolver um enfoque biológico. A logoterapia vê a consciência como um fator estimulador que, se necessário, indica a direção em que temos que nos mover em determinada situação da vida. Para levar a cabo tal tarefa, a consciência deve aplicar uma fita métrica à situação enfrentada. A situação deve ser medida e avaliada à luz de um conjunto de critérios e uma hierarquia de valores. Estes valores, no entanto, não podem ser escolhidos e adotados por nós num nível consciente - constituem algo que nós somos. Eles se cristalizaram no curso da evolução da nossa espécie; estão fundamentados no nosso passado biológico e é lá que têm suas raízes. Konrad Lorenz pode ter pensado algo parecido quando desenvolveu o conceito de um "a priori biológico", e quando nós dois discutimos recentemente minha própria visão da origem biológica do processo de avaliação, ele concordou com entusiasmo. De qualquer modo, se existe uma auto-compreensão axiológica pré-reflexiva, podemos supor que ela está ancorada em última instância na nossa herança biológica.

     Como ensina a logoterapia, há três caminhos principais através dos quais se pode chegar ao sentido na vida. O primeiro consiste em criar um trabalho ou fazer uma ação. O segundo está em experimentar algo ou encontrar alguém; em outras palavras, o sentido pode ser encontrado não só no trabalho, mas também no amor. Edith Weisskopf Joelson observou neste contexto que "a noção logoterápica de que a experiência pode ter tanto valor quanto a realização prática é terapêutica porque compensa a nossa ênfase unilateral no mundo externo das realizações, às custas do mundo interno da experiência".

     O mais importante, no entanto, é o terceiro caminho para o sentido na vida: mesmo uma vítima sem recursos, numa situação sem esperança, enfrentando um destino que não pode mudar, pode erguer-se acima de si mesma, crescer para além de si mesma e, assim, mudar-se a si mesma. Pode transformar a tragédia pessoal em triunfo. Foi novamente Edith Weisskopf Joelson quem, como mencionado na pg. 129, certa vez expressou a esperança de que a logoterapia "possa ajudar a reagir contra certas tendências pouco sadias na atual cultura dos Estados Unidos, onde o sofredor incurável recebe muito pouca oportunidade de ter orgulho do seu sofrimento e de o considerar enobrecedor, ao invés de degradante", de modo que "ele não só é infeliz, mas também tem vergonha de ser infeliz."

     Durante um quarto de século dirigi o departamento neurológico de um hospital de clínica geral e pude testemunhar a capacidade dos meus pacientes de transformar seus sofrimentos em vitórias humanas. Além de tais experiências práticas, também estão disponíveis evidências empíricas da possibilidade de a pessoa encontrar sentido no sofrimento. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Yale "ficaram impressionados pelo número de ex-prisioneiros da guerra do Vietnam que afirmavam explicitamente que, embora a sua prisão tivesse sido uma experiência extraordinariamente difícil - com torturas, doenças, fome e confinamento em celas solitárias - eles, não obstante, ( ... ) se haviam beneficiado com a experiência de crescimento".

     Mas os argumentos mais poderosos em favor de um "otimismo trágico" são aqueles que em latim se chamam argumenta ad hominem. Jerry Long, para citar um exemplo, é testemunho vivo do "poder desafiador do espírito humano", como se diz em logoterapia. Para citar a Texana Gazette: "Jerry Long está paralisado do pescoço para baixo desde um acidente que o deixou quadriplégico três anos atrás. Tinha dezessete anos quando o acidente ocorreu. Hoje, Long consegue usar um pauzinho com a boca para escrever à máquina. Está acompanhando dois cursos no Communnity College através de um telefone especial. O inter-comunicador permite a Long ouvir e participar das discussões de aula. Também ocupa seu tempo lendo, assistindo televisão e escrevendo." E numa carta que recebi dele, Long escreveu: "Vejo minha vida cheia de sentido e de objetivos. A atitude que adotei naquele dia fatal se transformou no credo da minha vida: eu quebrei meu pescoço, não quebrei meu ser. Atualmente estou matriculado no meu primeiro curso de Psicologia a nível universitário. Acho que minha deficiência só vai aumentar a minha capacidade de ajudar a outros. Sei que, sem o sofrimento, o crescimento que atingi teria sido impossível."

     Será que isso significa que o sofrimento é indispensável à descoberta de sentido? De modo algum. Insisto apenas em que o sentido está disponível apesar do - não, através do - sofrimento, desde que, como ressaltado na segunda parte deste livro, o sofrimento seja inevitável. Se for evitável, o que faz sentido é remover a sua causa, porque sofrimento desnecessário é masoquista e não heróico. Por outro lado, mesmo se a pessoa não puder mudar a situação que causa seu sofrimento, pode escolher a sua atitude.25 Long não havia querido quebrar seu pescoço. Mas ele decidiu não deixar-se quebrar a si mesmo por causa do que lhe acontecera.

     Como vemos, a prioridade permanece com a mudança criativa da situação que nos faz sofrer. Mas realmente superior é o saber como sofrer, quando se faz necessário. E há evidências empíricas de que - literalmente - o "homem comum" é exatamente da mesma opinião. Pesquisas de opinião pública da Áustria revelaram recentemente que aqueles que atraíam a maior estima e consideração entre a maioria dos entrevistados não eram os grandes artistas, cientistas, estadistas ou esportistas, mas aqueles que eram capazes de atravessar experiências difíceis com suas cabeças erguidas.

     Ao enfocar o segundo aspecto da tríade trágica, a saber, a culpa, gostaria de partir de um conceito teológico que para mim sempre foi fascinante. Refiro-me ao chamado mysterium iniquitatis, que significa, segundo a minha visão, que em última análise um crime permanece inexplicável na medida em que não pode ser completamente investigado em suas origens biológicas, psicológicas e/ou sociológicas. Explicar totalmente o crime de alguém seria o mesmo que eliminar sua culpa e vê-lo não como uma pessoa humana livre e responsável, mas como uma máquina a ser consertada. Até os próprios criminosos detestam este tratamento e preferem ser considerados responsáveis pelo que fizeram. Um preso cumprindo sua sentença numa penitenciária de Illinois mandou-me uma carta na qual lamentava que "o criminoso nunca tem uma chance de explicar-se. Ele recebe uma variedade de desculpas entre as quais pode escolher. A sociedade é acusada e em muitos casos a acusação é feita contra a vítima." Além disso, quando falei aos presos em San Quentin, disse a eles: "Vocês são seres humanos como eu, e como tais tiveram a liberdade de cometer um crime, de tornar-se culpados. Agora, no entanto, vocês têm a responsabilidade de superar a culpa erguendo-se acima dela, crescendo para além de vocês mesmos e mudando pessoalmente para melhor." Eles se sentiram compreendidos. E Frank E. W, ex-preso, mandou-me um bilhete dizendo que havia começado um grupo de logoterapia para ex-criminosos. "Somos 27, e os mais novos estão permanecendo fora da prisão através da força solidária do grupo inicial. Só um voltou - e agora já está livre."

     Quanto ao conceito de culpa coletiva, penso pessoalmente que é totalmente injustificado responsabilizar uma pessoa pelo comportamento de outra ou de um grupo de pessoas. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, não canso de argumentar publicamente contra o conceito de culpa coletiva. As vezes, no entanto, é necessária uma boa quantidade de truques didáticos para afastar as pessoas das suas superstições. Uma mulher norte-americana uma vez me lançou uma crítica: "Como é que você consegue escrever livros em alemão, se é a língua de Adolf Hitler?" Em resposta, perguntei a ela se usava facas em sua cozinha. Quando respondeu que sim, me mostrei desanimado e chocado, e exclamei: "Como é que você consegue usar facas se tantos assassinos já as usaram para apunhalar e matar suas vítimas?" Então ela desistiu de criticar-me por escrever livros em alemão.

     O terceiro aspecto da tríade trágica diz respeito à morte. Porém ele diz respeito à vida também, porque sempre cada um dos instantes de que a vida é feita está morrendo, e aquele instante nunca mais volta. Mas, porventura não é esta transitoriedade algo que nos estimula e desafia a fazer o melhor uso possível de cada momento de nossas vidas? Certamente que sim, e daí surge meu imperativo: "Viva como se você estivesse vivendo pela segunda vez, e como se tivesse agido tão erradamente na primeira vez, como possivelmente você pode estar na iminência de agir agora."

     Na verdade, as oportunidades de agir de modo apropriado, as potencialidades para realizar um sentido, são afetadas pela irreversibilidade das nossas vidas. Mas também só as potencialidades são afetadas por este fato. Porque tão logo usamos uma oportunidade e realizamos um sentido potencial, isto está feito de uma vez por todas. Já o libertamos para o passado, onde foi entregue e depositado em segurança. No passado, nada fica irremediavelmente perdido, mas, ao contrário, tudo é irreversivelmente estocado e entesourado. Sem dúvida, as pessoas tendem a ver somente os campos desnudos da transitoriedade, mas ignoram e esquecem os celeiros repletos do passado, em que mantêm guardada a colheita das suas vidas: as ações feitas, os amores amados e, não menos importantes, os sofrimentos enfrentados com coragem e dignidade.

     A partir disso se pode ver que não há razão para ter pena de pessoas velhas. Em vez disso, as pessoas jovens deveriam invejá-las. É verdade que os velhos já não têm oportunidades nem possibilidades no futuro. Mas eles tem mais do que isso. Em vez de possibilidades no futuro, eles têm realidades no passado - as potencialidades que efetivaram os sentidos que realizaram, os valores que viveram - e nada nem ninguém pode remover jamais seu patrimônio do passado.

     Em vista da possibilidade de encontrar sentido no sofrimento, o significado da vida passa a ser algo incondicional - ao menos potencialmente. Este sentido incondicional, no entanto, encontra paralelo no valor incondicional que cada pessoa, sem exceção, possui. E é isto que garante o fato indelével da dignidade humana. Assim como a vida permanece potencialmente significativa sob quaisquer circunstâncias, mesmo as mais miseráveis, também o valor de cada pessoa, sem exceção, a acompanha, e o faz porque está baseado nos valores que a pessoa já realizou no passado. Não está subordinado à utilidade que a pessoa possa ter ou não no presente.

     Mais concretamente; esta utilidade é normalmente definida em termos de funcionamento para o benefício da sociedade. Mas a sociedade de hoje se caracteriza pela orientação do sucesso pessoal e, consequentemente, adora as pessoas exitosas e felizes. Em particular, adora os jovens. Praticamente ignora o valor de todos os que são diferentes e, ao fazê-lo, apaga a decisiva diferença entre ter valor no sentido de dignidade e ter valor no sentido de utilidade. Se não se está consciente desta diferença, mas se considera que o valor de um indivíduo nasce apenas da sua utilidade atual - neste caso, acreditem-me, é apenas por incoerência pessoal que não se advogasse a eutanásia na linha do programa de Hitler. Isto é, matar por "piedade" a todos aqueles que perderam sua utilidade social, seja devido à idade avançada, doença incurável, deterioração mental ou outra deficiência qualquer.

     Confundir a dignidade do ser humano com mera utilidade surge de uma confusão conceptual que, por sua vez, pode ser atribuída em suas origens ao neolismo contemporâneo transmitido em muitas universidades e psicanálises. Mesmo no treinamento de psicoterapeutas tal doutrinação pode ser levada a cabo. O nulismo não afirma que não existe nada, mas afirma que tudo é desprovido de sentido. E George A. Sargent estava certo quando promulgou o conceito de "falta de sentido aprendida". Ele mesmo lembrava de um terapeuta que disse: "George, você deve compreender que o mundo é uma piada. Não há justiça, tudo é acaso. Só quando você compreender isso vai perceber como é errado levar-se a si mesmo a sério. Não há um grande propósito no universo. O universo é, simplesmente. Não há sentido particular na decisão que você tomar hoje com relação a como agir."

     Não devemos generalizar uma crítica destas. Em princípio, o treinamento é indispensável, mas, neste caso, os terapeutas deveriam ver como sua tarefa de imunizar os treinados contra o nulismo, em vez de inoculá-los com o cinismo que constitui um mecanismo de defesa contra seu próprio nulismo.

     Os logoterapeutas podem até mesmo aceitar algumas das condições de treinamento e licenciamento estipuladas pelas outras escolas de psicoterapia. Em outras palavras, podemos uivar junto com os lobos, se for necessário. Ao fazê-lo, porém, deveríamos ser - e quero colocar o máximo de ênfase nisso - uma ovelha em pele de lobo. Não há necessidade de trair o conceito básico de ser humano e os princípios da filosofia de vida inerentes à logoterapia. Esta lealdade não é difícil de manter, tendo em vista o fato de que, como Elisabeth S. Lucas ressaltou certa vez, "ao longo da história da psicoterapia jamais existiu uma escola tão pouco dogmática como a logoterapia".26 E no I Congresso Mundial de Logoterapia (San Diego, Califórnia, 6 a 8 de novembro de 1980), argumentei não somente pela reumanização da psicoterapia, mas também pelo que chamei de "desguruficação da logoterapia". Meu interesse não está em criar papagaios que reproduzem "a voz do mestre", mas em passar a tocha acesa para "espíritos independentes e inventivos, inovadores e criativos".

     Sigmund Freud afirmou em certa ocasião: "Imaginemos que alguém coloca determinado grupo de pessoas, bastante diversificado, numa mesma e uniforme situação de fome. Com o aumento da necessidade imperativa da fome, todas as diferenças individuais ficarão apagadas, e em seu lugar aparecerá a expressão uniforme da mesma necessidade não satisfeita." Graças a Deus, Sigmund Freud não precisou conhecer os campos de concentração do lado de dentro. Seus objetos de estudo deitavam sobre divãs de pelúcia desenhados no estilo da cultura vitoriana, e não na imundície de Auschwitz. Lá, as "diferenças individuais" não se "apagaram", mas, ao contrário, as pessoas ficaram mais diferentes; os indivíduos retiraram suas máscaras, tanto os porcos como os santos. E hoje não se precisa mais hesitar no uso da palavra "santos". Basta pensar no padre Maximilian Kolbe, que foi deixado passando fome e finalmente assassinado através de uma injeção de ácido carbólico em Auschwitz, e que, em 1983, foi canonizado.

     Você pode estar inclinado a acusar-me de invocar exemplos que são exceções à regra. "Sed omnia praeclara tam difficilia quam rara sunt" (mas tudo que é grande é tão difícil de compreender quanto de encontrar), conforme diz a última frase da Ética de Espinoza. Naturalmente, você pode perguntar se realmente precisamos referir-nos a "santos". Não seria o suficiente referir-nos a pessoas decentes? É verdade que elas formam uma minoria. Mais que isso, sempre serão uma minoria. E, no entanto, vejo justamente neste ponto o maior desafio a que nos juntemos à minoria. Porque o mundo está numa situação ruim. Porém tudo vai piorar ainda mais se cada um de nós não fizer o melhor que pode. Portanto, fiquemos alerta - alerta em duplo sentido: Desde Auschwitz nós sabemos do que o ser humano é capaz. E desde Hiroshima nós sabemos o que está em jogo.

6.1  Sobre o autor

     Viktor Emil Frankl, M.D., Ph.D. (26/03/1905 - 02/09/1997) foi professor de Neurologia e Psiquiatria na Universidade de Viena (Áustria) e também professor de Logoterapia na Universidade Internacional da Califórnia (EUA). Ele é o fundador da Logoterapia, muitas vezes chamada de "terceira escola vienense de psicoterapia" (as duas primeiras são a da Psicanálise de Freud e a da Psicologia Individual de Adler). Frankl também atuou como professor nas Universidades de Harvard, Stanford, Dallas (Texas) e Pittsburgh.

     Frankl publicou 32 livros, que foram traduzidos para 27 línguas, incluindo o chinês e o japonês. Além disso, foram publicados 151 sobre Frankl e sua obra por outros autores.

     As muitas viagens de conferências, para as quais recebeu convite de mais de 200 universidades, levaram Frankl a muitos países de todos os continentes, inclusive ao Brasil. Frankl recebeu três títulos de Honoris Causa nos Estados Unidos. No Brasil Frankl recebeu o título de Doctor Honoris Causa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, na ocasião em que presidiu o Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, realizado de 29 de abril a 1o de maio de 1984, em Porto Alegre. Nesse mesmo ano, também, foi agraciado com este título na capital da Venezuela. Na Argentina, Frankl também recebeu os títulos de Professor Honoris Causa pelas Universidades de Salvador, Católica da Argentina e de Medicina de Buenos Aires.

     Durante 25 anos foi diretor da Policlínica de Neurologia de Viena, e desde 1950 presidente da Sociedade Médica de Psiquiatria Austríaca. Em Berkeley há um Instituto de Logoterapia que edita a revista The International Forum for Logotherapy, e na Universidade da Califórnia existe a biblioteca Frankl Library and Memorabilia. Na Universidade de Messina há o Centro Psicológico Vitorio Frankl. Institutos para logoterapia ou sociedades para logoterapia existem na América Latina, na República Federal da Alemanha, na Itália, em Tóquio e Viena. Sobre a logoterapia, além de numerosos comentários, foram publicadas nada menos de 78 dissertações de doutoramento. Veja na Bibliografia as obras disponíveis em português e espanhol.

6.2  Sobre a obra

     Publicado em muitas línguas, sucessivas edições e milhões de exemplares, este despretensioso texto em linguagem narrativa constitui a porta de entrada para a logoterapia, a "terceira escola vienense de psicoterapia". Qual o segredo do seu sucesso?

     Nele, o psicólogo/autor descreve como sentiu e observou a si mesmo e as demais pessoas e seu comportamento na situação-limite do campo de extermínio nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fazê-lo, toca na essência do que é ser humano: usar a capacidade de transcender uma situação extremamente desumanizadora, manter a liberdade interior e, desta maneira, não renunciar ao sentido da vida, apesar dos pesares.

     Assim, esta obra-prima de observação psicológica é, ao mesmo tempo, um testemunho de grande humanidade, capaz de animar ainda hoje pessoas que, em situações aparentemente sem sentido, ficam abertas para os pequenos sinais de sentido perceptíveis no dia-a-dia. Tais sinais tornam-se frestas pelas quais podemos vislumbrar o sentido mais profundo e transcendente da vida.

     Contendo dois apêndices em que o autor expõe os "Conceitos Fundamentais da Logoterapia" e a "Tese do Otimismo Trágico", trata-se de um livro que, além de informativo, é comovente no melhor sentido da palavra.

Ficha Catalográfica

     Em Busca de Sentido - Um Psicólogo no Campo de Concentração

     Frankl, Viktor Emil.

     Tradução de Walter O. Schlupp & Carlos C. Aveline.

     Porto Alegre, Sulina, 1987; São Leopoldo, Sinodal, 1987.

     1. Psicologia. 2. Psiquiatria. 3. Autobiografia.

     ... trotzdem Ja zum Leben sagen é o título do original alemão, Parte I. (c) 1977, 5a edição 1981 by Kösel-Verlag, München. Tradução de Walter O. Schlupp.

     Basic Concepts of Logotherapy é o título original da Parte II, publicado em "Man's Search for Meaning", na edição revista e atualizada de 1984, por Simon & Schuster, Inc., New York, (c) 1984 by Viktor Frankl. Tradução de Walter O. Schlupp.

     The Case for a Tragic Optimism, Parte III, é o título original do pós-escrito de 1984 ao livro supra citado, (c) 1984 by Viktor Frankl. Tradução de Carlos C. Aveline.

Editora e coeditoras

     Editora Sinodal
Rua Amadeo Rossi, 467
Caixa Postal 11 - 93001-970 - São Leopoldo - RS

     Editora Vozes (Coeditora da 31a edição)
Rua Frei Luís, 100
25689-900 - Petrópolis - RJ

     Editora Sulina (Coeditora em 1985)
Rua Demétrio Ribeiro, 1168
Porto Alegre - RS - Brasil

Informações complementares

     www.univie.ac.at

http://www.univie.ac.at/logotherapy/e/standard_bib_e.html

6.3  Instituições de logoterapia no Brasil

     Associação de Logoterapia Viktor Frankl (ALVEF)
Fundação: 15/05/1999
Endereço: Rua Desembargador Ermelino de Leão, 15, conj. 91 e 101
80410-230 Curitiba/PR
Fone: (41)3223-9101
Presidente: Psicóloga Sheila Maria Hesketh Rabuske
E-mail: sheilarabuske@uol.com.br

     Associação Pernambucana de Logoterapia (APELO)
Fundação: 2009
Endereço: Av. Visconde de Jequitinhonha, 1144, sala 612
Recife/PE
Fone: (81)3343-1144
Presidente: Dra. Maria Eugênia Calheiros de Lima
E-mail: logoterapia.pe@hotmail.com

     Centro Viktor Frankl de Logoterapia
Fundação: 05/04/1985
Endereço: Rua 24 de Outubro, 1085/1003
90510-003 Porto Alegre/RS
Fone: (51)3331-1962
Presidente: Dra Izar Aparecida de Moraes Xausa
E-mail: izarxausa@terra.com.br

     Colégio Viktor Frankl
Fundação: 1992
Endereço: Av. do Café, 1295
14050-230 Ribeirão Preto/SP
Fone: (16)3633-5065
Diretora: Profa Marina Lemos Silveira Freitas
E-mail: colegioviktorfrankl@colegioviktorfrankl.com.br

     Curso de Pós-Graduação em Análise Existencial
Início: 2007
Endereço: Rua Vicente da Fontoura, 1578
90640-002 Porto Alegre/RS
Fone: (51)3028-4888
Coordenadora: Dra Izar Aparecida de Moraes Xausa
E-mail: idc@idc.com.br

     Faculdade Católica Rainha do Sertão
Início: 2009
Endereço: Rua Juvêncio Alves, 660
63900-000 Quixadá/CE
Fone: (88)3414-6717
Coordenador: Psicólogo Marcos Nobre
E-mail: marcosafnobre@yahoo.com.br

     Núcleo Viktor Frankl
Fundação: 17/05/1993
Endereço: Rua Baraúnas, 351
58429-500 Campina Grande/PB
Fone: (83)3225-6914
Coordenadores: Psicólogo Thiago Aquino
e Profo Gutemberg Germano
E-mail: logosvitae@ig.com.br

     Sociedade Brasileira de Logoterapia (SOBRAL)
Fundação: 30/04/1984
Endereço: Rua Luís Góis, 1238
03043-100 São Paulo/SP
Fone/fax: (11)5581-6162
Presidente: Psicóloga Marilucy Nardelli Wandermuren
E-mail: sobral@logoterapia.com.br
www.logoterapia.com.br

6.4  Bibliografia de logoterapia

     Esta bibliografia foi organizada pela Dra Izar Aparecida de Moraes Xausa e lista livros em língua portuguesa e espanhola.

Referências Bibliográficas

[1]
ACEVEDO, Gerónimo. El modo humano de enfermar. Buenos Aires: Fundación Argentina de Logoterapia, 1985.
[2]
ACEVEDO, Gerónimo. La búsqueda de sentido y su efecto terapéutico. Buenos Aires: Fundación Argentina de Logoterapia, 1998.
[3]
ALLEN, José. Vida e sentido: passos para viver uma vida. São Paulo: Palavra Prece, 2001.
[4]
AVELLAR, Luís Vater de. Em busca do logos. Rio de Janeiro: Calibán, 2008.
[5]
BAZZI, Tullio. Consideraciones acerca de las limitaciones y de las contraindicaciones de la logoterapia. In: Congresso Internacional de Psicoterapia, 4. Barcelona, Scientia, 1958.
[6]
BAZZI, Tullio & Fizzotti, Eugênio. Guia de la Logoterapia: humanización de la psicoterapia. Barcelona: Herder, 1989.
[7]
BERTA, Mario; Bueno, Leonardo; Kuplen, Andrés. Los símbolos-valores en Logoterapia. Hacia una logoterapia experimental. Montevideo: El Tuboso, 2005.
[8]
BEYER, Hugo. O ensaio do sentido da vida do adolescente na escola (1988). Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1988.
[9]
BOLETIM da Sociedade Brasileira de Logoterapia (SOBRAL). Coordenação e organização de Izar Aparecida de Moraes Xausa. Porto Alegre: [s.n.], 1985.
[10]
BISKMANN, Johannes. La Psicologia moral. In: Análisis existencial y logoterapia (parte tercera, III, 5). Barcelona, Herder, 1968.
[11]
BRETONES, Francisco. A Logoterapia é óbvia: experiências logo-terapêuticas com o homem comum. São Paulo: Paulinas, 1998.
[12]
CASTELLÁ, Jorge Gabriel. Paradojos existenciales - Verdades que parecem mentiras. Buenos Aires: San Pablo, 2004.
[13]
CHIRINOS, Raul A. A. Família Terapêutica. Paraná: Caleotán, [s.d.].
[14]
CHIRINOS, Raul A. A. La transcendencia del amor. Buenos Aires: Vinciguerra, [s.d.].
[15]
COPELLO, Lucía. Logoterapia en cárceles. El sofrimiento como escuela de humanización. Buenos Aires: San Pablo, 2009.
[16]
CRUCHON, Georges. Iniciación a la Psicologia dinâmica. 2 v. Marfil, Alcoy (Alicante) 1967-1970.
[17]
CRUMBAUGH, James C. Analisis existencial y logoterapia. Revista de Psiquiatria y Psicologia Médica de Europa y América Latina. Barcelona, (4):42, 1959.
[18]
CRUMBAUGH, James & Maolick, Leonard. Teste de propósito de vida (Pil. Test). Indiana, USA: Psycho Metric Affiliates, 1984.
[19]
DIENELT, Karl. El análisis existencial de V. E. Frankl como explicación de la existencialidad personal. In: Antropologia Pedagógica. Madrid, Aguilar, 1979.
[20]
ESPINOZA, Norberto A. A consciência como princípio. Releitura à luz da Logoterapia de Viktor Frankl. São Paulo: Pia Sociedade das Faculdades de São Paulo, 1999.
[21]
ETCHEVÉRRY, Juan Alberto. Logo: Teoria, terapia e atitude. Buenos Aires: Fundación de Estudos Frankenos e Sociedade Argentina de Logoterapia, 1986.
[22]
FABRY, Joseph B. A busca do significado; Viktor Frankl - logoterapia e vida. São Paulo, E. C. E., 1984.
[23]
FABRY, Joseph B. Aplicações práticas da Logoterapia. São Paulo: Eco, 1990.
[24]
FABRY, Joseph; Lukas, Elisabeth. Tras las huellas del Logos - Correspondência com Viktor Emil Frankl. Buenos Aires: San Pablo, 2002.
[25]
FIZZOTTI, Eugenio. Após o divã de Freud à poltrona de Frankl. São Paulo: Publicações da Sociedade do Movimento Focolari, Cidade Nova, 20(1):24-6, jan. 1978.
[26]
FIZZOTTI, Eugenio. Conquista da liberdade - Proposta da Logoterapia de Viktor Frankl. São Paulo: Paulinas, 1996.
[27]
FIZZOTTI, Eugenio. De Freud a Frankl: Intenogantes sobre el vacío existencial. Trad. Juan Antonio Chozzo. Pamplona, Uni. Navarra, 1977.
[28]
FIZZOTTI, Eugenio. El despertar ético. Buenos Aires: Fundación Argentina de Logoterapia, 1998.
[29]
FRANKL, Viktor Emil. A presença ignorada de Deus: psicoterapia e religião. 11a edição. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 2009.
[30]
FRANKL, Viktor Emil. A psicoterapia na prática: uma casuística para médicos. Trad. Humberto Schoenfeld & Konrad Kóner. São Paulo, Pedagógica e Universitária, 1975.
[31]
FRANKL, Viktor Emil. A questão do sentido em psicoterapia. Campinas: Papirus, 1990.
[32]
FRANKL, Viktor Emil. Análisis existencial y logoterapia. Revista de Psiquiatria Médica de Europa y América Latina, 4:42, 1959.
[33]
FRANKL, Viktor Emil. Ante el vacío existencial: hacia una humanización de la psicoterapia. Barcelona, Herder, 1982.
[34]
FRANKL, Viktor Emil. Dar um sentido à vida: a Logoterapia de Viktor Frankl. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 1990.
[35]
FRANKL, Viktor Emil. & Lapide, Pinhas. Diálogo entre um psicólogo e um teólogo: Em busca do sentido último. Madrid: Herder, 2005.
[36]
FRANKL, Viktor Emil. Dimensiones del existir humano. Prólogo, 1:53, 1954.
[37]
FRANKL, Viktor Emil. El sentimiento de la falta de sentido: un desafio a la psicoterapia. Buenos Aires, Soc. Arq. Acesora en Salud Mental, 1974.
[38]
FRANKL, Viktor Emil. En el princípio era el sentido - reflexiones en torno del ser humano. Barcelona: Paidós, 2000.
[39]
FRANKL, Viktor Emil. Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Rio de Janeiro, Iaar, 1978.
[40]
FRANKL, Viktor Emil. Homo putiens: intento de una patodicea. Buenos Aires, Plantin, 1955.
[41]
FRANKL, Viktor Emil. La idea psicológica del hombre. Madrid, Rialp, 1999.
[42]
FRANKL, Viktor Emil. La psicoterapia al alcance de todos; conferencias radiofônicas sobre terapéutica psíquica. Trad. Diorki, Barcelona, Herder, 1983.
[43]
FRANKL, Viktor Emil. La psicoterapia en la practica médica. Buenos Aires, Escuela, 1955-1966.
[44]
FRANKL, Viktor Emil. La psicoterapia y la dignidad de la existencia. Buenos Aires: Almagesto, 1991.
[45]
FRANKL, Viktor Emil. Labirintos do pensamento psicoterapêutico: monodologismo, potencialismo e caleidoscopismo. Humboldt: Revista para o Mundo Luso-Brasileiro, 6:81, 1966.
[46]
FRANKL, Viktor Emil. Las raias de la Logoterapia. Escritos juveniles 1923-1942. Recompilação a cargo de Eugenio Fizzotti. Buenos Aires: San Pablo, 2006.
[47]
FRANKL, Viktor Emil. Lo que no está escrito en mis libros - Memorias. Buenos Aires: San Pablo, 2006.
[48]
FRANKL, Viktor Emil. Logos y existencia en psicoterapia. Revista de Psiquiatria y Psicologia Médica de Europa y América Latina, 2:153, 1985.
[49]
FRANKL, Viktor Emil. Logoterapia y religión. In: Psicoterapia e experiencia religiosa. Salamanca, Sfgueme, 1967.
[50]
FRANKL, Viktor Emil. O homem à procura do significado último. In: Needleman, Jacob & Lewis, Denis. No caminho do auto-conhecimento: as antigas tradições religiosas do Oriente e os métodos da psicoterapia. São Paulo: Pioneira, 1982.
[51]
FRANKL, Viktor Emil. O homem incondicionado. Lisboa, Armênio Amado, 1968.
[52]
FRANKL, Viktor Emil. Problemas de actualidad en psicoterapia. Revista de Psicologia Industrial, Buenos Aires, 5(12-13):12-25, nov. 1963.
[53]
FRANKL, Viktor Emil. Psicoanálisis y existencialismo. México, Fondo de Cultura Econômica, 1950-1978.
[54]
FRANKL, Viktor Emil. Psicoterapia e sentido da vida: fundamentos da logoterapia e análise existencial. Trad. Alípio Maya de Castro. São Paulo: Quadrante, 1973.
[55]
FRANKL, Viktor Emil. Psicoterapia para todos. Petrópolis: Vozes, 1990.
[56]
FRANKL, Viktor Emil. Psicoterapia y humanismo; tiene un sentido la vida? Tradução Alfredo Guerra Miral, México, Fondo de Cultura Econômica, 1982.
[57]
FRANKL, Viktor Emil. Sede de sentido. São Paulo: Quadrante, 1989.
[58]
FRANKL, Viktor Emil. Teoria e terapia de las neurosis. Trad. Frank Ganter Schneider & Medardo Sanchez Tejero. Madrid, Gredos 1964.
[59]
FRANKL, Viktor Emil. Viktor Frankl explica o que Freud não explicou. Revista Manchete, n. 1674, p. 24-26, maio 1984.
[60]
GAPON, Mario Netto. La voluntad de sentido en la Logoterapia de Viktor Frankl. Buenos Aires: Claudino, 1987.
[61]
GUARESCHI, Pedrinho. Apreciação da obra de Viktor Frankl, Psico, Porto Alegre, PUC, 8(1):l 9-29, Jan.-jun. 1984.
[62]
IODATE, Florentino. El análisis existencial de Viktor E. Frankl. Revista de Filosofia de La Universidad de Costa Rica, 2:263, 1960.
[63]
KLINGBERG, Haddon. La llamada de la vida. La vida y obra de Viktor Frankl. Barcelona, 2002 - RBA.
[64]
KROEFF, Paulo. Afrontando la enfermedad y la muerte: una investigación en pacientes con cáncer. 2000. Tese (Doutorado) - Universidad Autónoma de Madrid, Madrid, 2000.
[65]
KEPPE, Norberto R. Logoterapia. In: A medicina da alma. São Paulo, Hemus, 1967.
[66]
KEPPE, Norberto R. From Sigmund Freud to Viktor E. Frankl; Integral Psychoanalysis. São Paulo, Proton, 1980.
[67]
KUPLÉN, Andrés. Círculos de vida plena. El sentido de la vida entre la acción y el misterio transcendente. Montevideo: Latraeñe, 2007.
[68]
LAZARTE, Omar; Perez Uderzo, Lola. Sempre poder eleger: logoterapia e sessões clínicas de logoterapia. São Bernardo do Campo: Serviços Médicos do ABC, 1994.
[69]
LUKAS, Elisabeth. Histórias que curam ... porque dão sentido à vida. Campinas: Verus, 2005.
[70]
LUKAS, Elisabeth. La felicidad en la família: comprender, aceptar, amar. Buenos Aires: San Pablo, 2007.
[71]
LUKAS, Elisabeth. Logoterapia, a força desafiadora do espírito: méritos de logoterapia. São Paulo: Loyola, 1989.
[72]
LUKAS, Elisabeth. Logo-Test. Test zur Messung von "innerer Sinnerfüllung" und "existentieller frustration" - Handanweisug. Tradução de Obliguer e E. Gress; revisão científica de Izar A.M. Xauza. Viena: Franz Deuticke Verlagsgesellschaft, m.b.h., 1986.
[73]
LUKAS, Elisabeth. Mentalização e saúde. Petrópolis: Vozes, 1990.
[74]
LUKAS, Elisabeth. Prevenção psicológica. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 1992.
[75]
LUKAS, Elisabeth. Psicoterapia en dignidad. Buenos Aires: San Pablo, 1995.
[76]
LUKAS, Elisabeth. Psicologia espiritual - Fontes de uma vida plena de sentido. São Paulo: Paulinas, 2002.
[77]
LUKAS, Elisabeth. Tu família necesita sentido. Madrid: Gral Tabanera, 1983.
[78]
LUKAS, Elisabeth. Tu vida tiene sentido - Logoterapia y salud mental. Madrid: Colección Claves, [s.d.].
[79]
LUKAS, Elisabeth. Tudo tem sentido: reflexões logoterapêuticas. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 1994.
[80]
LUKAS, Elisabeth. Una vida fascinante. Buenos Aires: San Pablo, 1994.
[81]
LUKAS, Elisabeth; Pintos, Claudio Garcia. De la vida fugaz. Buenos Aires: Almagesto, 1994.
[82]
MATTOS, Odete. Valores. Petrópolis: Vozes, 1993.
[83]
MCSEGUER, Pedro. El análisis existencial y la logoterapia de Viktor Frankl. Razón y Fé, 582, 1952.
[84]
MIRA y Lopes, Emilio. La logoterapia de Viktor E. Frankl. In: Doctrinas psicoanalisis táticas. Buenos Aires, Kapelusz, 1963.
[85]
MIRA y Lopes, Emilio. La psicoterapia existencial de Frankl. In: Psiquiatria. Buenos Aires, El Ateneo, 1955.
[86]
MUSSO, Vanné. Terceira Escola Vienense. Folha da Tarde, Porto Alegre, Iomar. 1974. p. 4.
[87]
NOBLEJAS de La Flor, Maria. Palavras para uma vida com sentido. Bilbao: Declée de Broeiver, 2000.
[88]
ORO, Oscar Ricardo. Distintos enfoques a partir de uma visión de conjunto. Buenos Aires: Fundación Argentina de Logoterapia, 1997.
[89]
PAREJA Herrera, Guillermo. El mundo y el tiempo de Viktor Frankl. Buenos Aires: San Pablo, 2007.
[90]
PAREJA Herrera, Guillermo. Las manzanas cayendo sobre mi cabeza. Buenos Aires: San Pablo, 2006.
[91]
PAREJA Herrera, Guillermo. V. E. Frankl. México: Universidad Ibero-Americana, 1989.
[92]
PELEGRINA, Hector E. Viktor Frankl en la universidad de Navarra. Actas luso-espanolas de neurologia y psiquiatria, 76, 1968.
[93]
PETER, Ricardo. Viktor Frankl: a antropologia como terapia. São Paulo: Paulinas, 1999.
[94]
PINTOS, Cláudio Garcia et al. A logoterapia em contas. São Paulo: Paulinas, 1996.
[95]
PINTOS, Cláudio Garcia et al. Salven al hombre. Latinoamérica unida en búsqueda de sentido. Buenos Aires: San Pablo, 2006.
[96]
PINTOS, Cláudio Garcia et al. Un Hombre llamado Viktor. Buenos Aires: San Pablo, 2007.
[97]
RODRIGUES, Roberto. Fundamentos da logoterapia na clínica psiquiátrica e psicoterapêutica. Petrópolis: Vozes, 1991.
[98]
SARRIERA, Jorge C. Aspectos psicossociais de saúde e de desemprego juvenil. Madrid: Universidad Autónoma de Madrid, 1993.
[99]
STEFANI, Ernestáo Daniel. Logoterapia frankleana e logoterapia cristã. Tcocomunicação, Porto Alegre, PUC, 14(64). 179-182, jun. 1984.
[100]
TEPE, Valfredo. O sentido da vida. Petrópolis: Vozes, 1980.
[101]
XAUSA, Izar Aparecida de Moraes. A psicologia do sentido da vida. Petrópolis, Vozes, 1986.
[102]
XAUSA, Izar Aparecida de Moraes. Análise logoterapêutica dos sonhos - um caminho direto para o inconsciente espiritual. 1993. Tese (Doutorado) - Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 1993.
[103]
XAUSA, Izar Aparecida de Moraes. Logoterapia: uma psicologia humanista e espiritual. Porto Alegre, PUC (Diss. de mestára do), 1985 a.
[104]
XAUSA, Izar Aparecida de Moraes. O sentido dos sonhos na psicoterapia de Viktor Frankl. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
[105]
XAUSA, Izar Aparecida de Moraes. Psicologia, Logoterapia e Religião. Porto Alegre, 1986. Revista Cultura e Fé, número 33, páginas 37-49, abril/junho, 1986.
[106]
XAUSA, Izar Aparecida de Moraes. Viktor Frankl: um psicólogo no campo de concentração. Porto Alegre, 1983. 21 p. Separata da Revista Psico, 6(2): 95-115, jul./dez. 1983.
[107]
XAUSA, Izar Aparecida de Moraes. Viktor Frankl: uma nova reflexão existencial. Revista Rainha, Porto Alegre, (734) 3-6, jun. 1984.
[108]
XAUSA, Izar Aparecida de Moraes. Viktor Frankl entre nós - História da logoterapia no Brasil. Porto Alegre: Paulus, 2009.
[109]
YODER, James D. Consciência no aconselhamento logoterapêutico. Tradução de Ananir Porto Fajardo. Berkley, USA, The International Forum for Logotherapy, v. 8, n. 2, p. 101-108, 1985.
[110]
ZEKHRY, Shlomo. Logoterapia e psicoanalisis integral. In: Norberto R. Keppe. From Sigmund Freud to Viktor E. Frankl; Integral Psychoanalysis. São Paulo, Proton, 1980.
Conferencias datilografadas e distribuídas pela Sociedade Latino-Americana de Logoterapia (SOLAL)
[111]
ACEVEDO, Gerónimo et al. Logoterapia e direitos humanos. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/gravação.
[112]
BESSA, Halley Alves. Os valores para a logoterapia. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[113]
BRIZOLARA, Ana et al. Viktor Frankl e representantes de várias correntes de pensamento psicológico. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/gravação.
[114]
CAPONETTO, Mário. A vontade de sentido; motor básico da existência humana. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[115]
CAPONETTO, Mário et al. Apreciação da obra de Viktor Frankl. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[116]
CIRNE Lima, Carlos R. et al. Personalidade e dimensão existencial transcendente. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/gravação.
[117]
ESTRADA, Javier & Pareja Herrera, Guillermo. Aspectos fenomenológicos de la logoterapia. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[118]
ESTRADA, Javier. El meio existencial y la frustración existencial. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984c/mimeogr.
[119]
ESTRADA, Javier. O sentido da vida. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984b/mimeogr.
[120]
ETCHEVÉRRY, Juan Alberto. Aproximación a la obra de Viktor Frankl. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984a/mimeogr.
[121]
ETCHEVÉRRY, Juan Alberto. Ato logoterapêutico. In: Curso de Formação em Logoterapia, l., Porto Alegre, SOLAL, 1984a/mimeogr.
[122]
FORGHIER, Yolanda Cintrão et al. O humanismo e o existencialismo no Brasil hoje. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/gravação.
[123]
FRANKL, Viktor Emil. Logoterapia: O que é e para que serve. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[124]
FRANKL, Viktor Emil. O sentido da vida e a dignidade humana. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[125]
HERNANDEZ, Carlos. La creencia como un recurso de salud. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[126]
HOCK, Lothar. Personalidade e dimensão existencial transcendente. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[127]
LERNER, Jorge. Logoterapia e esperança. In: Curso de Formação em Logoterapia, Buenos Aires, SOLAL, 1983/mimeogr.
[128]
PAREJA Herrera, Guillermo. Niveles de conciencia y logoterapia; educación en la era de los computadores. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984a/gravação.
[129]
SARDI, Ricardo. A desumanização do sexo. In: 1o Curso de Formação em Logoterapia, l., Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[130]
SARDI, Ricardo. A logoterapia: uma proposta de solução para a neurose noogênica. In: Encontro Latino-Americano Humanístico Existencial - Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[131]
SARDI, Ricardo. Desenvolvimento histórico da logoterapia e sua relação com outras escolas. In: 1o Curso de Formação em Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[132]
SARDI, Ricardo. Intenção paradoxal. In: 1o Curso de Formação em Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/mimeogr.
[133]
SARDI, Ricardo. Metodologias explicativas y compreensivas. In: 1o Curso de Formação em Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/gravação.
[134]
SARDI, Ricardo. Neurose de massa. In: 1o Curso de Formação em Logoterapia, Porto Alegre, SOLAL, 1984/gravação.

Notas de Rodapé:

22 Este capítulo é baseado numa palestra que apresentei no III Congresso Mundial de Logoterapia, na Universidade de Regensburg, República Federal da Alemanha; em junho de 1983.
23 Para mais informações sobre este experimento, v. Viktar E. Frankl, The Unconscious God, New York, Simon & Schuster, 1978, p. 140 (Edição brasileira: A Presença Ignorada de Deus, Rio de Janeiro, Imago; São Leopoldo, Sinodal; Porto Alegre, Sulina, 1985), e Viktor Emil Frankl, The Unheard Cry For Meaning, New York, Simon & Schus ter, 1978, p. 36.
24 Para mais informações, veja ID., The Unconscious God, pp. 97-100 ID., The Unheard Cry for Meaning, pp. 26-8.
25 Nunca esquecerei uma entrevista a que assisti certa vez na TV austríaca, dada por um cardiologista polonês que durante a Segunda Guerra Mundial ajudou a organizar a revolta do gueto de Varsóvia. "Que feito heróico!", exclamou o repórter. "Escute", disse calmamente o doutor, "pegar uma arma e atirar não é grande coisa; mas se a SS levar você a uma câmara de gás ou a uma cova coletiva para a execução e você não puder fazer nada a respeito, exceto dar seus últimos passos com dignidade, veja bem, isto é o que eu chamo de heroísmo." O heroísmo está na atitude, por assim dizer.
26 A logoterapia não é imposta aos interessados em psicoterapia. Não é comparável a um bazar oriental, mas a um supermercado. No primeiro, o freguês é convencido a comprar algo. Neste último, são-lhe mostradas e oferecidas várias coisas, das quais ele pode pegar as que considerar valiosas e úteis.