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Capítulo 22
Reducçao a Primeira Figura


Métodos Lógicos e Dialécticos
Mário Ferreira dos Santos
I Volume
3a Edição (1962)
Enciclopédia de Ciências
Filosóficas e Sociais

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22  Reducçao a Primeira Figura

     De todas as figuras, é a primeira a de maior valor, pelas razões seguintes: universalidade, pois é a única figura em que se dão conclusões afirmativas universais (duas). A segunda só conclui negativamente, a terceira só particularmente, a quarta só particularmente, e a quinta só particularmente e uma só vez universalmente, mas negativa.

     Há clareza nas premissas, obedientes à regra clássica: dictum de omni ... dictum de nullo ...

     Para obter essa clareza, usa-se a reducção dos outros modos das diversas figuras aos modos da primeira.

     As letras consoantes iniciais B C F D indicam o modo da primeira figura, à qual se deve reduzir o silogismo. Assim Felapton pode ser reduzido a Ferio, Cesare em Celarent, etc.

     A letra consoante S significa que a proposição significada pela vogal precedente pode ser convertida simplesmente, e P indica que o pode por accidente. Assim Datisi em Darii, onde a menor é convertível simplesmente, e Darapti em Darii, onde a menor é convertível accidentalmente.

     A letra M significa que a maior pode mudar-se na menor, como Camestres, que pode ser reduzida a Cesare.

     A letra C, que encontramos por ex. em Baroco, Bocardo significa que o silogismo dêstes modos podem ser reduzidos a Barbara, mas apenas por deducçao ao impossível, como veremos.

     Os escolásticos davam estas regras nos seguintes versos:

     S vult simpliciter verti, P vero per accid(ens);

     M vult transponi, C per impossibile duci.

     Mais adiante examinaremos os diversos exemplos de conversões.