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De todas as figuras, é a primeira a de maior valor, pelas razões seguintes: universalidade, pois é a única figura em que se dão conclusões afirmativas universais (duas). A segunda só conclui negativamente, a terceira só particularmente, a quarta só particularmente, e a quinta só particularmente e uma só vez universalmente, mas negativa.
Há clareza nas premissas, obedientes à regra clássica: dictum de omni ... dictum de nullo ...
Para obter essa clareza, usa-se a reducção dos outros modos das diversas figuras aos modos da primeira.
As letras consoantes iniciais B C F D indicam o modo da primeira figura, à qual se deve reduzir o silogismo. Assim Felapton pode ser reduzido a Ferio, Cesare em Celarent, etc.
A letra consoante S significa que a proposição significada pela vogal precedente pode ser convertida simplesmente, e P indica que o pode por accidente. Assim Datisi em Darii, onde a menor é convertível simplesmente, e Darapti em Darii, onde a menor é convertível accidentalmente.
A letra M significa que a maior pode mudar-se na menor, como Camestres, que pode ser reduzida a Cesare.
A letra C, que encontramos por ex. em Baroco, Bocardo significa que o silogismo dêstes modos podem ser reduzidos a Barbara, mas apenas por deducçao ao impossível, como veremos.
Os escolásticos davam estas regras nos seguintes versos:
S vult simpliciter verti, P vero per accid(ens);
M vult transponi, C per impossibile duci.
Mais adiante examinaremos os diversos exemplos de conversões.