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O Congresso Internacional para o Tratamento Integral em Doenças Malignas (em Berchtesgaden, Hippokrates Verlag, 1953, Stuttgart) revelou que muitos autores, e particularmente o Professor Zabel, presidente, se alinharam com a declaração de que "antes de o crescimento começar, a função do organismo tem que ter sido anormal. ... Este é um autêntico golpe na concepção de que o tumor é uma doença localmente limitada".
O Professor Lambert chegou às seguintes conclusões: "Na cultura de tecido a célula cancerígena será danificada por uma temperatura de 39o C e morre aos 42o C; a célula normal será danificada aos 43o C e morre aos 46-47o C. As descobertas de diversos autores mostram aberrações posteriores - muito provavelmente causadas por diferentes métodos".39 ... "A próxima tarefa do nosso trabalho será, primeiro, o aumento do nosso conhecimento sobre a influência direta da temperatura no crescimento, e segundo, um estudo intensivo sobre a conexão da influência indireta da temperatura mais alta sobre as reações da diferença corporal local e geral, especialmente sobre a reação do tecido próximo ao tumor. Os fatores da disposição e constituição não deveriam ser negligenciados".40
O Dr. Johannes Kuhl reportou: "Comecei a partir dos fundamentos do metabolismo celular, a oxidação e a glicólise, a queimação e a disseminação dos produtos residuais. Nos fermentos, vitaminas, hormonas e outras substâncias vitais achei apenas meios secundários".41 O Dr. Kuhl considerava o resíduo final da célula cancerosa, o ácido lácteo, como um estimulante do crescimento. Ele reconheceu "as maiorias constantes da oxidação no desenvolvimento da célula e seus níveis. Isso significa a constante maioria da glicólise no crescimento regenerativo patológico". Além disso, ele viu "a transição da glicólise mais forte para a oxidação maioritária no final do crescimento regenerativo normal".
A teoria de Kuhl está construída em cima da descoberta de von Euler de que a total falta do sistema citocromo na célula cancerosa é a assim chamada célula deficiente em citocromo. É por essa razão que a célula cancerosa não é normalmente diferenciada e apenas poderia desenvolver um sistema de fermentação respiratória, caso contrário é uma autêntica célula corporal sem mutação e sem outras alterações estruturais. O Professor Little, um dos principais biólogos oncologistas, diz: "O câncer desenvolve-se em um corpo onde há uma falência generalizada do corpo todo". E em outra declaração, Little diz: "O problema do câncer não será resolvido por especialistas, mas sim por um médico". Isso quer dizer por um médico que constantemente observe o corpo inteiro e tente ajudar o sistema todo. O médico não está tão sobrecarregado com uma imensa literatura sobre campos específicos do câncer e está mais aberto à argumentação razoável.
O Professor Ernest Leupold declarou (tradução): "todas as células do corpo, as células normais e as tumorais, ficam biologicamente em contato e intercambiam reações com os processos metabólicos gerais que são fundamentalmente os mesmos para todas as células, quer produzam células normais ou simples proliferações. Os tumores, portanto, são apenas sistemas de uma doença geral os quais são diferentes em seu grau e curso temporário de outros processos metabólicos que produzem proliferação".42 Ele também acha que a doença geral está presente antes que o tumor apareça, como assumido pelo Professor Zabel.
"Não deveríamos encarar o tumor como um tipo especial de doença. Isso não pode ser provado pelo fato de que não somente as células tumorais maduras ou imaturas podem ser influenciadas pelas mesmas condições do metabolismo, mas também muitos outros segmentos são influenciados ao mesmo tempo e da mesma maneira". Observei as mesmas evidências clínicas em pacientes oncológicos que também melhoraram ou se restauraram completamente de diversas doenças crônicas nos órgãos durante o tratamento: doenças tais como artrite crônica, sinusite crônica, distúrbios crônicos da bexiga, arteriosclerose, asma, craurose vulvar, eczemas, etc.
Algumas doenças crônicas ou degenerativas, incluindo o câncer, foram negligenciadas nos últimos trinta anos. O câncer foi considerado incurável nas mentes dos médicos, portanto, quase parecia que não valia a pena dedicar um trabalho intensivo a ele. Os médicos internos deixaram o trabalho oncológico para os cirurgiões, biólogos e patologistas. Estes, contudo, ficaram profundamente interessados em descobrir o que causa o câncer e o que ele faz em animais e seres humanos na área de sua competência, especialidade biológica ou química.
Pacientes relataram que após cirurgias sem êxito e tratamentos com raios-X os médicos apenas lhes deram sedação, acrescentado desse modo novos venenos à grande quantidade que a doença fica produzindo continuamente.
Quando as teses reportam que um cirurgião recomenda mais operações para prevenir a perda do paciente para os que não são médicos, todos deveríamos ficar seriamente preocupados. Tais aberrações do comportamento científico deveriam ser um incentivo para aplicar qualquer tratamento promissor, independentemente de quem o concebeu ou de quão difícil possa ser. Quando estão vidas em jogo, nossos cirurgiões e médicos não deveriam recomendar apenas o uso ou não de cirurgia, mas deveriam considerar todas as possibilidades com mérito. Evidentemente, este livro descreve muitos obstáculos que têm que ser ultrapassados nesta civilização moderna.