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Capítulo 10
Dianética Preventiva


Dianética:
A Ciência da Saúde Mental

Livro Dois
A Fonte das Doenças Mentais

L. Ron Hubbard
Ponte para liberdade dos engramas da mente reativa
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10  Dianética Preventiva

     Há muitos ramos em Dianética. Esta na realidade é uma família de ciências abrangidas por um único conjunto de axiomas. Há, por exemplo, a Dianética Educacional, que contêm o corpo de conhecimento organizado necessário para treinar mentes até um nível ótimo de eficiência, perícia e conhecimento nos vários ramos de trabalho humano. Há a Dianética Política, que abrange o campo da atividade e organização de grupos para estabelecer as condições e processos ótimos de liderança e relações entre grupos. Há, ainda, a Dianética Médica. Há a Dianética Social. Há muitas destas subdivisões que são ciências independentes, orientadas pelos seus próprios axiomas.

     Neste volume estamos, de fato, a lidar com Dianética básica e a terapia de Dianética como esta é aplicada ao indivíduo. Esta é a que tem a importância mais imediata e é a mais valiosa para o indivíduo.

     Mas nenhum livro sobre a terapia de Dianética estaria completo se não mencionasse um ramo de Dianética que, no dizer de alguns, é ainda mais importante para a raça do que a terapia. Trata-se de Dianética Preventiva.

     Se conhecemos a causa de uma coisa, normalmente podemos evitar que a causa entre em ação. A descoberta e a prova de Ronald Ross, de que o germe da malária era transmitido pelo mosquito, permite impedir a doença de provocar os estragos que provocou no passado, à custa da Humanidade. De modo similar, quando se conhece a causa da aberração e da doença psicossomática, pode-se fazer muito para as evitar.

     Ainda que Dianética Preventiva seja um tema amplo, infiltrando-se nos campos da indústria, agricultura e outras atividades humanas especializadas, o seu princípio básico é o fato científico de que se pode limitar os engramas a um conteúdo mínimo ou evitá-los totalmente, com grandes benefícios para a saúde mental e bem-estar físico, bem como para o ajustamento social.

     Na realidade, o engrama é uma coisa muito simples: é um momento em que a mente analítica está desligada pela dor física, drogas ou outros meios, e o banco reativo está aberto para receber uma gravação. Quando essa gravação tem um conteúdo verbal, torna-se severamente aberrativa. Quando contêm antagonismo em um nível emocional, tornasse muito destrutiva. Quando o seu conteúdo é intensamente pró-sobrevivência, é quase certo que este é capaz de perturbar completamente uma vida.

     O engrama, entre outras coisas, determina o destino. O engrama diz que um humano tem de falhar para sobreviver e, portanto, ele arranja numerosas formas de falhar. O engrama ordena que ele só pode experimentar prazer entre os membros de outra raça e, portanto, ele vai para junto deles, abandonando os seus. O engrama ordena que ele tem de matar para viver e, portanto, ele mata. E muito mais sutilmente, o engrama vai serpenteando de incidente em incidente para provocar a catástrofe que ele próprio está a ditar.

     Um caso recente tinha planejado fazer todo o possível para partir o braço, pois com um brço partido, ele recebia a compaixão sem a qual o engrama dizia que ele não poderia viver. O plano abrangeu três anos e meia centena de incidentes aparentemente inocentes que, quando reunidos, contaram a história.

     A pessoa propensa a acidentes é um caso em que a mente reativa ordena acidentes. Ela é uma ameaça séria em qualquer sociedade, pois os seus acidentes são reativamente intencionais e incluem a destruição de outras pessoas que são inocentes.

     Os condutores com vários acidentes na sua folha são geralmente propensos a acidentes. Possuem engramas que os mandam ter acidentes. Depois de ter trabalhado um caso, apenas um, verá como essa coisa idiota, a mente reativa, pode ser tão mal-intencionada em relação a tais coisas. Os condutores Clareados só poderiam ter acidentes por duas causas: (a) falha mecânica e, mais importante, (b) por causa de pessoas propensas a acidentes. A taxa de mortalidade terrível e impressionante, provocada pelo nosso transporte automóvel, é quase toda atribuível à condução feita pela mente reativa, em vez da condução feita por respostas aprendidas. A apatia desta sociedade mede-se pelo fato de não agir severamente para evitar todos os acidentes de viação; um só para-brisas partido já é de mais: agora que se dispõe de uma resposta, pode-se tomar ações.

     O aberrado complica a vida dos outros de mil maneiras. Dianética Preventiva permite isolar o aberrado que é propenso a acidentes e excluí-lo de atividades que possam ameaçar outros. Este é um dos aspectos gerais de Dianética Preventiva. Que os aberrados assim isolados podem ser Clareados, é outro tipo de problema.

     O outro aspecto geral de Dianética Preventiva, e o mais importante, é a prevenção de engramas e a modificação de conteúdo, tanto à escala social como individual. Na escala social, consistiria em eliminar da sociedade as causas de aberração nessa sociedade, como se se estivesse a eliminar os engramas do indivíduo. Do mesmo modo, poder-se-ia começar, logo de partida, por impedir que ocorressem as causas sociais.

     No indivíduo, a prevenção de engramas é um assunto muito fácil. Uma vez conhecida a fonte de aberração e doença, pode-se evitar que essa fonte entre numa vida. Quando se tem conhecimento de que a fonte entrou na vida, pode-se evitar o próximo passo, o key-in. Claro que a resposta final em tudo isto é aplicar a terapia até ao Clareamento, mas há um aspecto da fonte que não se resolve desse modo.

     A criança não pode ser Clareada com segurança até que atinja, pelo menos, os cinco anos de idade e a prática corrente é situar esta idade por volta dos oito anos. Uma melhor abordagem ao problema poderá reduzir esse número, mas este não pode descer abaixo da idade da fala, a menos que alguém no futuro invente um catalisador que simplesmente esvazie a mente reativa sem qualquer tratamento adicional (não é tão absurdo como poderá parecer). Mas de momento, e provavelmente durante muito tempo, a criança continuará a ser um problema para Dianética.

     As doenças de infância derivam sobretudo de engramas. É provável que sejam mais graves antes da idade da fala e o número de mortes dentro do primeiro ano de vida, embora a medicina possa reduzi-lo, ainda é uma coisa séria.

     A Dianética Preventiva trata desse problema em duas fases: primeiro, a prevenção de engramas; e segundo, a prevenção do key-in.

     Começando pelo key-in, há duas coisas que se podem fazer para o evitar. Pode-se proporcionar à criança uma atmosfera calma e harmoniosa, que não seja restimulativa ou, se a criança parecer restimulada apesar de ser tratada bondosamente, ela pode ser removida para outro ambiente que não tenha as duas fontes mais certas, o seu pai e a sua mãe, mas que ainda contenha uma fonte de afeição. O teste para saber se a criança está ou não restimulada, antes ou depois de chegar à idade da fala, é muito simples. Ela é susceptível a doenças? Come bem? É nervosa? Poderá haver coisas fisicamente erradas com a criança, mas estas são rapidamente determinadas por um médico e pertencem à categoria de perturbação física.

     Discussões que a criança possa ouvir, barulhos altos, conduta frenética, uma compaixão exagerada quando ela está doente ou magoada, estas são algumas das coisas do catálogo de key-in. Estas tornam a criança fisicamente doente e mentalmente aberrada ao fazer key-in dos seus engramas. E ninguém sabe dizer quantos é que ela tem!

     A fonte primária da prevenção, por estranho que pareça, encontra-se no campo da consideração que ela tem por outra pessoa: a sua mãe.

     Não é o "amor biológico" que faz a mãe ter um papel tão grande na vida de um ser humano. É a simples verdade mecânica de que a mãe é o denominador comum de todos os pré-natais da criança. O engrama pré-natal é muito mais sério do que o pós-natal. Qualquer engrama desses que uma pessoa tenha contêm a sua mãe ou a sua mãe e outra pessoa, mas contêm sempre a mãe. Sendo assim, a sua voz, as coisas que ela diz e faz, têm um efeito enorme e vasto sobre o nascituro.

     Não é verdade que a emoção entre na criança através do cordão umbilical, como muitos supõem sempre que ouvem falar de pré-natais. A emoção vem noutro tipo de onda (mais elétrica do que física) - de que tipo será, é um problema de estrutura. Deste modo, qualquer pessoa que se mostre emocional perto de uma mulher grávida está a comunicar essa emoção diretamente à criança. E a emoção da mãe também é conduzida, do mesmo modo, à sua mente reativa.

     Se o nascituro é, ou não é, "analítico" nada tem a ver com a sua susceptibilidade aos engramas. O engrama pré-natal é só mais um engrama. Somente quando a criança é realmente atingida ou ferida por tensão arterial alta, orgasmos ou outras fontes de ferimento é que ela fica "inconsciente". Quando fica "inconsciente", ela recebe todos os perceptos e palavras na área da mãe como engramas. O poder analítico nada tem a ver com engramas. O fato de a criança ser "não-analítica" não lhe dá uma predisposição para ter engramas. Mas se a criança está "inconsciente" ou ferida, haverá essa predisposição. A presença ou ausência de "poder analítico" nada tem a ver com o recebimento ou não recebimento de engramas.

     O enjoo matinal, a tosse, todos os monólogos (a mãe a falar sozinha), os barulhos na rua, os barulhos da casa, etc., são todos comunicados à criança "inconsciente" quando ela é ferida. E a criança é muito fácil de ferir. Não está protegida por ossos já formados e não tem qualquer mobilidade. Ela está ali, quando algo a atinge ou pressiona, as suas células e órgãos são feridos. Uma experiência simples, para demonstrar como a mobilidade tem influência nisto, consiste em deitar-se numa cama e colocar a cabeça em cima de um travesseiro. Em seguida, faça alguém apoiar a mão sobre a sua testa. Como não há mobilidade, a pressão da mão é muito mais forte do que seria se fosse colocada na testa quando você estivesse de pé. O tecido e a água que rodeiam a criança são amortecedores muito fracos. Em um ferimento, o fluido amniótico, sendo um meio incompressível, pressiona o bebê, visto que o líquido não se pode comprimir. A situação da criança está longe de estar blindada. Até o ato de a mãe apertar os cordões dos sapatos, nos últimos estágios da gravidez, poderá ser severo para a criança. O esforço que a mãe faz, ao levantar objetos pesados, é particularmente danoso. E quando a mãe colide com objetos, como a quina de uma mesa, poderá esmagar a cabeça do bebê. Os meios de reparação do nascituro, como já se mencionou, estão muito acima de qualquer coisa jamais descoberta. Pode-se esmagar a cabeça da criança, mas o plano e os materiais de construção continuam lá e a reparação pode ser feita. Por isso, não se trata de a criança estar "bem" só porque ela pode sobreviver a quase tudo. Mas trata-se de se esses danos vão ter ou não um valor aberrativo elevado como engramas.

     As tentativas de aborto são muito comuns - e é extraordinariamente raro que tenham êxito. A mãe, cada vez que fere a criança de uma maneira tão maligna, está de fato a punir-se. O enjoo matinal é totalmente engrâmico, tanto quanto se pôde descobrir, uma vez que as Clears não o têm experimentado até agora durante a sua gravidez. E o ato de vomitar, devido à gravidez, ocorre através do contágio da aberração. As doenças reais geralmente resultam apenas quando a mãe esteve a interferir com a criança através de irrigações, agulhas de tricotar ou qualquer outra coisa. Essas interferências fazem a mãe adoecer e, do ponto de vista físico real, é pior para a mãe do que para a criança. É evidente que o enjoo matinal entra numa sociedade devido a essas interferências, tais como as tentativas de aborto e, naturalmente, os ferimentos.

     As células sabem quando ocorre a gravidez. A mente reativa está consciente do fato, antes do analisador, através do processo de sensação orgânica, uma vez que o sistema endócrino é alterado. É por isso que o fato de a mãe descobrir que está grávida tem pouco a ver com o fato de ela estar ou não enjoada antes da descoberta.

     Todo este campo tem sido alvo de uma pesquisa considerável em Dianética. É preciso fazer muito mais pesquisa. Estas conclusões são provisórias. Mas a conclusão de que o engrama é recebido e que é tão violento quanto o seu conteúdo, ao invés da sua dor real, é um fato científico e não é de modo algum uma teoria. É uma descoberta tão real como a gravidade.

     Evitar esses engramas é a primeira consideração. A segunda é evitar que estes tenham qualquer conteúdo. As mulheres que levam uma vida rural, fazendo trabalho pesado, estão sujeitas a todos os tipos de acidentes. Talvez esses acidentes não possam ser evitados por causa do papel que essas mulheres desempenham na sociedade. Mas quando se sabe que qualquer ferimento na mãe pode criar um engrama no nascituro, manter um silêncio absoluto e total deveria ser a preocupação de todas as pessoas presentes durante o acidente, incluindo a mãe. Qualquer comentário é aberrativo em um engrama. Mesmo uma afirmação do tipo: "Você pode lembrar-se disso quando receber terapia de Dianética", feita a um nascituro, instala um engrama de modo que cada palavra nessa afirmação significa uma dor física exatamente onde ele a recebeu naquele momento e, no futuro, a "terapia de Dianética" será restimulativa para ele.

     O médico, ao apalpar e bater para descobrir se a mãe está grávida, poderá dizer: "Bem, é difícil dizer assim tão cedo". O paciente, anos mais tarde, na terapia de Dianética, retornará até estar próximo deste incidente, mas não conseguirá ver nada até que o Dianeticista adivinhe subitamente o conteúdo, a partir do modo como o paciente descreve as suas reações. Se o médico é muito rude e diz: "O melhor é tomar muito cuidado consigo, Sra. Silva. Se não, ficará muito doente!", a criança, "inconsciente" devido ao exame, por mais leve que este seja, terá uma pequena hipocondria quando o engrama fizer key-in e preocupar-se-á bastante com a sua saúde.

     Se o marido falar durante o coito, cada palavra que ele disser será engrâmica. Se a mãe for espancada por ele, essa sova e tudo o que ele diz e o que ela diz tornar-se-á parte do engrama.

     Se ela não quiser a criança e ele quiser, a criança mais tarde reagirá como se ele fosse um aliado e talvez tenha um esgotamento nervoso quando o pai morrer. Se ela quiser a criança e ele não, a computação de aliado é invertida. Isto é verdade quando há uma ameaça ou tentativa de aborto, contanto que a ameaça esteja contida em um engrama.

     Se a mãe se ferir e o pai for extremamente solícito, o engrama terá isto como conteúdo e a criança terá um engrama de compaixão. O modo de sobreviver é, então, causar pena quando ferido e até mesmo fazer com que se seja ferido.

     Uma mulher grávida deve receber toda a consideração de uma sociedade que tenha qualquer sentimento pelas suas futuras gerações. Se ela cair, deve ser auxiliada - mas em silêncio. Não se deve deixá-la carregar objetos pesados. E não deve ser forçada a praticar o coito. Porque cada experiência de coito, durante a gravidez, é um engrama na criança.

     Deve ocorrer um número espantoso de casos de gravidez que nunca são detectados. A violência do coito, o uso de irrigações e geleias (porque a mulher ainda está a usar anticoncepcionais sem saber que já está grávida), movimentos excessivos dos intestinos, quedas e acidentes são responsáveis por um grande número de abortos que ocorrem por volta do primeiro período após a concepção, pois as formas de zigoto e embrião da criança têm uma ligação bastante frágil à existência e são severamente feridas por coisas que a mãe considera insignificantes. Uma vez passada a primeira falta de menstruação, as possibilidades de aborto espontâneo diminuem rapidamente e só quando a criança é uma monstruosidade genética ou quando há tentativas de aborto é que se pode esperar a ocorrência de um aborto espontâneo. A percentagem de monstruosidades é tão diminuta que estas são negligenciáveis como possibilidade.

     O saco amniótico pode ser perfurado muitas vezes e repetidamente, esvaziado de toda a água depois da primeira falta da menstruação e, mesmo assim, a criança pode sobreviver. Não são raras vinte ou trinta tentativas de aborto em um aberrado e em cada tentativa o corpo ou o cérebro da criança pode ter sido perfurado.

     Antes do nascimento, as percepções da criança não dependem dos sentidos normais. Os engramas não são memórias, mas gravações a nível celular. Assirn sendo, a criança não necessita de tímpanos para gravar um engrama. Temos casos em que qualquer mecanismo auditivo que o nascituro tivesse deve ter sido temporariamente destruído por uma tentativa de aborto. E o engrama ainda assim foi gravado. As células reconstruíram o aparelho que seria a fonte de som nos bancos padrão e arquivaram os seus próprios dados no banco reativo.

     A eliminação desses engramas representa uma restauração da racionalidade do indivíduo para um nível muito acima da norma corrente, e uma estabilidade e bem-estar maior do que o ser humano jamais pensou possuir. Estes engramas foram confirmados ao retirar os dados de uma criança, da mãe e do pai, e todos os dados se encaixavam. Assim, estamos a lidar aqui com fatos científicos que, por mais espantosos que sejam, não deixam de ser verdade.

     A mãe deve agir, então, com extrema moderação em relação a si mesma durante a gravidez e aqueles que a rodeiam devem estar totalmente informados da necessidade de silêncio após qualquer abalo ou ferimento. E visto que não é possível dizer quando é que uma mulher ficou grávida e dada a elevada potencialidade de aberração nos engramas do zigoto e do embrião, é óbvio que a sociedade deve melhorar os seus costumes em relação às mulheres, se quiser preservar a saúde futura da criança.

     A mulher, até certo ponto, passou a ser considerada menos valiosa nesta sociedade do que em outras sociedades e tempos. Espera-se que ela entre em competição com o homem. Isto é uma estupidez. Uma mulher tem um plano de atividade tão elevado quanto o homem. Ele não pode competir com ela, tal como ela não pode competir com ele nos campos da estrutura e da atividade vigorosa. Grande parte do turbilhão social que agora existe tem como centro o fracasso em reconhecer o papel importante da mulher, como mulher, e a separação dos campos das mulheres e dos homens.

     Não é necessário insistir aqui nas mudanças que ocorrerão nos próximos vinte anos. Mas com as recentes descobertas na fotossíntese, que devem assegurar comida suficiente para alimentar o ser humano de uma maneira melhor e mais barata, a importância do controle da natalidade diminui. Os padrões de moralidade já mudaram, independentemente do que os moralistas façam para tentar bloquear a mudança. E portanto, a mulher pode ser libertada de muitas das suas correntes indesejáveis.

     O mundo atual e a sua atividade e estrutura estão sob a custódia do homem. O cuidado da pessoa humana e dos seus filhos está a cargo da mulher. Por ser quase a única guardiã da geração de amanhã, ela tem direito a muito mais respeito do que aquele que o período de semovente do passado lhe proporcionou.

     Não é, portanto, um pensamento utópico louco que a mulher possa ser colocada acima do nível que ocupou até agora. E é aí que ela deve ser colocada, se quisermos que a infância da geração de amanhã alcance um alto nível, que os lares sejam pacíficos e tranquilos e que a sociedade progrida.

     Dianética Preventiva, no âmbito do lar, deve dar ênfase à mulher, de modo a salvaguardar a criança.

     Como primeiro passo, uma mãe deve ser Clareada, pois qualquer mãe que tente o aborto está bloqueada em toda a Segunda Dinâmica e qualquer bloqueio ameaça a sua saúde, bem como a sua felicidade. Tem-se verificado que a aberração sexual é acompanhada de uma antipatia por crianças.

     Sendo assim, ao nível do indivíduo, a Dianética Preventiva pede pais Clareados e, depois, precauções para evitar a aberração da criança, e precauções adicionais para evitar o key-in de qualquer aberração que a criança possa ter recebido.

     Isto é muito fácil de fazer. Mantenha silêncio na presença de qualquer ferimento. Faça o que tem de ser feito pelo ferido ou doente e faça-o em silêncio. Mantenha silêncio durante o parto, para preservar a sanidade da mãe e da criança e salvaguardar o lar para onde elas irão. E manter o silêncio não significa uma salva de "psius", pois isso produz gagos.

     Num campo mais amplo, manter o silêncio perto de qualquer pessoa "inconsciente" ou ferida só é menos importante do que uma coisa: evitar a "inconsciência" em primeiro lugar.

     Não diga nada nem faça nenhum barulho perto de uma pessoa "inconsciente" ou ferida. Falar, não importa aquilo que é dito, é ameaçar a sanidade dela. Não diga nada enquanto uma pessoa está a ser submetida a uma operação. Não diga nada quando há um acidente na rua. Não fale!

     Não diga nada perto de uma criança doente ou ferida. Sorria, mostre calma, mas não diga nada. As ações não falam mais alto do que as palavras, mas as ações são tudo o que se pode fazer perto dos doentes e feridos, a menos que se tenha um desejo ativo de os levar à neurose ou insanidade ou, na melhor das hipóteses, de lhes causar uma doença futura.

     E acima de tudo, não diga nada junto de uma mulher que tenha sido golpeada ou abalada de qualquer modo. Ajude-a. Se ela falar, não responda. Ajude-a apenas. Você não sabe se ela está grávida ou não.

     E é um fato extraordinário, um fato científico, que as crianças mais saudáveis são fruto das mulheres mais felizes. Por alguma razão, o parto é uma coisa muito simples para uma mãe Clareada. Só os engramas de parto na mãe é que o tornam difícil. Uma mãe Clareada não necessita de anestésicos. E isso é bom, porque o anestésico deixa uma criança atordoada e o engrama, quando reage, dá-lhe a aparência de uma criança obtusa. Uma mulher feliz tem muito poucas dificuldades. E mesmo alguns engramas, que aconteçam apesar das precauções, não têm importância se o tom geral da mãe for feliz.

     Mulher, você tem o direito e uma razão para exigir ser bem tratada.