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"Se não virdes sinais e milagres, não crereis" - João. 4:48.
É esta a primeira vez que um autêntico iogue hindu escreve a história de sua vida para leitores do Ocidente. Descrevendo com vívidos detalhes muitos anos de treinamento espiritual com Siri Yukteswar, um mestre que em muito se assemelhava ao Cristo, revela aqui o autor um aspecto fascinante e pouco conhecido da moderna Índia.
Paramahansa Yogananda foi o primeiro grande mestre da Índia a viver no Ocidente durante um longo período (mais de trinta anos). Iniciou na ioga 100.000 estudantes - técnicas científicas para despertar a consciência divina do homem. Neste livro ele explica, com clareza científica, as leis sutis mas definidas pelas quais os iogues realizam milagres e alcançam o autodomínio.
Yogananda, diplomado pela Universidade de Calcutá, escreve, com inesquecível sinceridade e incisiva agudeza. Capítulos cheios de vida são dedicados a suas visitas ao Mahátma Gandhi, a Rabindranath Tagore, a Luther Burbank e a Therese Neumann - a católica estigmatizada da Bavária. Este livro foi traduzido para doze idiomas.
Paramahansa Yogananda entrou em mahásamádhi (a derradeira vez que um iogue abandona conscientemente seu corpo) em Los Angeles, na Califórnia, em 7 de março de 1952, após concluir seu discurso num banquete em homenagem a Sua Excelência Binay R. Sen, embaixador da Índia. O relato da partida do muito amado iogue apareceu no número de março de 1952 de Self-Realization Fellowship Magazine (Los Angeles) e no semanário Times de 4 de agosto de 1952.
O grande instrutor mundial demonstrou o valor da ioga (técnicas científicas para chegar à percepção de Deus como realidade) não apenas em vida, mas também na morte. Semanas após haver partido, sua face inalterada brilhava com o divino esplendor da incorruptibilidade.
O sr. Harry T. Rewe, diretor do Cemitério de Forest Lawn, de Los Angeles (onde o corpo do grande mestre jaz temporariamente) enviou a Self-Realization Fellowship uma carta com firma reconhecida, da qual são extraídos os seguintes trechos:
"A ausência de quaisquer sinais visíveis de decomposição no cadáver de Paramahansa Yogananda constitui o mais extraordinário caso de nossa experiência ... Nenhuma desintegração física era visível no corpo, mesmo vinte dias após a morte ... Nenhum indício de bolor revelava-se em sua pele e nenhum dessecamento (secagem) ocorreu nos tecidos orgânicos. Tal estado de preservação perfeita de um corpo, até onde vão nossos conhecimentos dos anais mortuários, é algo sem paralelo ... Ao receber o corpo de Yogananda, os funcionários do cemitério esperavam observar, através da tampa de vidro do caixão, os costumeiros e progressivos sinais de decomposição física. Nossa admiração crescia à medida que os dias passavam sem trazer qualquer mudança visível no corpo em observação. O corpo de Yogananda permanecia evidentemente num estado fenomenal de imutabilidade."
"Nenhum odor de decomposição emanou de seu corpo em qualquer tempo ... A aparência física de Yogananda em 27 de março, pouco antes de colocar-se a tampa de bronze no ataúde, era a mesma de 7 de março. Ele parecia, em 27 de março, tão cheio ' de frescor e intocado pela corrupção, como na noite de sua morte. Em 27 de março, não havia, em absoluto, motivo para se afirmar que seu cor po sofrera qualquer desintegração física visível. Por estas razões, declaramos novamente que o caso de Paramahansa Yogananda é único em nossa experiência."
Paramahansa Yogananda - Um Iogue na Vida e na Morte 2
Capítulo 1 - Meus pais e minha infância 6
Capítulo 2 - A morte de minha mãe e o amuleto místico 16
Capítulo 3 - O Santo com dois corpos 23
Capítulo 4 - Minha fuga interrompida rumo ao Himalaia. 29
Capítulo 5 - Um "Santo dos Perfumes" exibe seus prodígios 41
Capítulo 7 - O Santo que se levita 58
Capítulo 8 - Jâgadis Chandra Bose, Grande Cientista da Índia 63
Capítulo 9 - O devoto bem-aventurado e seu romance cósmico 71
Capítulo 10 - Encontro meu Mestre, Sri Yuktéswar 79
Capítulo 11 - Dois jovens sem dinheiro em Brindában 89
Capítulo 12 - Anos no eremitério de meu Mestre 97
Capítulo 13 - O santo que não dorme 126
Capítulo 14 - Uma experiência em consciência cósmica 133
Capítulo 15 - O roubo da couve-flor 141
Capítulo 16 - Mais esperto que os Astros 151
Capítulo 17 - Sasi e as três safiras 161
Capítulo 18 - Um maometano, autor de prodígios 167
Capítulo 19 - Meu Mestre, em Calcutá, aparece em Serampore 172
Capítulo 20 - Não visitamos Cachemira 175
Capítulo 21 - Visitamos Cachemira 180
Capítulo 22 - O coração de uma imagem de pedra 189
Capítulo 23 - Recebo meu diploma universitário 195
Capítulo 24 - Eu me torno monge da Ordem dos Swâmis 202
Capítulo 25 - Meu irmão Ananta e minha irmã Nalini 209
Capítulo 26 - A Ciência de Kriya Yoga 214
Capítulo 27 - Fundação de uma escola de Ioga em Ranchi 223
Capítulo 28 - Renascimento e descoberta de Káshi 231
Capítulo 29 - Rabindranáth Tagore e eu comparamos sistemas de educação 235
Capítulo 30 - A Lei dos Milagres 240
Capítulo 31 - Uma entrevista com a Mãe Sagrada 251
Capítulo 32 - Rama é ressuscitado 261
Capítulo 33 - Bábaji, O Cristo-Iogue da Índia Moderna 269
Capítulo 34 - Materialização de um Palácio no Himalaia 277
Capítulo 35 - A vida crística de Láhiri Mahásaya 289
Capítulo 36 - Interesse de Bábají pelo Ocidente 300
Capítulo 37 - Vou à América 309
Capítulo 38 - Lutero Burbank - um santo entre as rosas 316
Capítulo 39 - Teresa Neumann, a estigmatizada católica 321
Capítulo 40 - Regresso à Índia 329
Capítulo 41 - Ídolo na Índia Meridional 337
Capítulo 42 - Últimos dias com meu Guru 349
Capítulo 43 - A ressurreição de Sri Yuktéswar 362
Capítulo 44 - Com Mahátma Gandhi em Wardha 380
Capítulo 45 - A "Mãe Saturada de Beatitude" 397
Capítulo 46 - A mulher iogue que nunca se alimenta 402
Capítulo 47 - Regresso ao Ocidente 413
Capítulo 48 - Em Encinitas, na Califórnia 418