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Capítulo 0
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Autobiografia de um Iogue Contemporâneo
Paramahamsa Yogananda
Re-editado à partir do livro na Internet
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    0.1  Capa
    0.2  Introdução
    0.3  Paramahansa Yogananda - Um Iogue na Vida e na Morte
    0.4  Índice do original

0.1  Capa

PARAMAHANSA YOGANANDA

     AUTOBIOGRAFIA

     DE UM IOGUE

     CONTEMPORÂNEO

     "Se não virdes sinais e milagres, não crereis" - João. 4:48.

     Dedicada à memória de Lutero Burbank

     "Um Santo Americano"

0.2  Introdução

     É esta a primeira vez que um autêntico iogue hindu escreve a história de sua vida para leitores do Ocidente. Descrevendo com vívidos detalhes muitos anos de treinamento espiritual com Siri Yukteswar, um mestre que em muito se assemelhava ao Cristo, revela aqui o autor um aspecto fascinante e pouco conhecido da moderna Índia.

     Paramahansa Yogananda foi o primeiro grande mestre da Índia a viver no Ocidente durante um longo período (mais de trinta anos). Iniciou na ioga 100.000 estudantes - técnicas científicas para despertar a consciência divina do homem. Neste livro ele explica, com clareza científica, as leis sutis mas definidas pelas quais os iogues realizam milagres e alcançam o autodomínio.

     Yogananda, diplomado pela Universidade de Calcutá, escreve, com inesquecível sinceridade e incisiva agudeza. Capítulos cheios de vida são dedicados a suas visitas ao Mahátma Gandhi, a Rabindranath Tagore, a Luther Burbank e a Therese Neumann - a católica estigmatizada da Bavária. Este livro foi traduzido para doze idiomas.

0.3  Paramahansa Yogananda - Um Iogue na Vida e na Morte

     Paramahansa Yogananda entrou em mahásamádhi (a derradeira vez que um iogue abandona conscientemente seu corpo) em Los Angeles, na Califórnia, em 7 de março de 1952, após concluir seu discurso num banquete em homenagem a Sua Excelência Binay R. Sen, embaixador da Índia. O relato da partida do muito amado iogue apareceu no número de março de 1952 de Self-Realization Fellowship Magazine (Los Angeles) e no semanário Times de 4 de agosto de 1952.

     O grande instrutor mundial demonstrou o valor da ioga (técnicas científicas para chegar à percepção de Deus como realidade) não apenas em vida, mas também na morte. Semanas após haver partido, sua face inalterada brilhava com o divino esplendor da incorruptibilidade.

     O sr. Harry T. Rewe, diretor do Cemitério de Forest Lawn, de Los Angeles (onde o corpo do grande mestre jaz temporariamente) enviou a Self-Realization Fellowship uma carta com firma reconhecida, da qual são extraídos os seguintes trechos:

     "A ausência de quaisquer sinais visíveis de decomposição no cadáver de Paramahansa Yogananda constitui o mais extraordinário caso de nossa experiência ... Nenhuma desintegração física era visível no corpo, mesmo vinte dias após a morte ... Nenhum indício de bolor revelava-se em sua pele e nenhum dessecamento (secagem) ocorreu nos tecidos orgânicos. Tal estado de preservação perfeita de um corpo, até onde vão nossos conhecimentos dos anais mortuários, é algo sem paralelo ... Ao receber o corpo de Yogananda, os funcionários do cemitério esperavam observar, através da tampa de vidro do caixão, os costumeiros e progressivos sinais de decomposição física. Nossa admiração crescia à medida que os dias passavam sem trazer qualquer mudança visível no corpo em observação. O corpo de Yogananda permanecia evidentemente num estado fenomenal de imutabilidade."

     "Nenhum odor de decomposição emanou de seu corpo em qualquer tempo ... A aparência física de Yogananda em 27 de março, pouco antes de colocar-se a tampa de bronze no ataúde, era a mesma de 7 de março. Ele parecia, em 27 de março, tão cheio ' de frescor e intocado pela corrupção, como na noite de sua morte. Em 27 de março, não havia, em absoluto, motivo para se afirmar que seu cor po sofrera qualquer desintegração física visível. Por estas razões, declaramos novamente que o caso de Paramahansa Yogananda é único em nossa experiência."

0.4  Índice do original

     Introdução     2

     Paramahansa Yogananda - Um Iogue na Vida e na Morte     2

     Índice     4

     Capítulo 1 - Meus pais e minha infância     6

     Capítulo 2 - A morte de minha mãe e o amuleto místico     16

     Capítulo 3 - O Santo com dois corpos     23

     Capítulo 4 - Minha fuga interrompida rumo ao Himalaia.     29

     Capítulo 5 - Um "Santo dos Perfumes" exibe seus prodígios     41

     Capítulo 6 - O Swâmi Tigre     49

     Capítulo 7 - O Santo que se levita     58

     Capítulo 8 - Jâgadis Chandra Bose, Grande Cientista da Índia     63

     Capítulo 9 - O devoto bem-aventurado e seu romance cósmico     71

     Capítulo 10 - Encontro meu Mestre, Sri Yuktéswar     79

     Capítulo 11 - Dois jovens sem dinheiro em Brindában     89

     Capítulo 12 - Anos no eremitério de meu Mestre     97

     Capítulo 13 - O santo que não dorme     126

     Capítulo 14 - Uma experiência em consciência cósmica     133

     Capítulo 15 - O roubo da couve-flor     141

     Capítulo 16 - Mais esperto que os Astros     151

     Capítulo 17 - Sasi e as três safiras     161

     Capítulo 18 - Um maometano, autor de prodígios     167

     Capítulo 19 - Meu Mestre, em Calcutá, aparece em Serampore     172

     Capítulo 20 - Não visitamos Cachemira     175

     Capítulo 21 - Visitamos Cachemira     180

     Capítulo 22 - O coração de uma imagem de pedra     189

     Capítulo 23 - Recebo meu diploma universitário     195

     Capítulo 24 - Eu me torno monge da Ordem dos Swâmis     202

     Capítulo 25 - Meu irmão Ananta e minha irmã Nalini     209

     Capítulo 26 - A Ciência de Kriya Yoga     214

     Capítulo 27 - Fundação de uma escola de Ioga em Ranchi     223

     Capítulo 28 - Renascimento e descoberta de Káshi     231

     Capítulo 29 - Rabindranáth Tagore e eu comparamos sistemas de educação     235

     Capítulo 30 - A Lei dos Milagres     240

     Capítulo 31 - Uma entrevista com a Mãe Sagrada     251

     Capítulo 32 - Rama é ressuscitado     261

     Capítulo 33 - Bábaji, O Cristo-Iogue da Índia Moderna     269

     Capítulo 34 - Materialização de um Palácio no Himalaia     277

     Capítulo 35 - A vida crística de Láhiri Mahásaya     289

     Capítulo 36 - Interesse de Bábají pelo Ocidente     300

     Capítulo 37 - Vou à América     309

     Capítulo 38 - Lutero Burbank - um santo entre as rosas     316

     Capítulo 39 - Teresa Neumann, a estigmatizada católica     321

     Capítulo 40 - Regresso à Índia     329

     Capítulo 41 - Ídolo na Índia Meridional     337

     Capítulo 42 - Últimos dias com meu Guru     349

     Capítulo 43 - A ressurreição de Sri Yuktéswar     362

     Capítulo 44 - Com Mahátma Gandhi em Wardha     380

     Capítulo 45 - A "Mãe Saturada de Beatitude"     397

     Capítulo 46 - A mulher iogue que nunca se alimenta     402

     Capítulo 47 - Regresso ao Ocidente     413

     Capítulo 48 - Em Encinitas, na Califórnia     418

     Capítulo 49 - O período de 1940 a 1951     422

     Objetivos e Ideais da Self-Realization Fellowship     435