Arquivos de Impressão: Capítulo 21 em Tamanho A4, Capítulo 21 em Tamanho A5.
A parte mais importante de como multiplicar a inteligência do seu bebê é saber o que ele realmente é, e o que pode vir a ser.
Você agora aprendeu os detalhes básicos de como ensinar seu filho, Mas tenha cuidado - nós, seres humanos, adoramos técnicas. Gostamos de "know how". Em verdade, nós, americanos, temos muito orgulho desta nossa perícia. Algumas vezes, porém, damos maior importância à perícia do que ao entendimento. Não se deve fazer isso.
Os princípios de como o cérebro cresce e porque cresce são muito mais importantes do que as práticas empregadas para este fim.
Ao contrário, adquira um conhecimento profundo de como o cérebro cresce e procure entender a fundo esse crescimento.
Isto é infinitamente mais importante.
Se aprender somente a técnica, sua confiança ficará prejudicada, ainda que você tenha aprendido muito bem, pois faltará o entendimento que os princípios e a filosofia lhe proporcionam. Nessas circunstâncias, você estará utilizando a técnica de forma imperfeita.
À medida que o tempo passa, você começa a esquecer as técnicas, seu conhecimento vai se degenerando, e você sabe menos a cada dia.
Por outro lado, se você realmente entender como e por que deve fazer o que faz, o seu conhecimento crescerá a olhos vistos, e no final você terá inventado melhores técnicas do que aquelas ensinadas neste livro.
Nós passamos anos desenvolvendo essas técnicas, e elas são esplêndidas. E, mais importante do que isso, elas funcionam, e muito bem. Só que existe uma coisa de que não se deve esquecer:
A magia, não na técnica, e sim na criança. A magia está no seu incrível cérebro. A mágica está em você.
Um membro da equipe estava voando um dia de Sidney para São Francisco. É uma longa viagem. Sentada a seu lado estava uma moça que transbordava entusiasmo em razão de uma recente aventura. Ele ouviu deliciado enquanto ela falava sobre um curso que havia feito em Filadélfia chamado "Como Multiplicar a Inteligência do Seu Bebê."
Quando ela diminuiu um pouco o seu ritmo, ele perguntou: "Estas coisas funcionam mesmo?"
"Sim, é claro que funcionam," respondeu ela.
"Então você realmente começou a ensinar leitura, matemática e outras coisas à sua filha?"
"Sim, um pouco," respondeu ela, "e é muito divertido. Só que isso não é o mais importante."
"O que é então?" perguntou ele.
"Bem, é que nossas vidas foram modificadas para sempre."
"Claro que sim. Eu sempre a amei muito e atualmente amo-a mais ainda, e tenho muito mais respeito por ela. Agora entendo a extensão deste milagre como nunca fui capaz anteriormente."
"Nós nos amamos e respeitamos muito mais do que eu poderia imaginar. Conseqüentemente eu falo e lido com ela de maneira totalmente diferente. Se nunca tivesse lhe mostrado uma simples palavra de leitura ou um só cartão de matemática, nossa vida ainda assim teria sido modificada por essa experiência."
Essa mãe sabia que a mágica estava na sua própria criança.
Nós, pais, somos a melhor coisa que já aconteceu aos bebês; mas, neste último século, temos sido levados a fazer coisas muito estranhas.
Nós adoramos os nossos filhos, e por este motivo agüentamos as fraldas sujas, os narizes escorrendo, o terror momentâneo ao perdê-los por um segundo numa praia lotada, as febres altas quase sempre às duas da manhã, as viagens corridas para o pronto socorro, e tudo o mais que resulta do fato de sermos pais e amarmos as nossas crianças.
Só que quando chega a hora de apresentá-los a todas as coisas belas que existem no mundo - tudo o que há de maravilhoso e que foi escrito em nossos idiomas, todas as lindas pinturas já feitas, as harmoniosas sinfonias compostas e as fabulosas estátuas esculpidas - nós esperamos até que eles tenham seis anos e aí, quando já está passada a hora, passamos essa alegre oportunidade para uma estranha, chamada professora, que não acha que essa seja uma oportunidade feliz.
Nós desperdiçamos o magnetismo próprio do pai e da mãe junto ao seu bebê. O melhor time de ensino que o mundo já conheceu.
Nós somos muitas vezes levados a fazer coisas bastante estranhas.
A mágica da criança nasce com ela. Origina-se com ela e, se formos espertos o bastante para reconhecê-la e estimulá-la, permanecerá com a criança pelo resto de sua vida. Se respeitarmos esta magia, passaremos a fazer parte dela.
Qualquer pai ou mãe sabe o que é contemplar, maravilhado e atônito, o seu bebê recém-nascido.
Todos os pais conhecem este encantamento.
A magia não está na cartolina nem nos pincéis, não está nos pontos e certamente não está no sistema educacional. Não se encontra nem nos Institutos Para o Desenvolvimento do Potencial Humano.
A mágica está na sua criança. Ela tem suas características diferente das demais que você já conheceu.
Encontre esta magia e dê-lhe a sua.
Se este livro fizer com que uma só mãe sinta um novo e profundo respeito por seu filho, terá valido à pena todo o esforço de escrevê-lo. Porque isso, por si só, provocará uma grande mudança em cada mãe e em cada bebê atingido.
Isso é a essência da Suave Revolução.
Se a história registra quem escreveu o primeiro livro, eu ainda não fui informado.
Seja lá ele ou ela quem for, de uma coisa eu tenho certeza - isso não foi feito sem a colaboração de muitas pessoas.
Deus é testemunha de que enquanto estive trabalhando neste livro, durante quarenta anos, certamente contei de uma forma ou de outra com gigantescas contribuições, todas elas de vital importância.
Participaram de maneira direta Janet Doman, Michael Armentrout e Susan Aisen que literalmente escreveram capítulos inteiros do livro. Estes capítulos são tão bem escritos e expressivos que ao mesmo tempo que fiquei feliz em inclui-los, tive que lamentar que o resto do livro não fosse como eles.
Lee Pattinson editou palavra por palavra e retirou todas as farpas dos meus infinitivos divididos. Assim agindo, tornou mais leve a tarefa de meu velho amigo e editor da Doubleday, Ferris Mack, cujas "sarcásticas notas à margem" foram inteligentes e gentis o suficiente para tornar menos dolorosa a remoção de certas frases prediletas sobre algumas de minhas pessoas favoritas em todo o mundo.
As centenas de milhares de palavras contidas em um ou outro manuscrito foram datilografadas por Greta Erdtmann e Cathy Ruhling, que conseguiram agir como se o tédio experimentado fosse de certa forma até agradável.
Michael Armentrout desenhou o livro e, sem uma simples reclamação, montou-o de maneira a satisfazer os meus caprichos férreos que devem ter lhe parecido sem fim.
O inigualável artista e fotógrafo canadense Sherman Hines produziu todas as fotos, exceto as que têm outros créditos.
O velho Hipócrates, Temple Fay, e outros grandes neurocirurgiões e neurofisiólogos, estão em cada página assim como os grandes mestres que tive. (Os maus professores também se encontram presentes, ainda que de outra forma).
O grupo de pessoas a quem tenho que me referir como sublime, a equipe dos Institutos Para o Desenvolvimento do Potencial Humano está presente em cada página, cada palavra e nos espaços entre elas. Suas idades e experiências variam do Professor Raymond Dart, de noventa anos, cuja descoberta do Australopithecus Africannus Dartii mudou o conceito de quem somos, e de onde viemos - para sempre, até os infatigáveis aspirantes a membros da equipe, de 21 anos.
Também, em cada página, estão as milhares de crianças maravilhosas que conhecemos, variando daquelas comatosas e severamente lesadas até as verdadeiras crianças da Renascença do Instituto Evan Thomas.
Falar dessas crianças e de seus singulares feitos individuais é louvar os seus pais pela determinação infinita, heróicos e entusiasmados, que vivem num alegre mundo desenhado por eles próprios. Citar um deles, cem, ou mil seria diminuir de alguma forma os demais. Assim sendo, eu os saúdo - crianças, homens e mulheres - e os reverencio com o mais profundo amor e respeito.
Eu quero mencionar agora um grupo pouco homenageado, O Conselho Diretor dos Institutos, tanto os vivos quanto os falecidos, que tem nos dado o seu amor, devoção e aconselhamento. Em mais de uma ocasião eles arriscaram sua preciosa reputação para nos defender, quando atacamos o status quo tão zelosamente defendido pelos auto-ungidos e auto-nomeados "únicos donos da verdade".
Por último, mas ainda de suma importância, quero homenagear a todos os que contribuíram, no decorrer desses,anos, para o trabalho dos Institutos. Eles nos deram resoluto apoio financeiro, emocional, intelectual, científico, moral e de mil outras maneiras.
Videos da Série a Suave Revolução:
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