Realidades da Fé Viva O Método da Religião do Espírito Jaime Diaz ****** Sumário ****** 1 Realidades da Fé viva 1.1 Fé e crença 1.2 Fé, lógica e razão 1.3 Fé viva e religião do espírito 2 A vontade de Deus 3 Prece e adoração 4 Verdades para incentivar a consciência espiritual 5 Conclusão sobre a fé viva ***** 1 Realidades da Fé viva ***** Amados irmãos e irmãs, estudantes do Livro de Urântia, saudações afetuosas. Apresentaremos aqui uma seleção de textos sobre as realidades ou verdades da Fé viva religiosa, para compartilhá-la com todos vocês, com o propósito de motivar-nos espiritualmente para que essa fé surja em nós, ou cresça, se já a possuímos. A fé é, na realidade, o instrumento que Deus Pai nos dá para conhecer Ele na nossa vida interior, e assim conseguir a espiritualização iluminada da nossa alma e mente, para o alcance da sobrevivência. O conteúdo desta apresentação tem o propósito respeitoso de tentar impregnar as suas mentes, de melhor modo, com as realidades vivas da fé. A fé em Deus é indispensável para podermos contatar realmente Deus em nós próprios. É necessário nascer novamente para entrar de verdade no Reino de Deus, durante a nossa vida humana em Urântia. **** 1.1 Fé e crença **** Os Reveladores ensinam-nos que a aceitação de um ensinamento como verdadeiro não é fé; isso é crença. Que a crença atinge os níveis da "fé"{1} apenas quando motiva e muda o nosso modo de viver, isto é, a nossa mente alcança os níveis da fé quando essa fé domina e modifica verdadeiramente a nossa forma de viver, levando-nos a fazer a vontade de Deus, dirigindo-nos à busca de Deus e ao encontro de Deus, à vida espiritual genuína e à retidão divina. A revelação nos diz que a fé e a crença são diferentes, pois a crença nos aprisiona e limita. No entanto, a fé libera-nos, expandindo-se e crescendo em nós. A fé religiosa viva é mais do que as crenças nobres da humanidade, é mais do que um sistema elevado de filosofia; na realidade, é uma experiência viva relacionada com os significados espirituais, os ideais divinos e os valores supremos; a fé viva é sabedora de Deus, ela nos conduz a conhecer Deus e servir os homens. As crenças podem pertencer a um grupo ou grupos de pessoas, mas a fé sempre deve ser PESSOAL. A fé surge e cresce unicamente no coração das pessoas que amam e procuram a Deus. **** 1.2 Fé, lógica e razão **** A "FÉ é o MÉTODO da religião"{2}; a razão é o método da ciência; a lógica é a técnica com que a filosofia tenta lidar. O Deus filosófico da probabilidade transforma-se no "Deus da certeza salvadora"{3}, graças à ação da fé viva na experiência religiosa pessoal daqueles que acreditam em Deus e o amam. A nossa razão humana sempre pode questionar a fé, mas a fé sempre pode suplementar tanto a razão quanto a lógica. É a razão humana que cria a probabilidade, a qual a fé viva pode transformar em uma certeza moral, e até mesmo em uma experiência espiritual real. O que o conhecimento e a razão não podem fazer por nós, permitamos que a nossa fé viva realize, por meio do "discernimento religioso interior e da transformação espiritual"{4} da nossa mente e alma. É verdade que podemos alcançar uma convicção sobre Deus por meio de um sábio raciocínio, mas podemos tornar-nos conhecedores de Deus apenas pela fé viva, por meio da experiência pessoal. Ao contatarmos a realidade cósmica, podemos experienciar a certeza sobre Deus quando tais "significados e valores"{5} divinos são abordados pela fé viva, os quais podemos perceber nos âmbitos mais interiores ou supramateriais da nossa experiência religiosa com Deus. O nosso "sentimento de segurança religiosa é mais do que um sentimento emocional"{6}, pois transcende à razão da mente e à lógica da filosofia. A religião não é produto da razão, a religião não se deriva da lógica da filosofia humana. A religião do espírito, nos homens religiosos sinceros, é fé, confiança e segurança espiritual. **** 1.3 Fé viva e religião do espírito **** A "fé é um atributo vivo"{7} da genuína experiência pessoal religiosa do crente. Vejamos o que Cristo Miguel-Jesus nos diz a respeito dessa fé: "E mesmo essa fé salvadora não a tendes por vós próprios; ela é também um presente (uma dádiva) de Deus. E, se "sois filhos dessa fé viva"{8}, não mais sois escravos do vosso ego, mas antes, donos triunfantes de vós próprios, sois os filhos libertados de Deus." E disse Jesus, em outra ocasião: "Agora "venho eu proclamar a fé, a dádiva de Deus"{9}, como o preço da entrada no reino do céu." Um Melquisedeque de Nébadon confirma-nos esta verdade: "A fé-discernimento, ou "intuição espiritual"{10}, é a dotação da mente cósmica em associação com o "Ajustador do Pensamento"{11}." A fé no espírito (a adoração) é a realidade do pensamento sossegado, "silencioso"{12} ou contemplativo, o esquecer a si próprio que Jesus denomina "suprapensamento"{13}, que é o momento em que a nossa mente transcende o pensamento durante a contemplação do espiritual, a contemplação do Pai pela fé. Isso constitui a "religião da realidade da experiência espiritual"{14}. A verdadeira religião é discernimento interior da realidade divina, é "filha de fé dentro da consciência moral"{15}, não é um assentimento intelectual dado a algum corpo de doutrinas dogmáticas. Embora a nossa experiência religiosa seja uma questão pessoal, individual e espiritual, essa experiência requer a manifestação de uma "ATITUDE POSITIVA E VIVENCIAL DE FÉ"{16} para com Deus Pai, que é a realidade mais elevada do Universo-Mestre. "Somente a confiança religiosa - a fé viva"{17} em Deus - pode nos sustentar em meio aos problemas de insegurança por viver ligados a esse mundo material. O nosso amado Mestre Jesus disse que ele tinha vindo para "proclamar a liberdade espiritual, para ensinar a verdade eterna e dar alento à fé viva" {18}. Jesus sempre nos exorta a exercer a "fé experiencial"{19}, a fé viva focalizada no nosso espírito divino, e a não depender do conformismo intelectual e da simples credulidade. A "fé salvadora"{20} nasce, no nosso coração, quando a nossa consciência moral compreende que os valores humanos podem ser elevados, na nossa experiência religiosa humana, do material para o espiritual, do humano para o divino, do tempo para a eternidade. Jesus requer que surja uma mudança na nossa mente por meio da fé - o novo nascimento -, como preço para a admissão no reino de Deus. A fé é o único requisito para entrarmos no reino do Pai. A fé é a "porta aberta para a entrada no amor presente, perfeito e eterno"{21} do Pai divino. Jesus disse certa vez: Quando vos tornais, pela fé viva, divinamente conscientes de Deus, então "nasceis do espírito tal como filhos da luz e da vida eterna"{22}. Em outra ocasião, Jesus ensinou que, uma vez que nos tornarmos conscientes da segurança da presença divina interior, essa fé expandirá a nossa mente, enobrecerá a nossa alma, reforçará a nossa personalidade, aumentará a nossa felicidade, aprofundará a nossa percepção espiritual e realçará o nosso "poder de amar e ser amados"{23}. A "fé é o preço que devemos pagar para entrar na família de Deus"{24} Pai. Todas as almas amantes da verdade, que têm fome e sede de viver na retidão de Deus, "são admitidas, pela sua fé, no reino espiritual"{25}. Um homem que já conhece Deus, triunfou sobre os vários obstáculos que se encontram no caminho de encontrar Deus, e apesar deles alcançou as "terras altas da experiência espiritual"{26} religiosa, por meio da sua fé viva em Deus. A verdadeira religião, a nossa relação íntima com Deus Pai (o Ajustador), é uma experiência viva, uma "fé religiosa dinâmica"{27} que não está sujeita a uma definição precisa. Se isolamos parte da vida e a chamamos de religião, então desintegramos a vida e distorcemos a religião. Por isso, o Deus da adoração pede-nos fidelidade total, ou nada. A "fé religiosa está disponível tanto para os instruídos como para os ignorantes"{28}. A religião do espírito não depende de grande erudição, ou de uma lógica engenhosa, por que esta religião é discernimento espiritual interior que provém da comunhão real com Deus; e essa é a razão pela qual alguns dos maiores instrutores religiosos do mundo possuíam muito pouco da sabedoria do mundo. Por meio da "fé espiritual"{29} genuína em Deus, a nossa alma revela-se e demonstra o potencial de divindade que está surgindo nela, induzindo-nos a reagir de forma positiva e persistente a diferentes situações intelectuais e sociais difíceis, por que essa fé produz uma sublime confiança na bondade de Deus, gera coragem e confiança perante as adversidades, apresenta equilíbrio e tranquilidade apesar das doenças, mantém equilíbrio e serenidade em face de maus-tratos e injustiça, contribui para a sobrevivência do altruísmo, a despeito do egoísmo humano, dos antagonismos sociais e dos desajustes políticos. Adere firmemente ao guiamento divino do Ajustador, apesar do mal e do pecado, e continua adorando a Deus a despeito de toda e qualquer coisa. Nosso Pai e Mestre Jesus exorta-nos a "explorar as realidades da experiência religiosa espiritual"{30}, a conseguir a vitória da fé espiritual sobre as nossas dúvidas intelectuais, a não evitar as lutas espirituais e as incertezas mentais que acompanham as viagens ousadas da fé viva aos âmbitos inexplorados da Verdade, na busca das realidades espirituais que a nossa mente é capaz de descobrir e a nossa alma pode experimentar, na comunhão adoradora (oração-adoração). A religião do Espírito é a religião que, por meio da fé viva, faz o seu apelo principal, ou se dirige, ao espírito divino do nosso Pai Eterno, que reside na nossa mente humana. É uma religião que obtém a sua autoridade dos frutos espirituais que, muito certamente, aparecem na experiência viva e pessoal de todas as pessoas que se tornam crentes verdadeiros, sinceros, nessa comunhão espiritual mais elevada. Durante o desenvolvimento da nossa experiência religiosa espiritual de cada dia, devemos colocar a nossa atenção na presença espiritual divina do Pai que reside em nossa mente, na Centelha divina, dedicando um tempo à "receptividade silenciosa"{31} que Jesus nos pede, para que o espírito do Pai fale à nossa alma. Cristo Miguel-Jesus nos convoca a entrar na luz transcendente de fazer a maior descoberta que é possível à alma humana realizar: a "experiência superna de encontrar Deus"{32} para nós próprios, em nós próprios e por nós próprios, e de fazer tudo isso como um fato na nossa própria experiência religiosa espiritual pessoal. Assim alcançamos uma fé viva pessoal, por meio da nossa experiência real com o Pai Divino. Por meio disso, uma verdadeira religião do espírito é edificada na nossa alma, como um dote eterno. Jesus nos diz que a nossa religião não mais será uma mera crença intelectual, mas, antes, se tornará a experiência real da fé viva que é capaz de captar a realidade de Deus e tudo o que se relaciona ao espírito divino do Pai de Jesus e Pai nosso. Essa religião do espírito consiste na revelação progressiva de realidades divinas, de coisas de Deus, que nos permitirão alcançar realizações mais elevadas e mais santas, nos ideais espirituais e nas realidades eternas. O melhor modo de nos aproximar às "zonas moronciais de contato com o nosso Ajustador"{33} divino é manter uma vida de constante fé viva em Deus Pai, adorando-o sinceramente, orando altruistamente de todo o coração, por que o triunfo da fé depende do nosso amor por nosso Pai divino, da nossa fome e sede de retidão pelas coisas divinas de Deus Pai. É verdade que, na medida que damos ao nosso Pai divino, nessa medida Ele nos dará. Jesus disse que "aqueles que tomarem o reino em poder espiritual e por meio dos "assaltos perseverantes da fé viva"{34}, virão do Norte e do Sul, do Leste e do Oeste. E que muitos que são os primeiros serão os últimos, e aqueles que são os últimos muitas vezes serão os primeiros". A fé viva em Deus sempre triunfa sobre a dúvida e alcança a certeza espiritual, pois a fé é positiva e viva. O "positivo tem sempre vantagem sobre o negativo"{35}, a verdade sobre o erro, a experiência sobre a teoria, as realidades espirituais sobre os fatos isolados do tempo e do espaço. Os frutos sociais do espírito, os quais os crentes plenos de fé produzem como resultado da sua experiência espiritual genuína com Deus, são a evidência ou prova convincente dessa certeza espiritual. Disse Jesus que se amamos os nossos semelhantes como ele nos ama, então todos os homens saberão que somos seus discípulos. Para a religião do espírito, Deus é uma certeza, uma realidade da experiência religiosa pessoal de cada crente de fé. A religião do espírito consiste em experimentarmos Deus na nossa consciência moral evolucionária. Isso significa ter uma "verdadeira experiência com as realidades eternas"{36} e divinas, que são: o Espírito do Pai, o Ajustador do Pensamento; o espírito do Filho, o Espírito da Verdade; o espírito do Espírito Criativo, o Espírito Santo, obtendo assim satisfações espirituais durante a nossa vida humana nesse mundo. Esse processo nunca é automático. Como crentes, devemos procurar Deus pela fé, na nossa intimidade espiritual por meio da técnica conjunta ensinada por Jesus: a oração e a adoração. Assim, a nossa experiência humana-divina será real. Os seres humanos têm capacidade igual para receber as bênçãos materiais, por isso o Pai divino concede-nos as coisas físicas sem discriminação. Porém, quando se trata de outorgar-nos as dádivas espirituais, o Pai está limitado pela nossa capacidade para receber esses dons divinos. Embora nosso Pai não faça acepção de pessoas, na outorga dos dons divinos Ele está limitado pela nossa fé e pela nossa disposição a agir sempre conforme a vontade do Pai. Por essas razões, Cristo Miguel-Jesus nos insta a realizar constantemente o exercício da fé experiencial, a fé viva em Deus, para ampliar a nossa capacidade espiritual e poder assim receber os dons divinos que estão sempre à nossa disposição. Procurando com constância a comunhão adoradora com Deus Pai, por meio da fé viva, ampliamos a capacidade de recepção espiritual da nossa alma para receber as bênçãos celestes. A nossa fé viva em Deus consegue para nós o favor divino e a sobrevivência eterna da alma. Jesus adverte-nos: se as nossas aspirações religiosas são unicamente materiais, o progresso da ciência pode privar-nos da nossa fé em Deus. Mas, se as nossas aspirações religiosas são verdadeiramente espirituais, o progresso da ciência física nunca perturbará a nossa fé nas realidades eternas e nos valores divinos. A fé viva em Deus fomenta em nós uma vitalidade espiritual crescente e uma retidão fecunda; desse modo, a cada dia que vivemos acharemos "mais fácil fazer a coisa certa"{37}. Por meio do "poder da presença da fé viva"{38}, e da guia e iluminação do Ajustador do Pensamento, conseguimos a libertação dos males que atraímos por ter vivido distantes de Deus. Por esse caminho, a nossa "mente tornar-se nobre, bela, verdadeira e boa"{39}, enobrecendo-se e espiritualizando-se progressivamente a nossa alma. Isso e muito mais obtemos como seres que conhecem a Deus. Assim crescemos na graça de Deus e no conhecimento da verdade que o Pai nos pede. O Pai Universal exige que todos nós, seus filhos do tempo, cresçamos na graça e no conhecimento da verdade divina. Podemos alcançar essas realizações fazendo a vontade do Pai, aproximando-nos dele por meio da prece e da adoração de fé viva. Jesus nos diz: "Crescei na graça, por meio da fé viva que é capaz de compreender o fato de que "sois filhos de Deus"{40} enquanto, ao mesmo tempo, reconhece cada homem como um irmão." "A "entrada no Reino do Pai é totalmente livre"{41}, mas o progresso - o crescimento na graça - é essencial para permanecer nele." "Assegurai-vos de que "a verdade esteja nas vossas vidas"{42}; e que diariamente ireis crescer em graça." "As transformações da graça se produzem em "resposta à fé viva"{43} daqueles que são os seus beneficiários." Cristo Miguel-Jesus nos ensina que os seres humanos nunca poderão possuir a verdade sem o exercício da fé em Deus. Isso acontece porque os nossos pensamentos, sabedoria, ética e "ideais nunca se elevarão mais alto do que a nossa fé"{44}, a nossa esperança sublime. ***** 2 A vontade de Deus ***** Para alcançar essas realidades divinas que o Pai Universal e Cristo Miguel-Jesus nos pedem devemos, por meio da fé viva, fazer a vontade de Deus, praticando durante a nossa vida a técnica da oração e da adoração, para alcançar nessa comunhão com Deus (o nosso espírito Ajustador) a recepção das bênçãos celestes que transformam a nossa alma e mente. NOTA: Amados irmãos e irmãs, A VONTADE DE DEUS é muito ampla na sua criação universal, tanto para as suas criaturas celestes quanto para nós, seus filhos mortais. Quanto a nós, a vontade de Deus requer darmos cumprimento a certas atividades espirituais para o nosso desenvolvimento e crescimento espiritual, para o alcance da sobrevivência eterna da alma; por exemplo, a vontade do nosso Pai divino é: 1. Sermos perfeitos, assim como Ele é perfeito. 2. Estarmos em comunhão pessoal com Ele. 3. Nascermos do Espírito. 4. Assemelharmo-nos a Ele. 5. Voluntariamente reconhecer, amar e adorar ao Pai. 6. Crescermos na graça e no conhecimento da Verdade divina. 7. Produzirmos muitos frutos espirituais. 8. Conhecermos a sua vontade divina. 9. Enobrecer a nossa alma. 10. Sermos cada vez mais capazes de sentir a sua presença divina. 11. Obtermos discernimento espiritual. 12. Amar ao próximo como a nós próprios. 13. Servir de modo altruísta ao nosso próximo. 14. Orar para obter uma revelação maior da sua vontade divina. Nessa apresentação, ao falar da vontade de Deus, referimo-nos ao fato de, voluntariamente, pela fé, reconhecer, amar e adorar a Deus Pai. Quando fazemos isso, vamos cumprindo, ao mesmo tempo, outros requerimentos espirituais, e isso acelera o nosso crescimento espiritual. Diz Jesus: "Embora este evangelho do reino nunca deixe de trazer uma grande paz à alma do indivíduo crente, ele não trará paz à Terra até que o homem esteja disposto a crer de todo o coração no meu ensinamento, e a "estabelecer a prática de fazer a vontade do Pai"{45} como o propósito principal, ao viver a sua vida mortal". 1951.2 Jesus nos ensina que devemos exercer a fé à nossa disposição para adquirir discernimento espiritual para a mente, orando constantemente para ter uma revelação mais plena da vontade do Pai. A "grandeza espiritual consiste em um amor compreensivo"{46}, como é o amor de Deus, a todos nossos irmãos, e não no prazer de exercer o poder material para a exaltação do nosso ego. Jesus esclarece que não poderemos realizar uma obra espiritual em ausência de poder espiritual. E que não poderemos fazer nenhuma dessas duas coisas, ainda que o seu potencial esteja presente, sem a existência do terceiro fator humano essencial, a experiência pessoal da posse da fé viva. ***** 3 Prece e adoração ***** Contatamos a realidade de Deus por meio do caminho da prece e da adoração, que são inseparáveis. Uma prece genuína e sincera sempre nos conduzirá à verdadeira adoração ao Pai Divino. A prece, de fato, é parte da nossa experiência religiosa, mas tem sido erradamente enfatizada pelas religiões modernas, em grande parte pelo descuido da "comunhão da adoração, que é mais essencial"{47}. É importante tomarmos consciência dessa verdade, por que por meio da adoração a Deus aprofundamos e ampliamos os poderes mentais que possuímos, como o discernimento espiritual e a escolha da verdade, poderes que nos tornam pessoas morais dotadas com "responsabilidade espiritual e potencial de sobrevivência eterna"{48}. A prece pode enriquecer a nossa vida, mas a adoração ilumina o nosso destino espiritual e eterno. Devemos compreender que, quando os reveladores e Cristo Miguel-Jesus falam da prece, esta inclui a realização da adoração a Deus; desse modo, a prece está completa. Lembremos que a prece e a adoração são associadas, são companheiras. A prece sincera dirigida a Deus Pai nos conduz à comunhão da verdadeira adoração. A "capacidade espiritual de receptividade da nossa alma determina a quantidade de bênçãos celestes"{49} de que podemos apropriar-nos pessoalmente, e compreender conscientemente, como resposta à nossa prece. Orando pedimos a Deus, adorando recebemos de Deus. Disse Jesus: "Pedi e vos será dado; buscai e encontrareis". Quanto mais comunguemos com o nosso Pai Celeste, maior será a capacidade de receptividade espiritual da nossa alma para receber as bênçãos espirituais de Deus Pai. ***** 4 Verdades para incentivar a consciência espiritual ***** 1. Jesus ensinou que uma fé simples, como a de uma criança, é a "chave da porta do Reino"{50}, e que, tendo entrado pela porta, há os degraus progressivos da retidão, que devemos ascender para crescer até a plena estatura dos robustos filhos de Deus. Também "Maquiventa Melquisedeque" {51}, 1 973 anos antes de Jesus, introduziu o ensinamento do Deus único e de uma "fé simples"{52}. 2. A fé de Jesus atingiu a pureza da confiança de uma criança. No seu intelecto extraordinário, a fé de uma criança reinou suprema, nas questões relacionadas à consciência religiosa. 3. Toda a vida do nosso Mestre Jesus esteve persistentemente condicionada por essa fé viva, por essa experiência religiosa sublime. Essa atitude espiritual dominou os seus pensamentos e os seus sentimentos, a sua crença e a sua oração, o seu ensinamento e a sua pregação. 4. A fé viva de Jesus visualizava que todos os valores espirituais se encontravam no "Reino de Deus"{53} (o Espírito). Por isso ele disse: "Buscai primeiro o reino de Deus". Jesus concebia que o reino incluía a vontade de Deus, por isso disse: "Que venha o teu reino; que seja feita a tua vontade". 5. A fé viva de Jesus produziu os frutos transcendentais do espírito divino. O Pai celeste pede a nós que, como filhos da fé viva, produzamos muitos "frutos do Espírito"{54}. 6. A "fé é para a religião o que as velas são para um barco"{55}: ela é um aumento do poder espiritual, não uma carga adicional da vida. A fé viva leva-nos às alturas divinas, até a real presença de Deus que reside em nossa mente. 7. A nossa fé viva em Deus Pai atua para "liberar as atividades supra- humanas"{56} da Centelha divina na nossa alma, o germe imortal que vive na nossa mente e que é o potencial da sobrevivência da nossa alma. A fé viva impregnada de amor verdadeiro a Deus Pai, consegue para a nossa alma a dádiva divina das bênçãos celestes que asseguram a nossa sobrevivência. 8. Pela fé viva em Deus, podemos possuir todas as coisas essenciais para alcançar a "salvação da"{57} nossa alma. 9. Ver Deus - por meio da fé viva - significa adquirir verdadeiro discernimento espiritual. O discernimento espiritual aumenta a guia do nosso Ajustador divino, e a união do discernimento espiritual e da guia divina aumentam em nós a "CONSCIÊNCIA DE DEUS"{58}. Desse modo, a nossa alma e mente se assemelham cada vez mais a Deus Pai. 10. A fé viva em Deus vitaliza a nossa religião pessoal, por que nos compele a "viver heroicamente a regra de ouro"{59}: amando o nosso próximo como a nós próprios. 11. A única contribuição que podemos realizar para obter verdadeiro crescimento espiritual é mobilizar os "poderes totais da nossa personalidade - A FÉ VIVA"{60} EM AÇÃO PERANTE DEUS. 1097.4 12. Uma prece verdadeira de fé alcança as realidades divinas, porque a prece é uma técnica para progredirmos espiritualmente, por meio da utilização das "correntes espirituais ascendentes do universo"{61}. 13. Uma prece genuína sempre aumentará o nosso crescimento espiritual, pois modifica as nossas atitudes e produz em nós a grande satisfação que provém da comunhão com a nossa divindade (adoração). É uma irrupção espontânea da CONSCIÊNCIA DE DEUS em nós. 14. Procuremos alcançar as "condições para uma prece eficiente"{62}, possuindo vigor cósmico. Entreguemos todo desejo da nossa mente, e todo anelo da nossa alma, ao abraço transformador do crescimento espiritual. Escolhamos, de todo o coração, fazer a vontade divina de um modo dinâmico. Eliminemos o ponto morto da indecisão. Reconheçamos a vontade do Pai divino e cumpramo-la. Que a nossa prece seja dirigida exclusivamente a obter sabedoria divina para resolver os problemas encontrados na nossa ascensão ao Paraíso, para o alcance da perfeição divina. E tenhamos fé: FÉ VIVA, em Deus e em nós. 15. Devemos ter fé viva em Deus, até o fim dos nossos dias em Urântia. Jesus nos diz que não esqueçamos que, sendo filhos de Deus pela fé viva, "todo trabalho honesto do Reino é sagrado"{63}. Nada que um filho de Deus pela fé fizer, pode ser comum. 16. Jesus ensina que a prece (a qual inclui a adoração) é um "fator na expansão da capacidade"{64} da nossa alma para receber a presença do Espírito Divino, isto é, receber as bênçãos celestes do Pai na nossa alma. Jesus nos pede uma devoção consagrada, orar em espírito e em verdade, ou seja, orar ao Pai divino com toda a sinceridade e de acordo com o próprio esclarecimento, orar de todo o coração, com toda honestidade, seriedade e constância, e que não negligenciemos a nossa adoração diária. Lembro aos meus irmãos de fé que Jesus nos ensina também por meio do que ele ensinou aos seus apóstolos. 17. Os seres intermediários dizem-nos que a prece, muito frequentemente, cava canais mais amplos e mais profundos pelos quais as dádivas divinas podem "fluir até os corações e as almas"{65} dos crentes que se lembram de manter uma comunhão ininterrupta com o seu Pai Criador, por meio da prece sincera e da adoração verdadeira. Essas palavras transmitem-nos a importância de, como crentes no evangelho de Jesus, fazer a vontade do Pai, realizando a nossa oração-adoração de forma permanente durante a nossa vida, honrando e glorificando o Pai Divino que mora em nós. Isso é em verdade praticar a fé viva, fazendo-a crescer. A comunhão ininterrupta não significa passar o dia inteiro orando, mas sim dispor de um tempo a cada dia para orar e adorar o nosso Senhor, para reconhecê-lo, honrá-lo, glorificá-lo e comungar com Ele, entregando- lhe o nosso amor e gratidão com devoção, esperando dele o alimento divino para o crescimento espiritual da nossa alma. 18. Diz Jesus: "Não podeis permanecer passivos nos assuntos do reino eterno." {66} Uma alma estagnada é uma alma moribunda. E não pode existir sem o pensamento moral e a atividade espiritual. O fato de a fé estar envolvida apenas com a posse de valores ideais e divinos, é demonstrado pela definição do Novo Testamento, a qual declara que "a fé é a substância das coisas que se esperam, e a evidência das coisas que não se veem" {67}. ***** 5 Conclusão sobre a fé viva ***** Finalmente, podemos concluir que a Fé Viva: 1. É o método da religião do espírito. 2. Suplementa à razão e à lógica da filosofia. 3. É discernimento religioso espiritual interior. 4. É o fator que nos permite nascer do espírito, o segundo nascimento. 5. É um atributo vivo da experiência religiosa espiritual e pessoal. 6. É liberadora, se expande e cresce em nós. 7. É pessoal. 8. É um dom ou presente de Deus. 9. Nos conduz à contemplação espiritual do Pai divino. 10. É um sustento espiritual em face dos problemas de incerteza do mundo material. 11. Nos introduz no reino de Deus, durante a vida humana. 12. Nos leva, com toda a certeza, a experimentar e conhecer Deus na alma. 13. Nos dá acesso aos significados e aos valores divinos supremos. 14. Nos induz a orar e adorar a Deus, com devoção suprema. 15. Nos leva à comunhão com a divindade, com Deus Pai. 16. Nos leva a descobrir as realidades espirituais e a experimentá-las na alma. 17. Facilita a revelação progressiva das verdades divinas. 18. Triunfa sobre as dúvidas intelectuais e proporciona certezas espirituais reais. 19. Nos ajuda a obter vitalidade espiritual e retidão divina. 20. Nos ajuda a fortalecer e enobrecer a alma. 21. Nos abre o caminho para crescer na graça e no conhecimento da verdade. 22. Nos ajuda a compreender realmente que somos filhos de Deus. 23. Nos leva a viver na verdade divina. 24. Nos possibilita obter poder espiritual e fazer obra espiritual 25. Nos ajuda a aumentar a capacidade de recepção espiritual da alma. 26. Possibilita a produção dos frutos do espírito. 27. Age para que o espírito divino efunda os seus dons divinos na nossa alma. 28. Nos ajuda a obter as coisas essenciais para a salvação da nossa alma. 29. Nos ajuda a adquirir verdadeiro discernimento da realidade espiritual. 30. Nos conduz a viver a regra de ouro com alegria. 31. Nos ajuda a aumentar a CONSCIÊNCIA DE DEUS em nós. 32. Nos ajuda a tornar-nos oradores eficazes. 33. Nos ajuda muito a fazer a vontade de Deus, alcançando várias realizações espirituais. Os crentes que, pela fé viva, decidem fazer a vontade de Deus na sua vida humana, (oração-adoração), confirmam tudo o exposto aqui, e descobrem por si próprios muitas outras coisas, reservadas para eles pelo Pai Divino, coisas que Deus Pai prepara para os filhos que o amam e procuram de todo o coração. Muito amados irmãos e irmãs, agradeço a amável atenção dispensada a esta apresentação relativa às realidades da Fé Viva, ao Método da Religião e à Religião do Espírito. Espero que estes conceitos espirituais sejam úteis a todos os que amam a Deus e têm fome e sede das verdades do Pai divino. Desejo de todo o coração que todos nós sejamos levados a descobrir Deus Pai na nossa experiência religiosa pessoal, obtendo a certeza real da sua presença na nossa própria alma, desfrutando do prazer inexprimível que essa experiência espiritual produz na nossa alma e mente, vivificando a nossa fé para alcançar maiores consecuções espirituais, guiados pelo nosso Ajustador divino, que é Deus Pai em nós. Recebam todos um caloroso abraço fraterno do seu irmão Jaime. FONTE: O Livro de Urântia. www.urantia.org/pt =============================================================================== **** Notas de Rodapé: **** {1} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.8: "Fé e Crença". {2} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.2: "A Religião como Um Fato", Parágrafo 2. {3} "Livro de Urantia", Documento 102: "Os Fundamentos da Fé Religiosa", Item 102.6: "A Certeza Dada pela Fé Religiosa", Parágrafo 4. {4} "Livro de Urantia", Documento 102: "Os Fundamentos da Fé Religiosa", Item 102.1: "As Garantias Dadas pela Fé", Parágrafo 2. {5} "Livro de Urantia", Documento 111: "O Ajustador e a Alma", Item 111.4: "A Vida Interior", Parágrafo 2. {6} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Parágrafo 3. {7} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.8: "Fé e Crença", Parágrafo 1. {8} "Livro de Urantia", Documento 143: "Atravessando a Samaria", Item 143.2: "A Lição da Mestria sobre Si Próprio", Parágrafo 7. {9} "Livro de Urantia", Documento 137: "O Tempo de Espera na Galiléia", Item 137.8: "O Sermão sobre o Reino", Parágrafo 17. {10} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.3: "As Características da Religião", Parágrafo 2. {11} "Livro de Urantia", Documento 107: "A Origem e a Natureza dos Ajustadores do Pensamento". {12} "Livro de Urantia", Documento 146: "A Primeira Campanha de Pregação na Galiléia", Item 146.2: "Em Jotapata", Parágrafo 17. {13} "Livro de Urantia", Documento 143: "Atravessando a Samaria", Item 143.7: "Os Ensinamentos sobre a Prece e a Adoração", Parágrafo 7. {14} "Livro de Urantia", Documento 16: "Os Sete Espíritos Mestres", Item 16.6: "A Mente Cósmica", Parágrafo 10. {15} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.2: "A Religião como Um Fato", Parágrafo 13. {16} "Livro de Urantia", Documento 103: "A Realidade da Experiência Religiosa", Item 103.9: "A Essência da Religião", Parágrafo 5. {17} "Livro de Urantia", Documento 111: "O Ajustador e a Alma", Item 111.6: "O Paradoxo Humano", Parágrafo 8. {18} "Livro de Urantia", Documento 153: "A Crise em Cafarnaum", Item 153.2: "O Sermão que Marcou uma Época", Parágrafo 6. {19} "Livro de Urantia", Documento 140: "A Ordenação dos Doze", Item 140.4: "Vós Sois o Sal da Terra", Parágrafo 9. {20} "Livro de Urantia", Documento 102: "Os Fundamentos da Fé Religiosa", Parágrafo 3. {21} "Livro de Urantia", Documento 138: "A Formação Dos Mensageiros do Reino", Item 138.8: "O Primeiro Trabalho dos Doze", Parágrafo 8. {22} "Livro de Urantia", Documento 193: "Últimas Aparições e Ascensão", Parágrafo 3. {23} "Livro de Urantia", Documento 159: "A Campanha na Decápolis", Item 159.3: "O Ensinamento para os Instrutores e para os Crentes", Parágrafo 12. {24} "Livro de Urantia", Documento 170: "O Reino do Céu", Item 170.3: "Em Relação à Retidão", Parágrafo 3. {25} "Livro de Urantia", Documento 170: "O Reino do Céu", Item 170.5: "As Idéias Posteriores sobre o Reino", Parágrafo 13. {26} "Livro de Urantia", Documento 102: "Os Fundamentos da Fé Religiosa", Item 102.7: "A Convicção Provida pelo Divino", Parágrafo 6. {27} "Livro de Urantia", Documento 102: "Os Fundamentos da Fé Religiosa", Item 102.6: "A Certeza Dada pela Fé Religiosa", Parágrafo 1. {28} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.2: "A Religião como Um Fato", Parágrafo 15. {29} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.3: "As Características da Religião", Parágrafo 4. {30} "Livro de Urantia", Documento 155: "A Escapada pelo Norte da Galiléia", Item 155.5: "O Discurso sobre a Verdadeira Religião", Parágrafo 10. {31} "Livro de Urantia", Documento 146: "A Primeira Campanha de Pregação na Galiléia", Item 146.2: "Em Jotapata", Parágrafo 17. {32} "Livro de Urantia", Documento 155: "A Escapada pelo Norte da Galiléia", Item 155.6: "O Segundo Discurso sobre a Religião", Parágrafo 3. {33} "Livro de Urantia", Documento 100: "A Religião na Experiência Humana", Item 100.5: "A Conversão e o Misticismo", Parágrafo 7. {34} "Livro de Urantia", Documento 166: "A Última Visita ao Norte da Pereia", Item 166.3: "O Sermão de Gerasa", Parágrafo 5. {35} "Livro de Urantia", Documento 102: "Os Fundamentos da Fé Religiosa", Item 102.6: "A Certeza Dada pela Fé Religiosa", Parágrafo 7. {36} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.1: "A Verdadeira Religião", Parágrafo 1. {37} "Livro de Urantia", Documento 156: "A Estada em Tiro e Sidom", Item 156.5: "O Ensinamento de Jesus em Tiro", Parágrafo 13. {38} "Livro de Urantia", Documento 130: "A Caminho de Roma", Item 130.6: "O Jovem que Tinha Medo", Parágrafo 3. {39} "Livro de Urantia", Documento 111: "O Ajustador e a Alma", Item 111.1: "A Mente, Arena da Escolha", Parágrafo 6. {40} "Livro de Urantia", Documento 147: "O Interlúdio da Visita a Jerusalém", Item 147.8: "A Festa da Bondade Espiritual", Parágrafo 5. {41} "Livro de Urantia", Documento 150: "A Terceira Campanha de Pregação", Item 150.5: "O Que Devo Fazer para me Salvar?", Parágrafo 2. {42} "Livro de Urantia", Documento 177: "Quarta-Feira, o Dia de Descanso", Parágrafo 1. {43} "Livro de Urantia", Documento 150: "A Terceira Campanha de Pregação", Item 150.9: "A Rejeição de Nazaré", Parágrafo 2. {44} "Livro de Urantia", Documento 132: "A Permanência em Roma", Item 132.3: "A Verdade e a Fé", Parágrafo 5. {45} "Livro de Urantia", Documento 180: "O Discurso de Despedida", Item 180.6: "A Necessidade de Partir", Parágrafo 1. {46} "Livro de Urantia", Documento 158: "O Monte da Transfiguração", Item 158.6: "No Jardim de Celsus", Parágrafo 3. {47} "Livro de Urantia", Documento 102: "Os Fundamentos da Fé Religiosa", Item 102.4: "O Fato da Experiência", Parágrafo 5. {48} "Livro de Urantia", Documento 130: "A Caminho de Roma", Item 130.2: "Em Cesaréia", Parágrafo 8. {49} "Livro de Urantia", Documento 144: "Em Gilboa e na Decápolis", Item 144.4: "Mais sobre a Prece", Parágrafo 4. {50} "Livro de Urantia", Documento 170: "O Reino do Céu", Item 170.3: "Em Relação à Retidão", Parágrafo 2. {51} "Livro de Urantia", Documento 93: "Maquiventa Melquisedeque", Item 93.2: "O Sábio de Salém". {52} "Livro de Urantia", Documento 94: "Os Ensinamentos de Melquisedeque no Oriente", Item 94.1: "Os Ensinamentos de Salém na Índia Védica", Parágrafo 6. {53} "Livro de Urantia", Documento 196: "A Fé de Jesus", Parágrafo 8. {54} "Livro de Urantia", Documento 193: "Últimas Aparições e Ascensão", Item 193.2: "A Aparição na Fenícia", Parágrafo 2. {55} "Livro de Urantia", Documento 159: "A Campanha na Decápolis", Item 159.3: "O Ensinamento para os Instrutores e para os Crentes", Parágrafo 8. {56} "Livro de Urantia", Documento 132: "A Permanência em Roma", Item 132.3: "A Verdade e a Fé", Parágrafo 6. {57} "Livro de Urantia", Documento 140: "A Ordenação dos Doze", Item 140.10: "A Noite após a Consagração", Parágrafo 9. {58} "Livro de Urantia", Documento 140: "A Ordenação dos Doze", Item 140.5: "O Amor Paterno e o Amor Fraterno", Parágrafo 13. {59} "Livro de Urantia", Documento 101: "A Verdadeira Natureza da Religião", Item 101.8: "Fé e Crença", Parágrafo 4. {60} "Livro de Urantia", Documento 100: "A Religião na Experiência Humana", Item 100.3: "Conceitos de Valor Supremo", Parágrafo 7. {61} "Livro de Urantia", Documento 91: "A Evolução da Prece", Item 91.8: "A Prece Enquanto Experiência Pessoal", Parágrafo 9. {62} "Livro de Urantia", Documento 91: "A Evolução da Prece", Item 91.9: "As Condições para uma Prece Eficiente". {63} "Livro de Urantia", Documento 192: "Aparições na Galiléia", Item 192.2: "Conversando com os Apóstolos Dois a Dois", Parágrafo 13. {64} "Livro de Urantia", Documento 146: "A Primeira Campanha de Pregação na Galiléia", Item 146.2: "Em Jotapata", Parágrafo 14. {65} "Livro de Urantia", Documento 194: "O Outorgamento do Espírito da Verdade", Item 194.3: "O que Ocorreu em Pentecostes", Parágrafo 20. {66} "Livro de Urantia", Documento 176: "Terça-Feira à Noite no Monte das Oliveiras", Item 176.3: "A Conversa Posterior no Campo", Parágrafo 5. {67} "Livro de Urantia", Documento 99: "Os Problemas Sociais da Religião", Item 99.5: "Os Aspectos Sociais da Religião", Parágrafo 8.